Observatório Alviverde

15/09/2014

O DERROTISMO, A CONFORMAÇÃO E O PESSIMISMO, ANDAM, DE BRAÇOS DADOS COM OS JOGADORES DO PALMEIRAS



 

Leio, na Internet, as declarações pós-jogo de alguns jogadores do Palmeiras e fico estarrecido, sem acreditar que um profissional regiamente pago para defender um clube possa produzi-las e proferi-las.

Leio, por exemplo, que o uruguaio Eguren, limitadíssimo, ressuscitado por Dorival (por isso eu não queria Dorival, incapaz de produzir um choque de gestão na equipe, pela parca liderança que ostenta), e já promovido a capitão da equipe declarou "" o seguinte:

"Não há o que ficar falando. Não existem desculpas para a apresentação de hoje. Eles jogaram melhor e mereceram ganhar o jogo", disse Eguren, a propósito da derrota para o Fluminense.

Eguren viu outro jogo? Jogou outro jogo? Ou não entende "bulhufas" dessa matéria que o sustenta, chamada futebol?

Como pode um capitão de equipe fechar os olhos, afinar, "colocar a galha dentro", e, simplesmente esquecer do esbulho arbitral que levou o seu time à derrota? Que disparate!

Como pode, um suposto líder de grupo, de quem se espera, sempre, incentivo e otimismo, plantar no elenco a inocência do politicamente correto, a resignação, a subserviência, o servilismo e o conformismo? 

Como dizia Ruy Barbosa, "quem não se defende, não terá defensor". 

O Palmeiras, há vários anos não se defende, e, em razão disso acabou virando a escarradeira da mídia e a privada dos poderes do futebol. A imagem é forte e repugnante, porém, real!

Se Dorival repetir o fraquíssimo (dentro e fora de campo) Eguren como capitão, sem ao menos conversar com ele, orientá-lo e exigir-lhe uma conduta mais positiva e otimista até nas entrevistas, terá passado um atestado público de inocência e de falta de visão.

O que não pode existir, em um clube da responsabilidade pública e da expressão popular do Palmeiras é o conformismo, justamente a imprópria bandeira levantada pelo novo "capitão", que, pelo que mostrou até hoje, no Palmeiras, futebolisticamente falando, não passa de recruta.

E pensar que a nossa torcida, por muito menos, anarquizou, desmoralizou e expulsou do clube Márcio Araújo, que se não era a oitava maravilha do futebol, é infinitas vezes melhor e mais produtivo do que esse "gringo", cujo contrato eu torço para que vença o mais rapidamente possível, a fim de que ele retorne aos seus pagos.

Para jogar MAL, Eguren tem de melhorar, MUITO! 

Imaginem o quanto ele terá de melhorar para jogar BEM! 

Voltando à lamentável entrevista do uruguaio, eu, por falta de melhores invenctividade e criatividade, obrigo-me a recorrer a Romário, a fim de pedir-lhe emprestada a expressão com a qual ele definiu Pelé e que, na mesma medida, define esse uruguaio tão ruim de bola e de entrevista: 

(Sic) 

"Eguren, calado, também é um poeta"!

Vejam, também, a opinião de outro "moisés" que temos no elenco, Juninho, o limitadinho.

Salvo por Dorival, Juninho - faz tempo- tem se revelado outro profeta do conformismo e do "nihilismo" que toma de assalto o espírito da maior parte de um elenco que, a cada dia, se revela portador de uma personalidade marcantemente perdedora. 

Assim disse o extra ordinário Juninho:

"Temos que pensar jogo a jogo. Começou o segundo turno só agora, e perdemos um jogo que era complicado. Eles (a turma do Flu) foram merecedores, mas tenho certeza que vamos nos reabilitar".

Mas o FEBEAPÁ (royalties para o inesquecível Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta- se você não sabe quem ele foi, pergunte a seu pai ou avô), quer dizer, o 'FESTIVAL DE BESTEIRAS QUE ASSOLA O PALMEIRAS" teve sequência com Diogo que declarou:

"Eles (os jogadores do Flu) foram mais eficientes. Abriram 2 a 0 e depois fica muito complicado. Nós não desistimos e tivemos muitas oportunidades. Só que realmente a derrota é justa", destacou Diogo. 

Um despropósito, um contrassenso essas declarações! Diogo nem se lembrou que o segundo gol surgiu de um pênalti inexistente! 

Fosse um jogador do Cu-rintia, do Fla, do Flu, dos Bambis, do Santos, ou de qualquer time que tenha autoestima e respeite a sua torcida e a entrevista iria ter como o ponto principal e mais importante o erro do juiz.

Até tu, Brutus, quer dizer, Diogo, teoricamente um jogador esclarecido?

Conclusão:

São eles, os nossos jogadores, nunca orientados quanto ao procedimento nas entrevistas,  que fornecem os melhores argumentos para que a mídia continue em sua sanha destruidora e devastadora em face do clube.

OU DORIVAL SACODE ESSA TURMA DANDO-LHES UM BANHO DE OTIMISMO, OU O PORCO NÃO SAI DO BREJO!

O LIVRO DE AUTO AJUDA MUITO ANTIGO, MAS SEMPRE ATUAL, DE NORMAN VINCENT PEAL CAIRIA COMO LUVA PARA MUDAR A MENTALIDADE NEGATIVA E PESSIMISTA QUE DOMINA O ELENCO DO PALMEIRAS

"O PENSAMENTO DA POSSIBILIDADE CONDUZ AO ÊXITO!"

Essa deveria ser a filosofia e a atitude do time do Palmeiras, ontem, hoje, amanhã e sempre!

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