Observatório Alviverde

14/08/2013

VITÓRIA MAGRA QUE ENGORDA A PONTUAÇÃO!

 

 0        x             1

 

Foi uma batalha de atrito, o JEC  X  Palmeiras.

Dois times machos, bravos, lutadores, do começo ao fim!

O JEC foi todo alma, coração e entrega!

O Palmeiras foi tudo isso e algo mais:

Um time técnico, maduro, consciente, obstinado e determinado a vencer.

O JEC, jogando em casa, não vendeu facilidades.

Vendeu caro e muito caro a derrota pelo placar mínimo.

O Palmeiras abriu o marcador aos 8 minutos e o gol foi legal!

Antes de empurrar o zagueiro, Medieta estava seguro pelo zagueiro.

Se, como inventou Arnaldo, atacante e beque se segurarem ou se empurrarem, nada deve ser marcado.

O zagueiro do Joinvile, primeiro, segurou o palmeirense que se desvencilhou para alcançar a bola.

Normalmente, em 99% dos casos é assim, o beque toma a iniciativa de segurar ou de empurrar.

Antigamente era sempre punida a falta mais grave e, em razão disso, não havia tanto agarra-agarra dentro da área,

Pelos critérios antigos, antes da falta, houve pênalti.

Pelos critérios vigentes a briga de braços não deveria ser punida porquanto a falta foi dupla e recíproca!

Ou vão inventar, agora, quem prevaleceu no lance cometeu uma infração?.

Não, não ocorreu nada disso! O árbitro acertou!

O Palmeiras, apesar do que disse, em terceira ou quarta instância, o comentarista Noriega, após seguidas reprises da jogada, ganhou limpamente o jogo.

E ganhou cristalinamente porque, repito, pelos critérios atuais de arbitragem, o gol foi limpo, legal e perfeito, com a prevalência do paraguaio Mendieta na troca de empurrões como zagueiro joinvilense..

Na circunstância em que se verificou o gol e pela celêuma, inútil, criada apenas para desqualificar a vitória palmeirense,, vale o bordão de meu amigo Enio Rodrigues, que vou citar como derradeira homenagem a um dos melhores e mais perfeitos narradores da história do rádio, falecido domingo passado, grande torcedor do Palmeiras: “ O que vale é bola na rede!”

Não vou ficar reprisando neste espaço jogadas perdidas, gols perdidos ou outras nuances do jogo.

Quem quiser rever, entre, por favor no endereço abaixo, mas não deixe de retornar a este OAV para a análise dos jogadores e a conclusão da leitura:

http://globoesporte.globo.com/temporeal/futebol/13-08-2013/joinville-palmeiras/

INDIVIDUALMENTE:

Como jogou o Prass, a nossa melhor contratação entre todas as recentes!

Será que esse Luís Felipe vai jogar na próxima Copa ? Que vigor, que explosão, que obediência tática, que performance. Parecia um veterano …

Na defesa ninguém jogou mais do que Vilson, nem Henrique, nem Juninho, nem ninguém… Só Prass, pelas boas defesas e pela segurança que dá à defesa e ao próprio time.

Por falar em Juninho, que fôlego, que disposição que atuação! Cumpriu uma de suas melhores performances com a camisa do Verdão. Excelente para apoiar e, ontem, bom para defender e, até, para cruzar. Precisa manter a nova forma!.

Henrique anda meio sumidão, ausente… Será que tem proposta de time da série A? Não foi mal, mas para jogar o que sabe, tá faltando muito!

Marcelo Oliveira mostrou sua enorme utilidade, mas, por enquanto, não vejo condições para que ele seja titular, em razão do salto de qualidade de Juninho!

No meio de campo não houve quem jogasse melhor do que Araújo que foi o atleta, entre todos, que mais correu, que mais se esforçou e, seguramente, o de maior aplicação tática.

No segundo tempo quando o time todo cansou e o Joinvile alugou o meio de campo, Marcinho correu por todos, marcou forte, se desmarcou e se apresentou para receber, encostou nos zagueiros para a cobertura e não raras vezes subiu para apoiar o ataque.

Só não vai levar o laurel de craque do jogo porque Wesley jogou mais e demais e arrebatou o simbólico cetro.

Wesley, o craque do jogo. Está virando rotina

Araújo também não será a personagem, porque o paraguaio Mendieta decidiu o jogo e merece o laurel.

Não fomos bem em matéria ofensiva, em que pese o razoável número de situações criadas pelo nosso ataque.

Leandro foi um esforçado e a palavra define tudo. Não luziu! Kleina demorou demais para retirá-lo de campo.

Ananias esteve ótimo, mas o campo pesado impediu que ele pudesse driblar e improvisar e mostrar o todo o seu poderio no jogo individual.

Caio foi o mais fraco entre todos os atacantes, tendo entrado em campo de maneira tímida sem conseguir, nunca, colocar-se em ritmo de jogo.

O Palmeiras perdeu o domínio do meio de campo a partir da entrada de Felipe em luga de Mendieta.

Felipe Menezes é um meia clássico, de boa estatura, com perspectivas futuras de titularidade, mas não apresentou cacoete defensivo, aspecto no qual ele tem de se aprimorar ou terá dificuldades para se estabelecer no time de Kleina.

Foi uma ótima vitória, são mais três pontos no embornal e uma certeza:

Kleina tem de ter o nosso aval, o nosso apoio e a nossa confiança porque conseguiu colocar o time em condições de aplainar o nosso caminho de volta e chegar, até com facilidade, novamente, à série A!.

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NA TEVÊ:

Vou caprichar no português para falar sobre a transmissão de Jota Júnior no Joinvile x Palmeiras.

Um paradigma.

Os professores de jornalismo precisam separar e guardar a gravação, para exemplificar aos alunos o que é um audio perfeito para o complemento das imagens, em tv.

Jota limitou-se a narrar o que via e, em momento algum, meteu-se a comentarista, respeitando o público e o colega comentarista Noriega, que estava em Joinvile para exercer a função.

Não trocou nomes, impôs a vibração de relato condizente com o ritmo do jogo, exatamente como manda o manual da boa transmissão.

Inteligentemente, não emitiu opinião sobre os lances duvidosos e, assim, não entrou na seara do profissional que tem a função e a obrigação para opinar sobre isso, o comentarista.

Ao analista cabe o ônus das definições, não ao narrador, que tem a tarefa de elaborar a fala do audiovisual e não pode falhar na identificação dos jogadores, para aqueles que, em casa, querem saber quem está com a bola.

Os hiatos decorrentes das saídas de bola, reposições de bola e etc, Jota os preencheu com informações curtas, objetivas e todas elas atinentes ao espetáculo que relatava. Um show!

Se existem transmissões perfeitas – creio que não – pode-se dizer, ao menos, que o relato de Jota Júnior esteve à beira da perfeição.

E, poucos perceberam, ele teve de controlar a voz e limpar a garganta várias vezes (fora do ar) porque, creio, o pigarro do frio ou, quem sabe, uma ameaça de gripe ou resfriado, tentou, inúmeras vezes, distorcer-lhe a voz.

É óbvio que ele resistiu, evitou e conseguiu controlar e salvar a emissão vocal, levando a transmissão, normalmente, até o fim sem que ninguém, sequer, notasse.

Só os locutores egressos da velha escola do rádio sabem lidar com esses problemas e situações decorrentes das intempéries. Jota, claro,  é um deles!

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Numa boa!

Se eu fosse o Noriega, solicitaria aos chefes para não ser escalado em jogos do Palmeiras.

Por que?

Porque é sempre assim:

Nori, excelente no que respeitas às análises técnicas, não vai bem quando o assunto é arbitragem.

Antes que imaginem que eu o esteja acusando de desconhecer ou saber pouco da matéria, – ele sabe muito e bem mais do que a maioria – quero sublinhar que ele não vai bem, exclusivamente nos jogos do Palmeiras.

Quando trabalha nos jogos do Verdão, ele, parece-me não se sentir à vontade e, talvez em razão disso, erra demais em suas observações. 

Nori, tecnicamente, lê bem o jogo, enxerga tudo, até as minúcias táticas.

Descreve e analisa, perfeitamente, o desenvolvimento da partida, falando muito bem, com boa voz, e desenvoltura, embora, às vezes, com pouca veemência.

Porém, no que respeita a análise das arbitragens é muito diferente!

À distância, passa-me a impressão de que está sempre sob pressão ou coação, querendo dar satisfações a alguém (Seria aos colegas torcedores de outros times ou a si próprio?), principalmente quando comenta aqueles lances de arbitragem agudos e decisivos.

Quem sou eu para dizer que ele ou qualquer profissional deva agir assim, assado, ensopado, bem passado ou mal passado, posto que cada individuo tem a sua personalidade e as suas idiosincrasias.

Já disse e repito que Noriega (ele tem para quem puxar) é um profissional correto, eficiente, diferenciado, sério, isento, que impõe respeito e que engrandece a profissão.

Mas, por sua insistência em exagerar e estar sempre contra o Palmeiras em 90% dos lances de arbitragem, prefiro vê-lo e ouvi-lo comentando os eventos que envolvem os nossos adversários, nos quais ele se constitui em expoente..

Ontem, Noriega usou impropriamente a expressão “ a bola foi AO encontro do braço do palmeirense”.

Fique claro, não deixou de ir, mas, gramaticalmente, não era o caso, pois ocorreu o choque da bola na mão de Vilson. O mais correto seria, a bola foi DE encontro ao braço do palmeirense, ha vista que a bola baeu e voltou!

Ao encontro de: tem significado de “estar de acordo com”, “em direção a”, “favorável a”, “para junto de”.

De encontro a: tem significado de “contra”, “em oposição a”, “para chocar-se com”

Da mesma forma, usou, também impropriamente, a expressão “ lance passível para cartão amarelo”, quando deveria ter dito passível de.

Faço a correção porque Nori é um dos que menos erra, entre todos os comentaristas do Sportv e é difícil apanhá-lo em erro flagrante!

Mas, quem não erra?

Á frente das câmeras da Record, certa vez, apresentando os gols da rodada, afobado, tremendo da cabeça aos pés, com o ponto arrebentando-me os timpanos, incorri em um erro crasso, não por desconhecimento, mas por descuido, ao dizer que os “alemãos” haviam vencido os italianos por 2 x 0.

Corrigiu-me o saudoso Carlos Valadares que, com toda a certeza, sabia muito menos de português do que eu!

Moral da história:!

“Ninguém sabe tanto a ponto de não aprender alguma coisa, nem sabe tão pouco, a ponto de não poder ensinar alguma coisa!”

Obs: Toda a vez que eu errar, por favor, corrijam-me. Quero aprender! Sempre!

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DEPOIS DIZEM QUE O PALMEIRENSE ESTÁ SEMPRE ENVOLVIDO EM TEORIAS DE CONSPIRAÇÃO!

VEJAM O QUE A GLOBO FEZ:

 http://sportv.globo.com/site/programas/sportv-news/noticia/2013/08/noriega-diz-que-gol-do-palmeiras-na-vitoria-sobre-o-joinville-foi-irregular.html

QUANTAS VEZES FIZERAM O MESMO QUANDO O CU-RINTIA FOI BENEFICIADO?

CERTAMENTE NUNCA E NÃO FAZEM PORQUE NÃO HAVERIA PAPEL E NEM ESPAÇO SUFICIENTES, NOS JORNAIS E NA WEB! (AD)

 

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