Observatório Alviverde

28/11/2016

A POSTAGEM DO ÊNEA!




O SONETO DO ÊNEA

Decorridos tantos anos, vinte e dois,
em que a sorte parecia ter sumido,
Imponente, surge o Verde, o mais querido,
e não deixa a decisão para depois.

Contra tudo, contra todos, contra o mundo
rouba a cena, magnífico, o Verdão,
prova e comprova que, de fato, é o Campeão
cheira a poeira a sua distância pro segundo.

Como é bom ser campeão! Que bela sina
do Palmeiras e da gente palestrina!
A alegria que me envolve é tal, é tanta...

que nos píncaros da emoção que me domina,
beijo e abraço essa camisa que fascina
que me mata de paixão e que me encanta!

(AD) BH, 28/11/16

Meus amigos, como resistir à poesia que brota espontânea de minh'alma essencialmente palestrina?

Ontem, no intervalo do jogo eu cravava e teclava  45 minutos antes do término do jogo.

O OAV ANTECIPA E GARANTE EM ABSOLUTA PRIMEIRA MÃO; O PALMEIRAS É ENEA CAMPEÃO BRASILEIRO!


A Chapecoense luta, o Palmeiras joga.

Mas não é exatamente o contrário do que desejava a mídia?

Eu não cravei que o jogo não seria essa pedreira toda que a mídia insistia em dizer que o Verdão iria enfrentar?

Não garanti que o Palmeiras tomaria conta do jogo?

E tomou sem recorrer àquela blitz inicial que os times costumam fazer quando pretendem ganhar um jogo difícil ou decidir um campeonato.

A serenidade foi a marca registrada da conduta palmeirense, técnica e tática, consubstanciada no domínio amplo, absoluto e total que manteve durante todo o primeiro tempo.

A Chape não fustigou, não chegou e, sequer, ameaçou o gol de Jailson que, a rigor, não fez nenhuma defesa mais difícil.

A escalação de Fabiano, com a consequente passagem do versátil Jean para o meio de campo, decorreu da necessidade de Cuca ter um jogador mais versátil do que Thiago Santos no meio da defesa, com melhor saída de bola e chegada ao ataque para o arremate.

Confesso-lhes, eu não faria essa alteração, considerando o entrosamento de Jean com os companheiros, mas sou forçado a dizer que a substituição deu muito certo e Fabiano apoiou com mais eficácia do que apoiaria Jean na lateral.

Jogadores com papéis táticos importantes no primeiro tempo: Fabiano, Jean, Dudu e, principalmente, Róger Guedes.

Tecnicamente Jailson não precisou aparecer, Dracena foi o melhor da defesa, Vitor Hugo dentro da normalidade e Zé Roberto, com muita cobertura, foi um gigante pois atuou à vontade e pôde impor o seu enorme talento individual.

Dudu, Moisés e Gabriel Jesus apesar do esforço não bisaram atuações anteriores e Tchê Tchê, para mim foi o melhor jogador do Verdão.

PALMEIRAS ENEA CAMPEÃO E O MAIOR VENCEDOR DA HISTÓRIA DO FUTEBOL BRASILEIRO.


O SEGUNDO TEMPO


O segundo tempo foi um prolongamento do primeiro, e o comentário que fiz no intervalo do jogo vale, também para o que se viu no segundo tempo. Faltou, apenas, o gol.


O que acrescentar? Acrescentar mais o que?


Que Tchê Tchê foi o melhor da decisão, seguido por Moisés?


Que foi tocante a homenagem a Prass, tanto e quanto o justo reconhecimento ao talento de Jailson?


Que Jean (no meio ele rende muito mais) foi peça importantíssima no contexto do título?

Que Fabiano deixou o banco para entrar na história graças à visão e arrojo de Cuca?


Que a ausência de Mina nem foi sentida pela destacada presença de Dracena?


Que Vitor Hugo, outra vez, foi um baluarte na defesa e no jogo aéreo ofensivo?

Que Zé Roberto, o interminaaaavel,  jogou um bolão e pouco necessitou do amparo da cobertura?


Que Dudu, contido à pancadas pela defesa da Chape nem jogou tudo o que sabe e pode?

Que Róger Guedes atacante agudo e de ofício sacrificou-se individualmente pelo esquema?

Que Gabriel Jesus fez de tudo para marcar um gol de despedida?

Que Gabriel, o volante, entrou com vontade de titular para substituir o exaurido herói Fabiano?

Que os que não entraram no jogo torceram, sinceramente, pelo sucesso dos companheiros?

Que Thiago Santos, com a raça habitual, entrou no lugar de Tchê e deu conta do recado.

E, para encerrar

Obrigo-me a saudar Mattos e Cícero. O título veio! Com erros, porém, veio. Afinal, ninguém é perfeito!

Uma saudação aos médicos, fisiologistas e preparadores físicos palmeirenses, importantíssimos 
assessores de Cuca, também propulsores de uma campanha maravilhosa.

Cuca provou, outra vez, que é o grande técnico atual do Brasil, senão maior, melhor que Tite!

Por que melhor?

Porque Tite, no Curica, sempre que o jogo apertava era ajudado por um pênalti mandrake que a imprensa transformava em real.

Por falar em real, minha saudação à LEAL, a torcida mais bonita do planeta, representada neste blog por tantos companheiros lúcidos e palmeirenses de primeira hora.

A minha saudação final ao presidente Paulo Nobre o grande comandante que revolucionou o Palmeiras e despertou esse gigante do futebol brasileiro, do sono letárgico que o escravizava.

UMA FICHA TÉCNICA PARA TODA A ETERNIDADE
PALMEIRAS 1 X 0 CHAPECOENSELocal: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
Data-Hora: 26 de novembro de 2016 (domingo), às 17h (de Brasília)
Árbitro: Anderson Daronco - RS (FIFA)
Assistentes: Rafael da Silva Alves - RS (ASP-FIFA) e Alexandre A Pruinelli Kleiniche (RS)- RS (CBF-1)
Cartões amarelos: Fabiano (PAL), Bruno Rangel e Marcelo (CHA)
Público/Renda: 40.986 / R$ 4.171.317,26
Gol: Fabiano 25' 1ºT (1-0)

PALMEIRAS: Jailson (Fernando Prass 45' 2ºT); Fabiano (Gabriel 30' 2ºT), Edu Dracena, Vitor Hugo e Zé Roberto; Tchê Tchê (Thiago Santos 35' 2ºT), Jean e Moisés; Dudu, Gabriel Jesus e Róger Gudes. Técnico: Cuca

CHAPECOENSE: Danilo; Gimenez, Marcelo, Filipe Machado e Alan Ruschel; Matheus Biteco, Sérgio Manoel e Cleber Santana (Gil - intervalo); Tiaguinho (Ailton Canela 28' 2ºT), Bruno Rangel (Kempes 31' 2ºT) e Lucas Gomes. Técnico: Caio Júnior


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