Observatório Alviverde

30/11/2015

QUEM FALA A VERDADE NÃO MERECE CASTIGO!



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Tenho lido manifestações de setores menos radicais da torcida do VERDÃO e sou sensível às mesmas, no sentido de que temos de parar as críticas e apoiar o time antes da decisão.

Mas como apoiar esse autêntico "Exército de Brancaleone" que tem sido o time do Palmeiras, que parece fazer ouvidos de mercador às reclamações e reivindicações da Leal torcida e mostra-se  incapaz de atender o clamor da massa alviverde?

Confesso-lhes que pensei até em não criticar a pífia atuação do time ontem contra o Coxa, mas foi inevitável que o fizesse em face da mediocridade assustadora do time, ainda que não fosse o principal. 

Por que, então, pensei, ir de encontro àquele ditado que diz que "às vezes, por falta de um grito, perde-se uma boiada"?

Gritamos, sim, mas para que os dirigentes e os jogadores acordassem e tomassem tento quanto às suas reais responsabilidades diante do clube e da torcida.

De qualquer forma, publicada a crônica de alerta e desabafo, viro a página, esperando que todos os que aqui escrevem virem-na também, a fim de que possamos dar uma plenitude de apoio ao time no confronto que decide a CdB.

Estejam todos cientes, porém, que o apoio em si de nada irá valer se o elenco não fechar, se unir, se compactar técnica, tática, mental e filosoficamente e resolver jogar contra o Santos sob o signo da superação.

Aí é que entra a influência do diretor de futebol, e, principalmente, do treinador, porquanto, além do presidente (Nobre tem de ser elogiado e reconhecido porque está marcando presença) só eles, mais ninguém, pode motivar o time. 

Muito menos Sérgio Malandro que, pelo nome, ninguém o perca de vista!

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O TIME ALTERNATIVO DO PALMEIRAS ESCANCARA O COMPLETO DESCONHECIMENTO DE MATTOS ACERCA DE FUTEBOL PROFISSIONAL!


O MISTO FRIO DE MATTOS QUE MARCELO OLIVEIRA SERVIU,
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O COXA COMEU TRANQUILAMENTE ONTEM NO ALLIANZ!

Vou definir a atuação do time alternativo do Palmeiras, ontem, contra o Coritiba numa palavra: pífia!

À imagem e semelhança do time principal (ressalvada a diferença técnica e individual entre os quadros), o time reserva, jogou  de forma equivocada, excessivamente defensiva, sem a menor criatividade, sem arrematar ao gol e até, como vem sistematicamente ocorrendo, sem um elementar toque de bola...

O time, mais uma vez, não teve a suficiente força de ataque que o levasse a um bom desempenho ofensivo, à objetividade, aos gols e à condição de ganhar o jogo.

O Palmeiras, pode-se dizer, jamais estabeleceu a sua condição de grande sobre o limitado time curitibano nos quase 100 minutos de bola rolando.

Ainda que com um time reserva, o Verdão tinha a obrigação de se impor a um adversário de muito menor investimento, considerando-se  que atuava em pleno Allianz Parque.

O resumo da ópera bufa de ontem à noite, que redundou em outra derrota é que o Verdão atuou sem o menor planejamento tático e sem o mais mínimo sincronismo individual (faz tempo que vem ocorrendo) e só tocou para os lados sem qualquer sentido de profundidade.

Exatamente como ocorre com Barrios no time principal, Alecsandro, ontem, constituiu-se em peça meramente decorativa.

Mas, como render se ele atua taticamente errado, sempre de maneira isolada e estanque, perdido entre dois beques altos, às vezes três ou mais, excelentes no jogo aéreo e na cobertura, que contornaram todas as tentativas descoordenadas de bolas alçadas, visando ao atacante palmeirense.

A maior parte desses cruzamentos originou-se da intermediária, no sentido diagonal-vertical da cabeça dos zagueiros, posto que o Palmeiras não realizou nenhuma jogada mais aguda que lhe ensejasse a fazer uso de sua principal jogada, isto é cruzamentos da linha de fundo. 

O Palmeiras viveu, quase que exclusivamente das bolas alçadas pelo lado esquerdo com Egídio, ainda longe da sua melhor forma, mas, ainda assim, sempre mais lúcido, efetivo, presente e atuante do que o titular ZR.

A inexistência de organização tática transformou, ontem, o Palmeiras em um time de pelada, sem a menor órdem, e, principalmente, objetividade...

Pode-se dizer que o Verdão raramente chutou ao gol, facilitando o trabalho de um adversário cuja estratégia (Só Marcelo Oliveira não sabia, ou, se sabia preferia ignorar) foi aquela de jogar hermeticamente fechado, principalmente após ter estabelecido a vantagem no marcador e não arriscando quase nada.

Eu só não compreendo uma coisa e gostaria que vocês que escrevem neste espaço me explicassem.

Se estava mais na cara do que maquiagem de palhaço que o adversário, em face de estar ameaçado pelo descenso iria jogar atrás procurando explorar os contra-ataques e que o Palmeiras era um livre atirador, por que Marcelo Oliveira colocou em campo um time tão preocupado em jogar atrás e só se defender? Cadê a ousadia?

A falta de criatividade crônica do meio de campo do Palmeiras transformou-o em presa e, ao mesmo tempo, confirmou a sua condição de time redentor dos aflitos e âncora dos desesperados.

Mas quem não sabia que isso tudo ocorreria, analisando a escalação inicial sem Juninho e com jogadores de meio, se não vocacionados, orientados a defender! 

Se mal pergunto, um time de maior expressão, livre atirador,  precisando apenas galgar um posicionamento mais graduado na tabela, até para melhorar o seu quinhão na premiação financeira da CBF, pode jogar de forma tão defensiva e cautelosa diante do ameaçado Coritiba que (para que todos possam aferir o nível do time) consegue ter como maior ídolo o velho e inofensivo Kleber Gladiador

A ausência total das jogadas de linha de fundo da parte do Verdão, sem o apoio dos laterais que, mesmo quando avançavam, não conseguiam encostar em ninguém e nem que ninguém encostasse para tabelar ou para trabalhar com os atacantes no setor, tirou completamente a ofensividade do time, em que pesasse a sua muito maior posse de bola

Apesar da reduzidíssima mobilidade, pode-se dizer que Alecsandro não recebeu uma única bola à feição para o arremate, fosse no jogo rasteiro ou no aéreo.


Tendo o seu centro-avante perdido entre a robusta e decidida parelha de beques do Coritiba e atuando como uma peça isolada em relação ao time o Palmeiras, que sem outra fórmula de atuar, aniquilou-se em campo e limitou-se ao único tipo de jogo que consegue apresentar, o toque para os lados.

Fica evidenciado mais uma vez que os times de Marcelo Oliveira, ao menos aqueles que ele montou no Pallmeiras só sabem jogar em contra-ataques e que os centroavantes pesadões com os quais o time conta, são totalmente incompatíveis com esse modo de jogar. 

O único centro avante ao mesmo tempo cabeceador, alto, finalizador, porém rápido e de bom toque de bola o "corretor de jogadores" (royalties para Wilson José colunista do Jornal O Tempo-BH) Alexandre Mattos, que tanto entende de  futebol HAHAHAHAHAHAHA mandou para a Bélgica.

Para finalizar, não há que se dizer (nem se pode dizer) que os jogadores palmeirenses estiveram acomodados ou que correram para não chegar.

Todos, sem exceção, lutaram e se esforçaram, mas esses aspectos, isolados, não bastam, pois, para vencer os jogos é preciso, também e principalmente, jogar bola. 

Se o Palmeiras atuar depois de amanhã contra o Santos com a mesma configuração tática apresentada pelos titulares quarta-feira passada no jogo da Vila e repetida pelos reservas ontem no Allianz, que, sabidamente, implica em mesmices, previsibilidades, limitações ofensivas e falta de força no ataque, o Palmeiras, dificilmente, ganhará mais um título.

Entenderam, agora, porquê eu pedi, com uma semana e meia de antecedência, a substituição do treinador?

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