Observatório Alviverde

09/03/2021

GUSTAVO VILLANI O NARRADOR CABEÇA-FRACA DA REDE GLOBO!

Eu, particularmente, nunca aderi à estupidez de admitir ser chamado de porco pelo fato de torcer pelo Palmeiras.

Num primeiro momento considerei até uma tática inteligente assumir o epíteto depreciativo, mas a conservação da alcunha em detrimento do mascote do clube, o periquito, é justamente aquilo a que chamamos de "ideia de jerico".

Em se fazendo uma retrospectiva do problema, conclui-se que ele começa, passa e chega ao final triste em que chegou, pela omissão de tantas administrações palmeirenses, insensíveis, desprovidas de moral e que nunca estiveram nem aí para o problema. 

Pode-se dizer que jamais estiveram interessadas em restabelecer  a normalidade dos fatos, mormente aquelas lideradas (direta e indiretamente) por um estorvo histórico denominado Mustafá.

A essa gente (conversei com muitos deles à época) que não estava nem aí para o futebol, pouco importava o time de futebol, quanto mais as situações criadas pelas torcidas.

Quando eram cobrados afirmavam com a maior desfaçatez que o Palmeiras não arrecadava como o Corinthians, como o São Paulo, Flamengo, Vasco,  como os mineiros ou como os gaúchos e que, em razão disso, só podia armar times de mediano potencial técnico. 

E, no entanto, só bem recentemente houve a discrepância de quotas dos direitos de arena com a dissidência curicana (apoiada por um certo presidente da república e por um partido político que os conduziu a todos os títulos que à época conquistaram) e o estabelecimento de uma diferença acentuada de arrecadação entre os clubes, noves fora Curica e Urubu.

É por isto que eu sempre digo: o Palmeiras e os palmeirenses devem demais a um presidente do qual não ouço ninguém falar mais, ou, sequer mencionar, cujo nome faço questão de relembrar, enaltecer e dar-lhe o devido destaque e a consideração que merece: Luiz Gonzaga Belluzo, um divisor de águas patrimonial, a quem devemos a construção da Arena mais moderna das Américas.

É óbvio que quem estabeleceu a ordem em uma mixórdia administrativa chamada Palmeiras foi Paulo Nobre, este um divisor de águas no setor, um homem que não hesitou em colocar dinheiro do próprio bolso em prol do despertar de um gigante clubístico mundial, no qual ele tanto acreditava.

O resto da história, todos já sabem.

O que eu quero colocar à tona depois de tudo isso é o desrespeito total do narrador global Gustavo Villani ao Palmeiras, quando do relato do jogo decisivo contra o Grêmio no domingo passado.

Além de ter dito (ele, Villani, são-paulino fanático) reiteradas vezes que o Palmeiras tinha apenas 14 milhões de torcedores, deslavada mentira inventada pela "tricolina" Falha, digo, a Folha através de um pretenso instituto de pesquisa mais mentiroso do que a própria mentira,  Villani desrespeitou a torcida ao dizer que "os porcos palmeirenses chafurdavam na lama".

Como pode um narrador da maior rede televisiva nacional fazer uso, impunemente, de expressões ofensivas a um time da magnitude e da grandeza da SE Palmeiras? Quem é ele?

Não tem, esse indivíduo, capacidade suficiente para discernir o que pode e o que deve ser colocado no ar? 

Antigamente se dizia que um jornalista tinha de ter, ao menos, um "desconfiômetro", o que, simbolicamente, era sinônimo de manifestação do bom-senso profissional.

Pois fique sabendo o senhor Villani que se alguém chafurda em lama não somos nós palmeirenses mas apenas você, alguém ligado a você, gente de sua família ou comadre de sua madrinha!

Notem que o cara (bom locutor) tem uma cabeça tão fraca que nem se dava conta de que falava para um público quase do mesmo tamanho daquele que estava ligado na emissora em sinal aberto que comanda a  Rede Globo.

Da mesma forma, tampouco percebia que a audiência do Sportv era, em absoluta maioria, proveniente da torcida palmeirense que não tolera o pior narrador da TV Brasileira, o fraquíssimo Kléber Machado.

Independentemente do time pelo qual torce e, muitas vezes distorce, Villani -vou repetir- tem um enorme potencial como narrador e tudo para ser um dos expoentes na função no país.

Mas ao deixar transparecer seu manifesto "tricolismo", ao imitar o superado Galvão, o incompetente Kléber e tantos outros que transformaram a narração dos jogos na TV em central estatística, mesa redonda de opiniões aleatórias, ou roda de piadas, deixando de lado o essencial, a razão primordial da existência de um narrador, Villani cai na vala comum dos "gritadores esportivos" que tomaram de assalto à profissão.

Ainda há tempo para que Villani se recomponha e assuma um lugar de destaque na profissão, haja vista, repito, que ele é provido de um imenso potencial...

Mas, para que isso aconteça ele tem de ter humildade suficiente para respeitar quem o acompanha.

A começar pela não inclusão inútil de "chavões" grosseiros e ofensivos aos clubes e as torcidas durante as narrações e que passe, ELE PRÓPRIO, a ser a estrela do pedaço, narrando os jogos como narravam os locutores de antigamente, isto é, identificando os jogadores e acionando os "estatísticos", os "analistas" e os "piadistas" com muito menor frequência, convicto de que essa é a melhor forma de não incomodar o público que acompanha as transmissões.

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