SR ABEL: JÁ CHEGA DESSA CONVERSA ESFARRAPADA DE "POUPAR" JOGADORES NO PALMEIRAS !!!

Essa bobagem de o Palmeiras entrar em campo a cada jogo com uma formação diferente, sob a alegação de "estafa, cansaço muscular, cansaço mental ou coisa assim, não está com nada. 

Esse negócio de poupar jogadores,"foi mortal para que o Verdão deixasse a sua condição de vencedor absoluto  e se transformasse no time vulnerável em que transformou nos últimos dois anos só sentindo o cheiro dos torneios e campeonatos. 

Tudo por causa das invencionices de Abel, tida por muitos como "inovação" sempre achando que o time estava cansado e necessitava descansar atletas e se poupar. 

Ledo engano do português, e, como já disse tantas vezes, nunca concordei com isso.

Primeiro porque um time que não repete escalações, não se entrosa, não se ajusta, não ganha sentido de conjunto e, dificilmente, se acerta em campo.. 

Segundo porque gera expectativas de escalações e substituições que quebram estupidamente a hierarquia reinantes, as titularidades e só servem para criar desinteligências, animosidades e rivalidades no grupo de jogadores.

Terceiro porque faz com que o time, nessas ocasiões, atue sem as suas principais peças (só são poupados os jogadores mais importantes), posto que os melhores, via de regra, são justamente aqueles que são sacrificados. 

Respeito e reconheço -muitíssimo- trabalho de Abel, mas entendo que ele sempre atirou no próprio pé, na maioria das vezes em que veio com a tal história de poupar jogadores em decisões.

Isso me faz lembrar (...que saudade) do tempo em que Osvaldo Brandão passava meses a fio e campeonatos inteiros escalando o mesmo time em sucessivos jogos e  campeonatos, só substituindo os jogadores quando se machucavam e ficavam sem condições ou impedidos de atuar.

O Palmeiras daquela época (Brandão), tão vencedor quanto o Palmeiras de hoje, (Abel) se impunha e encarava a tudo e a todos, até ao Santos de Pelé, tendo no banco aquele que foi considerado o melhor reserva da história do futebol, o inesquecível Fedato que em um número interminável de vezes ajudou o Verdão virar o jogo. 

Lembro-me também a decisão de 1974 (eu estava lá) quando o lateral direito Eurico foi sacado do time no vestiário sem que ninguém, até hoje, me dissesse porquê sendo substituído por Jair Pereira e o Palmeiras de Osvaldo Brandão foi o Campeão, num tempo em que o Campeonato Paulista valia mais que o Brasileiro.

Essa bobagem (há trocentos anos é assim) de estafa, cansaço e sobrecargas física ou mental,  só serve mesmo para atrapalhar o time e tirar os jogadores daquela rotina centenária dos dois jogos por semana somados ao tempo de treino. 

A torcida precisa cair firme em cima de Abel, toda a vez em que ele vier a falar em fazer uso  desses recursos, que só favorecem mesmo os adversários. 

Os que têm de jogar e iniciar qualquer jogo, devem ser sempre os melhores...

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