PALMEIRAS, FINALMENTE, SE DEFENDE EM RELAÇÃO ÀS ARBITRAGENS!
Uma das razões fortes dos times do Palmeiras oscilarem tanto é a intranquilidade.
Se há algo que o Palmeiras não tem e do qual não desfruta há anos é o tal do sossego.
Há quem diga que o Palmeiras sempre foi assim desde 1914, com raros hiatos de calmaria!
Observem que mesmo em um momento de euforia e de alegria, decorrentes da boa campanha no Brasileiro e da vitória maiúscula, convincente e com toda a autoridade sobre o Fla, um dos maiores times do Brasil, o Palmeiras não pôde comemorar.
Tudo porque os broncos-manchistas, não satisfeitos com a vitória, na bola, sobre o adversário, queriam outra, no tapa, no murro, no chute, no coice e na ignorância, em consonância com a evolução espiritual dessa gentalha.
Como são pequenos, como são imaturos, inconsequentes, como são infantis...
Dizer mais o que? Apenas e tão somente que esses indivíduos tacanhos não me representam tanto e quanto, sei, não representam o Palmeiras!
Espero, sinceramente, que a atitude absurda que assumiram no domingo possa despertar, incentivar e motivar os nossos legisladores a criar leis específicas para esse tipo de delito, muito mais rigorosas e draconianas do que as leis brandas vigentes nestes dias. (AD)
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O PROTESTO DO PALMEIRAS
O presidente Paulo Nobre encaminhou à CBF uma reclamação oficial referente aos prejuízos que as arbitragens vêm causando ao Palmeiras neste brasileiro.
Segundo me informaram, o documento é forte e consistente, reforçado pela prova material de vídeos e divulgações de alguns meios de comunicação.
Pasmem, todos, mas a roubalheira, a sem-vergonhice e a vigarice contra o clube têm sido de tal monta que até a TV Band e "O Lance", veículos de comunicação que não têm um grama de simpatia pelo Palmeiras, editaram matérias abordando o tema, certamente inseridas na defesa.
A medida de Nobre está longe de agradar mais de oitenta por cento dos profissionais da mídia paulistana, refratários ao Palmeiras, que não admitem e nem desejam a mudança do "status quo" vigente e de costume, sendo a grande maioria deles, mais do que adversários, figadais inimigos do alviverde imponente.
Fico feliz que Nobre tenha assumido a atitude defensiva embora tardiamente e no pior estilo de Mattos, o cabaço.
Sem deixar de reconhecer a atitude e a boa vontade do presidente, tanto e quanto utilidade e a eficácia da medida, quero dizer que o Palmeiras passou o carro à frente dos bois, isto é, fez uso de um recurso que, na ordem natural das coisas, deveria ser o último a ser adotado.
Agindo da forma que agiu o clube queimou as importantes etapas das reclamações verbais a que chamo de "considerandos", que, muitas vezes, têm um peso maior do que a reclamação oficial, com o poder de resolver o problema sem que o clube partisse para a última e extrema medida.
Ou Del Nero, palmeirense, e presidente da CBF desconhecia tudo o que tem sido feito contra o Verdão? É claro que não! O Palmeiras choveu no molhado.
Um contato verbal com Del Nero, uma visita à CBF obrigando-o -moralmente- a agir e a preservar o clube de sua família teria sido da mesma valia e teria o mesmo efeito.
O aconselhável, mesmo, seria, para início de conversa, uma entrevista coletiva com a exibição de audiovisuais comprobatórios, sem Nobre mas com o diretor de futebol. O presidente seria preservado para reclamações posteriores, se necessárias.
Nobre gasta, antes da hora, a palavra final do clube, por obra e graça da inexperiência de seu diretor de futebol a quem caberia a iniciativa das reclamações antes mesmo que a torcida lhe cobrasse.
Lembram-se -os que viveram àquela época- dos bambis, com Telê? Em todo o jogo ele saia do banco e parava à frente de quase uma centena de microfones para descarregar diatribes e reclamações contra os árbitros e as arbitragens, contra os departamentos de árbitros, federações e contra a própria CBF.
Nem o Curica de Lula foi tão ajudado pelas arbitragens quanto aquele São Paulo de Telê que a maior parte da parcialíssima imprensa paulistana insiste estúpida e fanaticamente em colocar num patamar de superioridade em relação ao Palmeiras dos cem gols.
O Palmeiras -volto a repetir o que eu já disse tantas vezes-, na falta de um diretor de futebol mais extrovertido e comunicativo, carece de um assessor de imprensa de personalidade, loquacidade e "atuância".
Tem de ser alguém que vá para a mídia, dê as notícias, ponha a boca no trombone quando necessário e denuncie as irregularidades tanto e quanto os erros e perseguições das arbitragens, poupando o presidente da tarefa inicial para que ele exerça se for preciso a chamada palavra final ou jurisprudencial.
De qualquer forma quero elogiar o presidente pela coragem e pela iniciativa da medida, inédita em relação aos seus antecessores, ressalvando que se ele tivesse uma orientação mais efetiva em relação a essas situações, o clube reclamaria ou apresentaria as suas reivindicações sem que fosse necessário que o mandatário maior viesse a se expor desnecessariamente.
As casas não podem ser construídas começando pelo telhado. (AD)
AO MENOS MATTOS TEVE A SENSIBILIDADE DE RECOMENDAR AO PRESIDENTE QUE LAVRASSE O PROTESTO À CBF ÀS VÉSPERAS DO JOGO CONTRA O CURICA, O QUE PODE, PERFEITAMENTE, INIBIR UMA ARBITRAGEM DELETÉRIA OU MAL INTENCIONADA DE UM LUIZ FLÁVIO DA VIDA OU ALGUM SEU SEMELHANTE!
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