Observatório Alviverde

18/05/2014

INTERINO PALMEIRENSE FOI BUSCAR MAIS TRÊS PONTOS NA BAHIA!



ESTOU ESCREVENDO E PUBLICANDO NO INTERVALO DE VITÓRIA 0 X 0 PALMEIRAS!

Foi um primeiro tempo fraco, porém de muita entrega, com as duas equipes dando o máximo, ao menos em termos de empenho.

O Vitória, como dono da casa, primou pela iniciativa e o Palmeiras, como visitante, pela marcação.

Pelo que vi e deduzi, o Palmeiras, individualmente, tem muito mais time do que o Vitória!

Embora tenha apresentado um menor volume de jogo, em termos de situações de gol criadas pelas equipes, -poucas-, o Vitória foi ligeiramente mais eficiente.

Por incrível que pareça, o Palmeiras sentiu, demais, a falta de Wendel, que, embora não seja um jogador, exatamente, do tipo a que chamamos de ala, consegue apoiar razoavelmente e proporcionar mais força ofensiva à equipe. 

Não significa, porém que Wellington, que apoiou muito pouco, tenha jogado mal, pois ele cumpriu, fielmente, as ordens do treinador e privilegiou a marcação.

Em relação ao nosso ala esquerda, Juninho, ocorreu o inverso em relação a Wendel, e, neste caso,  a torcida sentiu saudades de William Matheus.

Está muito claro que Juninho, apesar de esforçado, não é um atleta à altura das necessidades palmeirenses. 

Em que pese a sua dedicação, ficamos vulneráveis, do ponto de vista da marcação e ineficientes do ponto de vista do apoio.

De passagem: outra vez o lado esquerdo de ataque do Palmeiras esteve despovoado, sem ninguém a ocupá-lo, exceto em algumas ocasiões nas quais Henrique ou Marquinhos Gabiel passaram  por lá.

Estou ouvindo o Noriega no PPV e, -não sem justa razão-, ele diz que falta aos dois times (falo, apenas pelo Palmeiras) uma ligação mais efetiva entre o meio de campo e ataque, já que o maior armador do Palmeiras, no primeiro tempo, foi Lúcio e, como se sabe, essa não é a função desse jogador.

Aos 15 minutos Lúcio deu um presentaço ao ataque do Vitória, lançando, erroneamente, a bola para um jogador baiano livre na intermediária palmeirense. 

O gol só não saiu porque o atacante do Vitória não acreditou que houvesse recebido do adversário um passe tão açucarado, na medida em que recebeu.

Procura-se Mendieta, vivo ou morto! Aposto que ele está morto, haja vista que, do ponto de vista participativo, simplesmente, ele não existe. Bernardo no time, já!

Se Bernardo entrar, garanto que o Palmeiras será outro e terá melhores condições de ganhar o jogo, em função da ousadia, do improviso e da capacidade técnica desse jogador, a que chamo -vocês vão ver e conferir, se ele entrar - de jogadoraço e candidato a ídolo.

Resta saber se Valentim terá peito para escalar Bernardo, ou se seguirá a tradição de excessiva cautela de todos os que dirigem o Palmeiras, incapazes de lançar um jogador assim que ele seja regularizado e tenha condições burocráticas de jogar. 

A propósito, com o campo molhado e escorregadio, onde estão os arremates longos de Wesley e de Henrique, os nossos grandes chutadores de média e longa distância.

2º TEMPO (POSTADO APÓS O JOGO)

PALMEIRAS FOI BUSCAR MAIS TRÊS PONTOS NA BAHIA!


Sorte a do Palmeiras por ter assinalado um gol logo aos quatro minutos, em jogada aérea rebatida pela defesa do Vitória, com a emendada, de primeira, em sem-pulo forte de Marquinhos Gabriel, que desviou na zaga e matou o goleiro do Vitória. Palmeiras 1 x 0!

O gol, ao mesmo tempo em que encheu de ânimo e moral o time do Palmeiras, na mesma medida, desgastou, psicologicamente, os jogadores do Vitória, fator que, em muito, contribuiu para que o Palmeiras saísse do Barradão com uma vitória magra, porém, importantíssima!

Falando ao telefone -como de hábito- com meu irmão, após o jogo, ele ressaltou um aspecto da equipe sob Valentim, que se reveste da maior importância: "após a saída de Kleina, o Palmeiras não levou mais gols em contra-ataques". De fato, não tomou!

O Palmeiras, hoje, fez-me lembrar dos velhos tempos de Dudu e Ademir, quando o time estabelecia a vantagem e administrava o jogo, obrigando o adversário a brigar contra o relógio e tirando partido da situação. 

É óbvio que a diferença de categoria entre os times daquela e desta época, é brutal! Aquele time, além de ter jogadores individualmente
muito melhores e mais bem capacitados, tinha o poder de sair rapidamente para o contra-ataque e ameaçar constantemente o adversário, coisa que este time, com Mendieta, jamais terá!

Para não estender demais esta postagem, quero dizer que a vitória do Palmeiras, sob o aspecto racional do jogo, isto é, considerando o time de melhor categoria, foi justa!

Mas como dizer que o Vitória não fez por merecer, sob o aspecto prático do jogo, uma melhor sorte, considerando-se que Fábio foi o melhor jogador em campo, empreendendo, minimamente quatro defesas espetaculares duas das quais extremamente difíceis, através das quais o Palmeiras manteve incólume a sua meta!

O grande problema do time, cuja conduta defensiva, excetuando-se algumas -inevitáveis- falhas individuais esteve ótima. A presença de Fábio, por osmose, passou mais personalidade e segurança aos defensores e todos se conduziram bem! 

Da ala direita à ala esquerda, passando pelo volante de contenção, Renato (bom destruidor, mas, ainda, pouco expedito no apoio), a melhor individualidade e um dos destaques do jogo foi Marcelo Oliveira.

No meio de campo faltou dinâmica a Mendieta, ele, que, sabe jogar mas não consegue se envolver com destaque no chamado jogo de atrito. 

Valentim, conservador, perdeu a chance de realizar, no intervalo, a alteração que poderia ter facilitado a vida do Palmeiras, isto é, entrar com Bernardo no lugar do paraguaio.

Qualquer jogador que entrasse teria melhorado, muitíssimo, o rendimento do Palmeiras, haja vista que Mendieta só consegue jogar com a bola no pé e, em razão disso, torna-se, na maioria das vezes, uma peça decorativa. Hoje, ocorreu de novo!

No ataque, apesar de não ter feito gol, Henrique mostrou, novamente, que é muito mais jogador do que Kardec, apesar da diferença de estilos! 

Ele deu um enorme trabalho à defesa do Vitória e chegou a ser caçado pelo truculento Alemão, ex-ituano, sem que o omisso Leandro Vuaden nada fizesse para evitar a situação!

Para encerrar, quero dizer que o garoto Wellington esteve bem sem ser brilhante... 

Que Renatinho esteve bem, exclusivamente, na destruição e na entrega curta de bola, com pouca capacidade para a saída com desenvoltura para ensejar os contra-ataques que, praticamente, não existiram!

Que Wesley -do ponto de vista individual um excelente jogador- continua pecando, às vezes pela lentidão e, outras, pelo abuso do individualismo. Faltou-lhe, hoje, profundidade de jogo!

Que Mazinho, que entrou aos 27, Tiago Alves, que entrou aos 34 
e Vitor Luís, que entrou aos 44, todos no segundo tempo, o fizeram, exclusivamente, para ajudar a defender o resultado e cumpriram com correção os papéis que lhes foram confiados!

Marquinhos Gabriel, um dos pulmões do Palmeiras, esteve muito bem, principalmente no apôio ao ataque, mas teve papel importante na marcação, atuando, no primeiro tempo, mais pelo lado esquerdo e, no segundo tempo, mais pelo lado direito, revezando com Diogo!

Pelo gol que marcou, fazendo o que outros companheiros deixaram de fazer, isto é, arrematando de fora da área, Marquinhos Gabriel pode ser considerado, uma das personagens do jogo.

Digo uma das personagens, porque o jogo apresentou duas! A outra, sem qualquer dúvida, foi Diogo, taticamente o jogador mais importante do Palmeiras, na vitória sobre o Vitória.

Importantíssimo no auxílio à marcação, Diogo destacou-se, também como jogador de toque de bola perfeito e que errou pouquíssimos passes.

Tentou cumprir a função de puxador de contra-ataques, quesito em que ficou prejudicado e limitado porque atuou em faixa limitada de campo, paralelamente às linhas laterais, longitudinais!

No primeiro tempo ocupou a faixa direita de campo e ajudou Wellington a marcar a ala esquerda do Vitória, acompanhando, primeiro, Juan -que saiu contundido aos 21 minutos- e, depois, Mansur!  

No segundo tempo acompanhou Nino Paraíba, excelente ala que, inteligentemente, se aproveitava dos avanços de Juninho, jogador, como se sabe, vocacionado a atacar! Não fosse a presença de Diogo no setor e o ataque do Vitória teria criado ainda mais, do muito que criou pelo setor!

Em suma, em que pese toda a dificuldade em obter o triunfo, o Palmeiras consegue mais três pontos fora de casa, o que garante, quero quer, mais uma boa sobrevida ao interino palmeirense!

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NA TV

Assisti, hoje, a uma das melhores jornadas da turma do Sportv, no pay-per-view!

Jota e Noriega realizaram um bom trabalho, com poucas ressalvas, ao menos de minha parte!

Jota (nada que possa alarmar) precisa cuidar um pouco mais da voz  e fazer "vocalizes",(único remédio) pois já começa a ter dificuldades nos tons agudos! 

Quando disse que as finalizações tinham sido 10 x 8, não mencionou a favor de quem!

Noriega, perfeito na análise técnica do jogo, continua preocupado em se mostrar imparcial quando o assunto é arbitragem!

Na maioria absoluta das vezes, em caso de dúvida, ele está sempre contra o Palmeiras! Não vai mudar nunca, porque eu mesmo já fui assim! 

Entretanto, quando levantou suspeitas de que o gol do Palmeiras poderia ter sido irregular, não o recrimino e até digo que ele agiu com correção, de forma estritamente profissional.

Leu o jogo com perfeição e pareceu-me muito mais solto e desinibido do que quando trabalha com Milton Leite, narrador que tem o mau hábito de encapsular o comentarista, restringindo-o à resposta das perguntas que ele faz, nem sempre pertinentes.

André Hernan esteve bem, pois trabalhou de forma natural sem se preocupar em fazer perguntas capciosas, ao menos até onde assisti à transmissão, isto é, até o final do jogo.

Eduardo Oliveira cobriu o Vitória e passou despercebido. Sinal evidente e claro de que foi bem!

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VITÓRIA X PALMEIRAS: DEIXE O SEU COMENTÁRIO ATÉ QUE FIQUE PRONTRA A POSTAGEM FINAL!


ESTOU ESCREVENDO E PUBLICANDO NO INTERVALO DO JOGO!

Foi um primeiro tempo fraco, porém de muita entrega, com as duas equipes dando o máximo, em termos de empenho.

O Vitória, como dono da casa, primou pela iniciativa e o Palmeiras, como visitante, pela marcação.

Pelo que vi e deduzi o Palmeiras tem, individualmente, muito mais time do que o Vitória,  embora tenha apresentado um menor volume de jogo e em termos de situações de gol criadas, poucas, o Vitória foi ligeiramente mais eficiente.

Por incrível que pareça, o Palmeiras sentiu, demais, a falta de Wendel, que, embora sem ser um jogador do tipo a que chamamos de ala, consegue apoiar razoavelmente e proporcionar mais força ofensiva à equipe. 

Não significa, porém que Wellington, que apoiou pouco, tenha jogado mal, pois ele cumpriu, fielmente, as ordens do treinador e privilegiou a marcação.

Em relação ao nosso ala esquerdo, Juninho, ocorreu o inverso em relação a Wendel, e a torcida sentiu saudades de William Matheus.
Está muito claro que Juninho, apesar de esforçado, não é um atleta à altura das necessidades palmeirenses. 

Em que pese a sua dedicação, ficamos vulneráveis, do ponto de vista da marcação e ineficientes do ponto de vista do apoio.

De passagem: outra vez o lado esquerdo de ataque do Palmeiras esteve despovoado, sem ninguém a ocupá-lo, exceto em algumas ocasiões nas quais Henrique ou Marquinhos Gabiel passaram  por lá.

Estou ouvindo o Noriega no PPV e, -não sem justa razão-, ele diz que falta aos dois times (falo, apenas pelo Palmeiras) uma ligação mais efetiva entre o meio de campo e ataque, já que o maior armador do Palmeiras, no primeiro tempo, foi Lúcio e, como se sabe, essa não é a função desse jogador.

Aos 15 minutos Lúcio deu um presentaço ao ataque do Vitória, lançando, erroneamente, a bola para um jogador baiano livre na intermediária palmeirense. O gol só não saiu porque o atacante do Vitória não acreditou que houvesse recebido do adversário um passe tão açucarado, na medida em que recebeu.

Procura-se Mendieta, vivo ou morto! Aposto que ele está morto, haja vista que, do ponto de vista participativo, ele, simplesmente, não existe. Bernardo no time, já!

Se Bernardo entrar, garanto que o Palmeiras será outro e terá melhores condições de ganhar o jogo, em função da ousadia, do improviso e da capacidade técnica desse jogador, a que chamo -vocês vão ver e conferir, se ele entrar - de jogadoraço e candidato a ídolo.

Resta saber se Valentim terá peito para escalar Bernardo, ou se seguirá a tradição de excessiva cautela de todos os que dirigem o Palmeiras, incapazes de lançar um jogador assim que ele seja regularizado e tenha condições burocráticas de jogar. 

A propósito, com o campo molhado e escorregadio, onde estão os arremates longos de Wesley e de Henrique, os nossos grandes chutadores de média e longa distância.

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NA BATALHA DOS INTERINOS, EM SALVADOR, O PALMEIRAS PODE LANÇAR SUA NOVA CONTRATAÇÃO, BERNARDO, UM J-O-G-A-D-O-R-A-Ç-O!!






VALENTIM versusAMADEU!                                                                                                                









Há um grito uníssono ecoando na torcida do Palmeiras, que soa como se fosse um apelo patético, dirigido a Paulo Nobre.

 "Fica Valentim!"

O presidente, com enorme prazer, está ouvindo o clamor das arquibancadas, e, se depender de sua vontade, o interino palmeirense será efetivado, o mais rapidamente possível!

Juntaria a fome com a vontade de comer!

Diferentemente do interino baiano que já sabe de antemão que, independentemente de quaisquer resultados, por mais positivos que sejam, não vai continuar à frente do rubro-negro baiano.

No Palmeiras, a bolerada parece fechada com o técnico provisório na expectativa de que ele passe a ser permanente e a tranquilidade possa voltar ao reduto alviverde!

A declaração recente de Lúcio segundo a qual o Palmeiras não deveria contratar um estrangeiro para o comando técnico da equipe, tem uma conotação implícita de que os jogadores não querem também qualquer técnico brasileiro, pois desejam que Valentim, com quem parecem se identificar, continue no comando.

De minha parte, apoio qualquer iniciativa no sentido da manutenção de Valentim, porquanto, na atual conjuntura, além de o time estar vencendo e correspondendo, o Palmeiras está sem dinheiro, e, da mesma forma, ninguém pode garantir que o novo técnico "chegue chegando", como se diz  na gíria do futebol.

Fique claro, também, que independentemente de derrotas ou de empates incômodos, daqui até a interrupção do Brasileiro em função da Copa, que Valentim seja prestigiado, no melhor sentido do termo para que tenha tranquilidade para trabalhar.

É preciso que todos compreendam o fator emergencial da presença de Valentim e que não o rotulem, como já é habito de nossa torcida, disto ou daquilo, seja de principiante, de estagiário, ou seja lá do que for!

De minha parte, sou franco e objetivo em minha apreciação, entendo que Luxa, desde que Gilson Klena foi demitido, já deveria estar à frente de nosso elenco.

Mas, em razão do momento e das circunstâncias pelas quais passa o Palmeiras, apoio, de forma integral, a manutenção do jovem treinador para quem peço todo o apoio, a fim de que ele possa cumprir bem o seu papel e, quem sabe, não precisemos recorrer a treinadores mais caros e mais experientes.

Mas quem vai falar mais alto, serão os resultados!

O jogo de daqui a pouco em Salvador, contra o Vitória, mais do que qualquer outro realizado com Valentim no comando,  vai dar à diretoria a dimensão exata da pertinência ou não da manutenção de nosso interino! 

Que o trabalho dele não seja julgado pelo resultado numérico do jogo (qualquer resultado é normal), mas, pela qualidade do futebol a ser exibido pelo Palmeiras!

BERNARDO PODE ESTREAR

Quando cogitou-se de ele vir para o Palmeiras, há uns dois anos, não aprovei a contratação, pois o considerava um jogador mediano e meio louco, que, embora extremamente jovem, já havia sido protagonista, ainda naquela época, de episódios de indisciplina, dentro e fora de campo! Só por isso o Cruzeiro admitia negociá-lo!

 
 Bernardo é um jogadoraço, candidato a craque!

Se conseguir atingir a plenitude da forma física, Bernardo vai, G-A-R-A-N-T-O, arrebentar com o jogo, usando a nossa camisa com condições, até, para virar ídolo. 

Agora é que ninguém vai falar mais em Kardec, embora Bernardo não seja, necessariamente, um centro-avante nato, mas um meia destro à antiga, daqueles que partem pra cima do adversário em direção ao gol sem medos de ser feliz! Precisavámos de um atacante assim!

Como já temos o nosso aríete Henrique, um demolidor de defesas, teremos, agora, para complementar nosso ataque, um jogador muito talentoso para vir de trás, encostar, tabelar, e, se necessário, driblar, e improvisar! Principalmente, para arrematar e fazer gols.

Bernardo, creiam no que digo porque é verdade, é um dos melhores jogadores em atividade no atual futebol brasileiro e, se for prestigiado e lhe derem oportunidades, ele vai proporcionar muitas alegrias à torcida palmeirense.

Um detalhe a mais a respeito de nosso novo atacante: Bernardo torce pelo Palmeiras!

Você escalaria Bernardo, de cara?

Sem nossos laterais (direito e esquerdo) titulares, diminuem as nossas chances?

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