Observatório Alviverde

10/07/2017

A IMPRENSA ESPORTIVA BRASILEIRA em sua maioria, ACOVARDA-SE E RENDE-SE À LEI DOS MAIS FORTES!


CURICA X PONTE
Quando, aos 19m do 2º tempo, o curicano Arana derrubou Sheik dentro da área, o árbitro mineiro Ricardo Marques Ribeiro, não sei se por impulso ou instinto, surpreendeu-me ao conceder pênalti para a Ponte.

Imediatamente, então, foi cercado pelos jogadores do Curica que, sem nenhum motivo justo ou plausível, simplesmente exigiam a revogação da marcação. 

De fato, o pênalti que o árbitro assinalou e depois parecia arrependido por tê-lo apontado, esteve na iminência de ser anulado.

Demorou de cinco a sete minutos para ser batido, desrespeitando frontalmente as leis do jogo e se constituindo em verdadeiro acinte à moral, à dignidade dos homens de bem que, já nem sei mais porquê, ainda insistem em gostar de futebol.

Ricardo Ribeiro, então, confabulou  N vezes com os seus auxiliares e ficou notório o seu arrependimento pelo apontamento do tiro de rigor.

Conforme pode-se verificar nas imagens da TV, ele só faltou ajoelhar-se pedir perdão aos jogadores e à torcida do Curica pela marcação já que desculpas ele pediu. Bosta de homem...

Ricardo é o retrato vivo e encarnado da arbitragem conveniente, clubística e tendenciosa existente no Brasil.

Depois de largo hiato, o pênalti foi batido por Lucca de forma telegrafada (royalties para Pedro Luís Paoliello, palmeirense, o papa da narração esportiva do rádio brasileiro em todos os tempos) e previsível. Cássio defendeu.

DETALHE: NENHUM programa de rádio ou Tv, tanto e quanto NENHUM jornalista (ao menos entre várias dezenas aos quais li, vi e ouvi) questionou a pusilanimidade do árbitro mineiro, tanto e quanto o fato dele ficar esperando por informações extra-campo. 

Aliás, se mal pergunto me perdoem, quem irá cobrá-lo por isso? O STJD e a comissão nacional de arbitragem vão puni-lo pela transgressão?

Será que o mineiro desconhece que a arbitragem eletrônica ainda não está em vigência no Brasil? 

Exceto, claro, quando é para beneficiar alguns clubes e prejudicar outros. Pode ter sido o caso de sábado.

Apontem-me, por favor, um único cronista esportivo, ex jogador ou ex-árbitro da mídia que tenha ao menos mencionado o episódio de sábado. 

Quem na mídia ao menos denunciou a selvagem e desproporcional pressão curicana de sábado, que ultrapassou muito o limite tolerável e se tornou um verdadeiro abuso, feita (quem não sabe) com o sentido, primeiro de fazer cera em um jogo que começava a se tornar difícil, mas, sobretudo, com o firme propósito de atemorizar o árbitro e demovê-lo de outras marcações iguais.

Apontem-me, por favor, um único cronista esportivo, ex jogador ou ex-árbitro da mídia que tenha ao menos cobrado de Ricardo Ribeiro a aplicação de cartões em cima dos "reclamões" e dos retardadores do jogo, como determina a lei! 

Ah, mas fossem os jogadores do Palmeiras que houvessem agido assim... 

A crônica esportiva (ressalvadas mínimas exceções) é suspeitíssima quando se trata do Palmeiras, tal a perseguição movida contra o clube em lances capitais nas transmissões, nos quais o time nunca tem créditos, apenas débitos. 

O ex árbitro Simon, ontem, chegou a dizer na Fox que Mina, de costas, também segurava o zagueiro Léo do Cruzeiro, quando, na realidade, era o zagueiro cruzeirense que o segurava e cometia aquilo a que se chama de pênalti de pelada, isto é, daqueles contra os quais ninguém pode reclamar.

Apesar da clareza meridiana da imagem, o pretensioso Simon (Será que ele está em seu juízo perfeito?) tentou vender o lance como se o zagueiro palmeirense fosse um robô, dotado de braços retráteis.  

Na realidade Léo cometia um pênalti claríssimo sobre Mina, mas o velho orgulho gauchesco de um jornalista que odeia o Palmeiras e, enquanto árbitro, useiro e vezeiro em prejudicar o clube, o impediu de reconhecer.

Ao ser questionado de maneira forte por Edmundo, que chamava a atenção para  a clareza do lance, ele fechou a cara e recusou-se a responder exclusivamente sobre o lance, e começou a contar a história do lance que todo mundo, muito mais do que ele, estava careca de saber. 

Naquela hora ele me fez lembrar, imediatamente, da súcia de políticos que acabou com o Brasil, tipo Sarney, Collor, FHC, Lula, Dilma, Aécio, Cunha e tantos outros que quando se vêm apertados e sem argumentos querem nos convencer que o fogo é água e vice versa. 

Mas esperar o que de um indivíduo dessa cepa? Como ser humano mostra-se cada dia mais repulsivo e insignificante, ao menos para os meus padrões! 

Outra coisa: quando é o goleiro do Curica que defende um pênalti, a defesa é sempre maravilhosa, espetacular, magnífica, sensacional e não se menciona, avalia ou discute se o goleiro saiu antes, se adiantou-se, ou, se estava mal ou bem posicionado.

Jéferson, goleiro do Bota, defendeu um pênalti, ontem, contra o Galo Mineiro e os globais já  questionaram se ele se adiantou ou não na hora da cobrança.

Moral da História: Fica provado mais uma vez que a maior parte da produção global é mais podre e tendenciosa do que a própria política brasileira! 

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CUCA ME PARECE AÉREO E LELÉ DA CUCA
Como explicar a falta de lucidez de Cuca na montagem dos tantos times do Palmeiras que têm se apresentado nas três competições que o clube disputa este ano?

Não, não estou feito os "profetas do acontecido" apresentando as minhas censuras e críticas em face dos resultados do Verdão, a maioria bons, exceto aquele da recaída de Guayaquil e dos dois jogos contra o Cruzeiro.

Temos, sim, criticado a completa falta de discernimento e bom-senso de Cuca na escolha dos atletas que, de fato, representam o que o Palmeiras tem de melhor na hora de entrar em campo.

Quantas vezes dissemos, neste espaço, da necessidade da manutenção de um time base? 

Edmundo disse isso ontem na Fox, mas muito depois de nós, mas antes tarde do que nunca! Assim como destacamos Ed falou da necessidade premente de "passar confiança aos jogadores" o que só se consegue mediante a definição das titularidades.

Da mesma forma, quantas vezes dissemos neste espaço da estupidez decorrente do "poupar" jogadores que atuam competitivamente no máximo apenas duas vezes por semana?

Quantas vezes dissemos neste espaço que Zé Roberto, aquele a quem respeitamos tanto, mas sabemos que já deu o que tinha que dar já não é mais jogador para um clube da importância responsabilidade e ambições da SE Palmeiras? 

E não é, seja na lateral, no meio de campo, no ataque, na defesa, no gol ou em qualquer lugar.

 O tempo dele é igualzinho ao meu como locutor esportivo, isto é, já decorreu. Mas é preciso (Cuca e Zé) ter humildade e coragem para encarar a indesmentível e inflexível realidade.

Quantas vezes dissemos neste espaço que o Palmeiras (faz tempo) é um time sem laterais e que do lado esquerdo da defesa (com ZR, com Egídio, com Juninho ou com quem quer que seja) existe  um buraco de enormes proporções, sempre explorados pelos adversários com amplo sucesso?

E, no entanto, na hora de reforçar o time fala-se sempre (e muito) apenas em armadores, atacantes e meio-campistas, nunca em laterais, as maiores necessidades do Verdão. 

Coincidentemente, todos os laterais que o Palmeiras tem contratado ultimamente são oriundos dos times reservas do Cruzeiro, ex-clube do Sr. Mattos, o que me faz desconfiar que o guapíssimo diretor de futebol ainda não cortou, definitivamente, os seus vínculos sentimentais e outros mais com o adversário de ontem.

Agora fala-se na saída de Prass do gol palmeirense e aqueles que o desejam se esquecem do passado recente desse extraordinário profissional defendendo o Verdão, num simples estalar de dedos, tratando-o como se fosse ele um vilão e o grande responsável pelas atuações medíocres de um time em que CUCA faz questão de deixar claro que ninguém é titular absoluto.

Sob o meu prisma de análise e consideração, se Prass, de fato, estiver vivenciando algum problema, que ele seja afastado da equipe e que, imediatamente, Jailson assuma a posição.

Não se iludam, porém, aqueles que consideram Jailson um super goleiro, haja vista que nem titular no Ceará Sporting, clube no qual o Palmeiras foi buscá-lo, ele conseguia ser .

Jailson tem a seu favor em relação a Prass, um temperamento calmo que não enerva a zaga, melhor saída de bola com os pés, uma enorme capacidade de concentração e aplicação em campo, com invejável doação ao time. 

Da mesma forma, não há como negar o seu maior e indesmentível referencial, "a campanha espetacular do ano passado que ele conseguiu concluir de forma invicta". 

Porém, no fecho do comentário, quero deixar bem claro que com Prass, com Jailson e até com Zé Marcha-A-Ré eu sou mais, muito mais, Palmeiras, tanto e quanto torço por todos eles e por seus respectivos sucessos quando à serviço do maior time verde do mundo!

E você? (AD)

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