PALMEIRAS X OESTE CASA CHEIA E FUTEBOL VAZIO!
Comente aqui Oeste x Palmeiras, até que fique pronta a postagem final.
Primeiro tempo encerrado, 0 x 0.
Final, 0 x 0.
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COMENTÁRIO
Já não era sem tempo para que o time do Palmeiras estivesse fechado e definido para estrear na Libertadores. E, no entanto, não está!
É inadmissível que um time montado a partir do mais caro e dispendioso elenco do futebol de São Paulo e do Brasil e reforçado por tantas contratações, seja tão óbvio, tão instável, que esteja tão mal e apresente um futebolzinho tão feio, incipiente e limitado feito time de segunda divisão. E, no entanto, está!
Qual a maior deficiência do Palmeiras?
A falta de um de um padrão de jogo, de um "modus faciendi", de uma maneira de jogar, que faça time render e se imponha completamente a adversários de menor expressão como o de ontem, o Oeste e, da mesma forma, atue, no mínimo, de igual para melhor contra os seus maiores rivais, tipo Curica, Bambis e outros!
Inacreditável que decorridos quase um ano de Marcelo Oliveira e 40 dias de preparo para 2016, o time esteja tão mal e não tenha, de janeiro a esta data (meados de fevereiro), definido sequer as titularidades.
Custo a crer que Marcelo Oliveira, mesmo sentindo as deficiências gritantes da equipe no setor de meia cancha, ponto nevrálgico desse Palmeiras que tanto demora a se acertar (pode-se dizer que não se acerta nunca), continua praticando o empirismo, ao invés do racionalismo.
A impressão que ele me passa é a de que ele simplesmente troca as peças uma pela outra até sentir que a mesma se encaixe ou não em seu esquema tático que ele parece colocar acima da racionalidade e do bom-senso, se esquecendo porém que o esquema depende das peças de que se dispõe e não o contrário.
Àqueles que consideram abusivas as críticas ao treinador e acham que o Palmeiras esteja, apenas, em início de trabalho para a presente temporada, respondo que não pois os problemas que se vive, ou melhor, que se continua vivendo em 2016 são os mesmos vividos em 2015, ora repetidos.
Quando pedi abertamente a cabeça de Marcelo antes da decisão contra o Santos o fiz porque sabia que apenas uma motivação paroxistica ou a sensação da necessidade de vencer elevada ao seu maior grau levaria o Palmeiras ao título. Isso, o fleugmático Marcelo não tinha para doar ao elenco!
Mas não foi apenas isso o que aconteceu? O Palmeiras tem de ser eternamente grato ao soprador de apito e torcedor santista Ceretta de Lima que tanto o prejudicou na decisão do Paulistão 2015, tanto e quanto ao sãopaulino Coronel Marinho que o escalou, instaurando um clima de revolta no elenco.
Da mesma forma como esquecer a cara de desprezo e de deboche de Ricardo de Oliveira após a confecção do gol da vitória no primeiro jogo, a máscara preferida aliás da torcida palmeirense no carnaval que terminou anteontem?
Mas além desses, os melhores treinadores palmeirenses na conquista da Copa do Brasil foram alguns imundos da mídia, os cronistas torcedores e aqueles tipo Juca e Trajano eternos persecutores do Verdão que tanto detrataram o time gerando a resposta indignada de um elenco que pode ser acusado de muita coisa, exceto de falta de vergonha.
Tudo isso o que foi dito, o coloquei no sentido de demarcar bem a pequena influência de Marcelo Oliveira na conquista da última Copa do Brasil, competição muito mais de motivação daquelas que se vence muitas vezes muito mais pela raça, disposição, empenho e atitude do que, propriamente, pela técnica.
Em razão disso, mesmo sem estar pedindo a cabeça do treinador, não ficarei nem um pouco aborrecido, em nada obstarei e nem farei qualquer crítica se o Palmeiras vier a dispensá-lo.
O motivo pelo qual não peço a saída de Marcelo Oliveira, conquanto reconheça que em quase um ano de atividade ele, até hoje, não conseguiu realizar um trabalho ao menos satisfatório, foi algo que senti no decorrer do jogo de ontem: jogadores se poupando e se guardando para jogar a Libertadores.
Barrios, Arouca, Zé Roberto e Robinho (só inocentes não percebem) se esconderam sempre e correram para não chegar, visivelmente se preservando para os jogos contra o River uruguaio.
Tanto é verdade que Barrios e Robinho foram substituídos. Arouca só não saiu porque a regra limita as substituições e Zé Roberto (que não esteve tão mal) só não saiu porque é protegido do treinador que, equivocadamente, o elegeu líder do grupo. Em razão disso MO fica sem moral para sacá-lo da equipe, quando necessário.
Em relação ao jogo de ontem, o melhor jogador do Palmeiras outra vez foi Fernando Prass que novamente salvou o time da derrota com quatro ou cinco defesas espetaculares.
Quando se diz que um time teve em seu goleiro o melhor em campo é porque esse time esteve mal e foi inferior ao adversário. A julgarmos pelo domínio territorial imposto, o Palmeiras foi melhor, mas a julgar-se pelas oportunidades criadas, o Oeste, efetiva e praticamente foi o melhor.
Em sua opinião Marcelo Oliveira deveria ser dispensado imediatamente?
Ou você acredita (decorridos nove meses) que ele ainda vai acertar o time e fazer do Palmeiras um expoente da temporada de 2016?
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