Observatório Alviverde

07/12/2013

PARTE DA MÍDIA FORÇA PARA QUE O PALMEIRAS NÃO CONTRATE BRUNO CÉSAR, MAS QUE FIQUE COM ELANO, LÚCIO E ALEX!


 

Alguns setores midiáticos não se cansam de proclamar que a maioria dos jogadores, detesta jogar no Palmeiras.

Essa aleivosia, essa estupidez, essa irresponsabilidade -escolham a palavra mais adequada- virou dogma e muitos atletas deixaram de vestir a camisa palmeirense por acreditarem em baboseiras!

Na prática a teoria é outra, muito outra!

O que se nota é que jogadores que jamais torceram pelo Palmeiras, passam a fazê-lo, como num passe de mágica, a partir do momento em que vestem a nossa camisa!

E o fazem, apesar do esforço da Mancha e de outras organizadas no sentido de que os atletas passem a odiar o Verdão, perseguindo-os implacavelmente.

Há muitos anos, conversei com Jair Bala, o ex-cracaço do Verdão, hoje comentarista da TV Alterosa em Belo Horizonte e pude constatar que esse capixaba, hoje na casa de 70 anos, é um fanático torcedor do Palmeiras.  

Jair não foi longevo no Palmeiras, tendo defendido o Verdão em uma única temporada, em 1967, porém de forma muito marcante.

Segundo a Wilkipédia, a qual consultei por mera curiosidade, Bala atuou apenas 19 vezes com a nossa camisa, tendo anotado 5 gols.

Só quem, como eu, que tive o privilégio de assistir às exibições fantásticas desse canhoto habilidoso e improvisador, elegante em campo, de uma extraordinária visão de jogo, chute fortíssimo, armador artilheiro e portador de um virtuosismo e capacidade muito acima da média geral, pode dizer que Jair foi um jogador extra-série.

É compreensível, que aqueles que não conheceram um jogador de tantas virtudes, me perguntem, então, porque Jair, com todas essas características e com toda essa bola, não se tornou um selecionável.

Todos que viveram aquela época, sabem que ele foi sempre um noctivago contumaz e um alcoólatra  inveterado, de temperamento inquieto, que nunca parou por largo tempo em clube algum e era conhecido como cigano.

Jair só mudou a conduta e se encontrou na vida muito tarde, já veterano, ao se casar com uma belorizontina metódica, brava e exigente, Dona Sonia, já no ocaso de sua carreira.

Jair Bala desfilou seu futebol mágico em dezenas de clubes pelo Brasil, do Paysandu de Belém ao XV de Piracicaba, após começar a carreira no Flamengo, passar pelo Botafogo carioca, pelo grande time do Comercial de Ribeirão do final da década de 60, pelo Santos de Pelé -principais camisas que defendeu- pelo Palmeiras, até chegar à aposentadoria, como jogador, no América Mineiro.

Apesar de passar por essa série imensa de clubes e atuar por uma única temporada no Palmeiras, Jair adotou o Verdão como time de coração. 

Hoje, ele,  não apenas torce, mas acompanha o noticiário e todas as informações que envolvam o alviverde.

Jair também foi técnico e treinou vários times com relativo sucesso! Garantiu-me, na época, que o seu maior sonho seria treinar o Palmeiras, clube cuja trajetória acompanha até os dias de hoje.

Fiquem tranquilos os que lerem este post, que não estou fazendo "lobby" por Jair, porque além de eu não suportar jornalistas que assumem essa postura, Jair Bala, além da idade provecta e impeditiva, está acomodado e desatualizado, fora da profissão. Ademais, Kleina já renovou com o Verdão!

Mesmo com todos os dotes futebolísticos que apresentamos, Jair, repito, cracaço, nunca foi titular absoluto na primeira academia do Verdão, o que realça, ressalta e evidencia a excelência da qualidade do time palmeirense nesse período!

Pois Bala, sem nunca ter sido titular ou dono de posição, sem jamais ter sido um ídolo, tendo jogado tão pouco, porém muito, guardou o Palmeiras, eternamente, no coração.

Mesmo sem ter conhecido o Palmeiras em sua infância capixaba em Cachoeiro do Itapemirim, onde os clubes paulistas não eram badalados, tornou-se um fervoroso torcedor alviverde ao vestir a nossa camisa.

DETALHE IMPORTANTÍSSIMO: antes de jogar no Palmeiras Bala jogou no Santos de Pelé mas nem por isso tornou-se um aficionado santista e engraçou-se pelo Verdão. É mole? Ou querem mais? 

Se querem, por favor, nunca perguntem à clubística mídia paulistana,  consultem a wilkipédia!

Outros exemplos muito mais recentes existem, entre os quais o de Danilo, zagueiraço que deixou saudade, egresso do futebol paranense, atualmente no futebol europeu, em vias de retornar ao Brasil.

Não vou dedicar-me a procurar ou a citar exemplos, milhares!

Entretanto, faço questão absoluta de mostrar àqueles que não se deixam enganar por tudo o que determinados setores da mídia proclamam, irresponsavelmente, há tanto tempo, que o quadro verdadeiro dessa situação não é, definitivamente, aquele que pintam e vendem à opinião pública paulista e à brasileira.

Apesar, repito, da Mancha e de outras organizadas, cujos interesses colidem com os interesses do Palmeiras, há anos, tornarem um inferno a vida de jogadores palmeirenses -principalmente os feios, e os afrodescendentes- a maior parte dos atletas que deixam o Verdão, passa a torcer pelo alviverde!

No caso, recentíssimo, de Bruno César, muitos dos homens da mídia, sobretudo aqueles que são manifestos torcedores de nossos adversários, fizeram, fazem e continuam fazendo de tudo para evitar que esse jogador jovem e eficiente vista a camisa alviverde!

E o fazem com a mesma desfaçatez com que indicam e proclamam que Lúcio, Elano e Alex Cabeção, de preferência os três de uma vez, caem como luva no elenco do Palmeiras. Como são FDPs!

Quero deixar claro que não sou radical -todo radicalismo é odioso e burro- a ponto de, na qualidade de torcedor, me insurgir contra a contratação de qualquer dos três.

Deixei claro, em post anterior, que, na circunstância atual, até contrataria Lúcio por julgá-lo útil e aproveitável, ainda, com uma pequena reserva energética, suficiente para ajudar o Palmeiras, em 2014.

Da mesma forma, anunciei que não contrataria Alex ou Elano, não, apenas, pela falta de condição física e pelo alto valor salarial desses dois jogadores, mas pelo desrespeito com que trataram o Palmeiras, recentemente.

Elano em entrevista no Sportv e Alex porque optou por jogar no coxa, mesmo que o Palmeiras tenha sido o primeiro clube brasileiro a lhe apresentar uma proposta séria e efetiva para seu retorno ao Brasil.

Por isso, se ele afundar com o Coritiba para a segunda divisão, creiam, todos, não vou festejar, mas ficarei muito satisfeito com o sucedido!

Se o Palmeiras -hipótese absurda, mas consistente em se tratando de nosso time- contratar um, dois ou os três veteranos, intimamente ficarei chateado, mas os apoiarei, integralmente, toda a vez que vestirem a nossa camisa e entrarem em campo para defender as nossas cores.         
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