Observatório Alviverde

14/09/2014

OU PAULO NOBRE PROTESTA CONTRA A ARBITRAGEM OU PASSARÁ, PUBLICAMENTE, UM ATESTADO DE COVARDIA!


 
 Chega de arriar as calças para a juizada!


Não, este OAV não está querendo que Paulo Nobre dê uma de Belluzzo em 2.009, que "cantou a pedra noventa" para Carlos Simon quando este anulou um gol legítimo de Obina e impediu o Palmeiras de lutar pelo título do Brasileiro daquele ano.

Este blog, porém, exige que a nossa diretoria denuncie na mídia e lavre protestos junto à comissão de arbitragem, à CBF e a quem de direito, acerca do esbulho constante que o Palmeiras vem sofrendo dos árbitros e das arbitragens.

Terá, Nobre, coragem para tal? Duvido, mas é preciso!

Belluzzo, naquela ocasião, entrou de sola em Simon e tudo o que verberou o nosso presidente contra o gaúcho, foi muito pouco em face de tudo o que aprontou, (sou de opinião que, propositadamente), o finório árbitro gaúcho contra o Verdão.

Para que os nossos inimigos ou os palmeirenses que adoram dizer que reclamamos demais e sempre nos fazemos de vítimas nas derrotas, vou disponibilizar, a seguir, o escandaloso lance do gol de Obina, incompreensivelmente anulado por Simon, como uma forma de perpetuar, via  Internet, para o devido conhecimento das novas gerações, um dos mais clamorosos erros de arbitragem de toda a história do Campeonato Brasileiro!

O erro do gaúcho, um dos árbitros, tecnicamente, mais fracos, convenientes e incompetentes que conheci, e, politicamente, um dos mais fortes e atuantes, só foi superado por outro erro, de maior magnitude e importância, perpetrado pelo mais que esperto, espertíssimo, Arnaldo César Coelho na primeira partida final entre Palmeiras X Guarani quando da decisão do título brasileiro de 1978.  

Arnaldo, outro árbitro cujo DNA jamais combinou com o Palmeiras, expulsou Leão de forma arbitrária, proposital e injusta, em um lance morto, no exato  momento da reposição da bola para o ataque, após o atacante Careca ter ido de encontro ao nosso goleiro e simular ter sido agredido. 

Leão fez, apenas, um movimento com o antebraço para evitar a carga faltosa do centro-avante bugrino.  Além da expulsão de Leão, Arnaldo marcou pênalti contra o Palmeiras, convertido por Zenon.

Em vez de assinalar a falta de Careca, Arnaldo inverteu tudo e, com isso, precipitou a derrota do Palmeiras, porque o time, além de ter jogado a primeira decisão reduzido a dez jogadores desde o início do primeiro tempo, foi para a final com o goleiro reserva. Leão era um dos líderes daquele time do Palmeiras! Mas essas coisas a história (da mídia e dos jornalistas) não conta e faz questão de não contar!

Apresentaremos, aqui, o erro do Simon, realçado na TV, como de costume, timidamente, pelo santista Kléber Machado, que até Arnaldo César Coelho, notório inimigo palmeirense já há tantos anos e um dos árbitros que mais prejudicaram o time em toda a sua história, viu-se obrigado a reconhecer, tamanho foram o exagero do erro e o escândalo da anulação do gol.

Recordemos, pois, o lance, que tomou-nos o título Brasileiro de 2009, para que os torcedores mais jovens possam ter uma idéia e mensurar quanto o Palmeiras vem sendo prejudicado pelos árbitros há anos:

https://www.youtube.com/watch?v=euCgNtJvsZw

Você enxergou alguma irregularidade no gol de Obina? É óbvio que não!

E, no entanto, após o desabafo justo, corajoso e tempestivo do presidente Belluzzo, próprio de quem sentiu-se esbulhado, prejudicado, e (esportivamente) roubado, o nosso presidente foi processado e condenado na justiça comum a pagar uma indenização em razão das palavras pesadas que dirigiu, com ampla razão,  ao pior soprador de apitos do Rio Grande. 

É interessante e causa espécie, que os doutos juízes e desembargadores da justiça comum que condenaram Belluzzo, em momento algum cogitaram de analisar e aferir os danos eternos que o árbitro faltoso impôs e causou à instituição Palmeiras, antes de, precipidamente e implacavelmente, apenarem  apenarem, o então presidente palmeirense. 

Essa, infelizmente, é uma face hedionda e cruel de nossa justiça, para a qual uma ofensa pessoal, ainda que pertinente, é punida de forma muito mais draconiana do que outras, muito mais graves, como agressões físicas, estupros, roubos e desvios de dinheiro! Infelizmente, assim caminha o Brasil da "cumpanherada"!

Ou vocês querem que eu discorra sobre o STJD, autêntica propriedade de Sweiters, Shimidts e Aprobatos? 

Os clubes precisam se unir, demolir esse tribunal de brinquedo que, réu confesso, julga os jogadores pela cor das tranças e das camisas, dando preferência, via de regra à alvinegra, à rubronegra e às tricolores, carioca e paulista, contando, sempre, com o apoio e o beneplácito global. 

É preciso acabar com a farsa dos indiciamentos e com a farra dos julgamentos. As distorções e os flagrantes protecionismos já passaram do limite!

O julgamento de Petrus, atleta do protegido Cu-rintia da "cumpanherada" é o mais recente exemplo. Um fato gravíssimo (agressão flagrante e proposital ao árbitro) virou, em vinte e quatro horas, apenas, um indiciamento leve e  desimportante, um fato corriqueiro e comum, apesar da visível e constatável gravidade do fato. Um escândalo!

Pela simples declaração de que forçaria um terceiro cartão, o abominável "revólver" Shimidt indiciou e o tribunal, sumariamente,  julgou e condenou Valdívia a uma pena proporcionamente maior que a de Petrus! Outra vez, dois pesos e duas medidas!

Se tudo isso não basta para que acreditem no facciosismo do STJD, um outro fato salta aos olhos e mostra que, sim. 

Refiro-me ao não indiciamento do Cu-rintia por ter ocorrido irregularidade na inscrição de Petrus, o que evidencia, em último gráu, que o colendo, tem, sim, critérios diferentes para julgar os clubes e seus delitos. Alguém sabe me dizer se o Cu-rintia foi indiciado ou quando ocorrerá o julgamento?

Querem mais provas?  Mas, qual delas? A dos nove? Só se for a "dos nove auditores", que, entre todos, não existe um com coragem suficiente para apenar, exemplarmente, os delitos de Curintias, Flamengo, e dos dois tricolores, o de São Paulo e do Rio, ainda que sejam graves. HAHAHAHAHAHAHAHAHA! Seria cômico se não fosse tão trágico!

Por muito menos, mais muito menos mesmo do que o Cu-rintia, a Portuguesa foi inclementemente rebaixada à segunda divisão ao cometer um erro de muito menor monta, que veio a favorecer o Fluminense. É muita coincidência! 

Fossem sérios os julgamentos e o Cu-rintia teria Petrus suspenso e o clube perderia 21 pontos. Mas o tribunal, cada dia mais, evidencia que não tem peito ou moral para agir como manda a lei quando se trata de certos clubes!

Ontem, no Maracanã, novamente contra o Bambi carioca, o Palmeiras foi, outra vez, garfado, "rapelado", derrotado e demolido por outra arbitragem punga, a que prefiro chamar, apenas, de mal intencionada, para não repetir palavras mais fortes como proferia a nossa torcida no Maracanã, tipo indigna, canalha e ladra e ser processado como foi Belluzzo.

O suposto pênalti cometido por Renatinho, mais do que um erro crasso e clamoroso da arbitragem, foi um acinte, um desrespeito, uma afronta e um verdadeiro atentado à inteligência e aos valores cultuados pelos homens de bem que insistem em propugnar, quixotescamente, por um mundo mais justo e perfeito. 

Esse lance, irregularíssimo, indicado por um juiz de linha que, ou desconhece as regras ou as interpreta de acordo com os seus apetites, intenções e interesses,  decidiu o jogo e decretou a injustiça do placar!

Em quase cem minutos de bola rolando, o Fluminense, em momento algum, jogou mais ou melhor do que o Palmeiras, apesar de toda a ruindade do time de Dorival na etapa inicial.

O suposto impedimento de Henrique, logo no início do jogo, evidenciou,  bem cedo, quanto o trio de árbitros goiano, Elmo Alves Resende Cunha, Fabrício Vilarinho da Silva e Bruno Raphael Pires e os juízes de linha, cujos nomes não consegui descobrir, torciam por uma vitória do Flu. 

Ao marcar o imaginário pênalti de Renato, o árbitro atendeu à indicação equivocada e precipitada (mas, seria só isso?) de um dos árbitros de setor.
...
Dorival Júnior não pode ser crucificado pela derrota de ontem, mas deve ser criticado pela precipitada invencionice da escalação de Patrick Vieira em lugar de Leandro, que não era, nem de longe, a sua melhor alternativa. 

Vieira, além da lentidão, está desentrosado descoroçoado, sem autoconfiança, e, completamente, fora de forma.

Em contrapartida, pelo que Cristaldo havia rendido contra o Criciúma, esperava-se que o argentino entrasse de cara como titular. 

A decisão pela escalação do inexperiente Patrick, a julgar-se pelo que rendeu o Palmeiras no segundo tempo, com Cristaldo, evidenciou que Dorival Júnior tentando acertar, cometeu um desperdício que custou-lhe a derrota, ontem, no Maracanã.

O que nos trás um certo conforto é que Júnior não vacila e nem reluta em trocar qualquer peça em qualquer momento do jogo. 

A ousada entrada de Mendieta em lugar do improdutivo Welder, concomitante à entrada de Cristaldo e, depois, a substituição do artilheiro Henrique por Mouche (este, um Luan bem piorado) valeu pela ousadia e melhorou, bastante, o time.

Pena que Fábio seja o goleiro das bolas impossíveis que deixa passar as fáceis. Falhou no primeiro e no terceiro gols do Flu e tem de ser responsabilizado pela derrota. 

Especificamente no gol de Conca pode-se dizer que mais do que um frango, ele engoliu um avestruz. 

Apesar da personalidade forte, evidenciada pelo fato de encarar a mídia e as perguntas mais embaraçosas com naturalidade após cometer tantas falhas e tantos jogos seguidos, Fábio tem de ser emprestado a um clube de menor expressão para ser burilado, e, só depois, retornar ao Palmeiras. 

Vou considerar um erro grave de Dorival mantê-lo no time contra o Flamengo! Ele e Weldinho, nem no banco têm condições de ficar!

Senti falta, ontem, de Marcelo Oliveira, que poderia ter dado mais consistência ao time e proporcionar uma melhor saída de bola. 

Vitorino falhou feio no primeiro gol e Nathan, considerando-se a sua inexperiência e estreia  esteve bem. Victor Luís apoiou com qualidade e melhorou, ofensivamente, o seu rendimento. É um lateral que tem tudo para dar certo.

Renatinho foi o melhor no meio de campo, mas não gostei nada nem de Egurem nem de Patrick Vieira, embora considere que o garoto tenha um bom potencial e pode melhorar a partir do momento em que o time se entrosar. Mendieta foi o de sempre, nem carne, nem peixe!

No ataque, Henrique foi, apenas, um lutador. Diogo alternou bons e maus momentos, e, Cristaldo, mais uma vez, pela correria, pela mobilidade, pela colocação,  pela ocupação de espaços e pela frequente chegada, foi, indiscutivelmente, o melhor jogador do Palmeiras. 

Ele tem de, forçosamente, começar jogando contra o Fla pois, na atual conjuntura, o Palmeiras não dispõe de nenhum atacante melhor do que ele!

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NA TV

Luís Carlos Júnior, com talento suficiente para ser um dos melhores locutores do país, fez uma transmissão provinciana, pró Flu. 

Além disso, enganou o telespectador, narrando pouco e comentando muito, em consonância com a pior escola de relato deste país, cujos mestres são os modorrentos globais Cléber Machado e Galvão Bueno.

Júnior parecia acometido de "mal de alzheimer" pois dava uma informação, fazia um comentário, se esquecia e voltava a informar e comentar os mesmos assuntos. 

Repetiu-se uma, duas, três, cinco, dez, vinte vezes, sem se dar conta de que enchia o saco dos telespectadores.

Tudo isso sem que percebesse que deixava transparecer uma certa preferência pelo time carioca, repetindo a todo o instante que há cinco jogos o Flu não perdia para o Palmeiras. 

Mas ele não divulgou, sequer, uma única vez que fosse a estatística geral dos confrontos Palmeiras/Flu em que o Verdão leva nítida vantagem.

Acionou demais o "comentarista(?)", digo, o torcedor do Fluminense travestido de comentarista, o ex-jogador Edinho, que teve coragem de dizer na tv "que o goleiro Fábio do Palmeiras, no lance do primeiro gol, "escorregou-se.HAHAHAHAHAHAHAHA!

Edinho, simplesmente, confirmou, ontem, tudo o que tenho dito a respeito dos "ex-jogadores" exercendo a profissão de jornalista: " 

Todos eles, facciosos, (ainda não vi nenhuma exceção) mostram-se comprometidíssimos com os seus clubes de origem contra os quais, definitivamente, não proferem nenhuma crítica mais forte, ainda que necessária. 

Os culpados pela existência dessa praga, são os despreparados diretores de TV que os contratam, promovem e valorizam em detrimento daqueles que dão duro e que estudam, anos a fio, com o objetivo de se tornarem comentaristas esportivos. É muita sacanagem!

Faz tempo que é assim!

A análise de Edinho em relação ao lance do pseudo pênalti contra o Palmeiras foi facciosa e seus argumentos, ridículos, ao mencionar, várias vezes, que o jogador do Palmeiras que deu um carrinho em direção à bola tinha a intenção de cortar e que se cortou com o braço, foi pênalti. Uma aberração!

Ao ser inquirido se o toque de Rafinha, nas mesmas características, na área do Fluminense teria sido pênalti, ele afirmou, com a maior desfaçatez, que o zagueiro do Flu não tinha a intenção de cortar a jogada. Ele tinha, então, a intenção de que? De passar a bola para os jogadores do Palmeiras? Uma vergonha!

Sobre o empurrão de Marlon em Patrick Vieira, que, embora leve, desequilibrou o palmeirense, o que se podia esperar de um torcedor de microfone analisando um lance contra seu time de coração? É óbvio que ele desconversou, passou por cima e não voltou mais ao assunto.

Mas o fraquíssimo comentarista não pode e nem deve ser culpabilizado por estar no ar. 

Debite-se, tudo, na conta de certos colegas vassalos e medíocres, desprovidos de qualquer sentimento classista e que serão, em futuro próximo, as grandes vítimas do sistema perverso criado pela vaidade, autosuficiência e falta de visão daquele que foi o maior entre todos os narradores da história da TV brasileira, o inesquecível Luciano do Valle. 

Neste mundo material, ninguém é perfeito, mesmo! (AD)