Observatório Alviverde

08/02/2011

A IMPRENSA NÃO QUER MESMO A PAZ NO PALMEIRAS. ALGUNS VEÍCULOS DA MÍDIA JÁ COMEÇAM A ANUNCIAR A SAÍDA DE FELIPÃO.


Quem acompanhou o noticiário esportivo e policial na semana passada, pôde verificar o cuidado com que a imprensa tratou a crise corintiana.
Os jornalistas “pisaram em ovos” na abordagem do assunto, e fizeram uso de um palavreado cuidadosamente eufemístico na produção de notícias e, principalmente, comentários acerca do assunto.
Muitos jornalistas se esconderam, covardemente, atrás do silêncio, da omissão e da completa falta de coragem, como fazem sempre nos assuntos graves referentes a Corinthians e São Paulo.
Quando se trata de Corinthians eles temem a violência e a truculência da torcida que, apesar da subserviência midiática, ainda assim os ameaça, hostiliza e, em alguns casos, os agride verbal e fisicamente.
Quando é o São Paulo, além das mesmas ameaças de agressão, os homens da mídia correm o risco da demissão de seus empregos.
Como disse, taxativamente, explicitamente, o Oswaldo Pascoal ao microfone da rádio Globo em circuito nacional, a diretoria tricolor ao se sentir atingida por qualquer comentário, telefona, incontinenti, para os veículos de comunicação e reclama dos profissionais.
O Palmeiras é diferente.
Seus dirigentes exultam quando a mídia desanca um diretor que seja um adversário na política interna da agremiação, ainda que o próprio clube seja o mais atingido.
Pior do que isso, fornecem as notícias negativas, abastecendo o noticiário crítico contra o time, o clube, os jogadores e a própria instituição.
Ninguém da diretoria peita ou cobra de nenhum profissional ou veículo de mídia, quando da divulgação de notícias mentirosas, maldosas, sensacionalistas, irônicas ou, até, folclóricas, como, por exemplo, a do “cachorro que estaria ganhando tre]ês mil reais por mês para vigiar a sala de troféus”.
A imprensa aprendeu que esses assuntos sempre passam batidos e não trazem nenhuma conseqüência a quem os divulga.
Os profissionais da imprensa já conhecem os referenciais de divulgação e crítica do chamado “trio de ferro”, Palmeiras, Corinthians e São Paulo.
Eles sabem que criticar fortemente o Corinthians pode representar coações, ameaças, agressões verbais ou, até, físicas.
Sabem, também, que criticar o SPFC pode representar, além das mesmas ameaças, também problemas no emprego.
Eles aprenderam que o único grande contra o qual podem exercer, na plenitude, qualquer tipo de função crítica é a SE Palmeiras,
Além das notícias e comentários não terem quaisquer desdobramentos ou conseqüências, eles ganham apoio dos setores radicais interessados na política do quanto pior, melhor, pois “o objetivo colimado somos eu e o meu grupo no poder”.
São esses quintas-colunas a fonte principal do noticiário negativo que se abate há anos, dia a dia, sobre a SE Palmeiras que, apesar de seu gigantismo e grandeza no contexto do futebol brasileiro é tratado pela mídia paulistana como um réles time de esquina, como se fosse o patinho-feio do futebol de São Paulo.
Outro exemplo clássico, recentíssimo, envolvendo nosso outro adversário, foi a briga Dagoberto\Carpegiani, que terminou assim que começou, sem traumas ou desdobramentos negativos, minimizada convenientemente pela própria mídia.
Como não havia jeito de esconder a desinteligência, que foi pública, houve a divulgação do evento, de forma rápida, en-passant, objetiva, em poucas linhas, sem muitos detalhes.
A anunciada “paz” foi imediatamente proclamada, sem que ninguém ouvisse ou entrevistasse o jogador, apenas o técnico.
Dagoberto hibernou três dias e quando voltou, já tinha os dircursos da paz e da reapresentação decorados, na ponta da língua e não se falou mais nisso.
Durante quanto tempo a mídia estampou a briga Maurício\Obina, esmiuçando-a  e explorando-lhe as conseqüencias?
O Palmeiras precisa aprender a se defender e a blindar o time, técnicos, funcionários, diretoria e jogadores da maldade e ferocidade da imprensa.
Como não podem abrir as baterias de críticas contra os dois outros rivais pelos motivos já explicitados, os profissionais da mídia, com raríssimas exceções, descarregam, sem trégua, um caminhão de críticas, impropérios e maledicências contra a SE Palmeiras.
Trata-se de um autêntico moto-contínuo de negativismos contra o clube na mais covarde e vil campanha já movida contra um clube brasileiro.
Mas não se resume exclusivamente a tudo o que foi dito o estratagema dessa gente interessada em desestabilizar e destruir  o Palmeiras.
Vejam que foi só o time se firmar sob Felipão que já estão plantando notícias que vão ao revés do interesse do clube.
Eu até acreditaria que a matéria fosse trivial, natural ou ocasional, não fosse o hábito da prática do “tiro ao poco”, o esporte favorito da mídia paulistana, a pior do Brasil.
Leiam isto e tirem as suas conclusões:
http://www.gazetaesportiva.net/noticia/2011/02/palmeiras/candidato-a-presidencia-do-sporting-fica-interessado-em-felipao.html
E depois dizem que é teoria da conspiração.
Como eu digo sempre é a prática da perseguição.
Só não vêem os cegos, os burros e aqueles que se recusam a enxergar.
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