FILHINHOS DE PAPAI!
Em minha época chamava-se os jovens ricos que transgrediam as leis de "filhinhos de papai".
Eram chamados assim porque as suas ações delituosas eram sempre impunes em face da influência que exerciam as suas famílias junto aos poderes, às autoridades e à própria sociedade.
Hoje em dia, como sustenta e garante a malta lulista, o Brasil progrediu tanto, mas tanto e tanto, que já não existem mais no seio das novas gerações as marcantes diferenças sociais daqueles tempos.
Do assento duro do compartimento gradil que o esconde, Lula garante ter acabado com isto!
É óbvio que discordo da "demagogíssima" tese, mas tenho de admitir, que, agora, nos tempos que vivemos, não são apenas os "filhinhos de papai" que continuam transgredindo impunemente, mas qualquer "Zé Mané" que se filia a um movimento social.
Eu nem quero falar de MST, CUT, Sindicatos de Classe "et caterva". que, há anos, respaldados por políticos corruptos que os usam em próprio proveito, estumam às ruas das cidades e às estradas rurais os seus incautos "paus mandados" a cometer toda a sorte de delitos sem ter quem os barre ou, apenas, os incomode.
Seus filiados, afiliados, simpatizantes, infiltrados e, enfim, toda a massa de manobra cooptável, já se acostumaram à baderna, à agitação, à agressão e à pilhagem, convictos de que jamais serão punidos por seus contumazes delitos.
Do mesmo modo reincidiram nas invasões das propriedades alheias mediante o pagamento de 30 reais/dia de cache aos inocentes úteis recrutados, mais as régias refeições de mortadela sem direito a sobremesa e cafezinho, sob a desculpa de "socializar o capitalismo selvagem em vigência no Brasil".
Enquanto isto, fiel ao verso que abre a segunda parte do Hino Nacional Brasileiro, o nosso judiciário, "deitado eternamente em berço esplêndido", assiste a tudo da primeira fila do palco dos acontecimentos, cuidando para em nada intervir ou participar.
Falar o que de nossa justiça depois de tudo o que estamos vivenciando neste país da impunidade, dos "um-sete-um", dos privilégios, das negociatas, das mutretas, dos conchavos, das transgressões da lei, das comissões irregulares, da cara-de-pau e das propinas, em que o crime tem muito mais valia do que a honestidade, o trabalho e o bom-proceder?
Nosso supremo esta semana chegou ao paroxismo da indecência, ao ponto de se poder dizer que, guardadas -ainda- as suas derradeiras reservas morais, é uma vergonha a ação delituosa de certas figuras que o compõem, cada dia mais rasteiras, ordinárias e carregadas de desfaçatez, às quais infelizmente, sou obrigado legalmente a obedecer e a me submeter.
Aplicando tudo isto ao futebol, esporte de há muito controlado pela ralé diretiva que o invadiu, em parceria simbiótica com a Rede Esgoto de Televisão há que se destacar o seguinte:
Como os melhores e os piores exemplos vêm sempre de cima, um segmento social podre e impune no cenário do futebol, a que chamam impropriamente de "torcida organizada" precisa ser colocado em seu devido lugar.
Os componentes dessas associações (de 90% ou mais delas), quando em bando, colocam-se acima das leis e da ordem, desrespeitando tudo e todos, mas principalmente o clube que representa e razão primacial de suas existências.
Eles são os "filhinhos de papai" dos tempos que vivenciamos, fazendo tudo o que lhes apraz sem se importar ou ligar a mínima importância às leis e à legalidade, quando mais ao simples bom-senso!
Hoje, embora a contragosto, obrigo-me a criticar novamente as organizadas do Palmeiras que, não satisfeitas apenas em atrapalhar o time aqui no Brasil, o fazem até no exterior.
Desta vez viajaram a Buenos Aires como se fossem ajudar e apoiar o time e ajudá-lo a vencer um jogo decisivo contra o Boca Júnior, pela Libertadores.
A realidade dos fatos, porém, é outra, muito outra.
Os caras, na realidade, estão na Argentina infernizando a vida dos jogadores palmeirenses com os quais não simpatizam e ajudando a deteriorar um ambiente que, a julgar-se pelos resultados do time até agora tinha de ser, ao menos, bom!
Esta não era a hora adequada para protestos, contestações e cobranças, tendo-se em vista que o time, embora sem exibir o futebol de nossos sonhos, parece em ascensão e ao menos até agora, não decepciona em termos de resultados!
O Palmeiras, leia-se Gagliotte, assim como Nobre, tem de jogar duro com certas organizadas e não dar moleza ou refresco a essa gente, embora eu saiba que esse tipo de ação não esteja ligado à personalidade do atual presidente.
Será que Gagliotte sabe que na saída da principal loja do Palmeiras existem marginais organizados que (muitas vezes) tomam "à mão grande" as mercadorias que os verdadeiros palmeirenses adquirem na boutique do clube?
É preciso localizar esses caras, certamente os mesmos conturbadores da ordem e agressores de atletas e puní-los exemplarmente.
É imperioso que o Palmeiras identifique e afaste dos jogos e do clube essa ralé de marginais perigosos, delinquentes experientes, ousados, verdadeiros profissionais do crime que, um dia, no retorno de uma viagem do Palmeiras à Argentina e em pleno aeroporto de Buenos Aires agrediram covardemente Valdívia.
Nenhum deles ligou a mínima e nem sentiu qualquer remorso por se tornado pivô da saída do melhor jogador do clube nos últimos quinze anos, uma peça que até hoje não foi reposta ou substituída à altura de suas qualidades!
Sou convicto de que muitos daqueles que fizeram parte da malta que agrediu Valdívia, são os mesmos que agora ameaçam e aterrorizam Dudu e todos os jogadores que, $egundo dizem pela aí, não contribuem para com a$ $ua$ facçõe$.
Considerando-se que Dudu tem sido e está sendo o alvo predileto desses maus caracteres, faz-se uma analogia da situação atual com aquela de Valdívia e chega-se à fácil e elementar conclusão de que a alguém de dentro do clube interessa que o time se desestabilize, perca e fique longe dos títulos.
Isso se torna muito claro, patente e evidente, a partir das ameaças e tentativas de agressão serem sempre dirigidas aos melhores, aos craques do time.
Para que não se vá tão longe, foi assim com Valdívia, foi assim com Diego Souza e está sendo assim com Dudu. Quem será o próximo?
À distância parece que com os novos tempos implantados por Nobre -independentemente de qualquer desavença política entre ele e Gagliotte-,
o Palmeiras se ajustou administrativamente, desmamou muita gente e já não é mais o clube do cáos como era antigamente.
Para quem não sabe o cáos sempre foi o paraíso dos aproveitadores, assim como um campo de batalha destruído é o paraíso dos urubus e de outras aves de rapina.
Hoje, contra o Boca, é dia de apoio amplo, geral e completo ao time.
Apoiemos, pois, todos nós que, de fato, amamos o Verdão e, ainda que você esteja de saco-cheio pelo futebol feio apresentado pelo time de Róger Machado, lembre-se de que pelo menos os resultados não têm sido decepcionantes e tudo poderia ser pior.
Lembrem-se, também e principalmente, que o Palmeiras é infinitamente maior do que Róger, do que Gagliotte, do que Dudu, do que as organizadas, do que as Federações, do que os maus árbitros, do que a Rede Esgoto e, enfim, do que tudo.
Maior, até, do que o orgulho daqueles que torcem, menos pelo Verdão, e mais para que prevaleçam, sempre, suas opiniões e previsões! (AD)
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PS - à tarde abro postagem para a análise e previsões acerca de Boca x Verdão (AD)