Observatório Alviverde

27/03/2018

O PALMEIRAS TEM DE VENCER, NEM QUE SEJA POR 0 X 0 !!!


Fim do primeiro tempo e o Palmeiras, como de hábito, mostrou novamente que não sabe jogar decisões.

Não, não estou falando que o Santos tenha jogado melhor que o Palmeiras.

O Palmeiras foi melhor em campo em noventa por cento (ou mais) do primeiro tempo, mas não soube explorar a vantagem tática que detinha e acabou derrotado neste primeiro tempo.

Um time que começa um jogo decisivo ganhando por 1 x 0 tinha (conforme dissemos antes) de esperar o adversário e não o contrário.

Considerando-se que a maior dos gols no futebol de hoje ocorre em contra-ataques, o Palmeiras não poderia, definitivamente, passar para o Santos essa vantagem.

Quando o Palmeiras enfrenta o Curica (muito menos time individualmente do que o Verdão) comete o mesmo pecado.

Parte pra cima e proporciona ao adversário a condição de contra-atacar.

Aconteceu de novo. Só por isto o Palmeiras perde!

Agora, se não quiser correr o risco de ir para os pênaltis, quem tem de correr atrás é o Palmeiras, situação criada pelo placar desfavorável 1 x 2 até agora.

Entra ano vai ano e é sempre igual!

De qualquer forma o Palmeiras foi muito melhor que o Santos no primeiro tempo!

SEGUNDO TEMPO 

Palmeiras dominou, mandou no jogo mesmo com a desvantagem no marcador mas não conseguiu a igualdade que daria ao Verdão a vaga sem a necessidade dos penais. 

Meu resumo do jogo:

Palmeiras abdicou de jogar na espera e preferiu propor o jogo, tática que não funcionou a contento e em meu entendimento não funcionaria mesmo.


Sorte, a de Róger Machado, que o Santos tenha jogado exclusivamente no contra-ataque e não tenha forçado ofensivamente.

O Palmeiras esteve titubeante na defesa, esforçado no meio de campo e fraco no ataque, embora, repito, tenha dominado o jogo em mais de 90%.

DADOS TÉCNICOS

Local: Pacaembu, em São Paulo (SP)
 
Árbitro: 
Marcelo Aparecido de Souza - Não interferiu no resultado, mas no varejo, ajudou o Santos. NOTA 6
Assistentes: Herman Brumel Vani e Miguel Cataneo Ribeiro da Costa. NOTA 7
Público pagante: 34.743
 
Renda: R$ 1.327.610,00
Cartões amarelos: Felipe Melo e Willian (PALMEIRAS); 
David Braz, Lucas Veríssimo, Alison e Eduardo Sasha (SANTOS)

GOLS:   
Eduardo Sasha, aos 13 para o Santos, Bruno Henrique para o Palmeiras e Rodrigo, para o Santos aos 39 minutos do primeiro tempo

PÊNALTIS
PALMEIRAS:
 Dudu, Tchê Tchê, Victor Luis, Moisés, Guerra  (todos acertaram)
SANTOS: Gabigol e Jean Mota (certos) Diogo Vitor e Artur Gomes (errados)

ESCALAÇÕES:
SANTOS: Vanderlei, Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, David Braz e Dodô; Alison; Eduardo Sasha (Diogo Vitor), Renato (Leandro Donizete), Arthur Gomes e Rodrygo (Jean Mota); Gabigol
Técnico: Jair Ventura


Tchê    -  Não substituiu Marcos Rocha à altura. Razoável. Muito bem no pênalti. NOTA 7

Antonio Carlos - Não reeditou suas grandes atuações. Falhou no 1º gol, mas jogou com raça. NOTA 6

Thiago Martins - Jogou o de sempre, com raça e determinação e algumas falhas. NOTA 6,5.

Vitor Luiz - Altos e baixos. Primeiro gol surgiu de seu lado. NOTA 6,5.

Bruno Henrique - Fez o 1º gol e lutou muito até se cansar. NOTA 6,5.

(Moisés) - Fora de forma, muito longe do Moisés da temporada retrasada.  Foi apenas esforçado e cumpridor de seu papel de liderança em campo. NOTA 5

Lucas Lima - Parece que meu irmão tem razão quando diz que ele some em jogos importantes. Foi substituído muito tarde por Guerra.  Precisa melhorar. NOTA 5,5.

Dudu - Muita raça, empenho e espírito de luta com pouca técnica. NOTA 6.

William - Também um lutador sem passar disso. Não jogou o que sabe e pode. NOTA 5,5.

Deyverson - Completamente fora de forma e de ritmo de jogo. Só lutou. NOTA 5,5.

(Guerra) - Fez muito pouco em campo. Valeu pela cobrança do pênalti que decidiu. NOTA 6.

A PERSONAGEM DO JOGO
 Jailson - Personagem do jogo, salvou o time, embora apenas razoável no tempo normal. NOTA 8.

O CRAQUE DO JOGO
Felipe Melo - Disparadamente o melhor palmeirense em campo. NOTA 8 

RÓGER MACHADO - Foi envolvido e superado por Jair Ventura no duelo tático do jogo. Nos pênaltis, ( o que é muito mais importante) Róger o superou. NOTA 6.

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