Observatório Alviverde

11/08/2015

PORQUÊ APOIO PAULO NOBRE!



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Paulo Nobre, o presidente porta-bandeira,
o maior divulgador do nome do Palmeiras no exterior!

Este OAV está com o Palmeirinha!


Engana-se quem imagina que este blog apoia ou se alinha com quem quer que seja da Sociedade Esportiva que empresta nome e endereço ao centenário time de futebol que atende pelo nome de Palmeiras, honra e glória do futebol brasileiro desde 1914.

Tradicionalmente "La Società Sportiva" é um clube de lazer polêmico, político e confuso, à imagem e semelhança dos italianos que o fundaram

O fato não significa uma crítica, mas, simplesmente, uma marca, uma característica ou, vá lá, uma filosofia existencial dos homens que a compunham.

Hoje, malgrado a sua pompa, elitismo e circunstância, tanto e quanto a maioria de seres humanos de bem e do bem que a frequenta, a SE do Palmeiras, paralelamente, também comporta um antro de politicagem baixa e rasteira.

Com tudo e apesar de tudo, o momento político palmeirense, ao menos na leitura à distância deste velho e sempre atento jornalista, é, aparentemente, de calmaria e de baixa estimulação. 

Isso é ótimo em relação ao time de futebol, e, acrescentaria eu, até fundamental. Por isto o time do Palmeiras tem melhorado tanto!

A razão da aparente calmaria palestrina, tem muito a ver com o perfil e a personalidade tranquila (só aparentemente dócil) de Paulo Nobre e tudo a ver com o estilo, isto é, com o "modus faciendi" de sua administração.

Malgrado alguns inevitáveis bolsões oposicionistas, todos, atualmente, sem moral e agindo à socapa, ninguém, da famigerada Sociedade Esportiva, tem, neste momento, moral suficiente (nem Mustafá) para peitar ou para contestar as ações de Nobre. 

Uma pena que os mesmos segmentos clandestinos da torcida continuem trabalhando contra e exercendo, incessantemente, o mortífero trabalho de desestabilização do futebol do Palmeiras.

Como de hábito, agem em defesa exclusiva de seus recônditos interesses, quase sempre escusos e nem sempre manifestos!

O trabalho de sapa desenvolvido por eles, objetivando a condenação e a dispensa de Valdívia é o maior entre múltiplos exemplos!

Apesar de tudo, neste momento de crise e recessão, continuam falando mais alto os investimentos de Paulo Nobre, cuja atuação até agora, foge do estereótipo comum dos presidentes que têm se sucedido no comando do alviverde do Allianz Parque. 

Os próprios sócios do clube de lazer estão "pianos" porque sabem que a pule dos tempos já correu e alterou a ordem das coisas: 

o futebol palmeirense outrora respaldado e sustentado pelo clube social, de uns anos a esta parte representa, ele, sim, a pedra angular sobre a qual passou a equilibrar-se a Sociedade Esportiva.

Então, não adianta "bostejar" que Nobre está investindo pouco no clube e muito no futebol e que o faça seja por vaidade, porque queira ou por mero capricho pessoal.

Uns poucos tentam assacar-lhe a pecha de agiota, usurário e até o chamam de aproveitador, pelo fato de estar recebendo juros de mercado em face do dinheiro particular investido.

Mais do que acusar essa gente retrógrada de ignorante, considero esse tipo de acusação como maldade, a filha dileta da inveja. Aliás, como rola inveja por trás do comprovado sucesso de Nobre.

Todos sabem, até a torcida do Curintia, que PN, multimilionário, investiu no clube, sim, mas por opção própria e com o objetivo de viabilizar a sua administração, visando, sempre, a marca-la positivamente e deixar o seu melhor legado às futuras gerações de palmeirenses.

Apesar de tudo e apesar de todos, as ocorrências citadas não impedem que os segmentos esclarecidos da torcida e os componentes sadios do corpo associativo do clube, aqueles que não padecem da grave moléstia da arrogância, da inveja e do amor-próprio exacerbado, rendam-lhe merecidas homenagens, glorificação e encômios, e o saúdem por seu notável e elogiável palmeirismo.

É muito justo e, até, honesto, que Nobre receba de volta o capital aplicado no Palmeiras, ainda que o seja em suaves prestações.

Nobre proporcionou ao clube a condição de realizar um impossível "negócio da china", isto é, um negócio daqueles que não se faz nem de irmão para irmão, mas, exclusivamente, de pai para filho.

Do ponto de vista da gestão administrativa, a ação do presidente foi singular, modelar e, sobretudo, revolucionária.

Pode-se dizer que, simbolicamente, ele passou um verdadeiro rolo compressor sobre as mesmices, conservadorismos e sobre a falta de ousadia da maioria dos que o precederam, sepultando-as e sepultando-os. 

Sua sabedoria comercial e financeira além do alcance, ficou evidente e foi retratada por um fato aparentemente banal, porém muito importante: a capacidade  de efetuar seu trabalho sem destilar mágoas ou criticar de forma pública ou veemente os seus oponentes, antecedentes e adversários.

Vejam que, apesar da forma deplorável como recebeu o clube, absolutamente endividado e inviabilizado, não seu viu ou ouviu do presidente em exercício um murmúrio, nenhuma crítica ou qualquer manifestação hostil e desairosa em relação aos seus antecessores, um sinal óbvio de maturidade e capacidade de convergência com os adversários. 

 É assim que procede um verdadeiro líder!

Para que ninguém se perca em circunlóquios ou beija-mãos, sintetize-se a atuação de Nobre na seguinte frase: 

"Não é à toa que, quando piloto profissional de Rallye, em bom português, Rali, ele era conhecido como Palmeirinha. 

Quem poderia imaginar que Palmeirinha, o intrépido porta-bandeira alviverde na imensidão das areias do Saara, salvaria, anos depois, a Sociedade Esportiva da insolvência e ressuscitaria um time de futebol chamado Palmeiras!" 

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Com tudo isso a seu favor, Nobre tem de atentar, agora, para uma realidade refutada e desprezada por quase todos aqueles que um dia sentaram-se na cadeira de presidente do Verdão, com honrosas exceções: 

O Palmeiras, entre todos os times brasileiros, é aquele de maior força popular nos estados de São Paulo (interior), Paraná, Mato-Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Sul de Minas, tanto e quanto é fortíssimo em Santa Catarina, Tocantins e em todo o nordeste brasileiro, onde consegue ter, até, torcida própria. Também no distante e longínquo norte do Brasil o Palmeiras tem fãs e aficionados!

No entanto, os sucessivos presidentes e as administrações que passaram pelo comando do clube, sempre agiram no contrafluxo desse prestígio imensurável que faz do clube o campeão de venda de produtos licenciados, razão primordial da Adidas não abrir mão de seu contrato e fazer tanta questão de renová-lo com o Verdão.

Esse segmento importante de mercado, infelizmente, vem sendo, tradicionalmente, desprezado pelo clube e colocado numa condição secundária. Nobre precisa corrigir isso e passar a faturar, também, em nessas e em outras praças. 

Considerando-se que a matéria prima do futebol é a emoção, o Palmeiras tem de investir forte em seu futebol, considerando que só com times competitivos, e, principalmente, vitoriosos, poderá renovar o seu vasto contingente de torcedores em São Paulo, no interior paulista, e nas praças em que ainda comanda a torcida e por todo o Brasil.

Numa frase, é preciso, também, que seja promovida a interiorização do Palmeiras, pois é na hinterlândia de São Paulo e do Brasil que está a sua maior riquezae onde reside a sua maior força.

Há, também, no futebol do Palmeiras, algumas situações que precisam ser equacionadas, sem que se proceda, porém, nenhuma caça às bruxas. 

É preciso, sim, que se enquadre as as bruxas que se as faça trabalhar com mais motivação, interesse, responsabilidade e profissionalismo.

Tudo bem que o Palmeiras tenha investido bastante em jogadores, até exageradamente, como investiu... Era, em parte, necessário!

Mas, em sã consciência, havia necessidade de contratar tanto e da forma indiscriminada e desordenada como o Palmeiras procedeu, trazendo tantos medianos e meias-bocas sem a eleição de prioridades e observação das reservas do elenco ?

Por que não se retocou o time do ano passado, ainda que fraco, que dispunha, senão de uma espinha dorsal, mas de boa parte dela? 

Em verdade, o único critério na formação do atual elenco, foi a falta de critério. Só não vê quem não quer, quem não entende de futebol ou quem se entusiasma com o número de jogadores adquiridos.

Pode-se dizer, sem medo de errar, que o grupo atual foi formado, em parte, à luz das excelentes indicações de Oswaldo Oliveira e, de resto, à sombra dos interesses do novo diretor de futebol.

Nossas críticas, quem frequenta este espaço sabe, não são oportunísticas, de resultado e nem mesmo são atuais em face dos dois últimos resultados, altamente negativos. 

Antes de tudo, são críticas muito antigas, remanescentes do tempo em que o dinheiro farto de Nobre serviu para atender as demandas de vaidade de profissionais existencialistas, isto é, os que vivem, exclusivamente, o momento presente sem quaisquer projeções de futuro.

O desinteresse antecipadamente manifesto pela renovação de Valdívia, o único craque do time, foi o corolário da incompetência dos neófitos diretores responsáveis pelo departamento de futebol.

Contratar eles querem, sempre, mas, com certeza, não protestaram e, sequer, vão protestar contra a arbitragem deletéria de domingo no jogo contra o Cruzeiro.

Além do afastamento compulsório de um atleta que tinha mais dois meses de contrato a cumprir, não tiveram o "feeling" para compreender que os craques não são substituídos mediante simples troca ou em um estalar de dedos. Como poderiam tê-lo, se eles são novatos e conhecem tão pouco da profissão?

Aliás, a mídia e os torcedores por ela induzidos e amestrados, fizeram milhares de cavalos-de-batalha em torno das contusões e ausências do chileno, mas em momento algum, ninguém teve o cuidado de mencionar os tantos jogadores semi-lesionados que o diretor de futebol trouxe para o elenco e que vieram se recuperar no Palmeiras e à custa do Palmeiras.

O que dizer, então, da dispensa de Alan Patrick que nem o lugar esquentou? Das duas, uma. Ou ele é muito ruim de bola ou sua contratação foi um equívoco!

Fico com as duas alternativas, embora sabendo que o diretor de futebol vai argumentar que a saída de Alan já estava embutida na contratação de Alecsandro, um jogador de  mediano a bom, embora houvesse muita gente mais apta e talentosa no mercado.

Aliás, por falar em Alecsandro, por que o Palmeiras demorou tanto para contratar atacantes, os chamados homens de área, justamente aqueles que fazem gols e decidem os jogos?

O Paulistão deste ano, o mais fácil, talvez, de toda a história, sob o ponto de vista do Palmeiras, não foi perdido só porque Dudu perdeu um pênalti, mas, principalmente pelas ausências de um homem de área decisivo e de um meia armador criativo que continuamos a não ter.

Mas, nem tudo é ruim ou está perdido. Impõe-se, neste momento, a necessidade premente de uma reciclagem que tem de começar por um trabalho psicológico capaz de introjetar na cabeça e na alma dos atletas palmeirenses a necessidade de ter garra e espírito de luta, sem esmorecimentos, em todos os jogos.

É necessário, também, (em face da contratação aparentemente equivocada de Amaral) um volante de contenção, no mínimo, da qualidade de Gabriel, sem o qual a defesa perde a coesão, o poder de marcação, o entrosamento, a voz de comando e, principalmente a capacidade de cobertura, fatores que a tinham levado à condição de segunda melhor deste Brasileiro.

Da mesma forma precisamos, já repeti um milhão ou mais de vezes, do confeiteiro, isto é, do meia criativo e letal, que serve os companheiros com açúcar e com afeto, de Valdívia ou de alguém como ele,  sem o qual o nosso ataque perde, completamente, o seu poder de infiltrações com cheiro de gol.

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