Observatório Alviverde

30/05/2022

DEFESA PALMEIRENSE GARANTIU A VITÓRIA, ONTEM, NO CLÁSSICO CONTRA O SANTOS E PLENA VILA BELMIRO!

 

O fato de Abel Ferreira ter colocado em campo a melhor formação possível, dava-me a certeza de que o Palmeiras bateria o Santos em plena Vila Belmiro. 

E o Palmeiras, bateu! Com dificuldades, mas bateu!

E bateu malgrado o árbitro escalado, Luiz Flávio de Oliveira, sempre ajudando os adversários do Palmeiras na maior parte das circunstâncias.

Ontem, para que não se perca o costume das arbitragens de Luiz Flávio prejudiciais ao Verdão, há que se destacar que, após um festival de erros e inversões de jogadas, não fosse o VAR, e o Palmeiras mesmo jogando melhor, perderia o jogo para o time praiano. 

Os lances do gol santista anulado (houve falta no palmeirense) e do pênalti assinalado, empurrão em Marcos Rocha dentro da área, claro e visível, foram inquestionáveis mas Luiz Flávio não os marcou de primeira. 

Só mediante a ação do VAR que Luiz Flávio acabou fazendo justiça ao melhor time em campo, o Verdão. Eram dois lances muito visíveis, claríssimos...

Confesso-lhes, temi pela não marcação desses dois lances capitais, mas, ao menos nesse aspecto o árbitro esteve correto e não foi teimoso, sem se render à vaidade que sempre interfere nas difíceis decisões arbitrais.

Em relação ao jogo, há que se destacar a boa atuação do time santista que entrou em campo pilhado e determinado a vencer o Palmeiras. 

Todos os jogos do Verdão têm sido assim mas o Palmeiras parece estar preparado para jogar sob pressão, ainda que atue com ausências ou desfalques.

Vejam que, ontem, o Palmeiras, não tinha Abel Ferreira (faz muita falta) no banco, embora João Martins, seu imediato, tenha se comportado com equilíbrio e acerto.

Da mesma forma o Verdão jogou desfalcado do goleiro Weverton (substituído à altura por Lomba) e de Danilo, a quem Gabriel Menino tentou substituir à altura sem conseguir, ambos na Seleção. 

Pequerez, outra vez de fora, continua fazendo muita falta na lateral esquerda, já que Jorge não tem correspondido.

Para que não me alongue demais nestas considerações quero dizer que os melhores jogadores do Palmeiras no clássico de ontem, estiveram, coincidentemente, do meio de campo para trás.

No ataque todos lutaram, se esforçaram e deram tudo de si, mas sem conseguir o destaque de outros jogos.

Dou nota 6 a Dudu, Zé Rafael e a Rafael Veiga.

Reconhecendo o resultado importante, a título de estímulo incluo Rôni, Zé Rafael e Scarpa (não jogaram bem) na relação nota 6, realçando que ao menos não faltou disposição ou espírito de luta a nenhum deles.  

Não há como atribuir notas efetivas a Atuesta, Breno Lopes e Fabinho que ficaram pouco tempo em campo, e, em razão disso, atribuo-lhes a nota média de 6.

Entre todos os meio-campistas que atuaram muito ou pouco, faço críticas a Gabriel Menino (nota 5) que, apesar de ter se esforçado e corrido e ajudado na marcação, deu segmento lento às trocas de passe e abusou das firulas e dos lances individuais.

Do meio de campo para trás, noves fora, repito, Jorge, o time do Palmeiras teve, ontem, os seus melhores jogadores.

A começar por Marcos Rocha, em fase esplendorosa que recebe uma nota 8 pela lúcida atuação, nota com que reconheço, também, a grande atuação de Murilo, que parece ter encontrado o seu parceiro ideal em Gustavo Gomez.

Ao contrário do que muitos podem pensar, não darei a minha nota máxima do jogo exclusivamente a Gustavo Gomez, hoje, seguramente, o melhor zagueiro em atividade no futebol brasileiro. 

Além de tudo o que jogou, foi o responsável pelo gol com que o Palmeiras venceu o jogo, e, em razão de tudo isso eu o coloco como a personagem, a personalidade do clássico aplicando-lhe nota 9.

O craque do Santos x Palmeras de ontem, sem qualquer favor, foi o goleiro Marcelo Lomba, com uma atuação notável, espetacular e umas quatro defesas extraordinárias.

Além de tudo comandou e orientou o setor defensivo o tempo todos e exerceu formidável liderança em relação à defesa, aspectos esses que garantiram a dificílima vitória palmeirense sobre o Santos em plena Vila Belmiro!

Só espero que Abel repita no Palmeiras o que o seu conterrâneo Jorge Jesus instalou no Flamengo com sucesso absoluto, isto é, escalar o melhor time possível em todos os jogos.

Reparem que são dois jogos por semana, costume em vigor no Brasil desde a década de 40 quando os campos de futebol começaram a ser iluminados artificialmente. 

Dois jogos semanais são insuficientes para essa bobagem de "poupar" jogadores com que a mídia, sem assuntos palpitantes, fica teorizando, alegando e advertindo que os times estão cansados ou estafados, como forma de preencher os horários dos programas esportivos. 

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