Observatório Alviverde

07/02/2021

IRRECONHECÍVEL, PALMEIRAS PERDE A VAGA DA SEMIFINALDO MUNDIAL PARA O TIGRES DO MÉXICO !

Foi um primeiro tempo muito fraco do Palmeiras, que não apresentou absolutamente nada do meio de campo para a frente.

O jogo só ficou no zero a zero porque Weverton defendeu de forma miraculosa três bolas extremamente difíceis.

Falta ao Palmeiras (tem faltado desde que Dudu foi embora) um articulador que pense o jogo e consiga ser o elo entre a defesa e o ataque.

O Palmeiras joga de maneira desarticulada, mais se defendendo do que atacando, com dez jogadores recuados tendo apenas Luís Adriano à frente, jogando de costas entre os beques e sem conseguir realizar nada de positivo.

Embora eu sempre acredite no Palmeiras, estou receoso em relação ao desfecho deste jogo porquanto vejo o time mexicano mais consciente, mais agudo e com melhores perspectivas no jogo.

De minha parte, eu sacaria Rafael Veiga ou Zé Raphael, preferentemente o primeiro e faria entrar Felipe Melo ou Patrick de Paula, preferentemente o segundo com melhores condições físicas. 

De qualquer forma, vamos continuar torcendo ou acreditando na força de nossa camisa, muito maior do que a força de nossos atuais jogadores.  

Final do jogo e outra derrota doída, ao menos para quem não tem como parâmetro a realidade.

De minha parte tenho coragem de dizer que perdemos para um time de nosso nível, um pouco melhor que o nosso,  porém mais bem entrosado e mais determinado.

Não é de hoje que tenho batido na tecla da estupidez que representa a tal "poupança de elenco", em meu entendimento a razão primacial de nossa derrota hoje para o Tigres.

Sou do tempo da primeira academia em que por não haver tanta mudança desnecessária, qualquer garoto sabia a escalação do Palmeiras posto que o time entrava em campo sempre representado pelos titulares e pelo que tinha de melhor.

Entretanto (exceção feita a Jorge de Jesus) a unanimidade dos treinadores de hoje falam o tempo todo que o time está cansado e que é preciso "poupar os atletas"! 

Mas poupar de que se desde a década de 40, quando começaram a surgir os primeiros estádios iluminados, que se joga duas vezes por semana.

O interessante é que 90% dessa mídia teórica e sonhadora dá guarida e até elogia essas atitudes que servem apenas para que os treinadores façam média com seus elencos escalando ora uns ora outros jogadores, posto que se assim não fizerem serão defenestrados de seus cargos pelos próprios atletas.

O Palmeiras que iniciou o jogo hoje, teoricamente era a melhor formação possível, considerando-se que Felipe Melo, o melhor jogador do elenco, estava voltando de contusão.

Mas de que adiantou colocar os melhores se o time parecia estar (pasmem) sem ritmo de jogo pois tão logo conquistou a Copa do Brasil Abel nunca mais escalou o time titular completo.

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SEGUNDO TEMPO: 

Após a fraca conduta técnico-tática do primeiro tempo, esperava-se um Palmeiras diferente e u'a mudança de atitudes dos jogadores, o que na prática, não ocorreu.

Abel Ferreira só mexeu e interveio no time aos 12 do 2º tempo. Ainda assim mexeu muito mal ao retirar um dos esteios do meio de campo, Danilo, substituindo-o por Patrick de Paula e (menos mal) retirou Zé Rafael promovendo a entrada de Felipe Melo.

O certo seria a entrada de Patrick de Paula no lugar Zé Rafael (eu tiraria Veiga) para jogar do meio de campo pra frente, pois o que faltava (faltou) para o Palmeiras foi o elo, a conexão que ativasse o ataque e mexesse com a muito bem postada linha de defesa mexicana.

Embora eu reconheça como pífia e irreconhecível a atuação de Luís Adriano sempre escondido entre os beques e que não conseguiu realizar em quase 100 minutos uma única jogada proveitosa, o fato é que jogar à frente de armadores que pouco armam como Veiga, deve ser um enorme suplício.

O Palmeiras poderia ter jogado pelas pontas mas não o fez porque Rocha (péssima performance) poucas vezes se atreveu a apoiar. Nem ele e nem Gabriel Menino que exerceu mal e porcamente a dobra de marcação pelo lado direito. 

Pelo lado esquerdo Vina, sem cobertura, apoiou pouquíssimo e esteve longe daquele lateral agressivo que dá tanta força ao ataque pelo lado esquerdo do campo.

Enfim, meus amigos, foi essa a pífia apresentação de um time desconcentrado, desprovido de "elan", de raça, de espírito de luta e de força mental. 

Infelizmente o Palmeiras foi um time completamente sem atitude que, decorridas as decisões do Brasileiro e da Copa do Brasil, precisa ser reformado e reestruturado com a dispensa de muitos jogadores "meias-bocas" que não têm bola e nem capacidade suficiente para jogar em um clube da grandeza do Palmeiras.

Para encerrar vou dar nota aos jogadores:

Weverton: salvou o time de uma goleada. Foi, disparadamente, o melhor do time. Nota 9.

Rocha: sofrível! Não passou do meio de campo e sempre falhou na marcação. Nota 3.

Maike: substituiu Rocha com vantagem e se esforçou em campo. Nota 5.

Luan: fez o penal desnecessário que determinou a derrota. Nota 4.

Gomes: Irreconhecível! Esteve sempre aquém do que pode realizar. Nota 5.

Viña: Prejudicado pelo esquema tático de Abel, pouco rendeu. Nota 5

Danilo: Sentiu demais a importância do jogo. Nota 5.

Felipe Melo: o time melhorou um pouco a partir de quando entrou. Nota 6.

Zé Rafael: Não defendeu nem apoiou? Em suma, nem jogou, Nota 3.

Raphael Veiga: De bonzinhos e esforçados o inferno está cheio. Faltou bola. Nota 4.

Scarpa: Esqueceu o que sabia ao ir para o Verdão. Ontem não foi mal. Nota 5,5.

Gabriel Menino: Cada dia em posição diferente e por isto não se firma. Nota 4.

William: O jogo era pra ele que corre e se desloca, não para o cone Adriano. Nota 5,5.

Rôni: É atacante só pra bola comprida. Lutador, faltou espaço para que ele rendesse. Nota 5.

Adriano: A bola não chegou a ele, mas ele nunca a procurou. Para o esquema atual a mim me parece que não serve. Nota 2,5.

Abel Ferreira: Tomou um banho tático de Ferretti. Esperou que o Tigres jogasse pressionando e atacando forte para poder contra-atacar! Só que os mexicanos alugaram o meio de campo, tomaram conta do setor e, a partir daí, fizeram um jogo de marcação muito forte, de toque e de envolvência sem se descuidar na defesa.  Faltou ao Palmeiras (há quanto tempo está faltando) um grande articulador que levasse o time a tomar conta do setor e a partir daí se impor no jogo. Espero que a perda do Mundial possa servir de lição ao treinador e que ele se reabilite plenamente a partir da conquista da Copa do Brasil. Creio que a perda do Mundial foi um grande aprendizado para o jovem técnico Palmeirense a quem atribuo uma Nota 5. (AD) 

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O PÊNALTI CONTRA O TIGRES QUE (CREIO) SÓ EU VI! 

Quase ao final do jogo quando defendeu uma bola cruzada, Guzman, o goleiro do Tigres foi abraçado por um zagueiro que tocou clara e longamente o braço e a mão na bola ao abraçar o companheiro para comemorar. Nem o árbitro e nem o VAR cogitaram em assinalar a claríssima penalidade máxima.

A bola estava em jogo e quando o zagueiro abraçou o companheiro cabia ao árbitro e ao Var observar e concluir que foi pênalti.  Era líquido e certo! 

Fique claro que não estou reclamando em relação ao lance exótico e talvez nunca marcado em um jogo de futebol, mas apenas registrando. Faltou aos jogadores alviverdes a malícia suficiente para solicitar a intervenção das câmeras. (AD)

PALMEIRAS X TIGRES: UM JOGO QUE ESPERO HÁ MAIS DE VINTE ANOS!

Se o mundo, como dizem tantos, é movido pela força mental dos seres humanos que o habitam, a energia negativa enviada pelos inimigos contra o Palmeiras tem sido de proporções gigantescas, incomensuráveis, inimagináveis. Apesar de tudo isso, sou muito mais Palmeiras!

De minha parte, não tenho a menor dúvida de que 80% dos brasileiros torcerão contra o Verdão em seu primeiro confronto contra o Tigres mexicano às 15 horas deste domingo no Estádio Education City em Doha, Capital do Q'atar.

Além das contumazes campanhas de esvaziamento contra o Palmeiras, entre as pretéritas e as atuais, pode-se dizer que dois dos sentimentos mais negativos que se apossam do homem em sua trajetória terrena movimentam essas forças; a inveja e o ciúme de nossos adversários.

Incomodados com a fartura de títulos do Verdão, nossos adversários e nossos inimigos não querem que o clube mais vencedor do futebol brasileiro amplie seu prestígio e se distancie ainda mais dos clubes de coração dessa gente no quesito número de conquistas.

É óbvio que a mídia fanática e clubista os comanda e instiga de maneira vergonhosa. 

Quem não sabe que a grande maioria dos jornalistas que torce contra o Verdão no campo, nos bastidores e na profissão, tudo faz no sentido de desprezar e minimizar a importância das conquistas palmeirenses?

Quem tanto trabalha -desonestamente- para que CBF, FPF e Fifa cancelem títulos que o Palmeiras conquistou dentro de campo?

Quando 80% da chamada "Grande Mídia" ousa afirmar que as Taças de Ouro e de Prata não foram Campeonatos Nacionais e garantem com a maior desfaçatez que a Taça Rio de 51 não foi uma competição de âmbito Mundial e como tal teria de ser reconhecida, simplesmente expõe a malignidade de seus caracteres e revelam os interesses clubísticos aos quais servem no exercício da profissão.

Daqueles tempos heroicos a esta parte, jamais se ouviu falar em todo o planeta de uma competição internacional entre clubes que envolvesse tantos times de tamanha importância no cenário esportivo global.

Toda essa gente, estejam convictos, lança energia mental negativa contra o Verdão e para os ocultistas as contusões, os problemas e as situações negativas alviverdes em muito ultrapassam a chamada normalidade, em razão de tanta negatividade.

Premido pela razão faço tudo para não acreditar nos ocultistas, mas horas existem e esta que vivenciamos é exemplo, em que as coincidências assumem tal vulto que me levam à acreditar nessas ilações místicas que me fazem lembrar, num átimo, o velho ditado espanhol: " Yo non creo en brujas pero que las hay, hay!", isto é, "não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem!

Vejam, por exemplo, que o Palmeiras não durante todo o tempo do jogo a liderança de seu jogador mais vivido, Felipe Mello, só agora curado de uma cirurgia, mas ainda sem ritmo de jogo.

Não creio que ele inicie como titular e, se entrar em campo (creio até que entre) será, apenas, em determinada parte do jogo.

Da mesma forma não terá Breno Lopes, aquele do gol da classificação, contratado fora das datas e sem condições legais para ser aproveitado nas finais do Mundial.

Wesley, do meio de campo para a frente, é o jogador que mais fará falta ao Verdão, a julgarmos pelo excelente e desequilibrante futebol que vinha apresentando, muito acima da média. Pena que ele não esteja, sequer, inscrito. 

Outra ausência a ser sentida é a de Gabriel Veron, disparadamente o jogador mais técnico do ataque do Verdão, que o Depto Médico fez de tudo para recuperá-lo de uma contusão muscular, sem, entretanto, conseguir.

O problema de Veron, infelizmente, foi irreversível e ele acabou, apenas, indo passear no Q'atar.

Há, também, o problema de atletas como Gustavo Gomes, Patrick e outros, que estavam sentindo dores e em vias de se contundir, que, não se sabe se estão plenamente recuperados.

Segundo a mídia mexicana o Tigres entrará completo contra o Verdão, contando, até, com a presença do importante atacante Aquino que deixou o campo contra o Ulsam após uma pancada na cabeça.

De qualquer forma, consideradas todas essas alternativas, quero deixar claro que sou muito mais Palmeiras e acredito numa vitória que a mim não me interessa que seja folgada ou apertada!

De qualquer forma e por via das dúvidas, Abel Ferreira treinou a cobrança de penalidades máximas que poderão vir a decidir o jogo em caso de empate. Tomara que não ocorra porque Ewerton, embora um grande goleiro não é um pegador de pênaltis.

As últimas informações respeitantes ao jogo convergem para a seguinte súmula:

 LOCAL: Estadio Education City em Doha, Q'atar

HORÁRIO: 15 horas, hora de Brasilia.

ÁRBITRO PRINCIPAL: Dannie Makellie da Holanda.

BANDEIRAS: Mário Diks e Hessel Steegstra  Holandeses

4º ÁRBITRO: Maguette Nidiaye (Senegalês)

VAR: Kevin Blon (Holanda)

ESCALAÇÃO DO TIGRES:

TIGRES-MEX: Nahuel Guzmán; Luis Rodríguez, Diego Reyes, Francisco Meza e Carlos Salcedo; Jesús Dueñas, Rafael Carioca, Guido Pizarro e Luis Quiñónes; Javier Aquino (Fulgencio) e André-Pierre Gignac. Técnico: Tuca Ferretti. 

TIGRES (MEX): Guzmán; Rodríguez, Reyes, Meza e Salcedo; Dueñas, Rafael Carioca, Pizarro, Quiñones e Aquino; Gignac. Técnico: Tuca Ferretti... - Veja mais em https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2021/02/06/palmeiras-x-tigres-mex-onde-assistir-horario-escalacoes-e-arbitragem.htm?cmpid=copiaecola
 ESCALAÇÃO DO PALMEIRAS:

Weverton; Marcos Rocha, Luan, Gustavo Gómez, Matías Viña; Danilo, Zé Rafael (Patrick de Paula), Raphael Veiga e Gabriel Menino; Rony e Luiz Adriano.

TRANSMISSÃO 

EM TV ABERTA: GLOBO.

Palmeiras x Tigres-MEX será transmitido pela Rede Globo (TV aberta para todo o Brasil, com narração do Cléber Machado, comentários de Casagrande e Caio Ribeiro, Sálvio Spinola na Central do Apito e Renato Peters comandando as reportagens).

OBS - Essa não é uma equipe de esportes, mas um reduto de secadores, noves fora Sálvio. 

EM TV FECHADA: SPORTV

Narração: Luiz Carlos Jr., Comentários: Maurício Noriega (por vídeo) e Ana Thaís Matos. Central do Apito: Sandro Meira Ricci, Reportagens: André Hernan (Direto do Q'atar)

OBS - Dá pra ouvir todos, exceto o corintiano Sandro Meira Ricci.

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Algum palmeirense que se preze, tendo as duas alternativas, terá coragem de assistir ao jogo pela Globo matriz? Duvido!

De minha parte tentarei acompanhar essa semifinal através de alguma emissora da Argentina, Paraguai, Chile, Peru, Colômbia, Equador ou em qualquer Tv que transmita em espanhol, ainda que seja do México. Sintonizo todas elas!

OBS - Através delas, ouvirei o relato do jogo sabendo quem está com a bola, sem blá-blá-blá, sem conversa fiada e sem as inutilidades numérico-retrospectivas que são acrescentadas às transmissões. 

Melhor do que isso, terei uma transmissão neutra e desprovida de clubismos!

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