Observatório Alviverde

21/08/2015

A PARTE CRAQUEFÓBICA DA TORCIDA DO PALMEIRAS JÁ TRABALHA PARA QUE PRASS TENHA O MESMO DESTINO DE VALDÍVIA!



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 Prass precisa aprimorar a saída de bola!



Discordo *r-a-d-i-c-a-l-m-e-n-t-e* de todos os palmeirenses, que reivindicam a saída de Prass, (é incrível e custo a acreditar) da meta do Palmeiras. Felizmente não passam de meia dúzia de três ou quatro!

Repudio *v-e-e-m-e-n-t-e-m-e-n-te* suas esdrúxulas opiniões, desconstrutivas e desprovidas de nexo, tanto e quanto sei que, nas mesmas e exatas proporções, dirão e escreverão o mesmo a respeito das minhas opiniões, relativas ao grande goleiro.  

A discordância, porém, algo sagrado em nossa vida, tem nome e se chama livre opção e liberdade de escolha, que, ainda bem se encontra neste blog.

Parto do velho e sempre atual princípio de Voltaire, segundo o qual "Não concordo com uma só palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte o vosso direito de dizê-las".

O motivo pelo qual pedem a saída de Prass não é plausível e nem razoável. Pelo contrário soa-me como banal, trivial e, ao meu sentir, pode ser definido como implicância e antipatia! 

Alegam, pasmem, que o goleiro palmeirense "não sabe jogar com os pés e, muito menos, fazer com perfeição a saída de bola", como se todos os goleiros brasileiros tivessem a habilidade de um Rogério Ceni.

Dizem, também, que Prass não repõe bem a bola, que só dá chutões, que repassa a posse de bola com facilidade direta e reiteradamente aos adversários e que urge que ele seja substituído por Aranha. 

Teriam, eles, esquecido das "habilidades" do canhoto Aranha saindo para o jogo com os pés? Creio que sim!

Esse início de temporada de caça a Prass, em meu entendimento é um verdadeiro absurdo dos absurdos, só superado pelo absurdo maior da crucificação e defenestração de Valdívia assunto, aliás, que prefiro não abordar.

A tese levantada há tempos por este blog, da existência de palmeirenses "craquefóbicos", isto é, aqueles que têm aversão aos craques, se confirma a cada dia, a cada hora e em cada circunstância existencial do clube.

Em razão disso, a minha discordância com essas opiniões tem caráter *i-r-r-e-v-e-r-s-í-v-e-l*, *i-r-r-e-t-r-a-t-á-v-e-l*, e, de um certo modo, reconheço, f-u-n-d-a-m-e-n-t-a-l-i-s-t-a.

Com toda a pureza de minh'alma verde e branca eu -honestamente- não sei como e porque surgem esses posicionamentos de dúvida em face de uma jogador cujas marcas registradas são a produtividade acima da média e a altíssima eficiência.

Não consigo compreender o porquê desse descrédito em relação ao estupendo camisa um, disparadamente, hoje, o melhor goleiro do Brasil, cuja ideia de convocação à Seleção de Dunga começa a ganhar corpo e contornos de realidade pela própria boca da mídia inimiga.

Indo ainda mais além e sem nenhum medo de errar eu afirmo, peremptoriamente, que com um outro camisa um o Palmeiras estaria hoje na parte debaixo da tabela e lutando para não cair. 

Será que essa parte da torcida já se esqueceu dos apuros e apertos pelos quais passamos durante o tempo em que Prass fraturou o cotovelo e esteve afastado?  Eu não esqueci!

Não sei porque semelhante preocupação no que diz respeito àquela posição que, hoje, com a contusão de Gabriel, passou a ser a única do time do Palmeiras que se pode considerar como RESOLVIDA!

Fique claro que Prass, "o último dos moicanos" e derradeiro craque do atual elenco de medianos do Verdão, não o tenho ao nível de um Emerson Leão ou de Marcos, os melhores goleiros que vi em ação com a gloriosa "maglia" alviverde, e, coincidentemente, os mais longevos sob as traves alviverdes. 

Mas que está bem perto deles, é inegável!
 
Fazendo uma reflexão retrospectiva das atuações de  Prass neste Brasileirão, por mais que tente e  me esforce, não consigo lembrar de nada que o desabone. 

Muito menos, consigo enxergá-lo como vilão ou como o responsável direto por qualquer derrota palmeirense, fato comum na vida de um goleiro. 


Pelo que me lembro, ele não teve, jamais, falhas clamorosas desde a sua volta da contusão. Alguém se lembra de alguma?

Considerar que Aranha, eterno reserva,  a quem conheço desde que assustado, tateante e sofrível começou na Ponte Preta, que foi suplente no Galo aqui em BH por muito tempo, e, em seguida, reserva no Santos durante a metade dos quatro anos em que lá esteve, (disputou nesse interregno apenas 125 partidas), possa arrebatar a camisa do melhor goleiro em atividade no futebol brasileiro não me parece viável, lógico ou factível.

Como e a título de que cobrar de Prass uma pretensa deficiência na saída de bola se ele nem tem com quem sair jogando em face das crônicas carências palmeirenses na armação, agravadas pela lastimável contusão de Gabriel que, literalmente, fraturou a coluna vertebral da equipe?

São Marcos, é inegável, no quesito "jogar com os pés" foi muito inferior a Prass. 

Pelo que me lembro, o único goleiro do Palmeiras que repunha magnificamente bem a bola foi Émerson Leão, coincidentemente um dos melhores, senão o melhor da história do futebol brasileiro nesse aspecto. 

Fique claro e patente que a maneira forte como me manifesto em relação ao assunto, não subtrai um grama do respeito e da consideração que tenho por todos os habitues deste OAV que pensam diferente e que (com certeza) cravarão comentários igualmente fortes e de um teor opinativo diametralmente oposto ao meu.

Ainda que os conteúdos de meus comentários sejam duros, ásperos, e até violentos, quero deixar bem claro que não me sentirei (nem um pouco) agredido ou ofendido por recíprocas contestações.  . 

Afinal, opinião cada qual tem a sua, como dizia, frequentemente, uma velha, minha vizinha, que adorava comer ranho.

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