Observatório Alviverde

13/09/2018

PASSOU DA HORA DE O PALMEIRAS ENTRAR NO SUJÍSSIMO JOGO DOS BASTIDORES!



Enquanto o Palmeiras nada declarou ou argumentou na semana que antecedeu ao assalto de que foi vítima ontem, na Copa do Brasil, contra o Cruzeiro, o time mineiro bateu forte nas arbitragens, no sistema, vitimizou-se e verberou estar sendo muitíssimo prejudicado.

Pouca gente levou a sério o choro mineiro, uma constante nas equipes dirigidas pelo retranqueiro-catimbeiro Mano Menezes que conhece como poucos o invisível mas sempre eficiente jogo dos bastidores.

A diretoria cruzeirense sabia o que estava fazendo e o resultado da ação calculada e sorrateira do time belo-horizontino nas coxias da bola, veio à tona ao final do jogo de quarta-feira.

Wagner Reway (Fifa-MT), arbitro sul-mato-grossense, flagrantemente pressionado pelas reclamações cruzeirenses, acabou perpetrando um dos maiores assaltos do apito da história da Copa do Brasil.

O gol de Antonio Carlos, nas circunstâncias em que foi anulado só pode ser comparado àquele de Obina contra o Flu, inexplicavelmente anulado por Carlos Eugênio Simon que, decorridos muitos anos, quem sabe premido por algum drama de consciência, confessou na TV em que trabalha atualmente, o seu erro crasso e inominável naquela marcação.

Se mal pergunto me perdoem, mas, teria ele, Simon, efetivamente, apenas errado?  

Eu não acredito em papai-noel e, menos ainda, em mula sem cabeça. 

Você acredita?    

Retrospectivamente, a  maior parte das derrotas palmeirenses em jogos decisivos decorre de equívocos arbitrais entre os mais e os menos graves...

Isso levou-me a constatar que o Palmeiras (acreditem nisto e tenham sempre na cabeça), para ganhar qualquer torneio ou jogo importante, tem de ter um time -minimamente- dez vezes melhor que o adversário.

Em razão de tudo o que dissemos (fatos lídimos e incontestáveis) temos, neste espaço, alertado constantemente a diretoria palmeirense para a necessidade de o Palmeiras prevenir-se contra os "roubos" de que tem sido vítima no suceder das competições, dos campeonatos e das temporadas.

De que forma?

Deixando de se omitir na guerra verbal paralela que se desenvolve a cada torneio, clássico, e em jogos importantes e decisivos, agindo da mesma forma que os adversários costumam agir nessas confrontações, seja através da mídia ou junto aos órgãos que comandam o futebol.

Na semana que precedeu o clássico contra o Cruzeiro, o Palmeiras deveria ter se prevenido contra os exageros verbais dos mineiros, e, dizer que se sentia subliminarmente ameaçado pela pressão que impuseram aos árbitros e às arbitragens.

Da mesma forma, paralelamente, deveria também ter, no mínimo, batido forte no presidente do Flamengo que usou supostos e pretensos erros contra seu time no jogo Fla x Verdão com o fito de preparar o ambiente para seu time no confronto contra o Curica. 

O Palmeiras que sofreu na própria pele os efeitos decorrentes dessas atitudes, tem de tirar lições e aprender com esses fatos.

Assim, ainda que não haja o menor motivo para reclamar, reclamações devem e tem de ser feitas, como uma espécie de profilaxia arbitral... 

Como se não bastasse a couraça moral que esse tipo de ação proporciona junto aos árbitros mal-intencionados, motiva a torcida, entusiasma o povão, e, por conseguinte pode até aumentar as rendas.

Para finalizar quero perguntar se, nesse aspecto, você teria algo a sugerir à diretoria?

Você considera que o silêncio do clube (política tradicionalmente vigente) é a atitude mais viável?

Ou acredita que a omissão palmeirense na guerra dos bastidores é a razão primordial da falta de respeito que o clube sofre da mídia, das arbitragens, das federações e das confederações, induzindo o clube a ser "roubado" com tanta frequência por árbitros parciais e dirigentes inescrupulosos?

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PS - Continuo postando precariamente pois estou fora de casa ainda cuidando de minha mãe enferma.
Apreciaria muito se os meus amigos me ajudassem (tenho pouquíssimo tempo e condições de entrar no blog) e que, na medida do possível, reduzissem as provocações e os palavrões.
Obrigado a todos pela compreensão e pela ajuda!
(Alcides Drummond)