Observatório Alviverde

10/11/2016

SE BELEZA GANHASSE JOGOS E TÍTULOS O TIME DA HELENA RUBINSTEIN NÃO PERDERIA PRA NINGUÉM E TODOS OS ANOS SERIA CAMPEÃO !



Por que do nada, de chofre, num repente e, inopinadamente, da noite para o dia, parte da mídia  abre o bocão e começa a bostejar que "não basta a um clube ser Campeão Brasileiro, mas é preciso, também, exibir um futebol esteticamente bonito e apresentável"?

Esse novo parâmetro, como um "mantran", foi adotado em dimensões nacionais apenas agora, justamente quando o Palmeiras está com uma das mãos na Taça e prestes a sagrar-se Campeão Nacional.

A finalidade específica da ação, já transformada em campanha (só imbecis não enxergam isso), tem o escopo inicial de deslustrar uma provável conquista do Verdão.

Indo além, consigo enxergar embutido ao contexto algo sub-reptício e  anti-palmeirense nessa campanha de tentativa de desmoralização.

Tá mais na cara do que barba e bigode que a tese visa a desfocar os jogadores  do Palmeiras de seus reais objetivos, instando-os a mudar o estilo de jogo na hora decisiva da competição, com o objetivo claro de complicar a equipe na hora H da decisão do Brasileiro.

Os inimigos palmeirenses sabem que a esta altura, o Verdão só pode perder o título para si mesmo e que a crítica objetivando ferir o orgulho, a confiança e o amor próprio dos atletas é a única forma possível de desestabilizar um time maduro e concentrado! 

Deu pra notar que atacam, calculadamente, o ego dos atletas e afirmam, desprezivelmente, mentirosamente e com a maior desfaçatez, que o time não joga bonito? Imaginem, se jogasse!

Se mal pergunto, por que os Mauros Césares da imprensa, não tocaram nesse assunto durante o desenvolvimento do campeonato, mas, apenas, e tão somente agora, na hora da decisão em que verificaram, consternadamente, que seus times prediletos já soçobraram na competição?

Da mesma forma eu pergunto: "por que jamais analisaram os campeonatos pretéritos sob esse prisma e nem abordaram o tema em anos anteriores considerando-se os tantos campeões medíocres que venceram mas não convenceram? 

Para que não se vá tão longe, por que os Mauros Césares da vida (o principal deles é um"cari-ôco"  mal-humorado, antipaticíssimo, desses causar azia em bicarbonato e péssimo cronista) antes de criticar a campanha (até agora incontestável e incontível) do Palmeiras não colocam em discussão o pseudo campeonato corintiano do ano passado também sob o aspecto estético?

O Corinthians de 2015 não jogou, a-b-s-o-l-u-t-a-m-e-n-t-e, nada e só obteve o título em face das extremas dedicações de Tite e do elenco, com o auxílio vergonhoso das arbitragens, sem as quais o time, fraquíssimo, limitadíssimo, não teria chegado a lugar algum.

Quem não se lembra que os árbitros sempre "quebravam o galho" e resolviam os jogos mais difíceis e problemáticos mediante a marcação de seguidas faltas ofensivas na entrada da área dos adversários ou de "pênaltis mandrakes" em cima da hora, tanto e quanto procuravam segurar os ataques inimigos?

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En Passant: 
Sempre é bom lembrar que Palaia, Edmundo e a Mancha "têm culpa no cartório" pela saída de Tite Verdão e sua consequente ida para o maior adversário. Quem estiver com qualquer deles que o agradeça em meu nome, por favor!

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Voltando ao tema, preocuparam-se, por acaso, os tais Mauros Césares (sinto asco só em mencioná-los) com o parcialismo dos árbitros ou com a pobreza e a indigência do futebol apresentado pelo Curica em 2015, sem qualquer dúvida o Campeão Brasileiro mais obscuro entre todos até hoje e muitos furos abaixo do futebol do atual Palmeiras de Cuca?

Não, não disseram a-b-s-o-l-u-t-a-m-e-n-t-e nada e se pensaram em dizer algo, afinaram na hora H e engoliram as palavras.

Quem não se lembra deles todos, de semblante alegre e eufórico estampado na telinha e exibindo um largo sorriso, lançando no ar todos os parabéns, loas, saudações, encômios e toda a sorte de elogios ao que chamavam orgulhosamente de campanha impecável do "time da massa"!

Como quem não os conhece é que os compra, de minha parte, sei, perfeitamente que, no fundo, todos eram (ainda são) submissos a um "sistema esportivo" umbelicalmente ligado ao apodrecido "sistema político" vigente há alguns meses.

O sistema político cacifava os patrões através de generosas verbas publicitárias mantenedoras que, imaginava, transformar-se-iam em votos. 

Essa -a manutenção do emprego foi a principal razão pela qual essa gente vassala e tanta gente igual que se alinhou e se aliou a eles defendeu e defende (ainda) o indefensável.

Deu pra sentir então por quê o Curica e o Fla foram sempre e vergonhosamente protegidos nos últimos anos?  

Deu para captar a razão pela qual times como o Palmeiras, Grêmio, Atlético Mineiro, Vasco da Gama e outros considerados elitizados (dizer isso do Galo e do Vasco é uma heresia) estiveram sempre em baixa em suas exposições na mídia?

A denúncia de "espanholização" do futebol brasileiro da lavra do jornalista Odir Cunha, com quem, aliás, já trabalhei, antes trabalhada pela Globo à socapa, agora é tratada escancaradamente, à luz do dia, 

A valoração desmedida e injusta das cotas televisivas do Curica e do Flamengo em relação aos demais clubes é o atestado eloquente de que os globais e  jornalistas simpáticos infiltrados em tantos outros meios de comunicação continuam trabalhando para que apenas dois clubes possam se destacar no futebol brasileiro.

Com tudo e apesar de tudo, a marcha dos acontecimentos tem sido implacável, inexorável contra eles e enquanto esses cães midiáticos ladram à beira do caminho, a caravana palmeirense, altaneira, vai passando, passando, passando e há de passar, de-f-i-n-i-t-i-v-a-m-e-n-t-e!  

Portanto, não há que se falar neste momento em beleza de futebol, mas exclusivamente, na força do futebol e em matéria de força nenhuma outra equipe pode ser comparada neste momento ao Palmeiras. 

Nem o Galo, ainda que jogando no Horto! 

Se beleza ganhasse jogos e títulos, o time da Helena Rubinstein não perderia pra ninguém e todos os anos seria Campeão Brasileiro! (AD)