No lugar ermo em que estou fiquei sem minha Internet telefônica sábado e ontem.
O fato impediu-me de renovar a postagem deste OAV a tempo e hora. Desculpem-me, todos, pelo fato negativo, mas fugiu de minha alçada e responsabilidade.
Em relação ao jogo contra o Inter, o Palmeiras, ao menos, apresentou em campo um time "vontadoso", lutador, responsável, interessado no resultado positivo e na reabilitação total contra um rival sempre difícil, o Colorado Sul-Riograndense.
Em meu entendimento, uma das causas determinantes da vitória -mérito de Abel-, foi o time ter entrado em campo escalado com uma de suas melhores formações possíveis e da tranquilidade apresentada em campo por todos os jogadores. A vitória foi -também- decorrente desse aspecto.
Discordo daquela parte da mídia que censurou com veemência a atuação do Palmeiras, afirmando que o jogo foi ruim...
Na realidade, foi um jogo de poucas faltas em que o Verdão predominou enquanto esteve em campo com sua melhor escalação possível.
Nesse interregno impôs-se ao adversário tomou as iniciativas e partiu pra cima, tendo deixado de jogar na espera como vinha acontecendo.
Ao contrário do que tenta sustentar a mídia para desvalorizar o incontestável triunfo palmeirense, faço questão de repetir que o time jogou um bom futebol, e a definição das titularidades (Abel deixou transparecer antes do jogo) tanto e quanto a tomada de iniciativas e o jogo foram os fatores preponderantes da vitória alviverde.
Espero que a definição do time titular (velha reivindicação deste escriba) possa ter ensinado ao português que o excesso de alterações na escala a cada jogo, contribui, não apenas para que o grupo tenha mais entrosamento, como, principalmente, menos dissidências e rivalidades internas.
O fato é que mesmo atuando contra um time reduzido a 10 homens, (Edenilson, o melhor jogador do Inter foi expulso com justiça) o Palmeiras que vinha jogando tão bem passou a jogar mal e não conseguiu tirar proveito da situação. Sabem por quê?
Simplesmente porque, além de Abel ter retirado de campo, não sei se por preservação, alguns de seus jogadores mais categorizados (Felipe Melo, Dudu, Zé Rafael e Rafael Veiga, mais o fraco Adriano) o time, então, passou a atuar contido e a jogar exclusivamente em contra-ataques diante de um Inter guerreiro que chegou a criar algumas situações de perigo contra a meta do Verdão.
O jogo de ontem deixou muito claro que se o Palmeiras imagina conquistar algo melhor neste Brasileiro, tem de também saber propor o jogo, conforme aconteceu contra o Inter, e saber partir pra cima dos adversários.
Abel Ferreira que se diz fã e discípulo de Mourinho, o maior treinador português da atualidade, precisa, além da definição do time base, saber manter em campo, sempre que possível, os melhores jogadores sem partir ´para alterações absolutamente desnecessárias, a fim de fazer média com os reservas.
Um velho ditado, do tempo dos "agás" deveria balizar a vida de Abel Ferreira fazendo-o mudar de atitude em relação ao elenco e sua forma de atuar: "quem tenta agradar todo mundo, acaba não agradando ninguém"!
Mas não era exatamente isto que estávamos vivendo?
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