Observatório Alviverde

20/01/2012

EU JÁ DISSE TANTAS VEZES E VOU REPETIR: PRECISAMOS DE UM REZADOR! É SÉRIO!

 

Parafraseando Nelson Rodrigues, mando um recado direto aos “idiotas da objetividade”, isto é, os indivíduos que se autoproclamam racionais.

Racionais ou, melhor, pretenciosos não são outros senão aqueles que imaginam que o universo se circunscreva, exclusivamente, ao sensível, ao tangível e ao mensurável.

Quem tenha olhos para ler e sensibilidade para compreender, leia e compreenda o que eu quero mostrar…

Ontem, outra vez, ficou patente que existe um problema espiritual grave, crônico, seriíssimo envolvendo o Palmeiras, que, se não for solucionado rapidamente, vai continuar levando o time à derrota e à humilhação, condenando-o sempre a morrer na praia no momento das decisões.

Vejam que, outra vez, com um time melhor, mais bem armado, mais bem montado e com individualidades muito superiores, o Palmeiras sucumbiu diante do Atlético Pr e perdeu a classificação para as semifinais da Copa São Paulo de Juniores.

Àqueles que não concordam com a minha linha de pensamento e com as minhas palavras eu respondo que só não concordam porque desconhecem o assunto.

A resposta que darão ao meu instigante desafio será a de dizer que o time perdeu do Atlético PR em decorrência de uma expulsão e de duas infantilidades de seus zagueiros

O raciocínio da resposta, porém, é elementar e simplista demais para o meu gosto.

Se mal pergunto, por que é que na hora do jogo decisivo desabou uma tempestade sobre Araraquara tornando o campo extremamente pesado? É sabido que o campo pesado só favorece os times de menor categoria!

Por que os nossos zagueiros e o nosso excelente goleiro que foram tão bem nos jogos anteriores atuaram tão mal na partida decisiva?

Há quanto tempo vem ocorrendo e se repetindo esses problemas, justamente, coincidentemente, quando partimos para decidir classificação ou título em qualquer competição?

Por que os meninos falharam tão grotescamente apenas nos momentos cruciais do jogo que decidiu a vida palmeirense na copinha?

Nçao foram eles, os meninos, aqueles mesmos que atuaram tão bem e com tanta personalidade nos jogos classificatórios?

Como é que pode acontecer tanta coisa negativa, tantas vezes, todos os anos, em quase todas as competições, sobretudo em momentos de definição?

Por que quando se alerta para o fato, as pessoas se revoltam e apresentam justificativas sob um aspecto meramente material?

Aqueles que conhecem um pouco de ocultismo e observam a vida também sob um prisma transcedental, sabem que tudo o que vem ocorrendo no Palmeiras é coincidência demais para que seja, apenas, coincidência.

Repito o que já disse tantas vezes, nossa melhor fase ocorreu nas décadas de 60 e 70, quando tivemos um rezador ao nosso lado, Mestre Rafael.

Na época da Parmalat Robério de Ogum rezava pelo Palmeiras. Quem, se esquece do episódio das meias brancas na decisão com os gambás?

O último título que conseguimos, o Paulistão, com Wanderley Luxemburgo, também pode ser colocado como exemplo, já que nenhum técnico trabalha tanto com a espiritualidade quanto Luxa.

De minha parte aconselho o Palmeiras a ter um rezador. Digo ter, não digo contratar, porque um rezador não se contrata, não se lhe paga um reles níquel. Quem mistura dinheiro com espiritualidade estará fazendo magia-negra.

Tampouco se pode ou se deve ter um rezador para pedir para ganhar, mas, apenas e tão somente  para pedir para que haja paz no clube, que haja harmonia no grupo, que os jogadores não se contundam…

O que um rezador pode e deve fazer no time é interceder, no mundo espiritual, para que os trabalhos (projeções mentais negativas) dos adversários não nos atinjam, e para que tenhamos sucesso em campo na medida e proporção exatas de nosso trabalho, de nosso esforço e de nosso merecimento!  

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