Observatório Alviverde

24/09/2011

KLEBER NÃO SE CONTEM. CONCEDEU UMA ENTREVISTA QUE É NITRO-GLICERINA PURA E DEIXA TRANSPARECER QUE QUER DEIXAR O PALMEIRAS!

 

A matéria saiu em todos os órgãos de imprensa, com ênfase e estardalhaço, à beira do escândalo.

Desta vez não se pode atribuir nenhuma culpa à mídia ou aos profissionais.

As declarações de Kléber, intempestivas, inoportunas, são proferidas às vésperas de um jogo delicado em Goiânia que pode decidir a vida do Palmeiras no Brasileirão.

Kléber escancara o seu temperamento irascível e manifesta a inquietude e a imaturidade que estão presentes em sua personalidade.

Ninguém, muito menos este blog, quer cercear-lhe o direito líquido, certo e inalienável de manifestar-se contra as críticas e as ações da torcida que ele julgar injustas ou prejudiciais a sua imagem ou carreira.

O exposto na frase anterior, não está em questão. O que se discute é a intempestividade da entrevista e o prejuízo que, certamente, vai impor ao grupo de jogadores.

Dos erros das torcidas uniformizadas, violentas, passionais, irracionais, bandidas, no limiar da loucura todos sabemos e conhecemos.

Por isso entendemos a situação dos atletas e do próprio Kléber,  que sofrem na carne a ação dos bandidos que, em nome do clube ou de nossa bandeira, impõem a violência e o terror sobre os atletas. Isso é condenável!

Mas, também é condenável, um jogador assumir o comportamento de um boquirroto e disparar a sua metralhadora vocal sobre aqueles que o agrediram em um momento crucial do campeonato.

Fosse um profissional mais maduro e preparado, Kléber trataria desse assunto internamente, tendo o cuidado de impedir que as repercussões chegassem à mídia e assumissem o vulto que tomaram.

Esta é a segunda vez que Kléber arrebenta com o ambiente no Palmeiras. Quem não se lembra das polêmicas que criou antes de completar o sétimo jogo com a nossa camisa, que o impediria de transferir-se para outro clube.

Na realidade, Kléber quebrou, naquela oportunidade, a corrente positiva e desmanchou a aura de tranqüilidade penosamente construída por Felipão, diretoria, torcida e o corpo de atletas.

Desta vez, a maior queixa de Kléber é estar sendo chamado pela torcida de Mercenário.

Mas, se mal pergunto, ainda assim tenho de perguntar:

E a sua insistência em transferir-se para o Flamengo, mesmo com contrato vigente com o Palmeiras?

E a sua exigência por aumento salarial, ele que percebe  um dos melhores salários do futebol brasileiro?

E as suas contusões mandraques ocorridas no momento em que estava prestes a cumprir o jogo número sete, foram reais ou mera coincidência?

E as suas entrevistas cáusticas e venenosas, tanto quanto a que concedeu esta semana, seriam atitudes de um operário padrão ?

A torcida é igualzinho o Nelson Rubens: aumenta, mas não inventa!

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