Observatório Alviverde

23/04/2012

EU NÃO TORÇO PARA O PALMEIRAS PERDER, MAS TORÇO PARA FELIPÃO IR EMBORA!

 

Palmeirenses existem, cujos comportamentos em face do time, mais do que inexplicáveis, são inaceitáveis.

Cultivam criticar e cornetar tudo a toda hora, com razão ou sem razão, sem admitir nunca que as derrotas também fazem parte do jogo.

O pior é que acabam torcendo contra o Palmeiras simplesmente para que as suas críticas e idéias apresentadas se confirmem, Isso é loucura!

São palmeirenses enfermos, portadores de egos hipertrofiados, muito maiores do que o amor que garantem devotar ao clube.

Posando como “donos da verdade” e grandes conhecedores de futebol, torcem para que as suas previsões se cumpram, mesmo que o time seja derrotado, 

Não torcem pelo Palmeiras, mas por seus próprios egos.É deplorável!

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Exemplifico:

O “site” Turma do Amendoim suspendeu as atividades, temporariamente, como forma de protesto contra a continuidade de Felipão no Palmeiras.

A medida extrema prejudicou demais o Palmeiras aumentando a cobrança sobre o técnico e o peso da responsabilidade sobre o elenco, amplificando  uma crise impertinente e inoportuna que deveria ter sido evitada;.

No instante crucial do campeonato, os proprietários do site não deram trégua e acabaram, mesmo querendo acertar, errando infantilmente,

Reconheço ser um direito inalienável dos proprietários daquele espaço cibernético manifestarem-se da forma como se manifestaram!  O problema foi a intempestividade da medida. Tudo tem seu tempo e hora.

Esperei pacientemente o momento de me manifestar contra a permanência de Felipão, ciente e consciente de que o momento é este, hoje, agora, já!

Até ontem eu torci, fervorosamente, pelo Palmeiras e, também, para que Felipão acertasse e ressuscitasse do limbo em que se meteu.

Mas a turma do “site” e a maioria dos que cornetam Felipão, pelo que torceram ontem?

Pela vitória do Palmeiras ou pela derrota que abalou Scolari e que pode precipitar a sua queda?

Queda, aliás, que será inevitável caso o Palmeiras seja desclassificado da Copa do Brasil!

Dependendo das circunstâncias e da situação envolvida, creio que o próprio Luiz Felipe, homem de têmpera e caráter, poderá pedir para sair!

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O verdadeiro palmeirense é aquele que, mesmo contra as suas razões, verdades ou convicções pessoais referentes ao time, jamais torce contra.

Esse fenômeno de torcer para que as profecias negativas se cumpram em sua plenitude, tem sido corriqueiro entre os torcedores do Palmeiras, sobretudo entre os proprietários de sites ou blogs.

Tudo em decorrência da instabilidade, das decepções e das amarguras acumuladas pela torcida, decorridos tantos anos de derrotas, frustrações complexos e decepções, em um calvário que parece não ter mais fim! 

Nossa comunidade anda perdida, atordoada, dispersa, magoada, triste, carente de lideranças que possam reagrupá-la em torno da, outrora, gloriosa bandeira verde-e-branca.

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De minha parte, procuro apontar o que vejo de errado no clube exercendo, construtivamente, o meu incontestável direito de crítica, visando, exclusivamente, ao bem, ao crescimento e à grandeza do clube.

E o faço de alma e espírito desarmados, sem segundas, terceiras, quartas ou quaisquer outras intenções, calcado na responsabilidade e no amor eterno às nossas cores, procurando criticar tudo aquilo que me parece errado ou irregular na vida do clube.

Assim, exerço o sacratíssimo direito de crítica com os tantos colabores deste blog, que, mais do um direito é um dever, a fim de contribuir, positivamente, para o engrandecimento do clube.

Mas posso garantir que, mesmo se meus comentários, observações, expectativas e perspectivas não se confirmem, eu jamais torço pelo pior ou por uma derrota do Palmeiras. Prefiro sempre estar errado, mas, na maioria das vezes, não estou.

Só me alegram certas derrotas pontuais tipo placebo, isto é que não têm nenhum significado na vida do Palmeiras, mas definem que Cu-rintia, Bambis, Santos, Flamengo e outros clubes pelos quais não nutro nenhum apreço ou simpatia, não ganhem campeonatos.

De Cassandras pessimistas já bastam aquelas que circulam rotineiramente, lugubremente pelas nossas alamedas!

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Vou continuar o meu trabalho crítico que, neste momento e em face das circunstâncias tem por objetivo a mudança de treinador.

Mas, se a diretoria prestigiar Felipão, parece que vai, e ele continuar no cargo, vou apoiá-lo integralmente.

Ressalvo, porém que o meu trabalho crítico, imparcial e sem nenhum sentido de campanha contra o treinador, vai continuar.

Acima de Felipão ou de quem quer que seja, está a S.E.Palmeiras.

E eu, sou palmeirense!

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Falemos agora de Guarani 3 x 1 Palmeiras.

Errei. novamente, em minhas previsões. Coloquei o coração sobre a razão, considerando o Palmeiras favorito..

O fato é que não admiti a lição deixada pelo jogo anterior, quando perdemos por 3 x 1.

O resultado sinalizava a prevalência bugrina em relação ao Palmeiras, sob uma faceta importantíssima  e  especialíssima, a juventude.

De fato, a juventude do time do Guarani, ao meu sentir, foi o fator determinante das duas derrotas.

O time campineiro provou que futebol se faz com times predominantemente de jovens, retocados por dois ou três jogadores mais experientes, naquilo que em bom futebolês se chama de mesclagem.

O time “balzaquiano” de Scolari, não foi páreo para o jovem time de Vadão em dois jogos consecutivos. Se houvesse um terceiro, creio que perderia, novamente.

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Limitado tecnicamente, óbvio e previsível taticamente, liquidado fisicamente, caindo pelas tabelas a partir dos 20 minutos da etapa complementar, o Palmeiras acabou se tornando uma presa fácil para o bugre campineiro..

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A partir da dolorida derrota de ontem, que estiolou os nossos sonhos, frustrou os nossos anseios e subtraiu-nos a alegria do título, vejo-me obrigado a cravar, sem hesitar, titubear ou pestanejar:

“Chegou, finalmente, a hora de o Palmeiras livrar-se de Felipão (e sua “troupe”) ! “É bananeira que, sequer, deu cacho!

Tudo indica que nem vai dar mais.

Se o homão abrir mão da rescisão passem-lhe logo o bilhete azul. Ontem!

Se não o fizer, propanham-lhe um acordo.

Esta é a hora exata e precisa para a mudança de técnico.

É a mais urgente de nossas urgências!

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Precisamos de uma reengenharia psicológica e da reconstrução emocional do grupo só possíveis mediante a mudança de comando porque os nossos maiores problemas não estão na base, mas na cumeeira.

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Infelizmente a nova “era Felipão” representou um enorme atraso na vida do Palmeiras Foi um tiro no pé!

Colecionamos mais dois anos inúteis em que, apesar de tudo o que foi gasto, do apoio incondicional da torcida durante tanto tempo, não conseguimos evoluir. Ou marcamos passo ou andamos para trás

São dois anos obscuros, sem lustro, sem brilho e sem uma única conquista,  desses para serem olvidados, ignorados e apagados, para sempre, nos anais da história da SE Palmeiras. 

Foram dois anos em que Felipão, um dos técnicos mais bem remunerados do planeta, detentor de carta-branca, plenipotenciário, e dono absoluto do cargo, teve em mãos toda a estrutura que qualquer profissional almeja em sua carreira, mas não conseguiu realizar nada de produtivo.

Teve tempo de sobra para montar o time, indicou contratações, centralizou o comando no futebol, teve o respaldo e a confiança de Tirone e, até, de Frizzo...

Manipulou como quis e ao seu “bel-prazer” um elenco que ele próprio proclamava ser excelente, mas esteve sempre longe dos títulos.

Com o passar do tempo, como se quisesse justificar o injustificável, atribuiu o próprio fracasso â falta de jogadores mais experientes e categorizados aos quais passou a chamar de camarões.

Assim fica fácil, muito fácil.

Confirma aquela frase, tão velha quanto o próprio futebol:

EU ganhei, NÓS empatamos e VOCÊS perderam!

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Aliás, para que nem se fale em títulos, Felipão sequer conseguiu armar um time estável e competitivo  à altura de nossas tradições.

Fez experiências de escalações o tempo todo, não definiu as titularidades e entrava com um time diferente a cada jogo. Não passou de um técnico empírico, um verdadeiro professor Pardal.

Isso gerou incertezas, inseguranças e a falta de confiança a muitos jogadores. Como manter um bom ambiente de grupo se ninguém tem consciência do próprio “status”?

A insistência com Tinga, com Rivaldo, com Gabriel Silva, com Vinicius e com tantos outros jogadores improdutivos, foi contínua e irritante.

Algumas declarações pejorativas contra os garotos da base, como se estivesse justificando o não aproveitamento dos mesmos, foram de lascar!

Como continuar pagando uma fortuna a um treinador que, decorridos dois anos, não conseguiu decolar?

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Partidário ferrenho do ultrapassado futebol de resultados, de essência exclusivamente defensiva, Felipão recusa-se a mudar e a acompanhar a modernidade...

Conservador obsessivo de uma filosofia tática imutável, “imexível” (royalties para Magri) e de conceitos estratégicos manjadíssimos, Scolari se repete há mais de 40 anos, mas imagina que está sempre surpreendendo e inovando…

Teimoso e obstinado em suas ações, tão sutil em seu discurso com o elenco tanto e quanto uma divisão Panzer em batalha, Felipão colheu uma série de desafetos entre os jogadores.

Entre todos só Kléber se manifestou publicamente. A boleirada  não se manifesta mas muitos estão com Felipão “porr aqui” como diria a personagem “seu Peru” , entalado no gogó e querem vê-lo pelas costas.Quem não percebe isso?

Como, então, manter o treinador se o ambiente está tão deteriorado em razão dele, por causa dele?

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Felipão jamais abriu mão de jogar na retranca, encastelado na defesa, ligando pouca importância à força ofensiva..

Ironicamente, apesar de toda a sua preocupação com a retaguarda, não conseguiu até hoje, montar uma defesa sólida e confiável entre as centenas de formações diferentes que tentou..

Nosso compartimento defensivo sempre apresentou falhas crônicas de marcação pelos lados do campo, mormente o esquerdo, mostrando-se vulnerável nas bolas alçadas contra a nossa área, por cima e por baixo, principalmente por cima.

Ontem não foi diferente e perdemos o jogo assim..

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O que falar, então, do meio de campo palmeirense, incompetente, obscuro, de um futebol vulgar, sem um grama de criatividade, atuando sempre encolhido, recuado, privilegiando, exclusivamente, a marcação, sem se apresentar nunca para encostar e apoiar o ataque?

A tantas deficiências da meia-cancha, agregue-se, também, as rotineiras dificuldades na saída de bola, os constantes erros de passe e a crônica falta de cobertura pelos lados do campo..

Isso é imperdoável em um time da tradição e do prestígio do Palmeiras, que o defensivismo de Scolari, teima em atirar na vala comum dos times obscuros, fracos, sem valor e sem grandeza,

Esse time de Felipão, definitivamente,  não é compatível com a história gloriosa do Palmeiras!

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Sem o apoio dos volantes, sem jogadas pelos flancos, sem cruzamentos certeiros para a área adversária, os laterais palmeirenses raramente fazem o “overlaping”, isto é, a ultrapassagem no costado dos alas adversários para cruzar.

A rigor, só temos tido a bola cruzada nas cobranças de falta de Assunção, aliás a nossa única e exclusiva jogada ofensiva, salvo um ou outro lance casual.

Como é que pode ganhar jogos e almejar títulos, uma equipe que, na maior parte das vezes, só consegue criar jogadas de perigo e fazer gols em lances de bola parada?

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Outro dia eu disse aqui no OAV que não censuraria mais Marcos Assunção haja vista que ele se constituía em nosso jogador mais importante. De fato, ele o é, mas lamento por isto!

O Palmeiras necessita de um outro jogador para assumir a posição, mudar a forma de jogar e acabar a Assunção-dependência.

A cada dia que passa fica claro e patente que Assunção não reúne mais capacidade física suficiente para agüentar 90 minutos da correria que exige e impõe o futebol de hoje, 90% de transpiração;

No lance do segundo gol, por cansaço e falta de força ele perdeu a bola na lateral, a poucos metros do meio de campo.

Apesar de alegar em entrevista após o jogo que sofreu falta, a verdade é que ele parou, por absoluta impossibilidade de alcançar o adversário, muito mais rápido, e retomar a bola.

Na certa imaginou que a cobertura resolvesse o problema. Deu no que deu!

Assunção, que se faça justiça ao seu profissionalismo e às suas qualidades, está provado, é compatível no elenco.

O que ele não pode mais é  jogar 90 minutos, e, muito mais que isso, representar o limite ofensivo do que pode realizar um time com a responsabilidade do Palmeiras.

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Uma palavra sobre Deola, um goleiro apenas razoável, muito longe das necessidades reais da SE Palmeiras. Ele me faz lembrar o Sérgio que nunca ultrapassou a barreira da mediania.

Ontem ele tomou três bolas defensáveis e ajudou a enterrar o time com uma atuação pra lá de ruim, apesar de duas ou três defesas espetaculares.

Que não se debite, exclusivamente, a Deola a doída derrota de ontem.

Quando Marcos se retirou e Deola assumiu a titularidade, eu disse aqui no OAV que a tendência seria Bruno assumir o posto.

Sei que pairam dúvidas a respeito do potencial de Bruno mas ele já leva grande vantagem sobre Deola no porte físico e na envergadura.

Acontece que Bruno não conseguiu ser titular na Portuguesa.

Isto assusta um pouco a nossa torcida, .mas como saber se ele pode ser o dono da camisa um tendo em vista que ainda não foi convenientemente testado?

Mas é ponto indiscutível que precisamos de um goleiro. Ponto final.

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Se passar pela cabeça da diretoria a demissão de Felipão, a hora é esta.

Se não acontecer as coisas tendem a se complicar cada dia mais.

Vivenciamos uma situação em que a demissão de dois pode reabilitar 22 ou mais.

VOCÊ DEMITIRIA FELIPÃO?

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