Observatório Alviverde

16/10/2013

ICASA ADIA A OFICIALIZAÇÃO DA VOLTA DO PALMEIRAS À ELITE!

MISTO FRIO DE KLEINA DEVORADO PELO ICASA!


 

Eu entendo a revolta e a posição de todos, mas, pensem, não se faz omelete sem ovos.

Por analogia, não se consegue resultados positivos sem um grupo de talento.

O Palmeiras, meus amigos, foi a campo, ontem, em Juazeiro do Norte, desfalcado de nove jogadores, embora nem todos titulares.

Como ganhar, assim?

Sem Vilson e sem Henrique perdemos, completamente,  a segurança defensiva, considerando-se que Tiago Alves está longe de ser titular..

Sem Márcio Araújo, e Charles, perdemos o nossos melhores volantes de contenção, considerando-se que Araújo é nosso melhor homem de cobertura.

Eguren não se pode dizer que tenha feito falta porque ele é banco e inferior, tecnicamente, a Araújo, ao menos pelo que mostrou até agora, quer a torcida odeie ou não o maranhense bom de bola. 

A propósito, que falta, fez Araújo! 

Só idiotas, implicantes ou os analfabetos em bola negarão o indesmentível fato...

Se considerarmos a ausência da boa dupla que Araújo faz com Charles, o Palmeiras esteve longe de ser um time harmônico na divisão de tarefas entre quem ataca, quem defende, quem arma, quem desarma, quem fica e quem chega ao ataque. 

Por isto o Palmeiras perdeu sem mostrar a menor vocação ofensiva estando, sempre, longe do gol!

Wendel fez falta porque Juninho é um jogador que somente Kleina enxerga como um jogador de primeiríssima linha. 

Juninho está sendo a ruína de Kleina no Palmeiras, mas ele não percebe. 

Por que Kleina não deixou que Juninho fosse jogar mal lá no Rio de Janeiro com a camisa do Vasco? 

Foi de lascar, àquela época,  a falta de visão de nosso treinador que, agora, paga um preço alto pela blindagem prestada a um jogador fraquíssimo, como Juninho prova e comprova a cada jogo. Ontem não foi diferente!

Com Wendel, ainda que improvisado na ala esquerda, o Palmeiras fica menos exposto na defesa e mais consistente no ataque.

Ontem, jogamos sem Mendieta, homem de criação, agressivo, ofensivo, da mesma forma como não contamos com o nosso único craque, Valdívia. 

Perdemos muito com estas duas ausências, pois não tivemos criatividade no meio de campo e o ataque, embora com três jogadores, ficou isolado!

Valdívia não faz falta, apenas, ao Palmeiras, mas a Seleção chilena ou qualquer time do planeta!

Nosso elenco, ao contrário do que pensam tantos, é fraco!

Embora a promoção à série A esteja garantida, possivelmente com a conquista do título, o Palmeiras terá de radicalizar nas dispensas e escolher melhor as contratações visando a 2014. 

É inadmissível que não se tenha um time reserva capacitado a derrotar uma equipe -sem ofensa ou menosprezo- de salário mínimo como é o Icasa.

Em hipótese alguma pode-se admitir o resultado negativo, tão ruim, principalmente, para a imagem do clube em uma região em que superamos em torcida os times favoritos da mídia e todos os demais.

Sobretudo considerando-se as circunstâncias através das quais perdemos ontem, isto é, de forma passiva, entreguista e pusilânime, sem que o time ousasse atacar, como deveria, um adversário limitado e fraco.

Mais uma vez respeitamos demais um adversário que, ele, sim, é que deveria nos respeitar. Até quando será assim, Sr Kleina?

Independentemente da cor igualitária das camisas, quem chegasse ao estádio ou a sala de tv imaginaria que o Palmeiras era o Icasa e que o Icasa era o Palmeiras.

A expressão de decepção e de terror, visibilíssima, estampada nos olhos de Kleina, na entrevista coletiva, após o jogo,  foi um sinal indicador que, mesmo com a boa campanha, alguma coisa diferente pode estar acontecendo e pesando no relacionamento entre o técnico e a diretoria.

Não, não se trata de uma afirmativa, mas, exclusivamente, de uma suposição por "feeling".

Observador distante embora, foge à minha compreensão a razão pela qual  Kleina insiste em jogar fechado, retrancado e sem coragem para atacar, quando ele mesmo sabe que perdido por 1, por 2  por 3 ou por 10, tudo se resume, apenas, a três pontos. 

Ontem, outra vez, nota zero em ousadia, a ele e ao time!

Com os números obtidos, que garantem a promoção, o Palmeiras deveria estar jogando bonito, com personalidade,  partindo com volúpia de vitória pra cima dos adversários, procurando alimentar uma mentalidade vencedora, com gana por marcar muitos gols, dar espetáculo e tentar bater o recorde dos gambás quando voltaram a Elite.

Kleina tinha de atentar para esses detalhes e cultivar uma mentalidade de euforia e otimismo, mas suas escalações defensivistas, amarradas,  impedem que o time deslanche, jogue bonito, ganhe os jogos e dê espetáculo.

De qualquer forma, sejamos parcimoniosos e econômicos nas críticas a Kleina, por favor, porque este não é o momento mais adequado para que se peça a cabeça do treinador.

Afinal, não se pode agir por impulsos ou, em razão de uma noite infeliz, afirmar que todo o trabalho realizado tenha sido de má qualidade e que tudo esteja errado.

Vamos apoiar Kleina e a equipe, e esperar um pouco mais, porque o "reino do céu", digo, a promoção à elite está bem próxima.

É mera questão de dias!

Se Kleina deve ficar ou não é um assunto para depois da promoção, a partir de um amplo debate de suas virtudes e defeitos à frente da direção palmeirense.

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NA TV

Considerei redonda a transmissão do Sportv, ontem, em Juazeiro.

Linhares, como sempre, muito bem. Hernan, bem. A repórter agregada, Raquel Oliveira, discretíssima, nem percebi que trabalhou. 

Luiz Ademar, finalmente, consigo atribuir-lhe uma nota 7.

Parece que ele está conseguindo se conter e  respeitar mais a camisa palmeirense!

Não, ninguém quer elogios imerecidos ou distorção de verdades.

Queremos, sim, isonomia e tratamento em relação aos nossos adversários!

A mídia paulistana, paulatinamente, vai entendendo que o Palmeiras, de longe, tem a terceira maior torcida do país, fato que vai de encontro, isto é, que colide com as divulgações dos irresponsáveis institutos de pesqueisa.

Em cada cidade do Brasil, capital ou interior, o Palmeiras mostra, a cada jogo, a força, a pujança, o pulsar e o número incontável de sua LEAL torcida, uma verdadeira China verde! (créditos para meu saudoso primo Roberto Drummond).

(AD