Observatório Alviverde

04/08/2014

ENTRAMOS, DEFINITIVAMENTE, NA PERIGOSA ROTA QUE CONDUZ À SEGUNDA DIVISÃO!



Na postagem anterior inseri duas advertências que retratariam bem a situação do Palmeiras em caso de derrota ou empate, ontem, contra o Bahia.

Na primeira eu disse: 
PALMEIRAS         X      BAHIA
É o chamado jogo de seis pontos entre duas equipes da parte de baixo da tabela, cujas situações poderão se tornar insustentáveis no caso de derrota ou de empate. Todo cuidado será pouco em face de tamanha responsabilidade!


Na segunda, deixei claro:
... Daí a necessidade premente de uma vitória do verdão, resultado esse insubstituível, por sinal! Em caso contrário...
(...)
Porém, para que tudo o que escrevemos no blog se materialize, repetimos com ênfase, o Palmeiras, primeiro e antes de tudo, de forma insubstituível, terá de derrotar o Bahia.

Se vier a empatar ou a ser derrotado, ingressará em uma situação muito mais do que incômoda, desesperadora, na tabela classificatória e passará a ser ameaçado, bem de perto, pelo fantasma do rebaixamento.

Fique claro, das minhas deduções, que não se trata de oposição à Nobre, a Gareca, de rejeição ao time, de "achismo", pessimismo ou terrorismo, mas, simplesmente, de constatações que refletem o mais puro realismo. 

O empate de ontem, em casa, contra um concorrente direto e fraco, o Bahia, coloca o Palmeiras, não apenas em situação de desalento, mas, até, de desespero!

Sobretudo, porque, se alguns resultados da última rodada nos ajudaram, outros -a maior parte- conspiraram contra!

Exemplifico:

Melhor teria sido que, na rodada de sábado, Botafogo e o Criciúma perdessem para Cruzeiro e Bambis.

Entretanto, houvéssemos nós feito a lição de casa contra o fraquíssimo Bahia e os dois empates teriam sido excelentes, na medida em que ganharíamos dois pontos em relação a dois concorrentes diretos e a dois clubes posicionados no pelotão de frente da tabela!

A derrota do Grêmio, sábado, para o Vitória, foi péssima para o Palmeiras, já que o rubro-negro baiano alcançou o verdão em número de pontos.

De forma inversa, mas nas mesmas proporções, a vitória do Atlético sobre seu homônimo paranaense, tirou o time mineiro da zona de desconforto.

O triunfo do Figueirense em casa sobre o Sport, também foi danoso porque os catarinenses encurtam a distância na tabela, retificando dois pontos em relação ao Verdão.

Sorte -a do Palmeiras- que o Flamengo perdeu em Chapecó, embora tenha sido ruim que a Chapecoense tenha subido dois pontos, se igualando ao Palmeiras e tenha arrebatado do Verdão a décima segunda posição, ainda que fosse, apenas, pelo saldo de gols.

O empate do Coritiba com a gambazada no Couto Pereira, foi bom para o Palmeiras, na medida em que ficou inalterada a diferença de pontos do Verdão em relação ao coxa, ao mesmo tempo em que manteve a diferença de pontos em relação a um clube da parte da frente da tabela.

Conforme antecipei, cumprida mais uma rodada, fica bem claro que, a partir de agora, o "novo campeonato do Palmeiras", a partir de agora, é, simplesmente, aquele de lutar contra o rebaixamento! 

A não ser que haja uma reação imediata da equipe, o que consideramos muito pouco provável em face de tudo o que se vê, referente ao time e ao clube, dentro e fora de campo! 

A reintegração de Valdívia ou a contratação imediata de um armador categorizado (Já chega de gringos, pode ser até Cleiton Xavier) que faça funcionar o ataque pode ser um caminho.

O que se nota é que a equipe consegue jogar com desenvoltura até a intermediária do adversário, mas quando chega nas imediações da área não tem objetividade e nem sabe o que fazer com a bola .

Que não se iludam os palmeirenses. Pelo que se viu até agora e pelas perspectivas que se divisa em face do rendimento de uma equipe ainda em formação, o campeonato do Palmeiras, a partir de agora será o de lutar para não cair, a não ser que consigamos uma improvável sequência de vitórias.

Ah, antes que eu esqueça, precisamos, também, de, no mínimo, um bom homem de área, de características diferentes de Henrique e de Mouche.

Da mesma forma, a diretoria tem de dar um basta na contratação de gringos.

Pensem nisso: se as circunstâncias obrigarem o Palmeiras a dispensar Gareca (pode ocorrer) como é que um novo técnico administrará a nova babel? 

Ademais, nessa hipótese, o ambiente no Palmeiras terá tudo para deteriorar com a consequente formação de grupelhos decorrentes da dificuldade idiomática.

ESTA É A DURA REALIDADE DO PALMEIRAS! A PARTIR DE AGORA, JÁ ESTAMOS LUTANDO PARA NÃO CAIR! 

Este é o novo campeonato do Palmeiras:

12º Chapecoense, 14 pontos, 4 vitórias e saldo de -4, com um jogo ainda a cumprir contra o Galo Mineiro.
13º Palmeiras, 14 pontos, 4 vitórias, saldo de -7.
14º Vitória, 14 pontos, 3 vitórias, saldo de -2.
15º Botafogo, 13 pontos, 3 vitórias, saldo 0.
16º Criciúma , 12 pontos, 4 vitórias, saldo de -10.
17º Coritiba, 11 pontos, 2 vitórias, saldo de -4.
18º Figueirense, 10 pontos, 3 vitórias, saldo de -12.
19º Bahia, 10 pontos, 2 vitórias, saldo de -6.
20º Flamengo, 10 pontos, 2 vitórias, saldo de -12.

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NA TV


Excelente a transmissão de Linhares Jr, que narrou sem inventar, comentando pouco e, principalmente, sem torcer contra o Palmeiras, como a maioria o faz.

Da mesma forma, excelentes e isentas as participações do comentarista Vagner Vilaron (foi sempre objetivo, sem ficar em cima do muro) e do repórter Felipe Brizola.

Restrição: faltou aos três, o que falta a todos os cronistas, isto é, coragem para afirmar, com ênfase (só fazem isso quando analisam lances de curintia, bambis e sereias), que houve pênalti em Henrique e que o Palmeiras foi prejudicado.

Outra coisa:

Linhares precisa saber que o som do é, aberto, dificilmente existe em espanhol e que o nome do técnico do Palmeiras tem de soar como "Garêca", e, não Garéca, embora se escreva, simplesmente, Gareca!

Da mesma forma a expressão "gratuíto" não existe na língua portuguesa. O certo é gratuito, sem acento, com o acento tônico da palavra grafado no u, pronunciando-se "gratúito"! (AD)