Observatório Alviverde

24/04/2018

FILHINHOS DE PAPAI!


Em minha época chamava-se os jovens ricos que transgrediam as leis de "filhinhos de papai".

Eram chamados assim porque as suas ações delituosas eram sempre impunes em face da influência que exerciam as suas famílias junto aos poderes, às autoridades e à própria sociedade. 

Hoje em dia, como sustenta e garante a malta lulista, o Brasil progrediu tanto, mas tanto e tanto, que já não existem mais no seio das novas gerações as marcantes diferenças sociais daqueles tempos. 

Do assento duro do compartimento gradil que o esconde, Lula garante ter acabado com isto!

É óbvio que discordo da "demagogíssima" tese, mas tenho de admitir, que, agora, nos tempos que vivemos, não são apenas os "filhinhos de papai" que continuam transgredindo impunemente, mas qualquer "Zé Mané" que se filia a um movimento social.

Eu nem quero falar de MST, CUT, Sindicatos de Classe "et caterva". que, há anos, respaldados por políticos corruptos que os usam em próprio proveito, estumam às ruas das cidades e às estradas rurais os seus incautos "paus mandados" a cometer toda a sorte de delitos sem ter quem os barre ou, apenas, os incomode.

Seus filiados, afiliados, simpatizantes, infiltrados e, enfim, toda a massa de manobra cooptável, já se acostumaram à baderna, à agitação, à agressão e à pilhagem, convictos de que jamais serão punidos por seus contumazes delitos.

Do mesmo modo reincidiram nas invasões das propriedades alheias mediante o pagamento de 30 reais/dia de cache aos inocentes úteis recrutados, mais as régias refeições de mortadela sem direito a sobremesa e cafezinho, sob a desculpa de "socializar o capitalismo selvagem em vigência no Brasil".

Enquanto isto, fiel ao verso que abre a segunda parte do Hino Nacional Brasileiro, o nosso judiciário, "deitado eternamente em berço esplêndido", assiste a tudo da primeira fila do palco dos acontecimentos, cuidando para em nada intervir ou participar.

Falar o que de nossa justiça depois de tudo o que estamos vivenciando neste país da impunidade, dos "um-sete-um", dos privilégios, das negociatas, das mutretas, dos conchavos, das transgressões da lei, das comissões irregulares, da cara-de-pau  e das propinas, em que o crime tem muito mais valia do que a honestidade, o trabalho e o bom-proceder?

Nosso supremo esta semana chegou ao paroxismo da indecência, ao ponto de se poder dizer que, guardadas -ainda- as suas derradeiras reservas morais, é uma vergonha a ação delituosa de certas figuras que o compõem, cada dia mais rasteiras, ordinárias e carregadas de desfaçatez, às quais infelizmente, sou obrigado legalmente a obedecer e a me submeter. 

Aplicando tudo isto ao futebol, esporte de há muito controlado pela ralé diretiva que o invadiu, em parceria simbiótica com a Rede Esgoto de Televisão há que se destacar o seguinte:

Como os melhores e os piores exemplos vêm sempre de cima, um segmento social podre e impune no cenário do futebol, a que chamam  impropriamente de "torcida organizada" precisa ser colocado em seu devido lugar.

Os componentes dessas associações (de 90% ou mais delas), quando em bando, colocam-se acima das leis e da ordem, desrespeitando tudo e todos, mas principalmente o clube que representa e razão primacial de suas existências.

Eles são os "filhinhos de papai" dos tempos que vivenciamos, fazendo tudo o que lhes apraz sem se importar ou ligar a mínima importância às leis e à legalidade, quando mais ao simples bom-senso!

Hoje, embora a contragosto, obrigo-me a criticar novamente as organizadas do Palmeiras que, não satisfeitas apenas em atrapalhar o time aqui no Brasil, o fazem até no exterior.

Desta vez viajaram a Buenos Aires como se fossem ajudar e apoiar o time e ajudá-lo a vencer um jogo decisivo contra o Boca Júnior, pela Libertadores. 

A realidade dos fatos, porém, é outra, muito outra.

Os caras, na realidade, estão na Argentina infernizando a vida dos jogadores palmeirenses com os quais não simpatizam e ajudando a deteriorar um ambiente que, a julgar-se pelos resultados do time até agora tinha de ser, ao menos, bom!

Esta não era a hora adequada para protestos, contestações e cobranças, tendo-se em vista que o time, embora sem exibir o futebol de nossos sonhos, parece em ascensão e ao menos até agora, não decepciona em termos de resultados!

O Palmeiras, leia-se Gagliotte, assim como Nobre, tem de jogar duro com certas organizadas e não dar moleza ou refresco a essa gente, embora eu saiba que esse tipo de ação não esteja ligado à personalidade do atual presidente.

Será que Gagliotte sabe que na saída da principal loja do Palmeiras existem marginais organizados que (muitas vezes) tomam "à mão grande" as mercadorias que os verdadeiros palmeirenses adquirem na boutique do clube?

É preciso localizar esses caras, certamente os mesmos conturbadores da ordem e agressores de atletas e puní-los exemplarmente. 

É imperioso que o Palmeiras identifique e afaste dos jogos e do clube essa ralé de marginais perigosos, delinquentes experientes, ousados, verdadeiros profissionais do crime que, um dia, no retorno de uma viagem do Palmeiras à Argentina e em pleno aeroporto de Buenos Aires agrediram covardemente Valdívia.

Nenhum deles ligou a mínima e nem sentiu qualquer remorso por se tornado pivô da saída do melhor jogador do clube nos últimos quinze anos, uma peça que até hoje não foi reposta ou substituída à altura de suas qualidades!

Sou convicto de que muitos daqueles que fizeram parte da malta que agrediu Valdívia, são os mesmos que agora ameaçam e aterrorizam Dudu e todos os jogadores que, $egundo dizem pela aí, não contribuem para com a$ $ua$ facçõe$. 

Considerando-se que Dudu tem sido e está sendo o alvo predileto desses maus caracteres, faz-se uma analogia da situação atual com aquela de Valdívia e chega-se à fácil e elementar conclusão de que a alguém de dentro do clube interessa que o time se desestabilize, perca e fique longe dos títulos.

Isso se torna muito claro, patente e evidente, a partir das ameaças e tentativas de agressão serem sempre dirigidas aos melhores, aos craques do time. 

Para que não se vá tão longe, foi assim com Valdívia, foi assim com Diego Souza e está sendo assim com Dudu. Quem será o próximo?

À distância parece que com os novos tempos implantados por Nobre -independentemente de qualquer desavença política entre ele e Gagliotte-
o Palmeiras se ajustou administrativamente, desmamou muita gente e já não é mais o clube do cáos como era antigamente.

Para quem não sabe o cáos sempre foi o paraíso dos aproveitadores, assim como um campo de batalha destruído é o paraíso dos urubus e de outras aves de rapina. 

Hoje, contra o Boca, é dia de apoio amplo, geral e completo ao time.

Apoiemos, pois, todos nós que, de fato, amamos o Verdão e, ainda que você esteja de saco-cheio pelo futebol feio apresentado pelo time de Róger Machado, lembre-se de que pelo menos os resultados não têm sido decepcionantes e tudo poderia ser pior.

Lembrem-se, também e principalmente, que o Palmeiras é infinitamente maior do que Róger, do que Gagliotte, do que Dudu, do que as organizadas, do que as Federações, do que os maus árbitros, do que a Rede Esgoto e, enfim, do que tudo.

Maior, até, do que o orgulho daqueles que torcem, menos pelo Verdão, e mais para que prevaleçam, sempre, suas opiniões e previsões! (AD)

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PS - à tarde abro postagem para a análise e previsões acerca de Boca x Verdão (AD)



ESTA NÃO É A HORA DE AO MENOS SE COGITAR DE DISPENSAR ROGER MACHADO!


Tenho dito e reitero que respeito TODAS as opiniões, mesmo as contrárias às minhas.

Se alguém me provar ou eu próprio constatar e me convencer de que os meus conceitos e pontos de vista sobre qualquer assunto estejam errados, altero a minha opinião de imediato sem o menor pejo ou contrariedade

Parto do princípio segundo o qual "ninguém sabe tanto a ponto de não poder aprender alguma coisa ou sabe tão pouco a ponto de não poder ensinar alguma coisa." 

A vida é um constante e eterno aprendizado e ninguém aprende "nadica de nada" se não houver uma socialização da informação! Afinal, da discussão nasce a luz!

Depois do preâmbulo, inicio este "post" informando que não me alinho e tampouco me conformo com o derrotismo de muitos palmeirenses que já estão colocando o time do Palmeiras como o "sub-nitrato do pó de traque" deste brasileiro. 

De há muito tem sido assim:  

se o time ganha folgado por dois gols ou mais de diferença (difícil, mas acontece) em meio a euforia reinante aparece, sempre, um linguarudo para  deitar falação, por defeito, desvalorizar a vitória ou pegar no pé deste ou daquele jogador pelo qual não nutra simpatia. 

se ganha por 1 x 0 aí vem aquela velha conversa de que o time venceu mas não convenceu, que está tudo errado, que não jogou nada, não serve para nada, não presta, vai perder a próxima, vai ser rebaixado, o técnico não presta, os jogadores estão descompromissados com o clube e que tudo está perdido... É pessimismo demais para o meu pavilhão auditivo!

se o Verdão empata ou perde aí é o fim porque (muitos) chegam ao paroxismo do pessimismo e ao auge do derrotismo. 

Nessa circunstância o time, então, passa a ser o pior do mundo (ainda que não seja), não tem comando, não tem técnico nem técnica e a torcida começa a exigir a saída do treinador e a decapitação imediata da maior parte dos jogadores.

Domingo passado, por exemplo, o Palmeiras derrotou, com grandes dificuldades, o Inter portoalegrense.

Tratava-se de um adversário tradicional, fatídico, extremamente difícil de ser batido, uma verdadeira "asa-negra" na vida do Palmeiras, como se dizia em meu tempo. 

Mas como haveria de ser diferente se o Inter é um dos grandes clubes do país, tem um elenco à altura do Palmeiras e é sempre um candidato ao título?

Vejam que tudo isto que estou mencionando em relação ao Colorado gaúcho não é produto de minha imaginação, mas a mais pura e cristalina realidade. 

Não estou inventando ou afirmando, levianamente, esses fatos, mas buscando-os na própria história que os relata e ratifica. 

Então, como no domingo passado o Palmeiras não goleou o Internacional e nem exerceu o domínio completo sobre um adversário também forte, começaram as  restrições e os comentários de protesto não apenas ao trabalho de Róger como era de se esperar, mas à própria permanência de Róger como técnico palmeirense.

Na semana passada fiz críticas muito fortes a Róger que, de fato, precisa melhorar o time, mas, paralelamente, apresentei sugestões para que ele aprimorasse o seu trabalho.

Deixo claro que o meu foco nunca foi pressionar, desestabilizar ou dispensar RM, mas esperar que ele -grande caráter e um bom profissional- acerte e leve o Verdão aos píncaros das grandes conquistas.

Entretanto, aqueles que querem ver Róger pelas costas, já o colocaram bem abaixo da linha da ruindade, afirmando, inconsequentemente, que o técnico não presta, que tudo está perdido e que já foi por água abaixo o ano de 2018. 

Esta, porém, ainda, não é a hora de dispensar Róger e explico os porquês!

Além de derrotar o Inter o Palmeiras empatou com o Botafogo, atual campeão carioca, fora de casa e está apenas há dois pontos do líder, cumprida, apenas, a segunda das trinta e oito rodadas do Brasileirão.

Na Libertadores lidera o grupo com folga e se vencer o Boca amanhã materializará a classificação para a próxima fase. 

Meus amigos, pensem, reflitam, raciocinem e concluam que além da boa situação na Libertadores, o Palmeiras conseguiu um resultado espetacular contra esse time do Inter que é a atualização dos times pretéritos dessa potência futebolística do sul do país. 

Considerem que o Palmeiras, desde a primeira academia, passando pela segunda, quando tivemos os melhores times do planeta e chegando aos dias de hoje, perdeu  para o Inter a maioria dos confrontos oficiais, isto é, aqueles que valeram pontos.

Repito para que fique bem claro: 

o Inter é o time contra o qual o Palmeiras, na história dos confrontos contra os clubes mais importantes do futebol brasileiro, tem o maior número de derrotas.

 O 1 x 0 apertado de domingo sobre o adversário que, proporcionalmente, mais o derrotou nos confrontos diretos, foi um baita resultado!

Não obstante, o Verdão ganhou jogando melhor ou, vá lá, menos mal que o adversário. Impôs ampla superação no percentual de posse de bola, criou as melhores jogadas, arrematou muito mais ao gol e esteve sempre mais perto do gol. Querem mais o que?

O Inter, rigorosamente, só se impôs ao Palmeiras nos seis primeiros minutos e após isto viveu de esporádicos contra-ataques, nada mais, sem ameaçar -nunca- o gol do Verdão.

Esbarrou numa defesa sólida, muito bem posicionada, boa na antevisão das jogadas, ótima na antecipação, eficiente na marcação direta ou por zona, de acordo com as exigências do jogo.

No jogo aéreo, principal arma do repetitivo e previsível futebol dos dias de hoje (todos os time jogam de um jeito só) a defesa alviverde esteve perfeita e concedeu mínimas chances ao adversário!

Com tudo e apesar de tudo, nem assim a torcida se contenta e corneta o treinador. 

Quando eu disse que a defesa (apesar da má atuação de Felipe Melo) se acertara, também me 'cornetaram'. 

Ficou feio para quem me 'cornetou', posto que a defesa palmeirense esteve à beira da perfeição com a fixação dos laterais, tendo agora Bruno Henrique pela direita cobrindo o setor, ajudando na marcação e encontrando tempo e condições para, também, atacar.

O Palmeiras, entendam, disputa o campeonato mais difícil do planeta, em que há, minimamente, dez clubes com capacidade suficiente de brigar pelo título, o Inter, inclusive, mas esse fato sequer é citado, considerado ou cogitado por nossos torcedores mais revoltados.

A cobrança descomunal da torcida, faz com que se imagine que o Palmeiras tenha enfrentado e vencido a duras penas o E.C. Quebra Dedos da Rua da Praia. É preciso acabar com isto!

Acordem, meus amigos, enfrentamos o Inter, time de grande investimento, Campeão Mundial Interclubes e que representa (minimamente) a metade de um dos estados mais desenvolvidos deste país, o legendário Rio Grande do Sul .

O fato de o Palmeiras ser perseguido diuturnamente e sem descanso pela Rede Esgoto, digo, Globo de Televisão e de ser constantemente prejudicado pelas arbitragens também parece não ter o menor valor para aqueles que só criticam, sem apresentar sugestões ou soluções visando a minimizar e até a solver os problemas. 

Fiz, repito, esta semana, críticas fortes ao técnico Róger Machado, apontei-lhe os erros e apresentei as minhas razões.

Ontem, assistindo ao jogo, qual não foi a minha surpresa ao verificar que quase tudo o que dissemos em nossa crônica do dia 21, denominada "O problema é o esquema" fora providenciado por Róger no jogo de ontem. 

Não sou suficientemente tolo para afirmar que as alterações de Róger surtiram os efeitos que (todos nós) desejávamos, mas, há que se admitir, houve progressos, conforme vou argumentar na sequência deste "post".

Antes disto quero dizer que antes do jogo cabiam e couberam (sim) todas as críticas a Róger Machado, haja vista que o time embora melhorando, ainda está bem longe do ideal...

Mas entre isto e afirmar que o time está tão mal quanto alguns insistem em proclamar, há uma distância quilométrica.

Vamos, todos nós, sim, criticar Róger, mas procuremos fazê-lo de forma construtiva apresentando as nossas sugestões de mudanças de peças, de esquema de jogo e de atitude em campo, de acordo com o nosso "feeling" e observação do futebol.

Vi comparações absurdas entre Róger e Eduardo Batista em que alguns colocaram o atual treinador do Verdão em situação de inferioridade em relação ao noviço que Mattos, ninguém sabe porquê, uma dia, estupidamente contratou. Isso não existe!

Sei, perfeitamente, que Róger, a julgá-lo por seu trabalho até agora, não vem se constituindo (ainda) no treinador ideal, mas como ele é jovem, pode, de repente, pegar no breu, mudar tudo, e até vir até se tornar um ótimo treinador. Nulo ele não é e está longe de ser!

Os problemas maiores do gaúcho têm sido (eu já disse isto várias vezes, a mesmice, o conservadorismo e a falta de criatividade e ousadia, mas esses atributos são inatos e Róger não os tem.  

Para que qualquer treinador jovem alcance o sucesso ele tem de fugir dessas características e ser a antítese disso tudo. Róger precisa mudar se quiser progredir na profissão.

Vejam que Fernando Diniz, técnico jovem, moderno e inovador, mesmo sem ter passado por qualquer clube de nomeada do futebol brasileiro é, hoje, muito mais badalado, considerado e valorizado do que Róger que, antes de treinar o Verdão, já havia tido a oportunidade de treinar o Grêmio e o Atlético Mineiro.

O trabalho de Diniz no rubro-negro paranaense tem sido exemplar e mesmo com um time de jogadores  modestos (a maioria medianos) e muitos que passaram sem sucesso por outros clubes, reconheça-se, é excelente .

O time paranaense, com jogadores cujos salários não representam 20% do que o Palmeiras paga aos seus contratados, vem apresentando um futebol muito mais prático, objetivo, envolvente, esteticamente superior ao do Palmeiras. 

Entretanto, se analisarmos a essência dos esquemas em voga no futebol de hoje, chega-se à conclusão de que um time copia o outro e, assim, todos, com pequenas variações e diferenciações de ordem individual jogam da mesma maneira. Até os times de Fernando Diniz!

A conclusão a que chego é que quem viu um jogo viu todos, ressalvadas, repito, as intervenções individuais que refletem o talento de cada jogador. 

Da mesma forma tenho as minhas dúvidas em relação a toda essa importância que dão aos técnicos, como se eles fossem os responsáveis por todas as vitórias e derrotas de seus clubes. Nem sempre é assim!

Os maiores técnicos que o Palmeiras teve em sua história não eram exatamente aqueles a que chamam de estrategistas, exceção feita a um Vanderlei Luxemburgo.

Osvaldo Brandão (um dos maiores vencedores da história palmeirense) e Nelson Ernesto de Filpo Nuñes nunca foram estrategistas, mas impunham-se aos jogadores e eram respeitados.

Jogadores que trabalharam com eles me disseram que eles escalavam  o time que julgavam o melhor e na hora da preleção ou nas intervenções de banco limitavam-se a "ordens-unidas" através de expressões como "Vamos lá"! Vamos pra cima"! "Vamos marcar"! "Vamos pegar"! "Pra Frente"!  Pra cima deles!" e só, mas todos, até hoje, são tidos como gênios.

Fui alvo de muitas críticas pela postagem de ontem, no chamado após jogo, o que não me aborrece nunca, visto que todas elas foram feitas com educação e sem ofensas. Nessas circunstâncias, até gosto, porque sempre se aprende alguma coisas.

Criticaram-me, simplesmente porque afirmei que o time palmeirense houvera melhorado, com o que não concordam, definitivamente, os desafetos de Róger Machado.

Mas queiram ou não muitos, o time melhorou em relação às apresentações anteriores e há que se reconhecer, em razão do esquema de jogo ter sido alterado. 

Essa opinião não é, apenas, minha, mas daqueles que vêm o futebol com a razão.

Corroborando com o meu ponto de vista, A Gazeta Esportiva abriu manchete assim:

Palmeiras mostra evolução, bate o Inter e vence a primeira no Brasileiro

Quero deixar claro que, hoje, comungo da mesma opinião desse portal, por alguns aspectos que vou citar.

Não tenho a veleidade de achar que Róger retocou o esquema guiado pelo nosso blog, através da postagem denominada " O problema é o Esquema" que publicamos dia 21, mas tudo funcionou como se fosse.

Lembram-se do que eu disse a respeito de Lucas Lima? Não? Então republico:

sic

"O maior desses exemplos é Lucas Lima, jogador criativo e diferenciado com o qual Róger poderia demolir as defesas adversárias em face de seu imensurável talento, mas que não está sendo aproveitado com inteligência.
A atitude de Róger em relação à Lucas Lima me remete a Felipão quando exigia que Valdívia marcasse o tempo todo, obrigando-o a correr feito um maratonista... 
 


Róger Machado, guardadas as devidas proporções também exige que Lucas Lima atue fora de suas melhores características de construtor de jogadas e se torne mais um defensor de um time cujo técnico, talvez por sua de posição de origem, tem fixação em marcar e privilegia o defensivismo, no melhor estilo da escola gaúcha".

Ontem foi diferente e o crescimento de Lucas Lima foi notável e sensível embora seja lógico e elementar que ele precisa melhorar ainda mais. 

Atuando ofensivamente sem ser obrigado a correr o campo todo, o tempo todo e  sem se desgastar, sua conduta foi outra, muito outra e bem melhor.

Vejam o que disse o site amigo, o PTD, a respeito Lucas Lima, corroborando com tudo aquilo que estou dizendo:

" Lucas Lima: 6,5"
Para quem quase foi para o banco, ficou devendo, mas se comparado com os últimos jogos, evoluiu. Meteu uma bola na trave, que se entra, poderia reverter de vez a má fase.



O buraco nas duas laterais, sobretudo pelo lado direito, se não foi fechado foi bastante diminuído pela limitação do avanço dos laterais que sobem, agora, com mais cautela e cobertura.  

Felipe Melo e Bruno Henrique parece que, enfim, cada um montou guarda em um lado da defesa e se colocaram melhor. Uma pena que Felipe tenha ficado apenas no esforço e sem o brilho das partidas anteriores.

Um aspecto tático importante do jogo de domingo passado foi o posicionamento do ataque que já não efetuou tanto a marcação alta e, da mesma forma, não teve Dudu e Keno tão recuados, a não ser quando o time voltou inteiro para manter o resultado.

Dudu e Keno revezaram-se nas alas ofensivas mas voltavam para ajudar na marcação apenas até a intermediária sendo que, raramente, recuaram para poder puxar os contra-ataques.

Borja, com enorme disposição, raça e boa vontade recuou muitas vezes para ajudar na marcação e esse é um erro no qual o Palmeiras não deveria incorrer. 

Invariavelmente, quando contra-atacou, Keno e Dudu não tinham com quem trabalhar e nem a quem lançar porque Borja chegava tarde no trabalho de infiltração. 

Esse é outro erro a ser corrigido, mas não o será, jamais, com Deyverson que Róger encontrará a solução para o problema.

Concluo a postagem afirmando que também concluí que o Palmeiras, com Róger Machado no comando, não jogará nunca da forma ofensiva e vistosa que a torcida tanto quer, eu, inclusive, mas, apenas, pragmaticamente buscando as vitórias.

Por causa disto, Róger Machado terá de vencer, vencer e vencer se quiser manter o cargo e continuar dirigindo o time da torcida mais exigente do planeta, a Sociedade Esportiva Palmeiras.

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