PALMEIRAS VENCEU, MAS PASSOU POR SUFOCO DESNECESSÁRIO!
Um golaço repentino de Wesley, a pouco mais de um minuto de jogo, colocou o Palmeiras à frente no marcador contra o perigoso time do Sport e abriu caminho para outra importante vitória palmeirense.
O Verdão mereceu o gol-relâmpago, haja vista que entrou em campo concentrado, imponente, agressivo, impetuoso, determinado e mortífero, tomando as iniciativas do jogo,
O gol surgiu após estupenda jogada do craque Valdívia, mas o passe final, ou a assistência, como gostam de dizer os jornalistas a Wesley saiu dos pés de Ananias.
O gol de Wesley, se servia, teoricamente, para facilitar o caminho da vitória, acabou virando um problema, por uma única e forte razão.
Limitou o rendimento do time Kleina que, em vez de partir com tudo para tentar o segundo gol e liquidar a fatura de forma antecipada, recuou e passou, visivelmente, a administrar o resultado.
De dono das iniciativas, o Verdão, que mudou, a partir de então, de maneira radical, a forma de jogar, deu o campo ao Sport e passou, exclusivamente, a explorar os contra-ataques
Isto permitiu ao Sport, não apenas, equilibrar, como passar a jogar mais, até mandar completamente no jogo no primeiro tempo.
O Palmeiras esteve vulnerável nas laterais, mormente pelo lado esquerdo, por onde o Sport criou inúmeras situações de passes e cruzamentos perigosos em direção à área do Verdão, principalmente através das projeções do veterano lateral canhoto Marcelo Cordeiro.
Numa delas só não fez o gol por uma defesa miraculosa de Prass desviando um chute rasteiro pela meia esquerda que tinha endereço certo e a bola tocou na trave.
Pelo lado direito, os pernambucanos também criaram situações , perigosas, trafegando com facilidade no leito pavimentado da Av. Juninho, principalmente quando Felipe Azevedo, o mais efetivo atacante do Sport, cambou pelo setor.
Da mesma forma, o time pernambucano criou boas situações, também, pelo meio, através da chegada dos volantes, embora, nessas circunstâncias, os arremates tentados, todos de longe, foram, sempre, defeituosos.
É verdade que o Palmeiras desfrutou de algumas situações para marcar - poucas - sendo a melhor delas através de Valdívia, que, por cobertura, quase fez um golaço..
A maior parte das situações de gol do primeiro tempo foi criada pelos pernambucanos, umas cinco, talvez, ensejando a Fernando Prass, minimamente, três defesas salvadoras e a condição de melhor em campo na etapa inicial.
Apesar de tudo, o Verdão conseguiu administrar o resultado e voltar com a vantagem para os últimos 45 minutos.
Pode-se dizer que o acaso ajudou Kleina a corrigir as deficiências da equipe, sobretudo de marcação, apresentadas na primeira fase, na volta do time para a etapa complementar, devido a saída de Alan Kardec por contusão e a entrada de Charles.
2º TEMPO
O Palmeiras, sem Kardec - contundido - com Charles, enquadrado em um novo (velho) esquema, com três volantes, sem centro avante fixo, atuando de maneira mais veloz, tocando mais a bola e com mais consistência de marcação melhorou. muito!
Isso arrefeceu, um pouco, o ímpeto mostrado pelo time do Sport na primeira fase e permitiu que o Palmeiras dominasse o jogo e, até como consequência desse domínio, chegar ao segundo gol.
Sem a vulnerabilidade defensiva da primeira fase, o Palmeiras voltou a campo para o segundo tempo, muito mais focado e encorpado , sem recuar tanto e tomando, muito mais, as iniciativas.
Aos 8 minutos perdeu um gol feito com Valdívia, mas dois minutos após, aos 10, o Verdão marcou o segundo gol, em contra-ataque puxado por Wesley pela meia esquerda..
Recebendo a bola ao nível do meio de campo e pressentindo a chance de chegar rapidamente ao gol, Wesley, em jogada individual, projetou-se em disparada por um espaço vazio aberto na defesa pernambucana, acompanhado por Vinícius.
O normal seria Wesley servir Vinicius que que se deslocava por trás da zaga para receber a enfiada de bola em profundidade, sem que o próprio Vinicius percebesse que a sua movimentação de apoio desviava a atenção da marcação e do goleiro.
Ao penetrar, pela meia esquerda, em vez de rolar a bola ao companheiro mais bem colocado, Wesley fuzilou rasante e arrasante, da entrada da meia lua da grande área, a, aproximadamente, 22 metros do gol, sem qualquer chance de defesa para o goleiro Magrão.
Que golaço! Palmeiras 2 x 0.
A partir dos 2 x 0, o Verdão diminuiu o ritmo, passou a administrar o jogo e foi assim até que o zagueiro Tobi atingiu Valdívia, recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso.
Interessante é que o Sport, com dez em campo transformou-se, cresceu de produção, partiu pra cima do Palmeiras.
Reduzido a dez jogadores, começou, novamente, a dar trabalho, porque o Palmeiras, inexplicavelmente, como sempre acontece, - já virou uma cultura nefasta e deletéria na vida do clube - recuou, outra vez, para segurar o placar.
Ora, quem desconhece que o 2 x 0 é o placar mais perigoso do futebol propício a reações, com muitas reversões e inversões de resultado, decorrentes da acomodação do clube que sai à frente do marcador.
Ontem, não foi diferente.
Estabelecidos os 2 x 0, a queda de produção, o desinteresse pela amplificação do placar e a malemolência do time do Palmeiras foram, simplesmente, irritantes.
Precocemente, o time de Kleina começou a tocar propositadamente a bola, permitindo ao Sport que reagisse e, novamente, passasse a mandar no jogo.
O time pernambucano só não chegou ao empate por afobação, erros de finalização e em razão da excelente performance de Prass que constituiu-se em um paredão. Que se diga, porém, que muitas as oportunidades foram criadas pelo time pernambucano.
Ainda assim, o Palmeiras desfrutou de algumas chances, sendo a mais esclarecida com Valdívia dois minutos antes do segundo gol de Wesley e outra no final do jogo com Luiz Felipe que perdeu oportunidade preciosa, completamente livre, chutando em cima do goleiro Magrão.
Registre-se, também, uma ótima chance desperdiçada por Ananias aos 38, que de dentro da pequena área fez o mais difícil, mandando a bola pela linha de fundo.
É claro que o Palmeiras venceu e mereceu, mas ninguém esperava que o time viesse a passar por sufoco, como ocorreu ao final do jogo.
Por algumas vezes o Palmeiras esteve a pique de sofrer o empate, após o Sport ter marcado o seu gol aos 35 minutos, através de forte cabeçada de Ritheli, em um lance em que, além de ser favorecido pela trajetória da bola, ele não foi suficientemente marcado.
E o empate só não aconteceu porque, sejamos francos, sinceros e honestos na análise, o árbitro deixou de marcar um pênalti visível de Charles que, sem o menor cuidado, empurrou por trás um atacante do Sport dentro da grande área palmeirense, por volta de 46 minutos do segundo tempo.
Porém houve um erro grosseiro do árbitro contra o Palmeiras no primeiro tempo quando sua senhoria não expulsou Toby que aplicou um carrinho maldoso, seguido de um coice que atingiu em cheio a coxa de Valdívia.
Nem o cartão amarelo foi aplicado ao jogador do Sport, embora fosse lance para o vermelho. direto!
ACOMPANHE LANCES E GOLS DE PALMEIRAS 2 X 1 SPORT.
http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/brasileiro/serie-b/pos-jogo/2013/09/21/palmeiras-x-sport.htm
DESTAQUES DO PALMEIRAS:
Prass, Henrique, Araújo, Vilson, Henrique, Valdívia e Wesley
O CRAQUE
Wesley jogou muito contra o Sport.
De quebra, fez dois gols!
Desequilibrante, decidiu o jogo para o Verdão!
Ninguém jogou mais do que ele, ontem à tarde.
Nem Prass, nem Valdívia ou qualquer outro!
Calma, não vou chamá-lo de craque.(ainda)
Mas, alguém pode negar que Wesley é um jogador acima da média?
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FICHA TÉCNICA (lancenet)
PALMEIRAS 2 X 1 SPORT
Local: Pacaembu, São Paulo (SP)
Data e hora: 21/9/2013, às 16h
Público e renda: 21.054 pagantes / R$ 729.525,00
Árbitro: Célio Amorim (SC)
Auxiliares: Helton Nunes (SC) e Rafael da Silva Alves (SC)
Cartões amarelos: Rithely, Pereira, Tobi e Felipe Azevedo (SPO); Wesley (PAL)
Cartões vermelhos: Tobi, aos 20'2ºT (SPO);
GOLS: Wesley, a 1'1ºT (1-0) e aos 9'2ºT (2-0); Rithely, aos 35'2ºT (2-1);
PALMEIRAS: Fernando Prass, Luis Felipe, Vilson, Henrique e Juninho; Márcio Araújo, Wesley (Eguren, aos 40'2ºT) e Valdivia (Felipe Menezes, aos 28'2ºT); Ananias, Vinicius e Kardec (Charles, Intervalo). Técnico: Gilson Kleina
SPORT: Magrão, Tobi, Pereira e Vinicius Simon; George Lucas (Chumacero, aos 11'2ºT), Anderson Pedra (Aílton, aos 14'2ºT), Rithely, Marcelo Cordeiro e Lucas Lima (Oswaldo, aos 25'2ºT); Felipe Azevedo e Marcos Aurélio. Técnico: Geninho
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VOCÊ GOSTOU DO VERDÃO?
O PALMEIRAS É MELHOR COM TRÊS ATACANTES?
OU COM TRÊS VOLANTES?
TEMOS TIME PARA GANHAR, COM FOLGA, A SÉRIE B?
VOCÊ JÁ CONSIDERA O PALMEIRAS CLASSIFICADO?
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Na TV
Assisti ao Palmeiras x Sport pela Band com Nivaldo Prieto.
A Globo não transmitiu para BH, mas, na certa, transmitiria se fosse jogo do Curintia.
Entre os narradores globais - incluam-se todos do Sportv - três, no máximo, estão à altura de Prieto!
Publico, hoje a foto de Prieto, homenageando-o.
Por quê?
Ele é o único cronista de São Paulo - entre os que tenho visto e ouvido - desprovido de preconceito contra Valdívia.
Prieto, experiente, que sabe das coisas e tem visão jornalística, reconhece, no ar, que Valdívia é um craque. Ontem disse isso duas vezes!
Nivaldo Prieto, da Band
Um lembrete:
Aqueles cronistas que minimizam, escondem ou fingem não reconhecer a condição de craque de Valdívia estão caindo no ridículo!
Coincidentemente, são os mesmos que sustentavam que Ganso era um dos maiores craques do futebol brasileiro e criticaram Dunga por não levá-lo à Copa da África!
Se Ganso é um craque, Valdívia é o que?
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA