Observatório Alviverde

13/09/2014

MARCELO CAMPOS PINTO DÁ O OUTRO GRANDE PASSO PARA ACABAR COM O RÁDIO ESPORTIVO NO BRASIL!



 
Na foto, Marcelo Campos Pinto (da Globo) e Andres Sanchez (Do Curintia).
São dois "cumpanheros" que:
Juntos, demoliram o Clube dos 13!
Juntos, aumentaram em proporções injustas em relação aos outros clubes, as quotas de TV de Fla e Cu-rintia.
Juntos, ainda trabalham pela espanholização do futebol brasileiro e querem-no dividido em duas forças perenes (Fla e Curintia) e, todas, as outras, sazonais ou ocasionais.
Juntos, contribuíram para o enfraquecimento técnico, político e financeiro do Palmeiras e de muitos outros clubes.
O que Andrés estava fazendo na última reunião dos clubes, quando cada clube só podia ter um representante e o Cu-rintia tinha dois, ele e seu presidente? 
O futebol não merece esses dois senhores,
Mas Campos e Sanchez, sem qualquer dúvida,  se merecem! (AD)

Marcelo Campos Pinto, o temido e poderoso diretor esportivo global (até, claro, receber um solene 'pé no traseiro' pois Boni, um gênio, muito maior, mais importante, mais inteligente, e, do ramo, tomou, por que ele não há de tomar, um dia?) continua o seu trabalho deletério, corrosivo e destrutivo em relação ao rádio esportivo do Brasil, sem medir as consequências de seus atos, em meu entendimento, infantis, absurdos, persecutórios e inconsequentes.

Aproveitando o ensejo da realização da Copa do Mundo no Brasil, ele pressionou a CBF, exigindo a adoção do "padrão Fifa" no que respeita à participação das emissoras de RÁDIO nas transmissões do Campeonato Brasileiro.

Quem não sabe que os homens de telhados de vidro da entidade maior, das federações e, principalmente, os presidentes dos clubes borraram pelas pernas abaixo, ante à solicitação, digo, à ordem, à prensa, à exigência do "poderoso chefão global", e, sem delongas, questionamentos ou discussões, já capitularam! 

O rádio esportivo brasileiro, à mercê da insensibilidade ou da ganância global, está morrendo, se é que já não morreu, e está sendo, agora, um cadáver insepulto!

Fustigada pelas Organizações Globo, a CBF capitulou e não moveu uma palha no sentido de contemporizar ou de amenizar a situação visando a salvar o agonizante rádio esportivo da eutanásia final apresentada pelo "Dr." Marcelo Campos, que, pelo sobrenome, Pinto, o percamos e que suma de nossa vista.

Mas a CBF não está sozinha nessa empreitada a serviço das Oganizações Globo, sendo apoiada, como de hábito, pela cumplicidade servil das federações, cujos presidentes, políticos , interesseiros e ingratos, com raríssimas exceções, também são absolutamente insensíveis.

E os eventos se precipitam de uma forma avassaladora, cada dia mais ousados, pela contumaz omissão e covardia de  sindicatos dominados por incompetentes, pelegos e gente desprovida da mais mínima liderança.

Pergunta singela, porém útil e necessária: a ABRACE e as associações estaduais de cronistas esportivos, o que têm feito no sentido de conter a avassaladora intervenção global que quer se apossar, definitivamente, do futebol? 

Essas associações de classe (a maioria delas), completamente desprovidas de influência e prestígio, não passam, hoje, de meras arrecadadoras de mensalidades, e, rapidamente, perdem a voz, a personalidade e a força, tornando-se agrupamentos de profissionais sem representatividade e credibilidade e, pior, sem qualquer finalidade.

Marin, Del Nero e companhia, e, até, Virgílio Elísio que, um dia foi comentarista, em vez de proteger o rádio esportivo, que, por incrível que pareça, ainda é um meio de comunicação útil, agregador e o que mais gente leva aos estádios (a tv, comprovadamente, subtrai) tornam-se, todos, cúmplices do hediondo crime de extinção de um segmento tradicional e importante da imprensa e responsável único pela difusão e grandiosidade do futebol brasileiro.

A CBF, já a partir da rodada deste final de semana, está promovendo o que estão chamando de um novo enxugamento do pouco, do quase nada que restou, do veículo que mais promoveu, contribuiu e, pode-se dizer sem medo de errar, construiu a popularidade do futebol no Brasil, o rádio esportivo.

Doravante o número de repórteres de rádio das emissoras de São Paulo não detentoras dos direitos da competição foi limitado a trinta(30), com trinta (30) fotógrafos. Não será mais permitida a presença de técnicos de som nos gramados. 

Um absurdo, uma injustiça contra a imprensa escrita e, principalmente, contra as emissoras de rádio, principalmente as consideradas menores que terão, se quiserem, de transmitir os jogos, abdicando das entrevistas e do trabalho de campo e vestiários.

Embora pague pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, a Globo, em sã consciência, não poderia, jamais, tornar-se a beneficiária exclusiva do futebol brasileiro, em termos de som e imagem, mas tudo caminha para isso!

Quem desconhece que toda a exclusividade é perigosa, na medida em que o futebol passa a ter dono, correndo o risco de ser manipulado? Mas não é isso o que já estamos vendo?

Quem, em pleno gozo de suas faculdades mentais, discute que a Globo, lamentavelmente, é a proprietária exclusiva do futebol no Brasil? Para que chover no molhado! 

Péssima proprietária, por sinal, que aproveita o estado semifalimentar dos clubes e a falta de personalidade dos dirigentes para reinar à vontade e fazer tudo o que lhe apráz!

O poder global, deploravelmente,  é de tal monta que, para dissimular o monopólio que exerce no futebol, estabeleceu um acordo com a Band, em meu entendimento, driblando a lei e formando um conveniente oligopólio, apenas, pra inglês ver. 

Que acerto é esse em que a Band não tem, sequer, a autonomia de escolher o jogo que vai transmitir e só põe no ar aquele que a Globo transmite ou permite? Por que o Cade não intervém questionando o "arreglo"?

Em vez de olhar para o próprio rabo, isto é, para as emissoras que representa, Marcelo Campos Pinto, afronta à tradição mais do que secular do rádio no Brasil.

Subvertendo a ordem natural das coisas, esse ambicioso diretor global usa a CBF e o poder temporal de sua empresa, atual compradora dos direitos televisivos do Brasileirão, de forma abusiva.

O que se observa é que, Globo, impunemente, sem sofrer qualquer reparo, crítica, ou, sequer, tentativas de veto das entidades e das associações de classe dos cronistas esportivos brasileiros, submete o rádio concorrente e os profissionais dele remanescentes e sobreviventes, a uma série de humilhações.

O cerceamento do trabalho em campo, trabalho esse secular e consagrado pelo uso, desde que o futebol começou a ser radiofonizado no Brasil, no início da década de 40 do século passado, teria de ser um direito, uma prerrogativa do veículo que consagrou o futebol no Brasil.

Fosse o senhor Campos Pinto um homem de visão mais ampla e espiritualmente evoluído, reconheceria e respeitaria a tradição do rádio esportivo, dos heróis que -ainda- nele militam e dele sobrevivem, mensurando quantas famílias, em todo o país, ainda, dele dependem. 

Infelizmente parece que a grandeza do Sr. Marcelo não pode ser reconhecida fora da dimensão essencialmente material que o circunda.

Se esquece, ele, repito, que o futebol brasileiro deve tudo o que é ao rádio esportivo, isto é, a sua força, pujança, prestígio, popularidade e preferência junto ao povo brasileiro e que a TV, simplesmente, pegou carona em um segmento que o rádio promoveu e desenvolveu.

Muito antes que o visionário Assis Chateaubriand inaugurasse a primeira estação de televisão no Brasil, a TV Tupi, em 1950, o rádio esportivo já promovia e levava o futebol para todos os quadrantes do território brasileiro e, para o mundo. E o faz, diuturnamente, até hoje!

O abominável Sr. Campos, para justificar, talvez, a sua proposital e calculada atitude, alega, num primeiro momento, que quer, apenas, que os campos (de futebol) tenham, menos repórteres!

Entretanto, para quem sabe ler nas entrelinhas, o seu real intuito é impedir que as emissoras de rádio realizem, como é tradição no Brasil, as suas transmissões, deixando-as, com exclusividade, para as filiadas e afiliadas das Organizações Globo. Um absurdo, absolutamente amoral e ilegal!

Segundo sua alteza platinada Campos I, os repórteres andam atrasando (?) os horários dos jogos, causando prejuízos de "elevada monta" à grade de programação dos canais globais. 

A afirmativa, porém, é ridícula, primária e risível, verdadeira conversa mole pra boi dormir! HAHAHAHAHAHAHAHA! Você acredita em sua majestade! Podemos levá-lo a sério?

A limitação do trabalho no gramado, (já existe, faz tempo), quem não sabe, será dirigida direta e exclusivamente aos repórteres das rádios do interior e dos centros menores do país. 

Ou alguém acha que a Band, a Rádio Capital, a Tupi, a Pan, as dez FMs paulistanas que transmitem futebol, (para que se fale, apenas em São Paulo) não terão repórteres em campo e nos bastidores dos estádios?

Aliás, essa prática de cerceamento e proibição de trabalho das emissoras visitantes no gramado,  é antiga nos estádios paulistas, praticada há longos anos pela FPF. 

O credenciamento para que as emissoras do interior e de outros estados possam ter um repórter no gramado tem sido negado, sistematicamente, mesmo que o jogo seja do time da cidade a elas correspondente!

Campos, creio que, sem saber (ele não me parece ser do ramo), reedita Eduardo Farah, antigo presidente da FPF que procedia assim ainda na década de 80, através de indivíduos baixos, de caráter conveniente e dissimulado, escolhidos à dedo para a tarefa, e, mais do que desclassificados, autênticos animais chucros, verdadeiros filhos de puta (com perdão pela expressão grosseira e mais forte) no trato ao semelhante.

Lembro-me, ainda, de alguns nomes daqueles "paus mandados", truculentos, irascíveis, ridículos e desprezíveis como um tal Dárcio das Candongas, o pior e mais desclassificado indivíduo que encontrei na terra em meus mais de 60 anos de existência.

Aliás, de passagem, se o tal Dárcio ainda estiver vivo, desejo, sinceramente, que ele se foda! Se estiver morto, que ele arda nas profundezas do inferno ao lado de seus iguais até aprender a ser homem respeitador e de respeito, na verdadeira acepção da palavra.

A mim, particularmente, ele causou poucos danos, mas a outros companheiros de emissoras de rádio de cidades menos importantes que viajavam milhares de quilômetros para trabalhar, sem conseguir, foram revoltantes as atitudes daquele cara desrespeitoso, provido de um sadismo incomensurável!

Lembro-me, também, entre tantos outros, de dois de seus comparsas: um tal Reinaldo e um tal Gaúcho, outros dois indignos representantes da raça humana, absolutamente arrogantes, autoritários, arbitrários ! 

Gaúcho tinha uma agravante em seu comportamento bandido, pois, não apenas ameaçava os repórteres interioranos, os dos outros estados e os profissionais do baixo clero da mídia paulistana, como -aconteceu várias vezes-  partia para o desforço físico contra aqueles que ousavam desafiar a sua "autoridade", ao insistir em obter credenciamento para o sagrado e inalienável direito de trabalhar e informar, embora, sempre, sem sucesso.  

Muitos profissionais, naquele tempo, se obrigavam, até, a recorrer à polícia e, algumas vezes tinham o pleito atendido por comandantes de destacamento mais esclarecidos que não tinham o péssimo hábito de se omitir! A maioria, não e tinha de abdicar de trabalhar!

Naquela época, segundo relatou-me o próprio Farah, inquirido por mim, o fato ocorria em função das seguidas reclamações de alguns repórteres das grandes emissoras paulistanas que não admitiam dividir espaço e entrevistas com outros, aqueles a quem chamavam de chatos e inconvenientes, os repórteres tidos como "pés de chinelo" ou "empata entrevista", do norte, nordeste, do interior e das pequenas cidades. Quanta discriminação!

E, no entanto, quando os repórteres paulistanos chegavam para trabalhar nesses centros, isto é no interior, nas capitais nordestinas  e nas cidades de menor porte eram recebidos como irmãos e alvo de carinho e deferências... Só a recíproca não era verdadeira. Baita trairagem!

Decorridos mais de trinta anos desses incidentes, eis que o indesejável e inconsequente Sr. Campos levanta a mesma bandeira acerca de uma propalada perturbação provocada pelos repórteres de rádio quando dos jogos do Campeonato Brasileiro, fato que estaria comprometendo os horários da emissora que detém os direitos de transmissão televisiva do Campeonato Brasileiro.

Só que as ponderações e reclamações do "reizinho global" nesse sentido são um embuste,  uma balela, uma lenda, um conto da carochinha, argumentação descabida e pueril, lançada ao ar com segundas, terceiras e tantas outras intenções entre as quais, para mim,  a principal é afastar a concorrência das deficitárias emissoras de rádio de sua organização no segmento esportivo.

Trata-se de um mero argumento preparativo -quem não está vendo isso?- para, num primeiro passo, diminuir a influência das emissoras concorrentes e, depois, na sequência, das duas, uma: 

1) cobrar impagáveis direitos de transmissão das mesmas 
ou 
2) impedi-las de realizar as transmissões de futebol que ficariam restritas às Globos, filiadas, afiliadas ou a qualquer emissora que se dispusesse a arcar com o chamado direito de transmissão que, por acordo na Abert, inexiste no Brasil. 

Esse senhor Marcelo Campos Pinto, como se depreende e conclui, é monopolista convicto e suas idéias deletérias têm de ser combatidas com firmeza e atitude, até por uma questão de sobrevivência da moribunda classe dos cronistas esportivos.

Como é maquiavélico esse senhor que em outras encarnações deve ter sido amigo, discípulo, ou, quem sabe, foi o próprio Cardeal Richelieu. Mas, pra cima de "MOIS", sr. Campos?

No caso em epígrafe ele mantém a postura do lobo da fábula, ao acusar o cordeiro de turvar-lhe a água que bebia. O cordeiro argumentou que isso era impossível já que bebia abaixo do local em que o lobo bebia. 

O lobo, então, aumentou o tom de voz e argumentou que se não foi o cordeiro foi seu irmão, o seu pai, o seu avô ou alguém da família do cordeiro e, por isso, o devorou. 

Campos Pinto, que pelo sobrenome não se o perca, "comeu", literalmente, o rádio esportivo"

Trabalhasse sua alteza  no sentido de disciplinar o trabalho dos repórteres nos estádios, confiná-los em lugares adredemente reservados e eu estaria enaltecendo e elogiando-lhe o trabalho, pois sei, sim o quanto determinados profissionais (a maioria está longe de ser anjo) atrapalham os espetáculos em determinadas situações.

Entretanto, de uns tempos a esta parte, os repórteres já estão trabalhando de forma limitada, sujeitos a uma série enorme de exigências, muitas delas esdrúxulas e descabidas.

Mas Marcelo Campos Pinto, disposto a mostrar serviço aos poderosos patrões aos quais serve caninamente, parece, de fato, estar resoluto e decidido em espanholizar (royalties para Odir Cunha) o futebol brasileiro.

ELE, que, "criminosamente", ajudou André a explodir o Clube dos Treze, não se contenta, apenas, em promover a discórdia entre os clubes, valorando tanto, uns poucos, em detrimento de outros.

Agora ele deu mais um passo no sentido de atingir o seu funesto intento de  pulverizar o rádio esportivo, justamente o segmento que incomoda a Globo, pois, em parte, contesta o jogo de imagens, as manobras dos comprometidíssimos ex-jogadores e as palavras "jurisprudenciais" dos Arnaldos, Gacibas, PCOs, Rezendes, Marsiglias e assemelhados! (HAHAHAHAHA)  

Concluo que o Sr. Marcelo é um apedêuta em comunicação, embora diretor da maior empresa de comunicação do país.

Por questões, talvez, de autopreservação profissional, mas,  certamente, com outra, ainda maior, que é a de fazer média com a instituição que lhe paga um régio salário, ele tenta pulverizar a concorrência. Isso é deplorável, condenável, abominável!

Parafraseando Lamartine Babo na inesquecível versão de Perfídia "Distraido no ambiente luxuoso em que sempre vivia", ele sequer se preocupa em saber quantos narradores, técnicos e repórteres serão demitidos pelo veículo rádio em face de sua incompreensível atitude, no limite da covardia, e nem quantas famílias enfrentarão dificuldades ou perderão a qualidade de vida.

Nunca nutri um grama de simpatia por indivíduos tipo o Sr. Caetano, "importantes", interesseiros, egocentristas, e acentuamente patronais, sempre babados e paparicados por dirigentes de futebol, absolutamente incapazes de reagir contra o domínio e a servidão de que estão sendo vítimas.

PS- Aposentado e sem o menor interesse em voltar à ativa (há três semanas antes de viajar à Pederneiras recebi uma proposta), porém tocado por um sentimento classista,  e por um grande amor e gratidão à profissão com a qual ganhei, honestamente, a minha vida, publico este alerta aos companheiros que sobreviveram de um veículo chamado rádio.

Em vez de serem exaltados por promover o futebol em seus prefixos e por lutarem contra tantos fatores adversos, estão sendo, literalmente, assassinados e descartados pelo sistema dominante, ante o olhar omisso e impassível dos sindicatos, da Abrace e da maioria das associações de classe estaduais! 
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PEÇO AOS AMIGOS DO BLOG PARA QUE FALEM DE SUAS EXPECTATIVAS PARA PALMEIRAS X FLU,  HOJE, NO RIO!

PEÇO DESCULPAS A TODOS POR ABORDAR UM ASSUNTO EXTEMPORÂNEO QUE POUCO TEM A VER COM O NOSSO PALMEIRAS! MAS EU PRECISAVA DESABAFAR!

HOJE É DIA DE O PALMEIRAS SAIR, DEFINITIVAMENTE, DA ZONA SATÉLITE DO Z4 E PARTIR PARA UMA POSIÇÃO MAIS SEGURA E AMENA NO BRASILEIRO!

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