Observatório Alviverde

25/08/2009

QUE VENHAM OS BAMBIS



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Poucas vezes enfrentamos os bambis com a tranquilidade desta vez. Além da ampla vantagem dos 4 pontos, vivenciamos um momento de paz absoluta em nosso reduto. Desta feita, nem as costumeiras ondas da imprensa tomaram o vulto que sempre tomam às vésperas de nossos jogos contra eles. Se o ambiente se mantiver assim como se encontra, calmo, plácido, sereno, eu não tenho dúvidas de que estaremos muito mais próximos da vitória do que os Bambis. De qualquer forma, eles têm de ser respeitados, sim, na medida em que, além do excelente elenco que têm, dispõem de formidável esquema extra-campo. Não nos esqueçamos nunca que, do nada eles podem gerar um factóide, alterando, completamente, as características e expectativas do jogo. E nisso, convenhamos, eles são mestres, respaldados por grande parte da mídia facciosa e clubista sempre a serviço dos interesses deles. O momento, no entanto, é de paz. Amém.
A guerra-fria Bambi ainda não começou e, parece, desta vez não será desencadeada. Entretanto isso me faz ficar ainda mais preocupado, atento ao panorama dos bastidores do clássico. Em tempos de incongruente e inexplicável calmaria antes de um choque-rei tão importante, eu já começo a me preocupar com a arbitragem. Que o Palmeiras ponha as barbas de molho e que a diretoria já lance uma preventiva suspeição sobre o apito. Essa impertinente fleugma bambi em face do jogo, com suposto desinteresse me faz refletir sobre que artimanhas estariam urdindo os ladinos dirigentes tricolores. Lembremo-nos sempre de que eles são capazes de tudo, sobretudo quando se mimetizam ao ambiente do jogo, em quietude fora do comum, como se fosse o silêncio que antecede a violência das procelas. Logo num jogo como o de domingo em que além de tudo o que está em jogo, joga-se um jogo à parte entre a vaidade de Juvenal e seus áulicos contra o mais trabalhador entre os técnicos de futebol deste país, Muricy Ramalho, por eles injustamente despedido do SPFW.

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