Observatório Alviverde

30/03/2009

MURICI RAMALHO, O "GIGOLÔ" DE JORGE VAGNER E MAIOR BENEFICIÁRIO DO ESQUEMA EXTRA-CAMPO DO SPFW.

Murici Ramalho fez uso de uma figura de pensamento chamada ironia para impor-se sobre o rival Vanderley Luxemburgo. Entre outras coisas disse que Vanderley sempre sabe de tudo, mas quem vence os confrontos entre ambos, na maioria das vezes, é ele, Murici.
Será que o comandante bambi ainda não se deu conta de que, tirante alguns poucos regionais sem muita importância que conquistou, ele está ganhando títulos no SPFW, o time de maior força no trabalho extra-campo deste país ?
Um time que joga muito mais fora do que dentro de campo, naquilo que a imprensa paulistana (a pior deste país) chama, impropriamente, de "estrutura" ?
Será que Muricí desconhece que treze pontos de seu time no brasileirão do ano passado foram conseguidos através do apito mais que amigo, o apito amestrado ?
Pois esse tal Murici parece que não se enxerga ao insinuar, gabola e arrogante, em alto e mau tom, que é um técnico melhor do que Luxemburgo.
Tem um time que não passa de um "Once Caldas", atuando na retranca, sobrevivendo de um jogador, um dos maiores cruzadores de todos os tempos, Jorge Vagner que, inexplicavelmente, continua jogando livre, leve e solto vindo de trás para o ataque ou para a ponta.
Nenhum técnico, nem o nosso "Estrategista", conseguiu ver que Jorge Vagner não apenas é o elemento surpresa deles, como. também, o homem que engatilha a arma para os atacantes através de excepcionais lançamentos, de inversões de jogadas e, sobretudo, de seus milimétricos passes em cruzamentos!
Ninguém ainda fez marcação pessoal, aquela do carrapato que faziam, por exemplo, no Edmundo, em cima de JV e ele, sempre livre, continua sendo o grande artífice das vitórias bambis.
Murici se comporta muito mal, arvorando-se em precursor de um estilo que existia antes mesmo dele vir ao mundo e que sempre foi a principal característica do futebol entre os países da comunidade britânica.
Em 1971 Telê Santana ganhou o título brasileiro com o Atlético Mineiro, tocando um esquema herdado de Dorival Knipel, o grande Yustrich, que foi quem trouxe para o Brasil esse modo de jogar a que ele chamava de "cavadinha". Telê ficou com as glórias e Yustrich, o lançador do esquema no Brasil, caiu no ostracismo.
Nessa época o Atlético tinha um ponta esquerda que cruzava tão bem quanto Jorge Vagner, cujo nome era Tião e no meio, um jogador altíssimo para os padrões físicos da época, Dario, o Dadá Maravilha.
Tudo isso foi dito para desmentir Muricí e a ignorante crônica esportiva paulistana que o incensa e idolatra como criador de um esquema de jogo moderno e atual. A imprensa finge que vai ao passado mas não vai, e passa informações erradas, apenas para glorificar o boquirroto treinador das bibas. Muricí precursor de um estilo ? Hahahahahahahahahahaha.
Qual estilo? Só se for a retranca!
A retranca ? Não, pois quem lançou a retranca no futebol foi a Seleção Suíça no final dos anos quarentas.
Compará-lo a Luxa ? Como ? Em que ? Por quê ? Quantos títulos tem cada um deles ? Murici não chegou, sequer, ao meio da primeira página em seu curtíssimo currículo. Seria preciso dissertar sobre o currículo do mais vitorioso treinador de todos os tempos, no Brasil ?
Perguntas necessárias:
Será que sem Jorge Vagner o time de Muricí seria o mesmo ?
Será que em outro clube ele teria o mesmo sucesso ?
Pois fique Murici sabendo que no SPFW o maior esquema futebolístico extra-campo do Brasil,
ATÉ TELÊ SANTANA CONSEGUIU SER CAMPEÃO !

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PS : Deixe também as suas previsões para Palmeiras X Oeste, amanhã às 19,30 hs em Itápolis. Vamos conseguir cruzar a linha em primeiro ? Ou a derrota para os bambis deixou sequelas e vai nos atrapalhar ?