Observatório Alviverde

07/08/2013

VERDÃO VIROU EM SÃO CAETANO, MAS FICOU CLARO QUE, SE VALDÍVIA SAIR, O PALMEIRAS TERÁ DIFICULDADES PARA VOLTAR À ELITE.

 

Não disse que o melhor técnico do Palmeiras continua sendo Valdívia?

Ontem, contra o São Caetano, mais uma vez, ficou provado.

Provado, comprovado, ratificado, verificado, testificado!

Sem o chileno o Palmeiras não passa de um time limitado e previsível!

Só alguns segmentos criticam Valdívia:

1) A crônica esportiva paulistana por seu cu-rintianismo, santismo e bambismo explícitos que, hoje, nem mais se precisa explicar de tão escancarado e escandaloso que é, com raríssimas exceções.

2) A rede globo,  a qual interessa a retificação do futebol brasileiro e sua sintese bipolar em dois clubes protagonistas que cheguem com frequencia aos títulos, alguns, poucos, intermediários que sazonal ou eventuamente possam disputar finais de campeonatos e o restante, clubes  de mera presença física na competição que troquem de divisão a cada ano.

3) A Mustafá, aliados dele e oposicionistas da politica interna palmeirense, gente, aliás, que se arvora em donatária do clube e não admite que o Palmeiras pague altos salários aos atletas, ainda que a grana seja para um cracaço da qualidade do chileno, que, com as saídas de Neymar e Paulinho para a Europa é, hoje, disparadamente, o mais técnico e melhor jogador em atividade no futebol brasileiro.

4) Aos líderes dos manchados, que sob a desculpa de “cobrar” atitudes do atleta, na realidade, forçam a sua saída em troca de benesses e favores para a atividade que os empolga muito mais do que o Palmeiras ou o próprio futebol, os desfiles de carnaval.

Tirante essa gente desqualificada, tão desqualificada e prepotente quanto a odiada instituição rede globo, arrolada ao processo de implosão, explosão que visa ao apequenamento e  à destruição do Palmeiras, qualquer cidadão brasileiro, do jardim de infância à senectude sabe da importância de o alviverde manter na equipe seu único e exclusivo jogador diferenciado e desequilibrante. 

No ano que marca a véspera de seu centenário, em simultaneidade com a edificação da melhor, mais moderna e mais valorizada arena do futebol brasileiro, o Palmeiras não pode render-se, ao dinheiro, à frouxidão, e à ganância de certos dirigentes ou de qualquer rede televisiva..

A manutenção do chileno, mais do que necessária,  é imperiosa,.se o Verdão, de fato, estiver objetivando disputar na qualidade de protagonista todos os campeonatos que disputar em 2014.

Hoje, com a devida vênia daqueles que pensam diferente, o Palmeiras é Prass, Henrique, Valdivia e mais oito.

Com boa vontade acrescentar-se-ia aos três Araújo (quer a torcida concorde ou não), Wesley e Charles, mas, repito, com muita boa vontade.

É óbvio que há mais alguns jogadores (poucos) promissores e outros que ainda carecem de tempo a fim de evidenciarem as respectivas qualidades.

Para que pudessemos ter um autêntico esquadrão, e disputar todos os títulos, a experiência me ensina que o Palmeiras teria de procurar mais três atletas de ponta, todos, no mínimo, do tamanho e da capacidade de Prass e Henrique.

Digo isto porquanto encontrar, descobrir ou redescobrir um atleta do talento e da capacidade de Valdívia eu não diria que seja impossível, mas, digo, sim, seria extremamente difícil, pois quem tem um jogador nessas condições e desse calibre, mais a pretensão de ganhar títulos, não solta, não vende, não cede, não troca, não ouve ofertas, não negocia…

Ora, se os outros clubes não admitem conversações acerca da negociação de seus maiores ídolos, porque o Palmeiras quer bancar o diferente?

Um atleta, do nível do Mago tem de ser mantido, ainda que com sacrifício, haja vista a sua importância no atual time do Palmeiras.

Se me pedissem para definir Valdívia, na atual conjuntura do Verdão eu usaria adjetivos, mas, apenas e tão somente, um substantivo oxítono que pressupõe qualitativos e qualidades: diferencial.

Valdívia é o diferencial do Palmeiras nos dois mais importantes significados do vocábulo

Um, é o de ser não ser igual, mas diferente dos outros jogadores, constituindo-se em um atleta singular, de reações técnicas diferentes, de uma forma diferente de atuar que o destaca perante os demais e o coloca em uma efetiva e indesmentível condição de craque, efetivo e desequilibrante.

O outro é o de ser semelhante àquela peça importante de um motor, o diferencial, um dispositivo mecânico cuja função é a de transferir e distribuir  o torque aos semi-eixos dos veículos, possibilitando assim, a cada eixo, uma gama de velocidade e rotações diferentes

É óbvio que estou colando essa definição de um site qualquer da Internet e se o faço é porque ilustra bem a função de Valdívia no time do Palmeiras.

Ontem jogamos sem o nosso diferencial e, em razão disto, o time esteve lento, devagar, quase parando e deixou o campo derrotado no primeiro tempo.

A ausência de Valdívia era por demais preocupante e, intimamente, receei perder o jogo, embora mantendo o moral e  o astral, afirmando ao meu irmão, que assistia ao jogo comigo, que não perderíamos e que a virada viria bem depressa, na volta para o segundo tempo.

De fato o Palmeiras virou o jogo, empatando logo aos dez minutos, através de Alan Kardec em gol de belíssima feitura que fez lembrar o ausente Valdivia, poupado visando ao jogo importantíssimo de sábado contra o Paraná Clube no Pacaembu.

Kardec recebeu uma bola pelo meio,e arrancou forte, em direção à área,  driblando todo mundo que aparecia à frente tentando obstá-lo e tocou , certeiramente, para a rede,  na saída de Rafael Santos, estabelecendo empate aos dez minutos: 1 x 1.

O Palmeiras, muito intenso e aplicado no jogo, embora sem render tanto, marcou o gol da virada quatro minutos após, aos14 minutos, depois, através de um córner batido para a área que Henrique transformou em gol, virando o placar para o Verdão.

Daí em diante o jogo murchou e teve pouca criatividade dos dois lados com o Palmeiras, como sempre e para não perder a tradição de time que toma sufoco ao final dos jogos, lutando para não levar o gol de empate.

Prass fez uma defesa milagrosa no finalzinho do jogo em um arremate fortíssimo e com muito efeito, de fora  da área e, pode-se dizer, garantiu o resultado e a gratificação.

O Palmeiras, ontem, foi um time, apenas regular, medianíssimo…

O melhor jogador do Verdão foi Prass, por algumas boas defesas, mas, principalmente, pela defesa que garantiu a vitória nos momentos finais do jogo.

Aliás, Praas não foi, apenas, o melhor do Palmeiras, mas no próprio jogo.

Então, vamos destacar, em ação, nosso genial goleiro, o melhor em campo, publicando-lhe a foto.

PRAAS, O CRAQUE DO JOGO

Fernando Praas foi o craque de São Caetano.1 x 2 Palmeiras, ontem no Anacleto Campanela.

Luiz Felipe foi aplicado taticamente, e fez o que Kleina mandou, preferindo, mais, guarnecer a ala na qualidade de marcador.

Vilson falhou no início do lance que redundou no gol do azulão e teve altos e baixos  no decorrer do jogo.

Juninho mesmo melhorando de rendimento em relação a apresentações anteriores, está bem longe de ser o lateral ideal pelo lado esquerdo..

Marcelo Oliveira, adaptado, parece-me melhor alternativa para o setor, pois, embora seja bem menos veloz, tem melhor técnica do que Juninho.

Ademais, marca melhor e não deixa o time tão vulnerável no flanco esquerdo da defesa, com a vantagem de ser muito mais efetivo no jogo aéreo.

Araújo e Wesley se esforçaram muito mas jogaram pouco. Araújo esteve melhor entre os dois, embora nenhum deles mereça mais do que uma nota entre 6 e 6,5 pela limitação mostrada em campo..

Mendieta necessita de mais tempo para adaptar-se. Mostrou boa visão de jogo, boa técnica e alguma precisão nos passes, embora tivesse errado vários deles e se revelasse um jogador extremamente lento.

Felipe Menezes participou pouco do jogo e, a exemplo de Mendieta também pareceu-me lento, embora portador de muito mais recursos técnicos do que o paraguaio. É um jogador que se conseguir se enturmar e se adaptar poderá ter um bom futuro no Palmeiras.

Ananias, surpreendentemente escalado, parece-me, ainda, um jogador desambientado, desajustado e divorciado do time, mas, pelo que já vi de seus jogos pela Portuguesa, é um atleta que tem tudo para render muito mais com a camisa palmeirense.

As incertezas do novo clube, falta de ambiente e a responsabilidade aumentada, parecem-me os fatores maiores que impedem Ananias de fazer com a camisa palmeirense, tudo o que fazia com a camisa da lusa do canindé;

Alan Kardec, pela pintura que representou seu gol “ à Valdívia”, gol esse que elevou o moral  e facilitou a reação e a vitória palmeirense, tem de ser considerado a personagem do jogo, com direito a foto e tudo mais.

A PERSONAGEM DO JOGO

ALAN KARDEC

ALAN KARDEC, DE IMPORTANTE, SÓ FEZ UM LINDO GOL.

MAS CONSTITUIU-SE NA PERSONAGEM DO JOGO SÃO CAETANO E PALMEIRAS PELO FATOR INSPIRADOR QUE REPRESENTOU PARA A VIRADA PALMEIRENSE!

QUE VENHA, AGORA, O PARANÁ!

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TELEVISÃO

O jogo do Palmeiras só veio pelo PFC.

A Rede Globo, o grande câncer da comunicação brasileira, só fez o jogo pelo Pay-Per-View porque quer faturar mais à custa da  torcida palmeirense, cujo potencial financeiro ela conhece, e muito bem.

Vai ser assim do início ao final do campeonato, mas, ainda assim, eu apelo à torcida para que não adquira o pacote de TV por assinatura.

Existem centenas de opções de transmissões dos jogos do Verdão na Internet e, ainda que você, assim como eu, não consiga ver tão bem o jogo, é importante dar o troco nos FDP(tas) que ajudaram a nos rebaixar.

Você também pode assistir ao jogo em bares, restaurantes e em casa de amigos palmeirenses. Por favor, faça isso e passe adiante.

Passe â frente esse apelo como uma reação da terceira maior torcida brasileira, a do Pameiras, à Globo “ a grande prostituta” que, para a nossa desdita e infelicidade, tomou conta do futebol brasileiro.

A maldita rede parece disposta a liquidar o Verdão, tirando-o do foco e desvalorizando-lhe os patrocínios.

Ontem, como o jogo era do Palmeiras, colocaram uma fraquíssima  equipe de locutores para narrar o jogo, talvez a pior que poderiam montar entre todos os contratados da emissora..

Como, repito, o jogo era do Palmeiras, trataram de colocar um narrador novo, certamente um principiante, cujo nome não anotei. Se alguém souber, por favor, publique!

Pelo que mostrou ontem o novo locutor parece-me inferior a todos os narradores fixos do canal.

De qualquer maneira, o jovem estreiante foi prudente e fez o certo, isto é, o que mandava a cartilha do estreante

Preferiu narrar a comentar, atendo-se, exclusivamente ao assunto que colocava a sua voz na tv, a bola em jogo..

Em razão disso, pôde esconder as suas indecisões, os seus erros (poucos), titubeios, e, quem sabe, até seus medos.

Assim, sua inibidíssima transmissão e o seu pequeno poder de improviso não se potencializaram e a transmissão esteve do tamanho do jogo, razoável e mediana.

Mas se o gajo não fosse prudente (isso revela inteligentcia) e se metesse a “aparício”, dando uma de Galvão de Kléber Machado e de outros chatos da tv que comentam muito (e mal), desrespeitam os comentaristas e não narram nada, a sua participação poderia ter sido pior do que o jogo.

Parabéns ao jovem que é inteligente e mostrou potencial para ser trabalhado a fim de que ele possa melhorar!

O comentarista foi o Luíz Ademar e a repórter Joana Assis, ambos muito aquém, do ponto de vista profissional, daquilo que alguém que se vê obrigado a pagar pay-per-view para assistir a um jogo do Palmeiras, poderia esperar de um canal que transmite ao jogo de seu clube.

Mas a Globo sempre agiu assim em se tratando de Palmeiras.

Abaixo a exclusividade e o monopólio Global.

Isto há de acabar! (AD)