Observatório Alviverde

03/05/2015

PORQUÊ O VERDÃO NÃO FOI CAMPEÃO!


Fim de primeiro tempo.

O primeiro gol do Santos foi justamente como eu alertei.

Bola enfiada para Ricardo Oliveira, impedido.

Defesa olha só para ele, mas não é ele quem vai para a bola.

Robinho, chegando de trás, foi e habilitou Braz, livre.

O segundo gol, nem vi direito, preocupado em ligar o CPU, mas, vendo a reprise foi outra falha de Vitor Hugo.

Sem marcação forte sobre um ataque forte, de muitas individualidades e improvisador fica difícil.

Ceretta de Lima, o árbitro, funciona de acordo com as nossas piores expectativas, mas o Palmeiras se omitiu em relação à arbitragem e não pode reclamar.

O esquema de jogo visto no primeiro tempo prejudica -muito- a atuação de Valdívia.

Valdívia marcando? 

Ele não sabe marcar!

Dudu fez bobagem, foi expulso, mas ao menos mostrou que gosta do time e tem identificação com o Palmeiras.

A saída de Geovânio prejudica mais, eles, do que a saída de Dudu, ao Palmeiras.

Vamos continuar acreditando, porque basta um gol pra gente voltar para a decisão.

 

PORQUÊ VERDÃO NÃO FOI CAMPEÃO.

1º) Porque o Palmeiras, há anos, habituado e condicionado a ganhar sempre de forma econômica, por placares diminutos, não lutou pela ampliação do resultado no primeiro jogo, com a  agravante de Dudu ter perdido um pênalti.

2º) Porque não houve o menor empenho do clube em trabalhar para impedir a escalação do árbitro Guilherme Ceretta de Lima, que, ao final do jogo no Allianz, quase saiu na mão com Valdívia. Este episódio bastaria para desaconselhar e desclassificar a escolha.

Hoje Ceretta vingou-se de Valdívia e do Palmeiras, embora de forma sutil, imperceptivelmente, aos olhos de quem não conhece os meandros de um jogo de futebol.

O que irrita é que esse famigerado soprador de apito, infelizmente, pela visão amadora de nossa diretoria, continuará apitando os jogos do Palmeiras.

Ele não teve a menor condescendência na aplicação de cartões aos jogadores do Verdão, entre os que mereceram e os que não mereceram.  

Ao mesmo tempo, na medida do possível, maneirou na apresentação do cartão aos jogadores do Santos, usando, portanto, de dois pesos e duas medidas.

Mas como poderia reclamar da arbitragem um clube (o Palmeiras) que deu um cheque em branco à FPF e ao sãopaulino Coronel Marinho em relação à escolha, -pseudo sorteio-,  e escalação do trio de arbitragem? 

Após a bobagem perpetrada, tenho certeza de que, para salvaguardar suas respectivas personalidades de críticas ou acusações de desleixo, desinteresse, medo ou omissão -tudo isso, de fato, aconteceu- Nobre e Mattos dirão que o árbitro esteve bem e que não influenciou no resultado do jogo, passando publicamente, outro atestado explícito de ingenuidade e de ignorância em relação ao decisivo jogo dos bastidores.

3º) Porque Oswaldo escalou mal o setor de raciocínio do time e como tenho defendido há tempos (não estou sendo oportunista e falando, apenas, agora) Valdívia tinha de entrar, sempre, depois do jogo iniciado, a fim de pegar o adversário, também, cansado e desgastado pelos cartões.

Oswaldo, sabedor de que o Santos dispunha de um ataque insinuante, agressivo e de alto poder de improvisação, teria de ter entrado com um time fechado, marcando muito e visando ao contra-ataque, a fim de fazer valer a vantagem de um gol.

Mas, de qualquer forma, forçoso é admitir que, erros à parte, o importante é que o Palmeiras chegou à final do Paulistão e o fez a sua própria custa e esforço, sem se valer da ajuda dos árbitros.

Este Paulistão serviu para demonstrar a Nobre, Mattos e a muitos torcedores do Palmeiras, ingênuos moralistas, mais realistas do que o rei, que, de fato, os jogos e os campeonatos se ganham, também, fora de campo.

Não, não estou hasteando qualquer bandeira da indignidade, da imoralidade e da indecência de proceder...

Nem mesmo, creiam, insinuando que o Palmeiras deva partir para o jogo sujo do extracampo, que pressupõe malfeitos, subornos ou coisas assim, práticas, aliás, muito comuns em outros clubes. 

Mas, claro está e claro fique, o Palmeiras, se quiser recuperar o prestígio defasado, tem de lutar por seus interesses também fora de campo nem que seja para coibir essas práticas contra si. 

O imperdoável episódio da ausência e omissão da diretoria do Palmeiras em relação à indicação de um árbitro que, já se sabia, era danoso aos interesses do Verdão é a prova definitiva de que o clube se torna pequeno demais quando se trata de jogar o pesado jogo dos bastidores.

Como eu disse na postagem anterior, somente a conduta isenta de Ceretta na direção do jogo me passaria a convicção de que a atitude de omissão da diretoria teria sido a mais correta. Não rolou!

Como Ceretta foi altamente danoso e prejudicial ao Palmeiras na condução do jogo, fica claro que a omissão da diretoria não teve nenhum efeito prático positivo. 

Quem, do Palmeiras, foi à mídia (não foi por falta de sugestão) protestar contra a escalação de Ceretta e manifestar a sua desconfiança em relação ao apitador? Simplesmente, ninguém!

Por isso que ele não deu cartão amarelo, logo de cara, a Ricardo Oliveira que derrubou Robinho, em falta cometida por trás, com requintes de crueldade, aos dez segundos de jogo!

Por isso que ele marcou, aos 6 minutos, um impedimento de Dudu que, absolutamente, não existiu, abortando um ataque perigoso do Palmeiras.

Após quinze minutos de um jogo constantemente interrompido pelas faltas cometidas pelos jogadores do Santos, nenhum deles recebeu punição através do cartão, em o colombiano Valência que agrediu Valdívia longe do desenrolar do lance.

O cartão aplicado a Gabriel Marques, em falta que, de fato, ocorreu, mas que foi encenada cinematograficamente por Robinho, o árbitro mostrou de que lado ele estava no contexto do jogo.

Querem outra encenação? Ricardo Oliveira, bateu à vontade o tempo todo e, impunemente, mais uma vez, ficou no jogo até o final.

4º) Lembram-se da postagem especial que fizemos sobre a jogada ensaiada do Santos, que, pedi, fosse transmitida a Oswaldo? Aconteceu, em plenitude, no lance do primeiro gol. A advertência que fizemos era real, mas o orgulho deve ter impedido Oswaldo de tomar as necessárias providências.

DEIXO, AGORA, À LAVRA DE VOCÊS, TODOS OS COMENTÁRIOS SOBRE O JOGO, ANTECIPANDO, APENAS QUE O MAIS IMPORTANTE FOI O FATO DE O PALMEIRAS TER CHEGADO.

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VAI, VERDÃO VENCEDOR, NA DIMENSÃO DA POESIA QUE EXALTA O TEU ESPÍRÍTO GUERREIRO!

   
VAI, VERDÃO, HOJE, NA VILA,  NO EMBALO DA LETRA V.


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V DA VANTAGEM, V DA VITÓRIA, V DE VALOR, V DE VALDÍVIA!

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Uma poesia, decorada quando ainda fazia o "Curso Clássico", é a síntese de meu sentimento e de minha expectativa em relação à decisão do Paulistão, daqui a pouco, em Santos.

(VIM, VI, VENCI!)

Veni, vidi, vici.
Vândalos, vis, virulentos,
Vêm vorazes violentar.
Vendaval vociferante
vem vastidões varejando:
vexar, violar, vitimar?

Voluntário valoroso,
Vai, valente, vingador!
Voa, verga ventanias,
varre vales, vara várzeas
Vinga, volta vencedor.

Volta! Verás vir vindo
visão voluptuosa.

Vê, vórtice vivo, violento
vibrando verticalmente.
Vertigem, vitória, V.

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PARA QUEM PREFERE A DIMENSÃO MUSICAL:
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Na dimensão da música, Simoninha marca o ritmo e Moacyr Franco, cantor, compositor e o poeta que descobriu que o amor é verde, canta com o coração, despertando a nossa paixão e os nossos mais nobres sentimentos antes da decisão:

Acesse e ouça:

http://letras.mus.br/moacyr-franco/505791/ 

Acompanhe a magia da letra e, assim como o Rei Roberto Carlos plante Palmeiras em seu coração!

"O amor é verde, branca a razão
eu plantei palmeiras, no coração
Para a natureza se eternizar
hasteou palmeiras em seu altar

Esse amor imenso, flor da emoção,
um jardim suspenso, pela paixão
Todo dia eu sou campeão

Palmeiras, Palmeiras...

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