A TEIMOSIA DE NOBRE!
Paulo Nobre continua dando murro em ponta de faca!
Noves fora os palmeirenses "do contra", os frustrados, os oportunistas ou os que têm interesses inconfessáveis atrelados à política do clube, sou convicto de que 95% (ou mais) dos palmeirenses são apoiadores espontâneos, leais e convictos do presidente Paulo Nobre e têm a sua administração, como mais do que modelar, redentora.
Vou mais além. Sem Nobre o Palmeiras estaria mergulhado numa crise econômico-financeira de grandes proporções e, sem saída, estaria à mercê dos bancos, dos empréstimos, dos juros, dos impostos, das quotas de TV, totalmente submisso ao capital alienígena com mínimas perspectivas de encontrar o caminho da autonomia ou da auto-gestão.
Não obstante tudo isso, ainda aparecem "meia dúzia de três ou quatro" porcos pingados, que não representam, de forma alguma, os anseios nem da Sociedade Esportiva e nem do time Palmeiras, tolos, néscios, soberbos "ad infinitum", críticos extremados incompreensivos que são, principalmente ingratos e vêm a publico para, em vez de enaltecer ou agradecer, detratar o presidente Paulo Nobre.
Em vez de reconhecer a gestão atual, legal, limpa, clara, meridiana, cristalina e, principalmente, honesta de um presidente idealista, voltado de corpo e alma à recuperação de um dos maiores patrimônios sociais da cidade de São Paulo e do maior patrimônio ludopédico brasileiro, acusam-no injustamente de tirar proveito do cargo em próprio benefício e o chamam, desprezivelmente, de "piloto de rally".
Sem ter, na prática, como condená-lo, acusam-no de aplicar dinheiro no clube em próprio proveito -deslavada mentira- mediante a cobrança de juros escorchantes, extravagantemente altos, tanto e quanto de querer aparecer como o maioral simplesmente por deter uma conta bancária digna de fazer inveja ao Tio Patinhas.
Todos, sem exceção, deveriam reconhecer a administração Nobre, extra-série, espetacular, mas na prática, isso não acontece e eu sei bem porquê. A vida me ensinou, aprendi e sei, perfeitamente, que toda a unanimidade é utópica...
Da mesma forma lembro-me, também, de uma frase lapidar de Nelson Rodrigues segundo a qual "toda a unanimidade é burra".
É óbvio que adversários políticos e inimigos gratuitos, Nobre os terá dentro do clube, tanto e quanto uma constante oposição ao seu trabalho.
Até eu que reconheço a importância e a grandeza de sua exemplar e histórica administração, não será pelo mecenato que caracteriza o seu trabalho que vou concordar com todas os seus atos e decisões.
Em determinadas situações vai parecer até que não me alinho com ele.
Em tese, fique claro, não apenas apoio Nobre, como realço e anuncio aos quatro cantos do mundo a sua profícua administração que tanto bem já fez e, por certo, a continuarem as coisas no ritmo em que transitam, o fará na vida do Palmeiras.
Nobre, porém, em se tratando de futebol, matéria -reconheço-, confusa, intrincada e muitas vezes enigmática, que ele -nota-se claramente- não conhece tanto, precisa despir-se do manto da vaidade que ainda o envolve e colocar a teimosia de lado visando ao melhor para o Palmeiras.
Já que ele não teve a felicidade de contratar um "expert" cem por cento capacitado a administrar o setor, deveria, paralelamente, procurar aconselhamento junto a palmeirenses do ramo, desinteressados em dinheiro ou em negócios, que lhe dessem uma visão real dos problemas e das verdadeiras necessidades do elenco.
Nem Cícero e nem Mattos lhe dão, como era de se esperar dos homens responsáveis pelo futebol, o necessário suporte nos bastidores, sem o que as dificuldades e os problemas para chegar -ao menos- às disputas de títulos, no mínimo, decuplicam!
O Palmeiras precisa -urgentemente- ter um homem para realizar esse trabalho, tanto e quanto, se possível, contratar um porta-voz culto, fluente e de personalidade forte, capaz, se necessário, de peitar a mídia.
Tem de ser alguém embasado e capacitado a falar em nome do clube e do próprio presidente, capaz de desmentir a imprensa quando esta extrapola e divulga ondas ou mentiras que possam promover crises no clube.
Numa palavra, o Palmeiras, no suceder dos anos, tem sido um gigante quieto, silente, irritantemente conformado e que apanha calado a toda hora, sem se queixar ou se manifestar. Até quando isto vai continuar?
Tão logo terminou o jogo contra o Flu e o Palmeiras já deveria ter detonado uma campanha de grandes proporções colocando o peso de sua comunidade contra a RGT e o STJD, a fim de prevenir qualquer punição a Cuca pela propalada utilização de intercomunicadores com os seus auxiliares que estavam no banco do Verdão.
E no entanto não li não vi e nem ouvi qualquer atitude ou argumentação contrária por parte do clube em relação ao problema.
Ao que tudo indica, Cuca será condenado e apenado, mas a contestação palmeirense vai ocorrer apenas no momento da audiência. É muito pouco!
Entre todos os grandes clubes brasileiros, só o Palmeiras não faz o "mise-en-scene", via mídia, antes das audiências. Talvez seja por isso que ganha tão poucas ações nos tribunais.
Para encerrar, justificando o título desta postagem, quero falar sobre a resistência de Nobre em contratar um armador de ofício, isto é, um jogador capaz de habilitar o ataque palmeirense em direção ao gol adversário.
Nós, torcedores, estamos aguardando a contratação desse jogador desde que o presidente, -por sugestão se sabe de quem-, resolveu dispensar o melhor apoiador da América Latina, e o craque da última Copa América, Valdívia.
Hoje, ciente, consciente e convencido da bobagem perpetrada, tanto e quanto da outra cometida (esta, inconsciente), da contratação de Cleyton Xavier, Nobre, i-n-f-a-n-t-i-l-m-e-n-t-e, não quer dar o braço a torcer e se recusa a contratar um armador à altura das necessidades do Palmeiras.
É por isso, por esse capricho de nosso ínclito presidente que a torcida tem sofrido tanto, pois ele tem se mantido insensível e não age da forma como deveria em relação ao problema.
Sei que o elenco atual é pródigo em valores. Há anos, reconheço, que o Palmeiras não tem tantos jogadores de nomeada, tantos atacantes experientes, tantos volantes de categoria, tantas revelações da base e, enfim, um elenco numeroso, experiente e bem dotado.
O problema é que o time não se ajusta, não se arruma e nunca se estabiliza por mais que tenha trocado todos os jogadores em todas as posições. A rigor, apenas Prass e Vitor Hugo se mantiveram absolutos em suas posições. Nas demais houve um constante e interminável rodízio, absolutamente inócuo.
O que falta ao Palmeiras -tá mais na cara do que vergonha- é, sem qualquer dúvida, um armador...
O Verdão precisa de um armador de ofício, de um jogador cerebral, categorizado, que ajude o time a ter, cada vez mais, a posse de bola.
Precisa ser alguém de muita habilidade, visão de jogo e inteligência, que saiba sair rápido da defesa, lançar longo e que abrevie os contrataques... Canhoto, preferentemente!
Quando precisar tomar a iniciativa de atacar, que suba para o apoio de forma consciente, encostando em quem estiver com a bola para receber, tabelar e ser sempre uma opção de passe, que passa...
Da mesma forma, precisa garantir aos meias e até ao centroavante as impressentidas enfiadas nos lados ou no costado dos beques que os enganem e desnorteiem as defesas...
Quando possível, tem de arrematar de média ou longa distância, tanto e quanto participar ativamente do jogo na área do adversário.
Se puder ser um emérito chutador, ainda melhor, muito melhor, até porque o Palmeiras de hoje, com a saída de Robinho, não tem mais sequer um bom batedor de córneres!
Não seja teimoso, Nobre! Ainda que CX10 se recupere fisicamente -torcemos por isto- ele não é mais um garoto e, certamente, ficará fora de outros jogos.
Lembre-se, sempre, que quem tem dois tem um e quem só tem um -caso do Palmeiras- não tem nada!
Enquanto isso, aqui em BH de onde redijo este blog, o Cruzeiro anuncia que quer Alecsandro, o centroavante do Verdão que trabalhou com técnico Paulo Bento no Sporting de Lisboa.
Eu aceitaria o negócio desde que o Palmeiras usasse o dinheiro da venda para adquirir um armador categorizado e de respeito.
E você?
COMENTE COMENTE COMENTE