Observatório Alviverde

24/04/2012

COPA DO BRASIL: PARANÁ X PALMEIRAS! QUEM TORCER CONTRA FELIPÃO, TORCE CONTRA O VERDÃO!

 

O lado ´positivo da adversidade é que une as pessoas e refaz, até, inimigos irreconciliáveis..

Só a adversidade da perda do Paulistão para unir Felipão e Frizzo, dois cidadãos de egos monumentais, cujo relacionamento estava pra la de estremecido.

Um velho adágio diz que “dois bicudos não se beijam”, mas, premidos pelas circunstâncias e pelos acontecimentos, os dois tiveram de, simbolicamente, se beijar.

Ao primeiro olhar parece que tudo está muito bem entre os dois e que as arestas antigas foram, definitivamente, aparadas. Quem sabe?

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Felipão, garante Frizzo, está prestigiado.

Até quando?

Antigamente quando um dirigente vinha a público manifestar-se dessa forma, no outro dia o técnico era demitido. Creio que ainda seja assim¹

O outro dia de Felipão virá, se vier, após o jogo de 180 minutos contra o Paraná Clube, um adversário tradicionalmente problemático, difícil de ser batido.

Um outro dia que poderá ser antecipado se Felipão não segurar a onda, o time desandar amanhã e perder feio no Dorival de Brito.

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Os jogadores também estão sob pressão.

Com as anunciadas saídas de Gérley, Chico, e (Aleluia) Tinga, o elenco deve estar em polvorosa,

Os jogadores sabem que uma impensável (?) derrota diante do Paraná coloca outras cabeças a prêmio e pode determinar um desmanche no elenco, a começar pelo treinador.

Para alguns o fantasma da dispensa age como um doping positivo e eles vão tratar de jogar bem e superar-se em campo.

Para outros funciona como um doping negativo porque entrarão em campo estressados ou deprimidos e não conseguirão realizar o que sabem.

Não sei, entretanto, qual será a reação de Felipão.

Após o jogo contra o Guarani, visivelmente abatido, concedeu entrevistas em um estilo de conformismo e humildade, aspectos que não condizem com a sua personalidade autoritária, muitas vezes deseducada e arrogante.

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Já disse e repito que este seria o momento adequado para a mudança de treinador.

Se perdêssemos a Copa do Brasil, quem chegasse ou assumisse não seria crucificado.

Se ganhássemos, o novo técnico e o elenco ganhariam moral para a seqüencia da competição e, principalmente, para iniciar o Brasileiro.

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Como a diretoria optou pela permanência de Scolari, vamos torcer pelo Palmeiras.

Mas vamos torcer, também, sinceramente, para que Felipão acerte o time e o Verdão reencontre o equilíbrio, a autoconfiança e, principalmente, aquilo que tanto nos tem feito falta: regularidade e a estabilidade.

Mas, se o time não for bem amanhã contra o Paraná, que a diretoria não perca mais tempo, pois será malhar em ferro frio.

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