Observatório Alviverde

10/10/2022

SALTO ALTO, SUBSTITUIÇÕES ERRADAS E PREOCUPAÇÃO POR JOGAR O CHOQUE-REI QUASE DERROTAM O PALMEIRAS ONTEM EM GOIÂNIA!

Salto alto, "poupança" para o clássico e erros de Abel levaram o Palmeiras ao empate contra o Atlético em Goiânia.

Salto alto na medida em que alguns jogadores perderam a humildade estão se achando o máximo.

"Poupança" porque ninguém queria ficar fora do choque-rei decisivo de domingo no Allianz.

Erros de Abel porque ele, outra vez, recuou o time em demasia e tirou de campo os jogadores decisivos!

Encheu o time de flechas e não manteve em campo nenhum arco (nem Scarpa nem Dudu) em campo.

Nós que tanto elogiamos e exaltamos Abel Ferreira, desta vez vamos criticá-lo e colocá-lo como o maior responsável pelo empate.

Demorou, como sempre, nas alterações e manteve Maike, péssimo, no segundo tempo.

Que Maike quebre galhos e seja improvisado como meia-direita vez ou outra, entendemos... 

O problema é que ele não tem sequer cacoete de meia direita pois falta-lhe o principal em um atacante, o drible desconcertante e a penetração para finalizar.

Mas insistir em tentar transformá-lo definitivamente  em meia é um verdadeiro "trabalho de Sísifo", absolutamente inútil. 

A vaidade do treinador em ter "descoberto" no elenco um meia atacante supostamente de qualidade mantém Maike em campo indevidamente, fora de posição, enfraquecendo o ataque do Vedão.

Há de se ressaltar, além de todos esses aspectos, a boa qualidade do time goiano, que Jorginho (aquele que criticou Abel) não conseguia fazer jogar, não obstante o fato de ser o time de Goiânia fisicamente muito forte e com jogadores de elevada média de estatura.

Acrescente-se, também, que o Atlético estava lutando por sua vida na série A do Brasileiro e esteve atento e motivado do início ao fim.

Foi um jogo em que o Palmeiras deixou muitíssimo a desejar, sem reeditar suas excelentes atuações anteriores...

Hoje, não se pode falar nada mais forte que condene ou culpe a arbitragem que, se não foi perfeita, ao menos não foi tão prejudicial ao Palmeiras como, amiúde, em sido.

Muitos torcedores chegaram a dizer que houve um pênalti sobre Danilo que eu, sinceramente, não vi, nem percebi! 

A minha única reclamação está ligada à violência empregada pelo Atlético na marcação dos principais jogadores palmeirenses, mormente Rôni e Scarpa que sofreram inúmeras entradas violentas. 

Dudu as evitou e passou incólume pela sessão pontapés do time goiano porque ninguém sabe onde ele se escondeu durante o jogo.

O inesperado empate contra o Dragão, aumenta muito a responsabilidade de o Palmeiras derrotar o SPFC domingo que vem no Allianz. 

Nesse Choque-Rei  o alviverde atuará desfalcado de Rôni, hoje seu atacante mais lúcido e realizador, o artilheiro da equipe. Lamentável perda! 

Rôni só deu conta da inutilidade da falta que cometeu no meio de campo quando o árbitro puxou o cartão amarelo e o apenou!

Resumo: em um jogo mediano, o Palmeiras não teve destaques dignos de uma nota que transpusesse um mediano 6. 

Dudu, um dos que visivelmente se pouparam para o clássico contra o SPFC, esteve muito mal dando a impressão que estava mais esperando o "choque rei" do que pretendendo se expor e jogar contra o Atlético(GO).

Foi um jogo atípico para o Verdão em que até o goleiro Éverton esteve fora do prumo. 

Em uma saída precipitada em que abandonou o gol, foi driblado e a bola, chutada em direção ao gol, só não entrou porque Gòmez salvou de cabeça sobre a linha.

Na sequência, após algumas ótimas defesas, Éverton acabou falhando e proporcionando ao time de Goiás  o gol que decretou o justo empate de ontem (1x1) no Antonio Accioli!

Finalmente,apenas  para que se cumpra o protocolo final, quero dizer que o melhor entre os palmeirenses foi Murilo, independentemente do fato de ter feito o gol que evitou a derrota do Verdão.

De qualquer forma o Empate ampliou para 10 pontos a vantagem do Palmeiras em cima do Inter de Porto Alegre, o segundo colocado, e continua com o elevado grau de favoritismo à conquista do Brasileirão, cuja perda e cuja conquista estão, completamente, nas mãos da comissão técnica e dos jogadores do Verdão!

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O ATLÉTICO GOIANIENSE E PALMEIRAS DESTA NOITE É A PRIMEIRA DECISÃO DO BRASILEIRÃO/22!

Não é de bom tom negar-se o óbvio, isto é, a excelência do atual time do Palmeiras provada e comprovada em cada torneio de que o time participa.

Quando apontamos o time de Abel como nossa quarta academia, não se trata de exagero e o fazemos convictos de que aqueles que consideram que o Palmeiras só teve duas academias (times que ditaram cátedra e foram sumamente superiores aos adversários por um largo período) estão minimizando as nossas conquistas.

Palmeirenses exageradamente exigentes afirmam que não dá para que se coloque o extraordinário time de Luxa que reinou absoluto no anos 90s, aquele que começava com Veloso, passava por Cafu, Kleber, Roberto Carlos, César Sampaio, Amaral e terminava em Zinho, Mazinho, Edmundo e Rivaldo. Eu os contesto radicalmente!

Onde é que esses palmeirenses estão com a cabeça? Qual outro time da história mais recente do futebol brasileiro teve mais craques do que esse? 

Por justo mérito e sem favor algum, esse time de Luxa foi a nossa terceira academia!

Como é que um time que jogou um futebol tão bonito, teve o ataque mais realizador de nossa história e conquistou tudo isto não é considerado uma academia?

Para quem gosta de números e os exige para conferir, eis os principais títulos palmeirenses da década de 1990:
 

Paulistas: 1993, 1994 e 1996
Brasileiros: 1993 e 1994
Copa do Brasil: 1998
Copa Mercosul: 1998
Libertadores: 1999
Rio-SP: 1993

Muitos palmeirenses por orgulho às suas convicções não aprendem mesmo e ao negar a importância da terceira academia imaginam que se são mais importantes que o clube.

Transportando tudo isso aos dias de hoje, quero dizer o seguinte, para a sua reflexão:

O time atual de Abel não tem a força, os craques, a rodagem ou a classe da primeira academia de Djalma Santos, Julinho, Chinesinho e Vavá...

Da mesma forma, não tem a maturidade da segunda academia, aquela de Leão, Luís Pereira, Dudu, Ademir e Fedato que quase sempre ganhava de 1 x 0 fazendo um gol e, depois, escondia a bola...

Também não tem a efetividade do time mais ofensivo que já vi jogar, aquele do Luxa e de tantos craques, um time forte, maduro e vencedor que já merece o nosso reconhecimento.

Quer eles queriam ou não, a consagrada quarta academia entra em campo esta noite contra o Atlético Goianiense e, se derrotar o bom time goiano, terá dado um passo gigantesco para outro título, o do Brasileirão/22. 

Sempre é bom registrar que só as arbitragens criminosas e deletérias tiraram o time de Abel de várias competições, entre as quais a final da Copa do Brasil/22 e, em parte, da final da Libertadores deste ano!.

Por essas e por outras que todos os palmeirenses sabem da importância transcendental do confronto desta noite, às 18,30H na capital de Goiás, jogo que será arbitrado por Bruno Arleu de Araujo (FIFA/RJ.)

Ajudam-no na tarefa:  

Assistente 1: Thiago Henrique Neto Correa Farinha (RJ).
Assistente 2: Daniel do Espirito Santo Parro (RJ).
COMANDANTE DO VAR: Wagner Reway (PB).

Murilo, Dudu e Rony, três titulares palmeirenses, iniciarão a partida com dois cartões amarelos e aí é que mora o perigo porque o próximo jogo é contra o time da CBF, o SPFC. 

Além dos três titulares, há três reservas estão na mesma situação: Luan, Wesley e Flaco López.

Na lista dos pendurados estão, também, os auxiliares Vitor Castanheira e João Martins.

A boa novidade é o retorno de Zé Rafael que, cumprindo a suspensão automática, reforça o time esta noite e volta a formar dupla com Danilo.

O time mais provável para a verdadeira "decisão" desta noite é este:  

Weverton; Marcos Rocha, Gómez, Murilo e Piquerez; Danilo, Zé Rafael e Scarpa; Mayke, Dudu e Rony.

O Palmeiras é o líder do Campeonato Brasileiro/22 com 66 pontos; 

O Atlético-GO tem 28 pontos e está na 18ª colocação.

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