ESTA É A HORA DE O PALMEIRAS DAR BONÉ A FELIPÃO!
(Escrevo no intervalo do jogo)
O Palmeiras vence por 1 x 0 e o faz com competência e autoridade, em um jogo travado dentro de minhas expectativas.
Lembram-se do que eu disse ontem?
“Quero deixar claro que, em meu ponto-de-vista, e, especificamente nesse jogo, se o Palmeiras assumir um posicionamento de resguardo não será ruim, será o ideal.
Não foi, exatamente isso o que aconteceu? O adversário exigia um jogo de um pouco mais de cautela.
E tudo ocorreu como eu previra. Vejam:
“Eu disse resguardo, não disse retranca, e, muito menos deixar de atacar, como fizemos no segundo tempo contra o Ceará e como fazemos toda a vez em que estamos em vantagem no marcador” Digo isso em função das características do adversário!
O Atlético Goianiense é mortal no contrataque e previsível no ataque, embora tenha dois atacantes de bom repertório de improviso. Se forem bem marcados e se o contra-ataque não for oferecido, o Dragão perde o fogo. Foi o que aconteceu.
Eu defini o jogo ontem
“O Atlético GO é um time que privilegia o contra-ataque e sobe, sempre em bloco. O Palmeiras, invertendo a tática, poderá vir de trás com mais espaço fazendo os goianienses provar do próprio veneno”.
Com um homem a mais, agora é tocar a bola, envolver o adversário mas sem abdicar de atacar.
O resultado final do jogo tem de ser visto muito mais de uma perspectiva do Palmeiras do que do Atlético, se o Homão não tentar garantir o resultado e partir para a consolidação do resultado numa perspectiva essencialmente defensivista.
Não precisa nem mudar o jeito de jogar. É só dar sequencia ao que vimos no primeiro tempo naquele que, em meu entendimento, apesar do resultado magro até agora, foi o jogo mais tranquilo que tivemos neste brasileirão.
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MILTON LEITE, NORIEGA E EQUIPE SPORTV. UM BANHO DE TRANSMISSÃO NESTE PRIMEIRO TEMPO! SUPIMPA!
TRANSMISSÃO NOTA 9! FINALMENTE! DO INÍCIO AO FIM! ALELUIA ALELUIA!
Reparos ao narrador: Aos 40 minutos ele disse: " Já no ataque as coisas não vai bem para as duas equipes".
Sei que foi um acidente do improviso, mas o narrador tem de ser vigilante. Outra coisa, ninguém dá um PUNTAPÉ, mas um pontapé. No Brasil, falamos português, e a expressão não é de origem espanhola. Nos países em que se habla castelhano, sim, é PUNTAPIÉ.
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VOU ANTECIPAR OS DADOS TÉCNICOS DO JOGO:
ATLÉTICO-GO 1 X 1 PALMEIRAS
Estádio: Serra Dourada, em Goiânia (GO)
Árbitro: Francisco Carlos Nascimento (AL)
Auxiliares: Marco Antonio Martins (SC) e Carlos J. Titara da Rocha (AL)
Gols: Henrique, 24'/1ºT (0-1); Thiago Feltri, 35'/2ºT (1-1)
ATLÉTICO-GO: Márcio, Rafael Cruz, Leonardo, Anderson e Thiago Feltri; Agenor, Pituca, Ernandes (Paulo Henrique, intervalo) e Vítor Júnior; Juninho (Felipe, 34'/2ºT) e Anselmo (Marinho, 41'/2ºT). Técnico: Hélio dos Anjos.
PALMEIRAS: Deola; João Vitor (Pedro Carmona, 28'/2ºT), Henrique, Maurício Ramos e Gabriel Silva; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Tinga (Maikon Leite, 20'/2ºT) e Luan; Kleber e Fernandão (Ricardo Bueno, 39'/2ºT). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Cartões vermelhos: Anderson, 42'/1ºT; Vítor Júnior, 16'/2ºT
O OUTRO LADO DA MEDALHA
Eu jamais imaginaria o desfecho do jogo contra o Atlético GO nos moldes de ontem. Quem imaginaria? Nem Robério de Ogun, nem Mãe Dinah, nem Mustafá Contoursi, nem Charles Muller! Ninguém!
O PALMEIRAS PAGOU CARO PELO SEU DEFENSIVISMO
Meus amigos, era simples questão de administrar um jogo que estava em nossas mãos. Outra vez, não conseguimos.
Teria sido um acidente? Um desastre? Um branco geral? Um apagão?
Não, não foi nada disso senão i-n-c-o-m-p-e-t-ê-n-c-i-a mesmo!
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Condicionado a só se defender, o Palmeiras de Felipão não sabe atacar e nem tirar proveito da vantagem de ter mais gente dentro de campo..
Vi o Noriega no Sportv tentando salvar a banda de Felipão quando, ao ilustrar as imagens do Homão fazendo gestos para o time atacar, afirmou que o problema não era do treinador, mas da indole ou personalidade de cada jogador. Não concordo!
A atitude de Felipão era de desespero, revolta e inconformismo, pelo fato de ver o Palmeiras, completíssimo, com onze em campo, sucumbir diante de um time em frangalhos, com nove jogadores em razão de duas expulsões.
Certamente que Felipão, naquela hora, pensava em seu marketing pessoal e seu estatus de treinador reduzidos a zero, ao rés do chão, e a sua inevitável desvalorização profissional.
Quizesse Felipão, efetivamente, atacar, não teria entrado com Tinga, mas, com Maicon Leite desde o início do jogo.
Não estou censurando a escalação de Tinga que fez um primeiro tempo de muita dedicação, doação e batalha, corporificando os desejos do treinador e até entendo que a postura de cautela adotada não era errada.
Refiro-me, exclusivamente, à questão filosófica e repito. Se quissesse atacar, mesmo, de acordo com o seu gestual à frente das câmeras, Felipão entraria com Maicon Leite. Isso é líquido e certo!
Felipão não priorizava atacar. Queria, isto sim, como sempre faz e como sempre fez, abir uma vantagem, sentqr sobre ela e administrá-la. Ele não sabe, não consegue e nem se sente bem jogando de outra forma.
Isso não está sendo dito agora, ao (dis) sabor de um resultado negativo, pois antecipamos, também, ontem, aqui no blog.
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O problema palmeirense ontem em Goiânia que levou o time ao fiasco e a torcida ao desespero, só Pavlov responde e explica. Chama-se condicionamento.
Um técnico que só dá ênfase e trabalha marcação, pegada, defensivismo será, sim, sempre, o culpado pela falta de imaginação e de capacidade de seu time em administrar um jogo que se afigurava como o mais fácil deste brasileirão.
Foi outra duríssima lição ao todo poderoso Homão, o técnico de uma tática só. Certamente, ele não vai aprender porque se trata de um dos egos mais inflados entre todos os treinadores brasileiros.
Ademais, é proprietário convicto de uma personalidade de tal suficiência que não considera que, neste mundo, ninguém sabe tanto, ao ponto de que não possa aprender mais alguma coisa ou que saiba tão pouco ao ponto que não possa ensinar alguma coisa.
Como se diz em Pederneiras, Felipão queria atacar, uma pinóia!. Ele estava mesmo é desesperado, quem sabe, até, arrependido, de consciência pesada, por não ter voltado para o segundo tempo com Maicon Leite, substituição que ele queimou, completamente aos 20 minutos do segundo tempo, tanto ou quanto queimou o novato Carmona, lançando-o em momento psicológico absolutamente desfavorável.
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FELIPÃO, ESTA VEZ, NÃO DEU CERTO NO PALMEIRAS!
Há como que uma blindagem em torno de Felipão pelo seu currículo, pelo seu jeito, pelo seu marketing, pela sua fama, pelo seu prestígio mas, sou convicto, esta é a hora da despedida.
O Palmeiras não pode mais ficar com Felipão porque tem de começar a planejar a temporada 2012.
Felipão, cujo nome segue insistentemente citado como o novo técnico do Cruzeiro, sabe que seu ciclo palmeirense está, melancolicamente, encerrado.
Em condições favoráveis ou, até, em circunstâncias financeiras de uma pequena perda, o Palmeiras tem de aproveitar o embalo, passar a régua e fechar a conta com o Homão.
Muitos dirão que não é a hora certa, que o treinador tem de ficar até o fim do ano e o escambáu. Mas se há mercado para Felipão, porque não negociar com ele uma rescisão sem ônus? A hora é esta!
Com a motivação positiva da troca de treinador, o Palmeiras teria motivação extra e entraria com pilha, senão nova, recarregada, para lutar pelo objetivo da Libertadores, ainda um sonho de realização possível.
O que não pode e nem deve é continuar essa mesmice de resultados negativos, um após o outro.
Nem essa sequencia de empates desproposital, fruto de exibições decepcionantes, desmoralizantes com a entrega de jogos que estavam em nossas mãos, como se o elenco jogasse contra visando a se livrar de um "importuno-inoportuno" treinador.
NOSSO SHOW JÁ TERMINOU
Que os versos do palmeirense o rei Roberto Carlos, possam embalar a saída do Homão nesta sua conturbada passagem pelo Palmeiras que, decerto, não deixará saudades:
" Me abrace sem chorar, sem lenço branco na parfida, que eu também vou tentar sorrir em nossa despedida, não fale agora, nãoi há mais nada o nosso show já terminou!"
PARA A DIRETORIA DO PALMEIRAS LER E REFLETIR
Errar é humano, persistir no erro é burrice ou suicídio (AD)
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PARA A DIRETORIA PALMEIRENSE AGIR
Passou da hora de tirar Kléber do time. Estivessemos bem de finanças eo recomendaria que o afastassem do grupo. É a velha história da manga podre no balaio, que todos conhecem de cor e salteado!
Felipão está pagando por fingir não ter visto isso!
Não sou injusto e tenho de reconhecer o bom primeiro tempo de Kléber, na mesma proporção, tanto e quanto o seu ridiculo segundo tempo, contra o Atlético GO.
Mas quando ele não vibrou com o gol de abertura e abdicou de comemorar, ficaram muito claros a sua falta de profissionalismo o seu descomprometimento para com o time. Esperar o que de um jogador como esse?
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