Observatório Alviverde

01/11/2016

PARA O PALMEIRENSE LER, REFLETIR E NÃO SE DEIXAR CONTAMINAR PELO PESSIMISMO E PELO DERROTISMO!!


Amigos palmeirenses do OAV!

O que vou relatar aqui, você não verá em TV, não ouvirá no rádio, não lerá nos jornais e nem tomará conhecimento senão por um ou outro site de palmeirenses. 

Tive muito trabalho mas fui buscar na fantástica história do Palmeiras situações que se adaptem, perfeitamente, ao momento que vivemos, a fim de conter as gigantescas ondas de negativismo e pessimismo que, infelizmente, estão brotando do próprio seio de nossa torcida. 

É inacreditável que após campanha regularíssima, bem melhor que a dos concorrentes, e mantida -ainda- uma boa diferença de cinco pontos em relação ao segundo colocado, uma derrota normal para o Santos na Vila Belmiro tenha o poder de instalar tanto medo e pânico no torcedor do Verdão.

O interessante é que, além da diferença em si, enorme, existe a predominância clara do Palmeiras em todos os itens de desempate previstos pelo regulamento, mas nem isso impede a existência e a multiplicação do derrotismo. 

Perder, (quem não sabe?) faz parte do jogo e pode ocorrer, embora seja pouco provável que aconteça! 

Se -por desventura- acontecer constituir-se-á em uma das maiores zebras e surpresas da história do Brasileirão, mas zebras não é todo o dia que se manifestam ou que as podemos ver!  

Quem conhece a história recente do Palmeiras sabe, perfeitamente que, em situação alguma ou em momento algum o clube teve facilidades para vencer qualquer torneio ou campeonato mesmo que respaldado por seus melhores times da história. 

Quando, apesar da frente de cinco pontos e da boa vantagem no saldo de gols e em todos os ítens de desempate estabelecidos sobre um primeiro concorrente, o Fla e maior em relação ao Galo e às Sereias é insuficiente para estabelecer a confiança da conquista do título torna-se necessário abrir os olhos de muitos... 

Por tudo isso, sugiro, leiam esta matéria até o final. 

Sei que é extensa porém muito interessante e importante e elucidativa, na medida em que explica uma situação que tem levado grande parte da torcida alviverde às perigosas desconfiança e desesperança, sem motivos que as justifiquem!

Para que a torcida palmeirese reaja e se afaste dessa faixa vibratória negativa, vou mostrar e comprovar que em 90% das vezes (ou mais) em que o time foi para as finais de qualquer campeonato, a vida do Verdão nunca foi fácil.

Tomo como base o meu tempo de acompanhamento do Palmeiras (já se vão quase 70 anos) e chamo-lhes a atenção para algo comum na história do clube (independentemente dos esquadrões das respectivas épocas), que se repete, outra vez, na reta de chegada do Brasileiro deste ano:

O Palmeiras -com exceções pontualíssimas- sempre encontrou dificuldades nas decisões e muito poucas foram aquelas em que o time, mesmo vencedor, conseguiu ganhar fácil, atropelar os adversários, vencer por resultados elásticos ou com alguma facilidade.

A primeira conquista verde (acompanhei pelo rádio) foi a que eu reputo como a maior entre todas, a Copa Rio de l951. 

O Palmeiras, então, empatou na garra e na marra com a Juventus de Turim (2 x 2) e ficou com o Mundial. Perdia por 1 x 2 até os 32 minutos do 2º tempo, quando Liminha estabeleceu a igualdade que levou o Verdão ao título. Foi mole? Claro que não!!!

Fenômeno parecido ocorrera antes, no Palmeiras X Bambis, o famoso "jogo da lama" que decidiu o Campeonato Paulista de l950, e ganhou este apelido porque foi disputado sob chuva torrencial enlameando os uniformes dos clubes.

Jogado no Pacaembu teve o 1º tempo dominado pelos Bambis que só não ampliaram o 1 x 0 obtido logo aos quatro minutos, porque Oberdan cumpriu naquele jogo a maior performance individual de um goleiro em toda a história do estádio, desse tempo aos dias de hoje!

Derrotado no 1º tempo por 1x0, o time do Palmeiras foi, no intervalo, para o vestiário dominado por um grande sentimento de inferioridade.

O desânimo era de tal monta que obrigou o líder do time, Jair da Rosa Pinto (Gênio da Bola e construtor de Pelé) a tomar uma atitude drástica visando a mudar estado de medo e de torpor que dominavam seus companheiros

Ventura Cambon, o treinador, não fez a preleção, ficou calado. Tomando-lhe o lugar Jair foi quem falou, agressivo, em tom de cobrança e em altos brados, a fim de chamar o elenco  à "responsa" e à reação

O discurso de Jajá, um libelo, autêntico esporro explícito de quinze minutos sobre os companheiros sem poupar ninguém (nem a si próprio), despertou o elenco para a importância do jogo, para o papel de cada atleta em relação à decisão e levou o Palmeiras ao título paulista!

Dono absoluto do jogo no 2º tempo, o Palmeiras só conseguiu chegar ao empate após os 15 minutos em jogada do próprio Jair que serviu na medida o centroavante Aquiles e ele fuzilou Mário, o goleiro bambi

Outra vez, mais uma vez, deu Palmeiras no peito, na raça e na moral, mas que foi difícil foi!!!

O título valeu como passaporte para que o Palmeiras disputasse no ano seguinte a Copa Rio e viesse a se tornar o primeiro Campeão Mundial interclubes da Fifa! O Palmeiras chegou lá por méritos, não por favor!!!

Mas, se mal pergunto me perdoem, por que a mídia nunca tocou nesse assunto? Por quê, nem mesmo no momento em que o Palmeiras reivindicava junto à Fifa o reconhecimento oficial da conquista? 

Ou vocês acham que a vetusta FPF e a antiga CBD dariam a vaga de graça aos "italianinhos atrasados e estúpidos", como se usava falar naquela época em relação ao Palmeiras e sua torcida?

Em 59, no Super-Campeonato Paulista, uma melhor de quatro pontos contra o Santos de Pelé. 

Após os dois primeiros jogos que terminaram empatados (1 x 1 e 2 x 2) o Palmeiras ganhou o jogo final -de virada- por 2 x 1 e o gol decisivo foi marcado por Romeiro, cobrando uma falta por cobertura no início do 2º tempo.

Dá pra imaginar como foi difícil segurar o resultado e o título contra um time que eu nunca disse que era o melhor do mundo porque existia, no mínimo, um igual, o Palmeiras de Júlio Botelho, Djalma Santos e Chinesinho!

Na Taça Brasil de 60 -exceção da regra- com a participação de 19 campeões estaduais e considerada por muitos como, efetivamente, o primeiro Campeonato Brasileiro, o resultado da decisão -ao menos desta vez- foi construído com facilidade. 

Após derrotar o Fortaleza no Estádio Presidente Vargas por 3 x 1 o Verdão, na volta, impôs aos cearenses impiedosa goleada de 8 x 2 em São Paulo, no jogo da volta.

Em 63 o Palmeiras ganhou o Paulistão também com folga estabelecendo seis pontos de diferença para o vice, o Bambi, e não houve confrontos ou um jogo específico de decisão.

Em 65 o Palmeiras venceu o Rio-São Paulo derrotando com facilidade o Botafogo, a quem a mídia sempre coloca em situação de superioridade histórica em relação ao Verdão, por 3 x 0. 

Em 66 o Palmeiras, voltou a ser campeão paulista. Após golear (5x1) o extraordinário time do Comercial em Rib.Preto (trabalhei como repórter nesse jogo), o Verdão, que tinha "gordura para queimar", perdeu o último jogo para o Curica por 0 x 1, mas ficou com o título estadual.

No entanto a Portuguesa com méritos e grandeza ajudou o Palmeiras derrotando o Santos e o time de Pelé não pode mais alcançar o Verdão na tabela de pontos ganhos. É claro que não foi fácil, mas os deuses do futebol estavam com o Verdão!!!

Em 67 a Copa do Brasil, (Campeonato Brasileiro) obrigou a realização de três jogos do Palmeiras contra o Grêmio nas semifinais com estes resultados: Grêmio 2x1, Palmeiras 3x2 e 2x1.

Nas finais o Verdão derrotou o Náutico (um dos maiores esquadrões já formados no Nordeste) em Recife por 3 x 1, mas PERDEU em casa o jogo final para o time pernambucano por 1 x 2. Apesar da decepção da derrota o Verdão foi proclamado campeão pelo saldo de gols!

Ainda em 67 o Palmeiras venceu o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, este que, na realidade, foi primeiro Campeonato Brasileiro Oficial. A final constou de um torneio que envolveu o Palmeiras, Curica, Grêmio e Inter.

No jogo derradeiro em que um empate bastaria, o Palmeiras derrotou o Grêmio por 2 x 1 e levantou a Taça.

Se isso ocorreu e era oficial por que, então, não falam que o Palmeiras é -de fato e de direito- o primeiro campeão nacional, mas o Galo Mineiro?

Por que a própria mídia se desmentiu, ela que havia proclamado e reconhecido o Palmeiras como o primeiro Campeão do Brasil, mas que passou a considerar um novo primeiro campeão quando mudou o nome da competição e o Galo a venceu em 1971? 

Respondo: 

Simplesmente porque embriagado por tantos títulos e conquistas o Verdão não fazia (não fez) "marketing" ou autopropaganda. O Galo aproveitou o descuido ocupou o vácuo e se autodenominou "Primeiro Campeão Brasileiro"! Embora diferente e errado, foi assim que ficou!

Em 1969, também no quadrangular final que definiu o Campeonato Brasileiro, o Palmeiras empatou em 0 x 0 com o Curica, em 1 x 1 com o Cruzeiro e derrotou o Botafogo por 3 x 1 no último jogo, ficando com o título pelo saldo de 2 gols contra 1 do Cruzeiro. Extremamente difícil e problemático! Por muito pouco, não deu!

Em 1972 o Verdão, jogando pelo empate, venceu -na justa conta-  um campeonato longo e difícil disputado em várias chaves com 26 participantes.

Empatou, na decisão jogada no Morumbi em 0x0 com o Botafogo de  Brito, Marinho Chagas, Zequinha, Jairzinho, Carlos Roberto, Fisher e outros grandes jogadores.

No Paulistão/72 o Verdão foi campeão invicto! Jogou pelo empate na decisão contra os Bambis e ficou no 0x0. O placar em si evidencia a dureza do jogo e da conquista.

Detalhe: Ao obter o título,o Palmeiras vingou-se dos bambis que no ano anterior, ajudados por Armando Marques (num dos maiores escândalos da história da arbitragem brasileira em todos os tempos), anulara um gol de cabeça legítimo de Leivinha sob a descarada desculpa de um suposto toque de mão.  

No ano seguinte, 1973, o Palmeiras de Brandão voltou a vencer o Brasileiro. Foi bicampeão superando 40 clubes que participaram da competição.

No jogo decisivo empatou em 0x0 com os Bambis no Morumbi, perante um público de 70 mil espectadores, considerado pequeno para uma decisão àquela época. O placar diz tudo em relação às dificuldades na decisão.

O Palmeiras só não venceu o Brasileirão subsequente, em 74, por ter cedido seis jogadores à Seleção Brasileira que disputou a Copa da Alemanha: Leão, Luis Pereira, Alfredo Mostarda, Ademir da Guia, César e Leivinha!

Em 74, decidindo o Paulistão, uma inesquecível e imorredoura vitória palmeirense sobre o Curica, 1 x 0, gol de Ronaldo Drummond. Eu estava lá e comentei esse jogo!

Nesse jogo o Palmeiras sofreu a maior pressão que já vi -em meus mais de 50 anos como cronista esportivo- um time sofrer dentro e fora de campo, mas, ainda assim, ficou com o título.

Alguns jogadores palmeirenses chegaram a sofrer ameaças antes e depois do jogo, mas ao final tudo acabou bem e o Curica dormiu na fila do Paulistão por mais algum tempo.

Em 1976 já com Dudu -que pendurara as chuteiras- como treinador, o Palmeiras decidiu o Paulistão contra o XV de Piracicaba e ganhou com enorme dificuldade. O magro 1 x 0 sobre o Nhô-Quim do comendador D'Abronzo, de Donah, Nardela, Benê e Paulinho constituiu-se numa tarefa extremamente difícil!

Depois disso o Palmeiras hibernou por vários anos e só voltou a ser protagonista em 1993, após 16 anos de jejum, montando um time espetacular em sistema de co-gestão com a Parmalat. Primeiro com Otacílio Gonçalves e depois sob o comando de Luxa, fez barba e cabelo vencendo o Paulista e outro Campeonato Brasileiro.

Na decisão do Paulistão enfrentou o Curica e após perder o primeiro jogo da final por 0 x 1, precisava, vencer o segundo para levar a decisão para a prorrogação. 

Após vencer, no tempo normal (3x0) o Verdão -com dificuldade- venceu na prorrogação (1x0), gol de Evair e sagrou-se Campeão Paulista pela 19ª vez.

Ainda em 1993 o Palmeiras ganhou outro Brasileirão, daqueles inchados com 32 participantes. 

Na final derrotou (2x0) o ótimo time do Vitória que tinha grandes jogadores como o goleiro Dida, Roberto Cavalo, Paulo Isidoro, Alex Alves (ele jogou depois no Verdão) e outros, após ter vencido a primeira partida em Salvador por 1x0. Narrei os dois jogos e posso garantir que esse título foi, relativamente, fácil!

Também em 93 o Palmeiras ganhou o Rio-São Paulo ao empatar com o Curica em 0x0. 
Detalhe: ironicamente, o Curica foi, outra vez um vice do Palmeiras e dessa vez, vice invicto! Mas que não foi mole ganhar realmente não foi!

O Paulistão de 93 foi um presente de Viola ao Palmeiras em face de seu desprezo manifesto ao Verdão ao imitar um porco quando do gol que marcou no primeiro jogo e que deu a vantagem aos gambás na decisão. 

Vanderley Luxemburgo usou a provocação de Viola como motivação e, no segundo jogo, o Palmeiras entrou em campo com atitude, venceu com a ampla vantagem de 4x0 e foi o campeão.   

O Paulistão de 94 foi conquistado em cima do Santo André de Jair Picerni. O Verdão, que jogava por um simples empate, ganhou por 1 x 0, gol de Evair aos 18 do 2º tempo. Viram como foi difícil, como é difícil e o quanto é difícil?

Já no Brasileiro o Palmeiras sagrou-se Bi em outra decisão com o Curica que, mais uma vez, foi humilhado pelo Verdão em finais. No primeiro jogo deu Palmeiras, 3 x 1  com dois gols e uma grande exibição de Rivaldo. 

No jogo final, com grandes dificuldades, o Palmeiras empatou após começar perdendo por 0x1. O que valorizou a conquista foi o fato de os dois jogos finais terem sido realizados no Pacaembu que a torcida curicana sempre teve como a sua própria casa!

Em 96 o título estadual foi decidido contra o Santos e o Palmeiras, finalmente, ganhou um jogo decisivo com alguma tranquilidade derrotando o Peixe por 2 x 0, no antigo Palestra Itália.

Nesse campeonato o Palmeiras teve o ataque mais realizador de sua história (102 gols marcados) e um time inolvidável: Velloso; Cafu, Sandro, Cléber e Júnior; Amaral, Flávio Conceição, Rivaldo e Djalminha; Müller e Luizão.  

Na Copa do Brasil 98, dois duelos contra o Cruzeiro, cuja torcida sempre gosta de dizer que o Palmeiras é freguês. Ouço muito isto aqui em BH, mas quando se vai para os números as coisas não são bem assim!

Como o que vale é o que acontece dentro de campo, o Palmeiras de Felipão, mesmo perdendo o primeiro jogo em BH por 0 x 1, derrotou os mineiros no jogo de volta, com um inesquecível gol espírita de Oseas em cima da hora. Foi muito difícil ganhar aquele jogo, mas o importante foi que o Verdão ganhou!

Na Mercosul, também em 98, outra final em melhor de três jogos contra o Cruzeiro. Os mineiros só ganharam o primeiro (2 x 1). Perderam os outros (3 x 1 e 1 x 0) do Palmeiras de Veloso, Arce, Zinho, Pedrinho, Júnior, Paulo Nunes e Oseas. Teria sido fácil como se imagina hoje? Mas é claro que não!

Em 99 o título da Libertadores foi arrancado à fórceps, nos pênaltis (4x3), contra o Deportivo Calli da Colômbia. 

Em 2000 o Palmeiras foi o primeiro campeão da I Copa dos Campeões, competição que valeu para indicar mais um representante do Brasil na Libertadores. 

O Marketing palmeirense ainda não se manifestou e nem publicou o material que diz que o Palmeiras também é o primeiro Campeão dos Campeões do futebol Brasileiro, como já deveria ter acontecido...

Em decisão contra o Sport o Palmeiras ficou com a taça após derrotar os pernambucanos em Maceió por 2 x 1, gols de Asprila e Alberto, mas, como dá pra perceber, não foi nada fácil!

No Rio-São Paulo o Palmeiras foi o campeão da virada do século (ano 2000, ao bater fácil o Vasco no jogo final por 4 x 0, sem saber que, anos depois, também perderia de virada para o time cruzmaltino por 4 x 3 numa decisão da Mercosul, após estar vencendo por 3 x 0.

Após 2000 o Palmeiras ganhou um estadual em 2008 sob o comando de Luxa, derrotando a Ponte em Campinas por 5x0.

Foi a única vez em que  vi o Verdão encontrar moleza numa decisão, oportunidade em que Valdívia foi o melhor em campo e Kleber, Diego Souza e Alex Mineiro estraçalharam!

Vou até reprisar o time da decisão que deixou imensa saudade:  Palmeiras: Marcos (Diego Cavalieri); Élder Granja, Gustavo, Henrique e Leandro; Pierre, Martinez, Diego Souza e Valdivia; Kléber (Denílson) e Alex Mineiro (Lenny). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Em 2012, dirigido por Felipão e sem Valdívia na finalíssima, o Palmeiras ganhou invicto a Copa do Brasil do Coritiba, possivelmente pelo peso maior de sua camisa, em dois jogos muitos difíceis. 

No primeiro, comandado por Valdívia, venceu o Coxa na Arena Barueri por 2 x 0. 

No segundo, após estar perdendo por 1x0  empatou aos 20 do segundo tempo através de um gol de cabeça anotado por Betinho, após cobrança de falta de Marcos Conceição. Se não foi tão difícil, tampouco foi tão fácil!

O lado negativo desta conquista, para a qual o Palmeiras se mobilizou,  se dedicou e se empenhou de corpo e alma, foi a falta de atenção para com o Brasileiro que, implacavelmente, corria em paralelo.

O descuido redundou no iminente rebaixamento da equipe para a 2ª divisão, sobretudo após a estúpida decisão do presidente Tirone em ir buscar o então imaturo e inexperiente Gilson Kleina para tentar evitar a queda do clube para a segunda divisão! Deu no que deu!

Foi um tiro -daqueles de canhão- disparado contra o próprio pé e previsto com muita antecipação por este OAV que combateu a ideia da contratação de Kleina desde que foi anunciada!


Finalmente, em 2015, a última Copa do Brasil conquistada pelo Palmeiras sobre o Santos e definida nos penaltis, o que, por si só, evidencia as enormes dificuldades enfrentadas pelo Verdão!

CONCLUSÃO

Diante de tantos empecilhos que times anteriores de nossa história, anos luz melhores do que o atual, encontraram em quase todas as decisões e que mesmo diante de dificuldades extremas conseguiram superar será que pode haver motivos para tanto pessimismo neste 2016? 

Antonio Sergi parecia profetizar tudo ao conceber a letra do hino palmeirense.

"Quando surge o Alviverde imponente, no gramado em que a luta o aguarda, 
sabe bem o que vem pela frente, que a dureza do prélio não tarda"...

Foi mais além...

"E o Palmeiras no ardor da partida, transformando a lealdade em padrão, 
sabe sempre levar de vencida e mostrar que, de fato, é o Campeão".

Como não sou derrotista ou pessimista, alinho-me com ele!

E você?

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