Observatório Alviverde

14/04/2015

A CRISE É DE CARÁTER!


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Assim tem procedido muitos palmeirenses em relação ao Palmeiras e a Valdívia!


Uma lamentável crise de caráter toma conta de boa parte da torcida do Palmeiras e o motivo é um só, Valdívia!

O que vou dizer nesta postagem não tem relação às críticas pontuais contra a renovação de contrato do jogador e sua permanência no Verdão, pois, entendo,  todos têm o direito de manifestar-se, livremente e expor suas opiniões. 

Refiro-me, sim, especificamente, às campanhas sórdidas de palmeirenses que abrem campanhas e não param de falar sobre o assunto, gerando a intranquilidade e o caos,  no exato momento em que o Palmeiras mais precisa de paz, harmonia e de tranquilidade.

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Massa de manobra das ideias de jerico de cronistas facciosos, sabidamente antipalmeirenses, esses torcedores, entretanto, vivem, neste momento, um dilema existencial em relação ao jogador.

Como hiperbolizaram, maldosamente, precipitadamente e irracionalmente as críticas contra o chileno, demonizando-o, agora,  (ainda que convictos de que erraram), sentem-se, moralmente, acuados, mas sequer pensam ou admitem voltar atrás. O orgulho os impede de fazê-lo.

Infelizmente, parte ponderável da torcida palmeirense transformou-se em massa de manobra  e virou joguete nas mãos de jornalistas que, conquanto metidos a sebo, não passam de "bundões"da palavra, clubísticos, parcialíssimos e inescrupulosos, ressalvadas as exceções de praxe. 

Isso, talvez, explique porque estão sendo substituídos, aos poucos, por ex-jogadores e celebridades do esporte que, ao que tudo indica, em futuro próximo vão se assenhorear da profissão.

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Meus amigos, se não acreditarem no que vou escrever, perguntem ao Alberto Helena ou a algum cronista mais antigo se, porventura, existiu na história da imprensa paulistana em todos os tempos, um único e solitário movimento no sentido de que um jogador de nomeada não renovasse contrato com um clube.

Só não perguntem ao Juca porque é possível que ele, mesmo sabendo que não, venha a dizer que sim! 

Já vi, ao contrário do que vem ocorrendo, muito empenho da mídia no sentido de forçar os clubes a renovar contrato com os jogadores de peso e nomeada e até cito um exemplo ocorrido no próprio Palmeiras.

Na década de 60 o clube teve um affair longo e demorado com o  pai de Djalminha, o zagueiro Djalma Dias, na discussão da renovação de seu contrato. 

Ele exigia uma fábula, à época,  para reformar seu vínculo com o Verdão. Detalhe: em sua época Djalma Dias era o melhor zagueiro central do país!

O que se viu e ouviu, naquela época, foi um enorme esforço da mídia no sentido que Djalma Dias reformasse com o Palmeiras, sob o argumento de que era um talento, um jogador de seleção e que não seria de bom tom que o Verdão o perdesse.

Lembro-me que Mário Moraes, (o maior nome em comentários à época, e o melhor entre todos, de lá aos dias de hoje), criticava diariamente a diretoria do Palmeiras por não renovar com o zagueiro! 

Djalma Dias, após longas, exaustivas e infrutíferas negociações, acabou arribando e veio jogar aqui onde moro, em BH no Galo Mineiro, com direito a carro, a motorista particular e a apartamento de luxo, prerrogativas exclusivas dos ricaços da década de 60.

Concluindo, já vi a classe jornalística cerrar fileiras para que os craques renovassem os seus contratos, mas, mobilizada para que um atleta de ponta não renove com seu clube,  é a primeira vez que constato semelhante aberração. Aí, tem! E como tem! Sacanagem da grossa, é claro!

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Gostaria, agora, de chamar a atenção de todos para um importantíssimo detalhe:

Reparem que os jornalistas que exigem Valdívia fora do Palmeiras desfiam, todos, o mesmo discurso e os mesmos argumentos.

Entretanto, nada falam em relação a outros jogadores de nome e fama de outros clubes que vivenciam situações piores que a de Valdívia, como, por exemplo, Luís Fabiano, Pato, Ganso e outros. É injustiça e incoerência demais para a minha modesta compreensão! Não estou dizendo que a crise é de caráter?

Interessante é que quanto mais Valdívia desequilibra os jogos com talento e ousadia, eles, quase que unanimemente, como se estivessem ensaiados, reafirmam, com a maior desfaçatez,  que Valdívia não é craque, não é gênio, não é diferenciado, mas, apenas e tão somente, um bom jogador. Eles não param de bater nessa tecla. 

Provocativamente, levam outros ex-jogadores aos estúdios e ficam fazendo comparações descabidas, absurdas e estapafúrdias, a fim de extrair-lhes declarações que possam convencer os palmeirenses a acatar e seguir as suas teorias conspiratórias que têm como objetivo afastar Valdívia do Palmeiras.

Outro dia levaram Cafu  aos estúdios da Fox, visivelmente, (quem não notou?) com a finalidade de que ele depusesse contra a renovação e a permanência do chileno no Verdão.

Cafu, multicampeão, jogador vigoroso, de físico privilegiado, aplicado e responsável, já foi ídolo da torcida do Palmeiras.

Entretanto, cartas na mesa,  jamais passou de um lateral  de futebol mecânico e previsível, embora muito eficiente no contexto tático de qualquer time. Ele, jamais foi um craque ou transitou pelo Olimpo que abriga essa raríssima espécime. 

Dos pontos de vista técnico, da habilidade, da inteligência e da visão de jogo pode-se dizer, sem medo, que ele não passa nem perto do chileno, como a maior parte dos integrantes do Fox Rádio queria deixar transparecer.

Tanto fizeram, tanto o provocaram, tanto perguntaram que ao final de tanto "blablablá" Cafu encerrou a sua participação com uma frase compatível com o tamanho de sua inteligência: "Valdívia é um baita jogador, mas não é um craque"

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Como parar de rir?

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

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Infelizmente, palmeirenses parvos, submissos ao jugo midiático, parece que vestem antolhos, pois não conseguem divisar, enxergar ou ter consciência de que estão sendo vítimas de uma campanha feroz, sórdida e inédita na história do futebol paulista, em sua relação com a imprensa paulistana. 

Aliás, não se pode circunscrever o fenômeno, simplesmente, aos cronistas esportivos, pois o fato exorbitou e tomou tal vulto e proporções que alcançou as páginas políticas e econômicas dos principais meios de comunicação. 

Isso, porque consideram o palmeirense, apenas um bom jogador! O que fariam, então, se o considerassem um craque? 

Parafraseando a antiga frase de Churchil, "na história dos conflitos esportivos paulistas, nunca, tantos, massacraram tanto, um, quanto a mídia e palmeirenses estúpidos, retardados, pueris e mal intencionados fazem com Valdívia", pelo medonho e gravíssimo pecado de ser craque!

Essa incompreensível campanha de guerra pelo esvaziamento do Mago, no fundo, no fundo é contra o clube, pois visa, exclusivamente, tirar a paz e desestabilizar o time do Palmeiras às vésperas de decidir a classificação para a final do Paulistão, contra o clube da mídia e do governo. 

A imprensa continua mobilizada e preparada para essa guerra, com sede de sangue e armada até os dentes com as armas demolidoras da inveja e da maledicência.

Para isso, recruta palmeirenses desavisados, que se arvoram em gênios, mas que, na realidade, são portadores de QI de ameba, sem capacidade, sequer, para distinguir as críticas sérias e sinceras, daquelas que são feitas no sentido de desmobilizar o time na hora fatal da decisão de uma competição.

Esses torcedores, muito menos palmeirenses, muito mais ególatras e apreciadores de si e exclusivamente personalistas, parecem não amar suficientemente o clube para o qual dizem torcer.

Nem no momento estratégico vivido pelo Palmeiras, que arranca forte para decidir um campeonato, eles conseguem se calar a fim de permitir que um ambiente leve flua dentro do clube e garanta a tranquilidade a um time que precisa derrotar o maior rival passando por cima de tantos obstáculos e empecilhos.

Como diz meu irmão, agora que eles não podem falar nada em relação ao jogador que entrou contra o Botafogo, estraçalhou o adversário e levou o Palmeiras para as semifinais, os maus caracteres da mídia e da torcida, descaradamente, atacam-no como homem, cidadão, como indivíduo, desrespeitando o ser humano, demonizando-o.

A falta de vergonha é de tal monta e chega a tal ponto que eu não tenho o menor remorso em afirmar, como escrevi na manchete deste post, que a crise é de caráter"!

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