Observatório Alviverde

14/06/2016

TRIBUNAL DE EXCEÇÃO ESSE QUE JULGA O FUTEBOL!



Lixo, dejeto, porcaria. É assim que defino o tribunal judicante do futebol brasileiro com sede em local impróprio, Rio de Janeiro, quando deveria estar em Brasília, a capital federal. 

A atitude esdrúxula e incompreensível do colendo em relação ao Flamengo x Palmeiras em Brasília, evidencia bem o caráter faccioso de suas decisões a julgarmos pelo beneplácito com que julga os times cariocas, o SPFC e o Corinthians e o rigor com que sempre castiga a SE Palmeiras.

Culpa, novamente, dos arrogantes dirigentes palmeirenses do passado, cidadãos -com exceções- de nariz empinado, orgulhosos, arrogantes, jactanciosos, presunços, mas "bobões" pois sempre acreditaram que os campeonatos são decididos nos estritos limites de um campo de futebol.  

Enquanto esses inocentes dirigentes tanto e quanto os "castos" torcedores palmeirenses que adoram transformar a lealdade em padrão, cultuavam valores inexistentes no mundo do futebol, o Cu-rintia se "aparelhava" no colendo que passou a contar com um notório advogado curicano, veterano dos tribunais da FPF.

Quem, do Palmeiras faz parte do corpo judicante do tribunal? 

Ninguém!
 Como consequência, qual o time paulista tratado como um reles timeco de uma cidade qualquer do interior do Brasil?

Qual o time, entre os grandes do futebol paulista, é o mais arrolado em processos e para o qual são direcionadas as condenações mais draconianas? 

É preciso dizer que é o Palmeiras? Não, porque todo mundo -faz tempo- já sabe!

A decisão do tribunal que só puniu de forma exemplar o Palmeiras com uma multa muito maior do que a aplicada ao Flamengo, clube promotor do jogo, tanto e quanto o jogo com portões fechados imposto ao Verdão contra um jogo do Fla a 100 quilometros de Brasília, mostram bem que a filosofia das trancinhas rubro-negras (lembram-se do episódio Vagner Love?) continua valendo nos julgamentos do STJD! 

O Flamengo, a rigor, só foi punido com a aplicação da multa e nada mais!

Diante de tanta injustiça e de tamanha inversão de razões, o que o Palmeiras deveria fazer, haja vista que o presidente Nobre reconheceu que o tribunal puniu o Palmeiras nos termos estritos da lei, uma lei anacrônica e distorcida!

Alguém teria uma sugestão?

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TORCIDA ORGANIZADA: MALDITO FRUTO DA INÉRCIA E DA OMISSÃO!


Paulo Nobre e sua administração pagam um preço descomunal pela inércia, omissão, submissão e covardia da maior parte dos dirigentes que os antecederam.

Esse trabalho de afastamento e desvinculação oficial das torcidas uniformizadas -elas nada têm de organizada- que se arvoram em proprietárias do time e do clube, de há muito deveria ter sido posto em prática, mas só Nobre, c-o-r-a-j-o-s-a-m-e-n-t-e, ousou fazê-lo.

Não pensem que vou reivindicar a extinção da Mancha, da Tup ou de qualquer torcida, pondo que só faria isso no caso de os outros clubes também liquidarem oficialmente as suas (des)organizadas! 

Infelizmente num momento em que o crime organizado tomou conta de tudo, até do futebol,   se o Palmeiras, isoladamente, se desfizer de suas organizadas, tornará vulnerável a sua torcida comum e verá a violência recrudescer contra os cidadãos de bem que ainda ousam comparecer aos estádios.

Na verdade a Mancha, a Tup "et caterva", principalmente a Mancha, servem como anteparo às investidas das torcidas rivais que, tendo com quem brigar e dar vazão aos seus instintos bestiais, na maioria das vezes deixam de lado e poupam as famílias e os torcedores pacíficos que ainda ousam comparecer aos estádios. 

Ocorreu no Flamengo e Palmeiras em jogo no qual apenas os estúpidos e os violentos se digladiaram.

As ditas organizadas poderiam existir, sim, porém à sua própria custa e sem qualquer vínculo ou ligação  com o clube. 

A partir de qualquer transgressão o clube deveria proibi-las de fazer uso de qualquer símbolo do clube que sugerisse identificações recíprocas. 

Moral da história: Por que o Palmeiras vai se desarmar se o Curica, os Bambis e o Santos têm as suas organizadas funcionando a pleno vapor como exército regular e às, vezes, até como guarda pretoriana  de dirigentes e entram nos estádios mobilizados para a guerra, dispostos a tudo e armados até os dentes?

Lembrem-se, sempre, que a violência no futebol, no país das leis mais brandas (a petralhada é a grande responsável por isso porque cava votos junto a essa gentalha) não se restringe, exclusivamente, à hora do jogo e aos estádios!

O que é preciso é que TODOS esses grupos, conhecidos pela truculência e pelo caráter paramilitar que os constitui sejam banidos do futebol. 

TODOS, não apenas os grupos palmeirenses.

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Atenção: Este post será substituído por volta de 15 H quando falaremos sobre o injustíssimo STJD.