Observatório Alviverde

09/04/2011

NENHUM JOGADOR QUER JOGAR NO PALMEIRAS!

 

Muitos caras da mídia, os mesmos, aqueles interessados em destruir o Palmeiras, vivem dizendo que os jogadores, hoje em dia, já não mais se interessam em vestir a camisa do Palmeiras e que jogar no Verdão, saiu, definitivamente, de moda.

Para explicar essas bobagens e justificar perante a opinião pública a campanha persecutória ao clube que odeiam, colocam no ar, primeiro, factóides como aquele de que Dentinho poderia atuar no Palmeiras, uma deslavada mentira.

Aí vão perguntar ao jogador, corintianíssimo, criado no quintal dos gambás, se ele estaria interessado em jogar no Palmeiras. O que é que ele vai responder?

Que papo furado esse, da mídia heim? Que baita conversa fiada!

Quero tomar emprestado o jocoso termo de Paulo Henrique Amorim, CONVERSA AFIADA, para ir um pouco mais além.

No duro, no duro, jogador profissional recusar-se a jogar no Palmeiras, não passa de conversa AFIADA. Corta que nem navalha, retalha que só bisturi.

O objetivo dessas afirmativas insanas e descabidas é, exclusivamente, o de desvalorizar o clube, menosprezá-lo e introjetar no grupo de jogadores o espírito de derrota, passando-lhes a impressão de que jogam em um clube de menor expressão em relação aos demais grandes do futebol paulista.

Afirmam, também, toda a vez que podem, que o Palmeiras é cemitério de jogadores.

Justificam as críticas mordazes e destrutivas, culpando a nossa torcida, tachando-a de implicante, exigente, cobradora passional e violenta, citando, como exemplo, a agressão recente a Vagner Love.

Mas, qual não é?

A  Independente (ironia) não é, nunca foi, jamais será!  Rrsrsrsrrs

A Sangue Santista, também, não.

Muito menos a inocente Gaviões.

Aliás, por que eles nunca tiveram a coragem e a hombridade de dizer, que a gaviões introduziu a violência de bandos na saída dos estádios e, parafraseando Sadan Hussein é a mãe de todas as violências de torcidas no futebol brasileiro.

Há entretanto uma pequena convergência entre o meu pensamento e o da mídia, no que tange à acusação de que o Palmeiras é um sumidouro de jogadores. Como negar essa verdade se os números e os fatos estão aí para confirmar?

Concordo que a torcida paulistana do Palmeiras, aquela que gravita em torno do clube, que interfere, direta ou indiretamente, nas decisões, é passional, exigente, impaciente, impulsiva, violenta, marcantemente política e contribui demais para o acirramento e potencialização das repetidas crises que se abatem sobre o elenco e sobre o clube.

Até aí, tudo bem, há fundamento e lógica nas críticas e observações, exceto o exagero da analogia do clube com cemitério, palavra inútil, absolutamente desrespeitosa e dispensável, que, no fundo, é usada com sentido duplo, a fim de insinuar que o time está sepultado.

Mas os homens da comunicação se esquecem ou, se não esquecem, omitem, que eles próprios são os maiores culpados pelo comportamento insano e irracional de nossa torcida posto que, na maioria das vezes, a torcida repercute a mídia e não o contrário. Senão, vejamos!

Os cronistas, pela própria essência e natureza do trabalho que exercem, são formadores de opinião. Por isso, deveriam ter consciência de suas responsabilidades e suspender as críticas gratúitas ao clube, pois, na maioria das vezes, nem há motivo suficiente para tal. Mas está na moda criticar, menosprezar ou omitir os fatos do Palmeiras.

O exercício da crítica é parte integrante da atividade jornalística e os profissionais, tem o sacratíssimo direito de exercê-la. O que não é justo é a gritante falta de isonomia e parâmetros que estabelecem entre o Palmeiras e os outros grandes clubes do futebol paulista.

Na verdade, além do noticiário retificado, minguado, cada dia menor, que só sai de houver tempo, o Palmeiras sofre a ação predadora de jornalistas e comentaristas inescrupulosos e tendenciosos, que não conseguem abordar os assuntos do clube sem ironias ou discursos derrotistas.

O que se tem visto no suceder dos anos, é um moto-contínuo de críticas maldosas dirigidas ao clube, aos dirigentes e à equipe, sempre com a omissão ou minimização do passado glorioso do Palmeiras, e  com a ridicularização de seu presente.

A comparação criminosa que Milton Neves e amestrados estabelecem ironicamente, descabidamente, lançando no ar hiperbolicamente a fantasia destrutiva de que o Palmeiras está virando uma Portuguesa, é o atestado evidente, a confirmação fiel, justa e perfeita, o corolário de tudo o que afirmamos.

Falar que o Palmeiras vai virar uma Portuguesa é ridículo,  É coisa de histrião, jacu ou brocoió! Não dá para comentar!

Quem não ve que a mídia só censura, de uma forma ou de outra, todas as contratações do Palmeiras, as boas ou as más, indiscriminadamente!

Para isso, colocam no ar, no papel ou na web, comparações inúteis, descabidas e inverossímeis entre os contratados do Palmeiras e os de outros clubes, visando a desvalorizar as contratações do Verdão.

Criam um “mis-en-scene” hollywoodiano antes de dizer que os contratados do Palmeiras são inferiores aos dos outros clubes e lançam dúvidas sobre os mesmos, afirmando que dificilmente darão certo, principalmente se o clube fez uso do “bom e barato”.

Essa modalidade de contratação, segundo propagam, só dá certo se os investidores forem os bambis, os gambás ou o Santos.

Parte ponderável da mídia, tem sido mentora intelectual, consciente ou inconscientemente, desses eventos negativos, mas desconheço qualquer jornalista com humildade suficiente para reconhecê-los, admiti-los, proferir um “mea culpa” e reconhecer a influência negativa exercida.

Continua muito forte a campanha para que o Palmeiras sinta-se obrigado a contratar, exclusivamente, jogadores caros, de nome e marketing. Eles não querem um Palmeiras jovem e forte como esse de Felipão.

Nossa torcida, infelizmente, cai na esparrela e protesta contra qualquer anúncio de contratação de jogadores mais jovens e sem nome.

É incrível, mas já tem gente criticando a contratação de Gustavo, do Mirassol, mesmo sem conhecê-lo; Gente da mídia e da torcida. É brincadeira!

É por isso que continuamos contratando, como o fizemos até a bem pouco tempo, jogadores em fim de carreira tipo Edmundo e Juninho Paulista entre outros, com resultados nada práticos, só gramáticos!

Assim o Palmeiras continua igual ao cachorro que gira em círculos e persegue a própria cauda, pagando preços exorbitantes  para adquirir uma imagem, uma foto, uma figurinha carimbada, um passado irresgatável, e outras figurações, não um jogador de futebol. Lincoln e Ewerthon são os exemplos mais recentes.

Ambos foram muito bem aceitos pela mídia porque as duas contratações se encaixam, perfeitamente, no perfil que a imprensa, com raras exceções, mais deseja para o Palmeiras: jogadores velhos, de pouca força, sem pique, sem preparo físico e, principalmente, de pequena estatura, 

Precisaríamos gastar tanto, quanto gastamos com esses jogadores? O que eles fizeram, até agora? 

Ewerthon, com a graça de Deus, já se foi. Transferiu-se para o Ninguém FC. Se mal pergunto, quanto o Palmeiras, que tanto gastou para ter esse jogador, recebeu pela transferência desse jogador?

Ou, mais especificamente, quanto teve de gastar, de investir para livrar-se dele? Na relação custo-benefício levamos, por acaso, alguma vantagem?

Menos mal que Lincoln, tecnicamente ótimo, parece estar motivado e determinado a jogar, embora siga, ainda, como uma grande incógnita entre picos de produtividade altos e baixos, mas, ainda, abaixo da média exigida por im clube da força e tradição da S.E. Palmeiras..

O problema de Lincoln e de jogadores como ele é a condição física. Será que, com a idade que tem, vai conseguir se condicionar? Tomara. Estou de saco cheio com essa história de que o cara não está rendendo porque está sem ritmo de jogo.

Será que ninguém percebe que a partir de quando eliminamos os velhotes do time, melhoramos muito?. Muito, apenas, não, mas, muitíssimo. Será que ainda não deu para a torcida perceber e se convencer da realidade?

Além de Marcos, cada dia mais útil fora do campo, nosso único veterano, atualmente, é Marcos Assunção, embora ele ainda ostente vigor e uma boa condição física em proporção à idade. Só que com João Vitor fica melhor, não fica? 

Entretanto, se você ouvir os comentaristas, vai verificar que a maior parte deles vai dizer que Assunção é craque, que é especialista em faltas, que é um líder, uma legenda e que João Vitor tem de ficar no banco. Dirão isso por ignorância, ingenuidade, ou por maldade?

Como eles gostam de ver o Palmeiras em campo repleto de veteranos e de jogadores sem estatura e sem força, se arrastando em campo, e marcado pelo estigma de entregar resultados importantes ao final dos jogos…

Na realidade, essa entrega em final de jogos é um sub-produto, uma decorrência da falta de um time jovem e competitivo que tenha o mesmo preparo físico, do começo ao fim dos jogos, como este que estamos formando, agora, com Felipão.

Interessante é que toda a vez que se fala em jogador de força para o Palmeiras a imprensa vêm com aquele discurso surrado de que esse tipo de jogador não serve e que a imagem de Academia tem de ser preservada.

Diretoria e torcida acreditam nessa balela e lá vem veteranos, baixinhos e baixotes enfeitadores, quase todos destros, sem consistência e sem a força suficiente para levar o time aos grandes resultados.

A nossa torcida detesta jogadores de força aos quais chama, imitando Avalonne, de “Brucutus”. Como esses “Brucutus” nos fizeram falta em todos estes anos de seca!

Interessante que eles confundem tudo. Acham que todo o jogador de força não sabe jogar, mas não é bem assim.

O que poucos sabem é que a nossa segunda academia tinha muitos jogadores de força, que aliavam esse fator à técnica. Baldochi, Luizão Pereira, Ferrari, Minuca, Nelson, Eurico, Dudu eram todos jogadores de muita força e resistência e, concomitantemente, técnicos,

Dos Palmeiras que eu vi, a segunda academia foi, seguramente, o Palmeiras de maior força física.

Como marcava, como pegava, como recuperava e mantinha a posse de bola, como subia em contrataques..

Para os sonhadores eu quero dizer que Ademir da Guia foi um dos jogadores de maior força de marcação que eu vi no futebol.

Há uma imagem distorcida com referência a esse jogador a quem todos imaginam um emérito driblador, dono de loja de canetas, de chapelaria, um grande enfeitador e grande artillheiro. Isso é a mais pura balela!

Poucos defenderam tanto e tão bem quanto Ademir.

Postado em linha dupla com Dudu, ambos à frente da zaga para o primeiro combatem tornavam a nossa defesa quase inexpugnável.

Ademir guarnecia  mais o lado esquerdo da defesa e o Dudu, o grande comandante, o lado direito. Ele defendia melhor do que Ademir, atacava e armava menos bem que Ademir mas, de vez em quando, também fazia os seus gols..

À cada retomada de bola, Dudu habilitava Ademir que promovia a melhor saída de bola entre todos os times que vi jogar da década de 60 até estes dias.

Ademir foi um jogador raro, ímpar, quase completo. Uso o advérbio quase, porque ele jamais foi um cabeceador emérito ou um grande driblador.

Não me lembro de Ademir driblando, senão poucas vezes, premido pelas circunstâncias do jogo. Ele não jogava para sí, jogava para a equipe!

Especialista e cultor do toque rápido e do jogo coletivo refinado, macio, de pé em pé, duro, mas sem violência, Ademir jamais foi um individualista.

Foi, isto sim, um mestre do jogo coletivo para defender, para atacar, e, principalmente, para ganhar.

Fez raríssimos gols de cabeça, mas foi um jogador cerebral que pensava o jogo e dava velocidade ao jogo quando era premente a necessidade do gol.

Assim a meninada da época dizia que Ademir “tocava a bola certeiro, bem no pé do companheiro”.

Ademir, muitas vezes, virava atacante e decidia jogos difíceis, se infiltrando para uma tabela mortal com César, com Leivinha,  com o melhor reserva de todos os tempos, Fedato ou para escorar algum cruzamento de Edu Bala, de Ney ou Pio.

Mas o que ele  fazia melhor era o trabalho de aproximação para se impor na chamada segunda bola, isto é, no rebote e arrematar ao gol inimigo. Foi um emérito reboteiro e consignou dezenas de gols assim.

O que mais impressionava era quando o Palmeiras saia na frente de qualquer adversário e fazia 1 x 0, normalmente com um gol de César Lemos a quem a imprensa apelidou, impropriamente, de César Maluco.

Nessas ocasiões, frequentíssimas, sob a liderança de Dudu e com o talento do maestro Da Guia, o Palmeiras impunha ao adversário  “nana-neném”, fazendo a bola correr. de pé em pé, de um lado para outro, hipnotizando o adversário que ficava engessado, imobilizado e parecia dormir em campo, inerte e sem saber o que fazer.

Certa vez, no Mineirão, contei 60 toques do Palmeiras sem que o time do Galo conseguisse relar na bola. E não era esse galo fraco e perdedor dos dias de hoje. Era, na época, um time de respeito com muitos jogadores de Seleção.

Há um termo, muito usado pelos comentaristas, nos dias de hoje. Eles usam mas não sabem de onde vem.

É quando se diz que “um time assiste ao outro jogar”, cuja origem vem daí, do estado contemplativo em que ficavam os adversários, absortos na observação e admiração do incomparável toque de bola do Palmeiras, o mais clássico e refinado da história do futebol brasileiro.

Nem os times muito fortes que Muricy montou, recentemente, no SPFW, seguidamente campeões brasileiros, tiveram força defensiva superior a nossa segunda academia.

Tanto é que o recorde comparativo da média de gols sofridos em sucessivas partidas de Brasileiros, que a Folha tentou creditar aos bambis é de nossa segunda academia. Tiveram de publicar errata e voltar atrás na informação.

Vejam que, de nós, eles só querem mesmo é subtrair as glórias pretéritas e deslustrar o nosso presente. Tentam, sempre, nos diminuir, mas jamais vão conseguir se ficarmos sempre, de olho!

Antes que eu esqueça, deixe-me dizer que poucos da imprensa se insurgiram contra a lista das “feras” de Saldanha ao convocar a Seleção de 70, a propósito da injusta, inexplicável e indesculpável ausência de Ademir.

A imprensa paulistana da época incensava Rivelino, idolatrava Rivelino, só falava em Rivelino, mas quem jogava mesmo e ganhava todos os títulos era Ademir.

Dizem que a história se repete e parece que é verdade. Não aconteceu o mesmo recentemente entre Ricardinho, o trezentinho e Alex? Quem a imprensa, entre os dois, colocou sempre como o melhor, como mais completo, como o convocável?

Mas quem, realmente, era melhor? Quem entre os dois, ainda, é o melhor? Quem tem uma carreira mais regular? Quem vai se apagando melancolicamente? Quem continua ídolo e com propostas milionárias para retornar ao futebol brasileiro? E eles continuam dizendo que temos mania de perseguição. É mesmo?

E hoje que falam tanto em Ganso e Neymar, mas não abrem um minimo espaço para dizer que Valdívia também é craque!

A Injustiça contra Ademir se repetiria em 74,  na Alemanha,  quando Zagalo montou a sua “SeleAção entre Amigos”.

Levou cinco ou seis jogadores do Palmeiras, impedindo-nos de conquistar o tri-campeonato Brasileiro. Na Alemanha só escalou, por absoluto remorso, Ademir da Guia no jogo que decidiria o terceiro lugar com a Polonia.

Ao ver o divino em ação, por míseros 45 minutos, a mídia internacional comentou “como é que o Brasil conseguiu esconder por tanto tempo um jogador dessa categoria”?

Sem poder criticar o Divino, a imprensa paulistana conseguiu encontrar um defeito e os gambambis proclamaram aos quatro ventos que Ademir era lento. Lento?  HAHAHAHAHAHAHAHA

Ademir da Guia é a maior e definitiva prova de que o bom e barato é a grande sacada do futebol, desde aqueles dias em que o Palmeiras foi buscá-lo entre os juvenis do Bangu e o é, até hoje!

Entretanto, a cultura da contratação de jogadores de nome segue como dogma entre a nossa torcida, nitidamente influenciada pela mídia, que considera que só com jogadores assim poderemos nos afirmar como grande força do futebol brasileiro.

Ledo engano. Continuamos seguindo como bêbados, trôpegos e cambaleantes pelas tortuosas estradas de nossa soberba, de nossa miopia e de nossa completa falta de visão.

Em um futebol como o de hoje, em que escasseiam os talentos, continuamos, quixotescamente, em busca dos jogadores de vento, que, imaginamos, irão resolver os nossos problemas mas que nunca resolvem.

Os energúmenos da mídia deram-se ao luxo,até, de rotular as contratações palmeirenses chamando-as, ironicamente, de “bom e barato”. Quando não chamam assim dizem que são, simplesmente, “apostas”.

O São Paulo pode contratar Marlos, Fernandinho, Ralph e, até, Carlinhos Paraiba. Nnguém da mídia diz que é “bom e barato” ou que é uma “aposta”, mas enchem a boca e proclamam que são contratações de jogadores promissores.

Os gambás enchem o time de jogadores baratos e ninguém faz qualquer reparo. Vão buscar Paulinho no Braga, Castan no Atlético de Goiás, um desconhecido no futebol peruano e só recebem elogios.

Dão se ao luxo de contratar um atacante da quarta-divisão, Gilberto, do Santra Cruz, mas ai do Palmeiras se o fizesse.

Santos, inteligentemente, aproveita o bordão criado pela mídia, “Meninos da Vila” e deita e rola promovendo revelações da base,

Com a tolerância, simpatia e proteção da mídia, faz e vende cada ano vários jogadores, disputando e ganhando títulos mas, sobretudo, muito dinheiro.

O Santos tem a melhor política, entre todos os grandes, na formação de times profissionais.

Vejam que nós somos obrigados a contratar Wellington Paulista, porque a diretoria, só ela, não consegue visualizar nenhum atacante promissor na base ou entre as equipes de segundo escalão do futebol brasileiro.

Apesar da permuta por Vitor, o Palmeiras vai ter de bancar um altíssimo salário para ter um centro-avante apenas razoável e absolutamente marcável e irregular.

Essa política suicida tem de mudar! Urgentemente!

Aliás, como foi a apresentação de Wellington?

Infelizmente,  não tive condições de assistir a TV na hora do almoço desta 6ª Feira.

Mesmo sem assistir à apresentação de nosso novo centro-avante, garanto que deve ter sido absloutamente discreta, com pouca presença de jornalistas, pois a maior parte dos veículos de comunicação considera o Palmeiras, exclusivamente, como pauta alternativa.

Contrato assinado, Wellington apresentado, tudo sacramentado, deixem-me contar mais uma historinha, dessas escabrosas, que sempre aprontam contra  o Palmeiras, a propósito dessa contratação.

Há um mês e pouco quando entrevistaram Wellington em Buenos Aires com a delegação do Cruzeiro, o jogador negou qualquer contato com o Palmeiras, sob a alegação de que estava muito bem no Cruzeiro.

Não poderia ser diferente porque se o São Paulo soubesse da transação colocaria areia no negócio ou entraria no pareo para contrata-lo.

Quem não se lembra de Lima, do Atlético do Paraná que eles contrataram apenas para que o Palmeiras não tivesse um homem de área? Lima fez, apenas, dois jogos completos pelos bambis e foi dispensado.

A mudez conveniente de Wellington foi suficiente para que a turma da mídia interpretasse que o jogador também não queria vir para o Verdão.

Assim, criaram um factóide semelhante àquele de Dentinho e estamparam no noticiário a suposta recusa do atacante em vestir a nossa camisa.

Ontem, os ondeiros ficaram pasmos, ao se surpreender com as declarações do jogador.

Wellington bateu de frente com todos eles, desmentindo-os e desmoralizando-os, negando tudo o que haviam dito acerca da transação. Vejam o que disse Wellington:

“ - Desde quando o Palmeiras entrou em contato com o Cruzeiro, há mais ou menos um ano, eu senti uma vontade enorme de vir defender o Palmeiras. E depois chegou o Felipão, que é um grande técnico, e o Palmeiras novamente me procurou e eu fiquei super feliz. Hoje essa novela se encerrou e eu quero ganhar títulos por esse clube".

Moral da história: “é mais fácil pegar mil mentirosos do que um coxo”!

Em que lugar eles, agora, vão enfiar os seus blocos, suas canetas, suas câmeras, seus microfones e seus lap-tops?

Eu sei! Você sabe?

Que não venham os defensores da classe (só a defendem em aspectos de somenos importância e ninguém se importa com a invasão da profissão pelas celebridades e ex atletas) dizer que se trata de uma ilação minha, ou de inveja porque estou aposentado.

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Hoje temos um jogo muito perigoso contra o Prudente.

Se ganharmos vão dizer que era a nossa obrigação.

Se perdermos, não terão contemplação e nem dirão que atuaremos sem quatro titulares, três deles importantíssimos: Kléber, Patrick  e Cicinho. Rivaldo, nem tanto, apesar de ter subido muito de produção.

Como dizia a personagem de meu grande amigo Botas, o “Véio Tatáu” da Rádio Independência de São José do Rio Preto, o Prudente, é um time que “está com um pé na cova, outro em cima de uma casca de banana e com um sabonete em cada mão”.

Aí é que mora o perigo. Mesmo nessas sofríveis circunstâncias,  o time prudentino eliminou o poderoso Atlético Mineiro da Copa do Brasil.

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