Observatório Alviverde

15/05/2018

DEMITIR ROGER MACHADO OU NÃO, EIS O XIS DA QUESTÃO!


Esta é a grande questão, demitir Róger Machado ou não?

Você é contra ou a favor da dispensa IMEDIATA do gaúcho que comanda o time do Palmeiras há quase um semestre? 

Sem  alma, carisma ou qualquer identificação com o Verdão, o gremista Róger só não caiu ainda porque está sendo amparado pela estatística que, por dever de justiça se mencione, ele mesmo construiu.  

Esse aproveitamento, reconheçamos, acima da média embora pudesse ser melhor, existe, e a diretoria o utiliza como argumento consistente para manter o gaúcho à frente do elenco palmeirense!

Partindo-se dessa premissa, você, bloguista, credita os números obtidos que estão sustentando Róger, à qualidade individual do atual elenco do Palmeiras ou à fraqueza da maior parte dos times que o Verdão tem enfrentado?

Um time que disputou 29 jogos, venceu 19, empatou 5 e perdeu quatro vezes com um aproveitamento de 71,26%  estaria realizando -em termos gerais- uma boa campanha?

Um time que abocanhou 62 pontos em 87 possíveis, você o mede e coloca como razoável, bom ou ótimo?

Um time que assinala 48 gols e sofre 17, apresentando um saldo positivo de 31 gols você o considera um time vencedor, considerando-se as doídas derrotas no "derby", três, em três confrontos muito recentes?

Daqui até o início da Copa o Palmeiras ainda realizará oito partidas, findas as quais o futebol para no Brasil e só volta à cena quando termine o mundial, a magna competição que tem como sede a Rússia.

Alguns pensamentos me invadem neste momento difícil de se interpretar ou de se decifrar no que respeita ao comando técnico palmeirense que muitos insistem em trocar:

Primeiro: 
Terá, Róger, força espiritual suficiente para reabilitar-se e ao mesmo tempo reabilitar moral, emocional e psicologicamente o elenco, após a fragorosa derrota no derby?

Segundo: 
Se Roger não conseguir a reabilitação aonde é que o Palmeiras encontrará um substituto à altura (não dele, Róger, tarefa extremamente fácil), da grandeza e da projeção do elenco? Onde e como encontrar alguém que possa, em tempo recorde, introjetar na alma de cada jogador o espírito de luta que tanto tem faltado e de que o time e o elenco tanto carecem?

Terceiro: 
E se Róger reencontrar o caminho das vitórias, enchendo-nos novamente de esperança, e, na sequência, o time voltar a cambalear, afrouxar e voltar a perder justamente quando começarem os jogos decisivos? É bem possível que venha a ocorrer devido a ausência do espírito de guerreiro que, está provado, inexiste nesse elenco!

Quarto: 
Se Róger fosse dispensado, que treinador teria condições de "remotivar" o elenco em um lapso de tempo curto, quando todas as atenções (dos atletas, inclusive) estarão voltadas, queira-se ou não, para a Copa da Rússia? 

Quinto:
Como e de que forma um novo treinador poderia, de uma hora para outra, alterar os hábitos de acomodação e conformação entranhados na equipe atual, dar  outra dimensão tática ao time, colocar a cabeça dos atletas nos devidos lugares e, sobretudo, inculcar atitudes de coragem e ganas por vencer os jogos.

Essas e tantas outras dúvidas que, repito, tomam de assalto o meu pensamento geram-me muita preocupação e uma pergunta derradeira:

Dará, Róger, conta do recado e continuará tranquilamente à frente da equipe? 

Seus métodos de trabalho, de extrema frieza e nenhuma emoção, permitirão que o elenco possa mudar de atitude, ter mais sangue nas veias e vontade de vencer?

Alcançará e conseguirá transmitir ao time a necessária estabilidade técnica?

Fará com que, enfim, o Palmeiras adquira uma personalidade definida e transmita confiança à torcida?

Ou está passando da hora de o Palmeiras mudar de treinador?

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