UMA PALAVRA DE OTIMISMO A ESSE NOVO PALMEIRAS DE FELIPÃO, TIRONE, FRIZZO E DE TODOS NÓS…
Otimismo deve ser e tem de ser, a partir de agora, a palavra de ordem no Palmeiras.
Vamos, todos, diminuir um pouco o tom de nossos queixumes, reclamações e reivindicações.
Vamos deixar que o trabalho do elenco flua de forma cronológica e natural.
Vamos dar um pouco mais de tempo ao próprio tempo.
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Raciocinemos!
A conclusão que conforta é a de que temos, neste momento, um time à altura dos nossos maiores adversários co-estaduais.
Na comparação individual, conclui-se que perdemos em uma ou outra posição, mas ganhamos em muitas.
A qualidade de nosso elenco, iniludivelmente, é compatível com a dos bambis e dos gambás.
Alguns mais pessimistas dizem que o Santos teria um elenco melhor do que o nosso.
A esses eu respondo perguntando:
"- Mas esse Santos de tantos garotos bons de bola tem conseguido levar vantagem contra nós?
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Na verdade, em meu critério de análise, perdemos de nossos adversários apenas em qualidade ofensiva.
E isso ocorre por mera questão de filosofia.
Infelizmente a italianada sempre se preocupou com defesa, beques, volantes e meias enfeitadores.
Há quantos anos não contratamos um centro-avante de posição, goleador?
De qualquer forma esse equilíbrio de elencos com os maiores rivais já nos traz a convicção de que vamos para a cabeça neste Paulistão.
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Passemos, então, a acreditar mais na qualidade do trabalho de Felipão e na força de nossa tradição.
Já chega, basta desse papo inventado pelo Avalonne e outros doidivanas de que a nossa camisa pesa.
Pesa o cazzo!
Mas pesam, isto sim, as críticas covardes aos jovens da base que o Palmeiras tenta, infrutiferamente, lançar.
Pesam ainda mais os julgamentos sumários e a execração aos jogadores sem nome e marketing que o Palmeiras contrata, de vez em quando.
Pesam, muito mais o pessimismo e a ironia que a mídia joga no ar em face de todas as ações do Palmeiras dentro e fora de campo.
Pesam acima de tudo, o fogo amigo e os quinta colunas que colimando o poder trabalham nos bastidores contra o próprio clube que escolheram para torcer e amar sobre todas as coisas.
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Mas quem tem de resolver esses assuntos é a nova diretoria.
Uma nova relação com a imprensa tem de ser pensada e adotada, urgentemente.
Uma relação interna com sócios e conselheiros tem de ser implementada como norma de ética e de conduta.
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Sabemos, perfeitamente, que a turma de Tirone não encontrou o Palmeiras envolto em um mar de rosas.
Se isso é verdade, também é verdade que não encontrou o clube em regime de "terra arrasada".
Com todos os erros (o maior deles foi prestigiar Cipullo), Belluzzo deixou algumas marcas e legados importantes.
Empreendeu a promoção e a valorização de nossa marca como jamais alguém o fez em nossa história,
Aumentou, consideravelmente, as receitas do clube, elevando-as quase ao dobro.
Adotou a filosofia de pensar grande e de investir em jogadores caros, como fazem, vez por outra, os concorrentes.
Com um diretor de futebol atualizado e conhecedor de futebol, teria montado um grande time, mas Cipullo não deixou!
Defendeu intransigentemente os nossos interesses, como poucos presidentes o fizeram em nossa história.
Sem ganhar nada pode ser considerado um dos presidentes mais marcantes de nossa história.
Iniciou o processo de modernização do clube e a nossa nova Arena, reivindicada por tantas gerações, está se tornando uma realidade.
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Ademais, nenhum dirigente vestiu com tanto ardor palestrino e com tanta dignidade a nossa gloriosa camisa verde e branca,
Nenhum presidente se expôs tanto quanto Belluzzo em defesa de nossa instituição.
Em razão disso, foi punido pelos tribunais e execrado pela imprensa.
Perdeu a aura de dirigente nobre, de personalidade diferenciada e inatacável;
Pior do que tudo, perdeu, até, lamentavelmente, a própria saúde.
Faltaram-lhe um pouco de maldade e malícia na condução do relacionamento intra clube e com a mídia inimiga e oportunista.
Nunca tivemos um presidente mais dedicado do que Luiz Gonzaga Belluzzo.
Poucos deram provas tão convincentes de amor e consideração ao clube quanto ele.
Por incrível que pareça, Belluzzo, o guerreiro, o lutador, vai deixar saudades.
Cipullo, não!
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Tirone e sua equipe assumem o Palmeiras, por incrível que pareça, em um ótimo momento, senão de calmaria mas de ventos muito brandos.
Politicamente, terão paz para trabalhar com tranqüilidade, ao menos por um ano.
A partir daí, certamente, recrudescerão o revanchismo e as ambições que, apenas e tão somente, mudaram de lado e de facção.
Entretanto, em um ano, muita coisa pode acontecer, até o Palmeiras ser campeão paulista, brasileiro, continental e tudo pode mudar.
Nas três competições?
É difícil, mas não é impossível.
A hipótese é remota, mas real!
Ainda que vença uma única competição e se equilibre nas outras, o Palmeiras alçará vôo em céu-de-brigadeiro e será difícil fazerem oposição.
Portanto, vamos dar um voto de confiança a nova diretoria.
Observem, os que têm olhos para ver, e vejam que ela chega, habilmente, inteligentemente, ostentando prudência e madureza.
Impõe-se por si, devagarinho, sem rompantes e atropelos começando a agir inicialmente no sentido de equilibrar a parte financeira.
Tenta minimizar e corrigir os números do endividamento da administração Belluzzo e procura alocar recursos para repor os salários em dia.
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O relacionamento da nova diretoria com Felipão tem sido de mútuo respeito e consideração.
Roberto Frizzo, diretor de futebol, continente verbal e homem de palavras amenas, tem sido um bom interlocutor.
Está se saindo magnificamente bem exercendo a função de elo entre o técnico e a nova diretoria.
Até as contratações entabuladas pela turma de Belluzzo têm sido respeitadas e avalizadas integralmente pelos novos dirigentes.
A conduta de Tirone e sua turma, ao menos até agora, tem sido elogiável, perfeita, exemplar!
É verdade que desistiram de contratar Alex Cabeção, porque o Fenerbache exige um caminhão de dinheiro pela liberação do estupendo jogador.
O alto preço desencoraja a nova administração que prioriza ajustar as finanças, e amenizar a dívida volumosa do Palmeiras.
Mas quem é que garante que o negócio não caminha em sigilo para um desfecho favorável?
Lembremo-nos que o nosso presidente é descendente direto do dirigente que mais contratou grandes craques na história do Palmeiras.
Portanto, não o subestimamos!
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Vejam, todos, que o clima e as coisas no Palmeiras não estão ruins como pareciam. quando da posse de Tirone.
Está certo que os bons resultados em campo, conseguiram amenizar o ambiente dentro e fora de campo.
Mais do que isso, contribuíram para afastar o catastrofismo e o pessimismo que pairavam sobre o Verdão no início da temporada de 2011.
Portanto, estamos com tudo para sermos muito otimistas e esperar pelo melhor.
Vamos baixar o tom, o volume das críticas e acreditar!
Eu acredito!
E você?
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