Observatório Alviverde

22/07/2019

A TORCIDA IMPLORA A PAULO NOBRE PARA QUE NÃO RENUNCIE AO CARGO DE CONSELHEIRO VITALÍCIO!


A política interna do Palmeiras salvo uma ou outra gestão, sempre foi conveniente e desleal, eivada de interesses escusos e inconfessáveis.

A consequência disso foi o apequenamento do clube que, antes de chegar ao fundo do poço, foi salvo pelo mecenas, digo, messias Paulo Nobre, indubitavelmente o maior presidente do clube desde que me entendo por gente, do início da década de 50 aos anos que vivemos.

Quando Nobre, decorridos seus dois mandatos presidenciais deixou a presidência do Palmeiras, imaginava-se que ele, com a experiência adquirida no cargo, com a sua inteligência, sagacidade e capacidade "negocial", pudesse continuar colaborando nos bastidores visando o engrandecimento do clube.

Paulo Nobre, de maneira inédita e inaudita no Brasil, emprestou ao clube dinheiro do próprio bolso mediante juros reconhecidamente módicos e abaixo do mercado, objetivando tirar a SE Palmeiras das dívidas e da insolvência, realizando dois mandatos exemplares de recuperação financeira e técnica do clube tirando-o da miséria e colocando-o na condição -como diz a mídia- de clube de futebol mais rico do país.

No entanto, a partir de articulações de outras pessoas igualmente poderosas nos bastidores do clube, Nobre acabou rompendo relações com Galiotte, seu vice e por ele indicado como sucessor à presidência do clube.

Sem querer entrar nas entranhas de uma situação que acompanhei à distância, o fato é que os Galiottes, as Leilas e os Mustafás desta vida criaram uma rede de intrigas de tal magnitude que culminaram por retirar Nobre do Palmeiras, e, muito pior, o Palmeiras de Nobre. Uma aberração. Profundíssima ingratidão!

Embora sem críticas pesadas à administração de Galliote (à distância parece que, no futebol que é o que nos interessa, ele está indo relativamente bem) o fato é que sob qualquer hipótese ele jamais poderia ter agido com Nobre da forma como agiu, posto que Nobre foi o responsável único pela ascensão dele à presidência do clube

Esta semana rolou uma notícia segundo a qual Nobre, insatisfeito com uma série de situações políticas dentro do clube estaria na iminência de renunciar ao cargo de conselheiro do clube.

Tudo em função da instauração de uma sindicância pelo conselho que investigou o caso da Blackstar, empresa que estaria pretendendo se candidatar à condição de patrocinadora master do clube em lugar da Crefisa.

De acordo com as informações, essa empresa chegou a protocolar uma proposta de patrocínio no valor de R$ 1 bilhão, com promessa de pagamento à vista.

A diretoria do Palmeiras, prudente e acertadamente, resolveu, então, realizar uma investigação a fim de saber se a empresa que queria patrocinar teria lastro e cacife para um investimento dessa natureza e de tal magnitude.

Da mesma forma, Galiotte e diretoria queriam conhecer a procedência da empresa e a veracidade da proposta, mas a dita investigação concluiu que a Blackstar tinha falsas garantias bancárias e um capital social de apenas R$ 5 mil. 

Diante disso, a proposta de patrocínio foi prontamente recusada pelo presidente Maurício Galiotte, que na época concorrência a reeleição do cargo.

Paulo Nobre não quis prestar depoimento sobre o caso, mas escreveu uma carta em que fez críticas ao cenário político do Palmeiras, que conta com dois ex-aliados e agora desafetos no comando – o presidente Maurício Galiotte e a conselheira e patrocinadora Leila Pereira.

Considerando a obrigação e o acerto de Galiotte em investigar a capacidade de investimento do possível patrocinador-investidor, só tenho uma pergunta em relação ao caso: 

"Se a Blackstar anunciava que saldaria o investimento à vista, qual seria a razão de tanta preocupação? 

Em relação a Paulo Nobre que está ameaçando renunciar ao seu cargo no conselho agora, se o fizer, só poderá concorrer novamente a uma vaga no órgão apenas em 2021.

Daqui até lá não poderá candidatar-se novamente à presidência do clube, sonho de nove em cada dez torcedores do Palmeiras, naturalmente. 

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PALMEIRAS, O PRIMEIRO CAMPEÃO DO MUNDO!

Estrebuchem, se mordam e entrem em transe os adversários, mas o Palmeiras é o primeiro Campeão Mundial de Futebol.

A Fifa, leia-se Joseph Blatter, após reconhecer o título do Verdão, voltou atrás por intervenção e a ingerência de um crápula que está preso em Curitiba. Foi ele que exigiu do presidente da FIFA a anulação  do reconhecimento.

Para não ter de arrostar as dificuldades na Copa realizada no Brasil , Blatter voltou atrás, mas, decorrida a Copa, confirmou novamente o título do Verdão.

O atual presidente, mais novo do que Blatter e inimigo figadal dele não quis (ainda) considerar o feito palmeirense que completa, hoje, 58 anos ao que Blatter comentou há poucos dias:

"A exclusão do Palmeiras foi política e ligada a saída dele da Fifa.Acho que foi porque fui eu que reconheci. O Palmeiras foi o primeiro campeão mundial de clubes e ponto final".

Viram como tenho razão quando falo do presidiário corintiano?

A TODOS ESSES IDIOTAS EU QUERO DIZER QUE:

Tive o prazer, a ventura e a honra de assistir ao jogo final dessa conquista, quando do empate de 2 x 2 com a Juventus de Turim, gol de que deu o título ao Verdão.

Ouvi o jogo pelo rádio uma parte em casa, outra parte no Bar do Nato, outra na casa da família Palmieri, mas o gol de Liminha acompanhei no rádio de minha casa, um aparelho de dial negro e um poderoso alto-falante. 

Até meu pai, palmeirense discretíssimo e que não acompanhava futebol, entusiasmou-se com a conquista tendo levado para a casa um jornal em que tive o prazer de soletrar a manchete que jaz guardada em minhas mais preciosas lembranças de menino e incrustrada perenemente em meu coração alviverde:

''PALMEIRAS, A HONRA E A GLÓRIA DO MELHOR TIME DO BRASIL. CAMPEÃO DO MUNDO".

O mais interessante da história é que os são-paulinos, os santistas (eram muito poucos) os torcedores da Portuguêsa (era a quarta força do futebol paulista) e a maior parte da torcida do Corinthians torceram pelo Palmeiras.

Naqueles tempos fantásticos, únicos, o amor pelo Brasil sobrepujava o amor aos clubes e a Seleção Brasileira era algo sagrado na vida de qualquer brasileiro.

O Palmeiras vingou a Seleção de 50 no próprio Maracanã, completamente lotado por mais de 100 mil expectadores. (AD)