A louvável atitude do Vice-Presidente do São Paulo!
Ataíde Gil Guerreiro (foto), vice-presidente do SP, assim que contratou o atacante pontepretano Cafu, carregou, verbalmente, contra os brincalhões e imaturos da mídia.
Educadíssimo, começou dizendo, abertamente, que o SPFC só estava contratando o jogador da Ponte, em razão da desistência do Palmeiras de ficar com o jogador.
Foi mais além e disse que o Verdão não contratou Cafu por discordar de uma cláusula imposta pelo empresário do atleta, referente a uma futura transferência à Europa, sem revelar, entretanto, se o SP estaria ou não absorvendo a alternativa.
Em seguida fez questão de declarar, sem subterfúgios ou meias palavras que o SP houvera ficado com Cafu, simplesmente, por circunstâncias negociais que só ocorreram em face da desistência do Palmeiras.
Também foi categórico ao afirmar que, em nenhuma circunstância, o SP deu chapéu no Palmeiras ou o Palmeiras no São Paulo e que nas transferências até agora ocorridas, prevaleceu quem soube negociar ou apresentou a melhor proposta.
Em seguida cravou que é preciso que acabem com essa bobagem de chapéu, que virou moda nos noticiários, pois acirra os ânimos, cria rivalidades exacerbadas e, na prática, só beneficia os empresários e os jogadores, em detrimento dos clubes.
Disse, também, que além dos interesses de Palmeiras e SP serem os mesmos, não tem o menor cabimento que esses dois gigantes do futebol estejam de relações rompidas em face dessas bobagens, mandando um recado subliminar muito forte ao seu próprio presidente.
Apesar da forma amena e cordial com que fez o comentário, Gil Guerreiro deu um verdadeiro "hook" no fígado e um direto no queixo de todos crianções que pululam nos estúdios e nas redações, que, na ordem natural das coisas, acabam sendo responsáveis diretos ou cúmplices da violência que eles próprios ajudam a plantar.
Não é a primeira vez que o vice-presidente sãopaulino se manifesta claramente contra essa situação, o que evidencia, realça e exalta a sua condição de cidadão de bem, que tenta fazer o melhor pelo futebol.
Pena que uma andorinha só não faz verão e que o atual presidente do SP, cuja personalidade é a de um adolescente, seja a antítese encarnada de um gentleman do estofo de Atayde Gil Guerreiro!
Você acredita na sinceridade do prócer tricolor?
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A FORÇA DO ATAQUE PODE LEVAR O VERDINHO AO TÍTULO!
Eu disse, outro dia, que o forte ataque da equipe de juniores do Palmeiras, pode conduzir o Verdinho à conquista de seu segundo título da Copa São Paulo.
O primeiro ocorreu em 1995, em uma das duas únicas edições da Super-Copa São Paulo, quando o Verdão derrotou os bambis na morte súbita, gol de Rogério, mas isso a mídia tendenciosa não registra, nunca!
Mais do que um simples campeão, o Palmeiras foi o supercampeão de uma competição, espécie de apêndice da Copinha e concebida para que se mensurasse qual era o melhor entre os campeões.
Na qualidade de convidado o Palmeiras entrou na disputa para vencer e estragou a festa alheia.
Não tem sentido, portanto, a campanha da mídia que afirma, de minuto em minuto, que o Palmeiras nunca venceu uma Copa São Paulo!
Ontem, mais uma vez, os locutores do Sportv de forma reiterada, repetiram o disparate, beirando uma dúzia de vezes. Parece missa encomendada!
Teriam sido orientado pelos curintianus da produção? Receio que sim, dada a insistência com que foi veiculada a informação!
Se um dos produtores do Sportv teve a coragem de telefonar a um juiz do STJD pedindo punição do Palmeiras, espera-se tudo dessa gente!
Em relação ao fato de o Palmeiras ter sido o campeão dos campeões da Copa São Paulo em 1995 nem uma mísera citação. É como se não houvesse ocorrido!
Terá algum locutor do Sportv, entre os antigos e os novos, coragem suficiente para divulgar o importante fato tratado como irrelevante?
Quanto ao Palmeiras 5 x 0 Ceará, não foi um resultado conseguido da forma fácil tanto e quanto aparenta.
Foi um jogo intrincado, complicado e difícil esse do Verdão, diante de um adversário qualificado, de jogadores fortes e de elevada estatura, cujo grande defeito é bater demais e abusar da violência.
Jogasse o Ceara, visando, exclusivamente, a bola, e poderia ter dado mais calor e trabalho ao time do Palmeiras.
Por incrível que pareça, o jogo violento dos cearenses facilitou a tarefa do Palmeiras, em razão dos vários cartões recebidos pelo time alencarino, poucos, aliás, na proporção direta das faltas cometidas, mormente no primeiro tempo.
O Ceará perdeu um gol feito no início de jogo, quando Robinho habilitou Piauí, livre, e ele fez o mais difícil, isolando e colocando por cima.
Naquele momento eu senti que o Palmeiras não perderia o jogo! Houvesse saído o gol, não sei, não!
O lado negativo é que a garotada palmeirense (isso é normal mas não é de bom tom) revidou a violência dos cearenses.
As consequências não foram boas, haja vista que o Verdinho teve seus mais importantes homens de criação, Daniel e Juninho, recebendo o cartão amarelo.
Isso é ruim em face dos jogos que o time poderá ter pela frente caso derrote o Ituano no próximo final de semana, pois os seus melhores atacantes estarão pendurados e ameaçados de não poder jogar.
Aliás, agiu bem Diogo Jacomini ao substituí-los, colocando Everton e Daniel, respectivamente, nos lugares dos dois amarelados, a fim de evitar uma expulsão que os tirasse não só do jogo em si, mas, principalmente do próximo, contra o Ituano.
Palmeiras 5 x 0 Ceará, é um resultado que refletiu, apenas, a consequência da imposição do time de melhor ataque sobre outro que entrou em campo, exclusivamente, para se defender e tentar ganhar o jogo no contra-ataque, sem, no entanto, conseguir o seu intento.
Além do ataque mais forte, mais lúcido, mais experiente e muito mais criativo, o Palmeiras mostrou, outra vez, uma extremamente sólida.
Lucas Rocha e Brendon constituíram-se nas grandes figuras da defesa, à frente do goleiro João Paulo, que pouco trabalhou.
Zé Mateus e Mateus Sales estiveram bem no auxílio à defesa, mas, também, souberam apoiar com eficiência o ataque, sendo que Mateus Sales, em uma de suas investidas, marcou o terceiro gol.
Há que ressaltar a entrada de Léo Cunha no lugar de Wesley. Conquanto seja um jogador mais técnico do que Léo, Wesley é excessivamente individualista!
Agiu com correção o técnico palmeirense em tirá-lo do jogo. Com Léo o jogo fluiu muito mais!
Guilherme esteve muito bem, tanto na marcação quanto no apoio, sendo que Daniel e Juninho, este, muito marcado, tiveram boa atuação, mas sem ser brilhantes como nos jogos anteriores.
Chistopher, apesar da lucidez e do ótimo lançamento a Daniel que redundou no golaço de abertura de Gabriel de Jesus, não esteve inspirado.
Foi substituído por Gabriel Vinicius, que, em meu entendimento, a exemplo de Léo Cunha, deveria ser o titular da posição.
Gabriel de Jesus, extremamente marcado e castigado pelo excesso de faltas, ainda não rendeu tudo o que sabe e pode nesta copinha.
Apresentou, porém, o seu cartão de visitas em quatro ou cinco lances espetaculares, entre os quais o que redundou no gol de abertura, espetacular, em que ele mostrou a sua categoria, frieza e alto poder de arremate! Não é à toa que o portal da ESPN o chama de fenômeno!
Enfim, foi uma vitória justa e convincente da garotada palmeirense que, finalmente, conseguiu mostrar, através das jogadas ensaiadas de seu ataque, da postura firme da defesa e do imenso poderio de seu ataque, que tem bala na agulha para detonar nesta edição da Copa São Paulo de Juniores.
Se o Palmeiras for campeão, vamos festejar. Se não for, vamos fazer igual aos nossos adversários que, quando perdem, proclamam que o importante não é ganhar a Copinha, mas, simplesmente, revelar jogadores.
Na verdade já revelamos esse time inteiro, excelente, e isso, per si, já é bom. Muito bom!
Agora, sem atropelos, com muita calma, vamos tirar o handicap que a imprensa encaixa todo ano no pescoço da garotada alviverde ao afirmar, sem parar, que o Palmeiras nunca foi campeão da Copinha.
Daí, vamos partir para o título, a que eu vou chamar de "cala a boca, mídia", muito possível a esta altura, haja vista que o time já percorreu com altivez, grandeza, eficiência e competência, exatamente, a metade do caminho!
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NA TV
Excelente a transmissão de Henrique Guidi no Sportv, absolutamente imparcial.
Não disse que TODOS os locutores comuns do Sportv transmitem, hoje, melhor e de uma forma muito mais profissional e isenta do que o titular?
O erro palmar de Bachin: surfar nas mesmas ondas daqueles que não gostam do Palmeiras e ficar repetindo, o tempo todo, que o Verdão NUNCA venceu uma Copa São Paulo!
Repito: o Palmeiras ganhou a mais importante delas, a supercopa de 1995, que reuniu todos os campeões da copa, com coordenação e execução da FPF e patrocínio da Prefeitura Municipal de São Paulo.
Ivan Andrade comenta, apenas, se o jogo é bom ou ruim, se o time está bem ou mal, exatamente como faz a maioria de argumentadores que dizem "comentar" em TV. Sobre esquemas e aspectos táticos do jogo, nadica de nada!
Ele é outro dos que gostam e insistem em dizer, a toda hora, que o Palmeiras jamais ganhou uma Copa São Paulo.
Porventura, será que ele, chegou a ler o nome da Supercopa de juniores de 1995?
Estaria escrito, (em vez de Super Copa São Paulo) Super Copa Rio de Janeiro, coordenada e executada pela Federação Carioca e patrocinada pela prefeitura do Rio? VAKATACOKINHO!
O repórter Felipe Diniz: esteve bem! Custava-lhe dizer, en passant, que o Palmeiras já foi o campeão dos campeões da Copa São Paulo?
Ou estaria proibido de dizê-lo? (AD)