Observatório Alviverde

01/05/2018

PARA AQUELES PALMEIRENSES QUE AINDA ACREDITAM QUE ESTE BLOG E ESTE BLOGUEIRO SOFREM DE MANIA DE PERSEGUIÇÃO!



Acabo de ler, sem crer no que li, que o ex-árbitro Carlos Eugênio Simon teria, finalmente, confessado um erro palmar de sua lavra quando do jogo Fluminense x Palmeiras pelo Brasileirão de 2009, anulando um gol legítimo de Obina.

Foi um dos maiores escândalos da história da arbitragem brasileira em todos os tempos, e a vítima, como é recorrente na história do apito, a Sociedade Esportiva Palmeiras. 

Assim como todos os árbitros useiros e vezeiros em prejudicar o Palmeiras, Simon obteve o seu butim.

Por obra (no sentido fétido da palavra) e (des)graça Simon tornou-se um soprador de microfone na Fox Sports, conquanto, reconheça-se, tenha entrado pela porta da frente, posto que é jornalista diplomado.

Ao se reportar ao fatídico lance em que tirou o Palmeiras, então sob Muricy Ramalho, da rota do título brasileiro e, concomitantemente, da Libertadores/2010, o gaúcho admitiu "ao vivo e em cores" para o Brasil e para o mundo que errou.

Foi mais além ao afirmar que resolveu anular o gol porque arrependeu-se de ter marcado e confirmado no lance imediatamente anterior, um escanteio contra o Flu que, segundo ele próprio, não teria existido.

Segundo as informações que obtive (eu não sabia da confissão de Simon) ele teria dito que "assumia o erro e que como havia ficado com a pulga atrás da orelha acabou dando "perigo de gol" como se diz em futebolês, nas oportunidades em que os árbitros resolvem anular um gol sem nenhum motivo que justifique a medida.

O lance ocorreu aos 29 do 1º tempo, e, perpetrado o abuso, o Palmeiras, infinitas vezes mais time, passou a ser terrivelmente prejudicado por infindáveis erros de arbitragem.

A partir do lance, emblemático Simon optou por uma arbitragem picada, assinalando tudo, o que via e o que não via, certamente  passando a beneficiar o time carioca, que, coincidentemente, estava ameaçado de rebaixamento. 

Na etapa final validou um gol do Flu (este, sim, irregular) marcado por Fred, assim: 

após cobrança de um corner a bola descreveu uma larga curva, ultrapassou totalmente a linha de fundo e ao cair na área sobrou para Fred que fez o gol que iniciou o processo de livramento (vergonhoso) do tricolor carioca, então dirigido por Cuca, da segunda divisão.

Mas essas coisas o Simon não contou e sobre as mesmas, seguramente, não vai se manifestar ou, sequer, mencionar uma única palavra. Será que um dia a consciência vai pesar e ele trará tudo à tona? Duvido!

Eu, particularmente, creio firmemente na culpa de Simon e não creio que haja a menor sinceridade neste ato de contrição interesseiro da parte de um dos mais facciosos apitadores da história da arbitragem brasileira, que se não foi o maior, está entre os maiores deles . 

Sei que ele até deve orgulhar-se disto, mas sou convicto de que sem o menor esforço, Simon entra facilmente, na lista dos Arnaldo(s) dos Gaciba(s), dos Márcio(s) Rezende, dos PCO(s) e de tantos outros, tidos e havidos como expoentes da arbitragem brasileira com passagens até por Copas do Mundo mas que, parafraseando Mário Vianna,  homem seriíssimo, o melhor árbitro de seu tempo, depois comentarista da Rádio Globo e ex-técnico do Palmeiras) não passaram de arrogantes, incompetentes e politiqueiros sopradores de apito.

De minha parte penso que Simon, ora em nova profissão, esteja -simplesmente- procurando aparar arestas e fazer média com a torcida do Palmeiras, a fim de aliviar a relação tensa que ainda existe entre ele e a comunidade palmeirense, mas essa é uma chaga, uma ferida que, dificilmente cicatrizará.

A sofrida torcida alviverde em cuja cara, até hoje, tantos velhacos da arbitragem sentem prazer em bater, definitivamente, não perdoa Simon por considerar que a anulação daquele gol transcende a condição de um  erro meramente casual de arbitragem.

Quem sou eu para julgar as intenções e atitudes de alguém, mas, houvesse um caráter de arrependimento da parte de Simon, ele, minimamente, devolveria o dinheiro referente aos danos morais que recebeu de Belluzzo.

A grande pergunta que me faço, sem encontrar resposta correta pois não sou advogado é esta:

Considerando-se tudo o que disse o ex-apitador, teria, ainda, o Palmeiras, pessoa jurídica, condições de processá-lo por perdas e danos morais e financeiros, tanto e quanto por outros ressarcimentos na justiça comum?

Parto do princípio de que Simon teria declarado que optou, isto é, fez questão de anular um gol legal e legítimo, praticando aquilo que a gíria futebolística chama de "lei da compensação",

Da mesma forma, também indago: 

Está prescrita a possibilidade de Beluzzo, pessoa física, mover uma ação de ressarcimento moral e financeiro, posto o prejuízo de que foi vítima, com a justiça obrigando o ex-presidente que concebeu a Allians Arena a pagar 40 mil reais por danos morais a alguém que tanto mal fez ao Palmeiras e a sua comunidade. 

Como não sou advogado, solicitaria aos bloguistas que como o nosso douto Verde Insuperável têm conhecimento na área jurídica que se manifestassem a respeito da pertinência ou não das ações e em caso positivo qual seria a chance de vitória!

Você é favorável a que Palmeiras e Beluzzo processem Simon?
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PS - Comentem o fato proposto sem abordar questões de moral ou pessoais em relação ao Sr. Simon que, enquanto cidadão, até prova em contrário, merece nosso respeito. 
Este blogueiro não se responsabiliza e nem responde por exageros ou denúncias inverídicas, tanto e quanto por ofensas pessoais de nenhum blogueiro a Simon e a ninguém, cabendo o ônus da agressão a quem o perpetre e o ônus da prova a quem acusa, ficando os responsáveis sujeitos aos rigores das leis. (AD)