Observatório Alviverde

03/08/2019

EU JÁ NEM SEI PORQUE NÃO DESISTO DE SER PALMEIRENSE!


Meus amigos... 

Como se não bastassem os "bostafás" internos, atrozes inimigos do clube, a política palmeirense ferve nos bastidores.

Todos sabem que o mecenas Paulo Nobre já se escafedeu do clube abrindo mão de sua vaga no Conselho Deliberativo.

Da mesma forma, quem desconhece a situação que envolve Genaro Marino, já na dimensão da justiça comum...

Tudo isso faz com que o clube, que deveria estar vivendo momentos de plena alegria ou, ao menos, de boas expectativas, navegue mares revoltos em seus bastidores. 

Como se tudo não bastasse, neste sábado, do lado de fora do CT palmeirense, um grupo daquela organizada bandida que há anos flerta com o poder no clube e que agora parece perto de consegui-lo, dirigiu protestos e cantos ameaçadores ao time e, principalmente, a Felipão.

O que esses caras têm na cabeça? Certamente o que Ruy Barbosa tinha, porém na barriga!

Tenham, mais do que certeza, plena convicção, de que esses seres estúpidos, desprezíveis e boçais, verdadeiros primatas, estarão torcendo com todas as forças negativas que são capazes de produzir, por uma derrota do Palmeiras amanhã na Arena Luladrão.

Derivação e digressão perfeitas daqueles que metem o pau, esculhambam o time e depois ficam torcendo contra para o time perder. 

Se o time ganha, ficam quietinhos sem dizer nada, na expectativa de uma derrota a fim de que extravasem as suas frustrações. 

Então eles dizem:

"Mas eu não disse? Eu não avisei? Vocês não acreditaram no que eu disse? Vocês não entendem nada de futebol! Fulano, sicrano e beltrano não podem jogar no Palmeiras...

E despejam as suas diatribes sobre o técnico e sobre o grupo de jogadores mesmo sabendo que não existe -nunca existiu- time algum invencível e que o grupo não será trocado daqui até o fim da temporada.

Essa gente toda torce pra quem? Para o Palmeiras ou para que as suas projeções políticas (os primeiros) e as suas opiniões sombrias e destrutivas emitidas em relação ao time (os segundos) venham a dar certo?

Incomodaram-me demais as manifestações ocorridas na tarde deste sábado em frente ao CT, proferidas por pseudo-palmeirenses, gente que objetiva, simplesmente, chegar ao poder.

Vejam que até parece que este não é um fim de semana de "derby" e que o Palmeiras não irá enfrentar o seu maior e mais ferrenho adversário. 

A grande verdade é que parcela considerável da torcida palmeirense não toma tento mesmo, de há muito perdeu o tino, o senso e o juízo e parece nem se importar .

Por tudo isso cheguei à fatal e incômoda conclusão que certos palmeirenses fazem muito mais mal ao clube e ao time do que qualquer desafeto de outro clube ou até do que a mídia que se supunha fosse a nossa maior inimiga. 

Depois de assistir a tantas brigas internas, tanta luta pelo poder, tantas questiúnculas fúteis, tanta vaidade e tanto orgulho pessoal de tantos "antis" só me resta dizer a mim mesmo, estupefato diante de tanta ilogicidade e incoerência e sem compreender o que acontece:

EU NEM SEI PORQUE NÃO DESISTO DE SER PALMEIRENSE! 

(Com perdão pelo desabafo, quem quiser postar sobre o time, jogadores e expectativa do jogo pode fazê-lo livremente).

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REGISTRO: 
O rádio brasileiro, fase terminal, ficou ainda mais pobre. 
Faleceu aqui em BH nesta 6ª-feira, um dos maiores talentos da história radiofônica do país, o genial Luiz Pedro Rodrigues, após longa enfermidade. 
Pedro Luís (este o seu nome artístico ) era carioca, tendo sido diretor de criação e diretor geral de inúmeras emissoras brasileiras nos tempos áureos do rádio, quando a Tv ainda engatinhava em nosso país.  
Entre tantos prefixos Pedro Luís foi diretor artístico das rádios Nacional (Rio), Tupi (Rio),  Emissora Continental (Rio) Rádio Inconfidência (MG) e Rede Capital de Comunicações (MG).
É mais um gênio que se vai, frustrado por não poder editar todos os livros com que poderia ter
brindado as novas e as futuras gerações acerca da história do rádio em nosso país. 
Ele conseguiu publicar dois e só Deus sabe com quanto sacrifício!
A Lei Rouanet, de "Lula et caterva", a quem ele recorreu por 10 ou 20 mil míseros reais só atendia mesmo os "Chicos Buarques" ou as "Danielas Mercourys" da vida, sustentados por muitos anos mediante verbas vultosas de 400 a 1.000.000 de reais por vez, quando essa gente recebia e ainda tinha o descaramento de cobrar ingressos em suas apresentações.
O meu preito de homenagem a Pedro Luís, o último gênio que encontrei no moribundo rádio brasileiro, uma perda irreparável e que dificilmente será reposta. 
Siga em paz, amigo Pedro Luiz e que o criador o receba em seu reino e em sua glória. (AD)