IRRECONHECÍVEL, PALMEIRAS PERDE A VAGA DA SEMIFINALDO MUNDIAL PARA O TIGRES DO MÉXICO !
Foi um primeiro tempo muito fraco do Palmeiras, que não apresentou absolutamente nada do meio de campo para a frente.
O jogo só ficou no zero a zero porque Weverton defendeu de forma miraculosa três bolas extremamente difíceis.
Falta ao Palmeiras (tem faltado desde que Dudu foi embora) um articulador que pense o jogo e consiga ser o elo entre a defesa e o ataque.
O Palmeiras joga de maneira desarticulada, mais se defendendo do que atacando, com dez jogadores recuados tendo apenas Luís Adriano à frente, jogando de costas entre os beques e sem conseguir realizar nada de positivo.
Embora eu sempre acredite no Palmeiras, estou receoso em relação ao desfecho deste jogo porquanto vejo o time mexicano mais consciente, mais agudo e com melhores perspectivas no jogo.
De minha parte, eu sacaria Rafael Veiga ou Zé Raphael, preferentemente o primeiro e faria entrar Felipe Melo ou Patrick de Paula, preferentemente o segundo com melhores condições físicas.
De qualquer forma, vamos continuar torcendo ou acreditando na força de nossa camisa, muito maior do que a força de nossos atuais jogadores.
Final do jogo e outra derrota doída, ao menos para quem não tem como parâmetro a realidade.
De minha parte tenho coragem de dizer que perdemos para um time de nosso nível, um pouco melhor que o nosso, porém mais bem entrosado e mais determinado.
Não é de hoje que tenho batido na tecla da estupidez que representa a tal "poupança de elenco", em meu entendimento a razão primacial de nossa derrota hoje para o Tigres.
Sou do tempo da primeira academia em que por não haver tanta mudança desnecessária, qualquer garoto sabia a escalação do Palmeiras posto que o time entrava em campo sempre representado pelos titulares e pelo que tinha de melhor.
Entretanto (exceção feita a Jorge de Jesus) a unanimidade dos treinadores de hoje falam o tempo todo que o time está cansado e que é preciso "poupar os atletas"!
Mas poupar de que se desde a década de 40, quando começaram a surgir os primeiros estádios iluminados, que se joga duas vezes por semana.
O interessante é que 90% dessa mídia teórica e sonhadora dá guarida e até elogia essas atitudes que servem apenas para que os treinadores façam média com seus elencos escalando ora uns ora outros jogadores, posto que se assim não fizerem serão defenestrados de seus cargos pelos próprios atletas.
O Palmeiras que iniciou o jogo hoje, teoricamente era a melhor formação possível, considerando-se que Felipe Melo, o melhor jogador do elenco, estava voltando de contusão.
Mas de que adiantou colocar os melhores se o time parecia estar (pasmem) sem ritmo de jogo pois tão logo conquistou a Copa do Brasil Abel nunca mais escalou o time titular completo.
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SEGUNDO TEMPO:
Após a fraca conduta técnico-tática do primeiro tempo, esperava-se um Palmeiras diferente e u'a mudança de atitudes dos jogadores, o que na prática, não ocorreu.
Abel Ferreira só mexeu e interveio no time aos 12 do 2º tempo. Ainda assim mexeu muito mal ao retirar um dos esteios do meio de campo, Danilo, substituindo-o por Patrick de Paula e (menos mal) retirou Zé Rafael promovendo a entrada de Felipe Melo.
O certo seria a entrada de Patrick de Paula no lugar Zé Rafael (eu tiraria Veiga) para jogar do meio de campo pra frente, pois o que faltava (faltou) para o Palmeiras foi o elo, a conexão que ativasse o ataque e mexesse com a muito bem postada linha de defesa mexicana.
Embora eu reconheça como pífia e irreconhecível a atuação de Luís Adriano sempre escondido entre os beques e que não conseguiu realizar em quase 100 minutos uma única jogada proveitosa, o fato é que jogar à frente de armadores que pouco armam como Veiga, deve ser um enorme suplício.
O Palmeiras poderia ter jogado pelas pontas mas não o fez porque Rocha (péssima performance) poucas vezes se atreveu a apoiar. Nem ele e nem Gabriel Menino que exerceu mal e porcamente a dobra de marcação pelo lado direito.
Pelo lado esquerdo Vina, sem cobertura, apoiou pouquíssimo e esteve longe daquele lateral agressivo que dá tanta força ao ataque pelo lado esquerdo do campo.
Enfim, meus amigos, foi essa a pífia apresentação de um time desconcentrado, desprovido de "elan", de raça, de espírito de luta e de força mental.
Infelizmente o Palmeiras foi um time completamente sem atitude que, decorridas as decisões do Brasileiro e da Copa do Brasil, precisa ser reformado e reestruturado com a dispensa de muitos jogadores "meias-bocas" que não têm bola e nem capacidade suficiente para jogar em um clube da grandeza do Palmeiras.
Para encerrar vou dar nota aos jogadores:
Weverton: salvou o time de uma goleada. Foi, disparadamente, o melhor do time. Nota 9.
Rocha: sofrível! Não passou do meio de campo e sempre falhou na marcação. Nota 3.
Maike: substituiu Rocha com vantagem e se esforçou em campo. Nota 5.
Luan: fez o penal desnecessário que determinou a derrota. Nota 4.
Gomes: Irreconhecível! Esteve sempre aquém do que pode realizar. Nota 5.
Viña: Prejudicado pelo esquema tático de Abel, pouco rendeu. Nota 5
Danilo: Sentiu demais a importância do jogo. Nota 5.
Felipe Melo: o time melhorou um pouco a partir de quando entrou. Nota 6.
Zé Rafael: Não defendeu nem apoiou? Em suma, nem jogou, Nota 3.
Raphael Veiga: De bonzinhos e esforçados o inferno está cheio. Faltou bola. Nota 4.
Scarpa: Esqueceu o que sabia ao ir para o Verdão. Ontem não foi mal. Nota 5,5.
Gabriel Menino: Cada dia em posição diferente e por isto não se firma. Nota 4.
William: O jogo era pra ele que corre e se desloca, não para o cone Adriano. Nota 5,5.
Rôni: É atacante só pra bola comprida. Lutador, faltou espaço para que ele rendesse. Nota 5.
Adriano: A bola não chegou a ele, mas ele nunca a procurou. Para o esquema atual a mim me parece que não serve. Nota 2,5.
Abel Ferreira: Tomou um banho tático de Ferretti. Esperou que o Tigres jogasse pressionando e atacando forte para poder contra-atacar! Só que os mexicanos alugaram o meio de campo, tomaram conta do setor e, a partir daí, fizeram um jogo de marcação muito forte, de toque e de envolvência sem se descuidar na defesa. Faltou ao Palmeiras (há quanto tempo está faltando) um grande articulador que levasse o time a tomar conta do setor e a partir daí se impor no jogo. Espero que a perda do Mundial possa servir de lição ao treinador e que ele se reabilite plenamente a partir da conquista da Copa do Brasil. Creio que a perda do Mundial foi um grande aprendizado para o jovem técnico Palmeirense a quem atribuo uma Nota 5. (AD)
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O PÊNALTI CONTRA O TIGRES QUE (CREIO) SÓ EU VI!
Quase ao final do jogo quando defendeu uma bola cruzada, Guzman, o goleiro do Tigres foi abraçado por um zagueiro que tocou clara e longamente o braço e a mão na bola ao abraçar o companheiro para comemorar. Nem o árbitro e nem o VAR cogitaram em assinalar a claríssima penalidade máxima.
A bola estava em jogo e quando o zagueiro abraçou o companheiro cabia ao árbitro e ao Var observar e concluir que foi pênalti. Era líquido e certo!
Fique claro que não estou reclamando em relação ao lance exótico e talvez nunca marcado em um jogo de futebol, mas apenas registrando. Faltou aos jogadores alviverdes a malícia suficiente para solicitar a intervenção das câmeras. (AD)