Observatório Alviverde

25/01/2014

A VOLTA DE BRUNO CESAR AO PALMEIRAS: UM ALERTA À DIRETORIA E UMA ADVERTÊNCIA À TORCIDA PAULISTANA!

Bruno César quando mais jovem com a camisa do Verdão!
Ele fez questão, absoluta, de voltar ao seu time de coração!

A volta de Bruno César, sim, a volta, -esta não é uma chegada-, é uma excepcional notícia aos palmeirenses autênticos, um alerta à diretoria e uma grave advertência à torcida paulistana do Palmeiras.

Excepcional aos palmeirenses autênticos pois estes, sem se imiscuir na politicalha rasteira que arrasa o clube, sabe do potencial e das possibilidades incomensuráveis desse jogador, a partir do momento em que vestir a nossa camisa.

À diretoria, a chegada desse estupendo canhoto, vale como uma advertência em que a pergunta única e exclusiva é esta: "Até quando o Palmeiras vai investir na formação de jogadores em sua base, para reforçar os seus maiores adversários?

É necessário, absolutamente necessário, que Nobre, Bruno & Cia promovam em nossa base uma assepsia quase tão radical quanto aquela promovida em nosso inútil Palmeiras B, meio de muitos ganharem dinheiro em detrimento do verdadeiro financiador do empreendimento, a SE Palmeiras!

Para exemplicar, não vou me aprofundar em um trabalho de pesquisa -até porque não disponho de tempo- mas o exemplo que vou mencionar, clássico, catalisa tudo nesse sentido. Refiro-me a Elias! 

Elias estourou em nossa base, e deixou-a, misteriosamente, da noite para o dia, sem deixar um mísero centavo como ressarcimento a tudo o que o Palmeiras nele investiu.

Nem uma simples palavra de agradecimento foi mencionada pelo atleta ou por seus empresários que sempre fizeram questão absoluta de frisar -Elias, também- que o atleta era CU-rintiano.

Elias acabou sendo cedido de forma gratuita à Ponte, onde se revelou até ser vendido ao CU-rintia, onde abusou de jogar bem até ser negociado com o futebol português.

Vejam quanto que o Palmeiras perdeu, ou, se preferirem, deixou de ganhar em um simples negócio de jogador da base!

Assim como no caso de Elias, há muitos outros registros de atletas que estouraram em nossas categorias de inferior idade e proporcionaram lucros astronômicos a clubes dirigidos por homens mais inteligentes do que os nossos míopes dirigentes, e de muito melhor visão.

O Palmeiras, infelizmente, como se diz no interior "só segura a cabra, para que os outros clubes mamem!

É necessário que a nova diretoria de Nobre crie uma espécie de comissão de alto nível para supervisionar a base e acompanhar, de perto, o trabalho e o desenvolvimento de cada atleta, evitando que se dissipe e desperdice os nossos investimentos.

Os componentes dessa comissão deveriam ser pessoas da mais restrita confiança do presidente, não deveriam ter suas identidades reveladas e, de preferência, seria melhor que não se conhecessem.

Deveriam apresentar, trimestralmente, avaliações sigilosas sobre os atletas da base, independentemente da avaliação dos técnicos e daqueles que ganham para isso, em razão dos múltiplos interesses que envolvem toda essa importante engrenagem do futebol, que o Palmeiras -reafirme-se- parece não saber aproveitar.

O retorno de Bruno, finalmente, é uma advertência mais que séria, seriíssima aos manchados e a maior parte da torcida paulistana do Palmeiras, aquela que não consegue ter paciência com os garotos e que parece desconhecer que nenhum fruto amadurece antes da hora.

Aliás, -ainda voltarei ao tema- quem será o cristo-2014, o cristo do centenário, agora que Márcio Araújo foi embora e não faz mais parte do elenco?

Eu creio que, neste momento, dois são os candidatos, Wendel e Juninho, que, diga-se de passagem,  ainda estão em tempo de se livrar da pecha, se forem para a suplência.

É um caso muito sério essa postura "louco-bandida" da torcida paulistana do Palmeiras -parte dela, claro- que desmoraliza os atletas e depois quer cobrar  rendimento e bom futebol dentro de campo. 

Coisa de louco que nem Freud, Jung, Adler, ou, mais modernamente, um Lacan pode explicar.

Aliás, se mal pergunto, quem será a próxima vítima?

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