Observatório Alviverde

19/02/2016

EM PONTO DE FUSÃO DE FERRO, PALMEIRAS RECEBE O SANTOS NO PALESTRA COM RAPHAEL KLAUSS NO APITO!



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 Raphael Klauss apita Palmeiras x Santos


Que venha, amanhã, sábado, o jovem time do Santos, muito técnico, bom de bola, preparo físico privilegiado e, enfim, uma  equipe que exige cuidados especiais, para outro tira-teima com o Verdão, às 17 H no Allianz Parque, em jogo válido pelo Paulistão. 

Que venha quente, quente e muito quente porque o Palmeiras ferve, dentro e fora de campo.

Mas como esperar o contrário, isto é, um Palmeiras frio ou morno, se a incandescência sempre foi a sua marca registrada? Se não for assim não é o Palmeiras, é outro time!

O Palmeiras (quem não nota?) está em ponto de fusão de ferro, para além dos 1.500 graus centígrados...

Chegou a esse ponto não apenas em face dos maus resultados deste ano, mas também pela timidez e tibiez de um  treinador que, por mais que tente e insista, não consegue acertar o time. 

Marcelo, porém, está tendo outra chance e parece querer agarrá-la haja vista a sua decisão em mudar e, enfim deixar de ser, como se diz por aqui, "um mineiro teimoso e fincado"!

Há, porém, um outro elemento importante a ser colocado, o inchaço desmedido de um elenco cada dia mais conturbado.

O curioso é que, mesmo sendo o maior do Brasil, o diretor que o montou foi impotente, incompetente e sem visão para contratar um armador de respeito desde que, por excesso de estrelismo e amor-próprio abriu mão de Valdívia, não obstante tenha pecado, também, por tantos outros fatores intra e extracampo!

O que eu acho interessante a propósito dessa mixórdia é que se fala tudo, que se aponta tudo, que se denuncia tudo, que se critica tudo, menos os erros do corretor, digo, do diretor de futebol remunerado do Palmeiras.

Quando este blog e outros espaços internéticos ao menos ensaiam apontar os múltiplos erros de Mattos ou abordam a sua inexperiência para dirigir a contento o futebol de um clube do estofo do Palmeiras, há resistências, reclamações e até protestos de muito torcedores que comentam neste espaço.

Eles imaginam, talvez, que Mattos, por contratar tantos jogadores, seja uma sumidade na matéria tanto e quanto talvez pensam que se ele deixar o Palmeiras o clube deixará de contratar de se reforçar. Com dinheiro na mão e autorização, até eu e você, meu irmão!

Aos que dizem que sem Mattos o Palmeiras contrataria menos, com esses eu concordo mas não posso deixar de perguntar: por que e para que o Palmeiras contratou novamente tanta gente quando o correto e mais profissional seria retocar o time campeão da Copa do Brasil em todos os seus pontos fracos e na medida do possível promover a base? 

Teria sido com o objetivo de jogar dinheiro fora e, cada vez mais, arruinar o ambiente? Mas não é, exatamente, o que está acontecendo?  Em relação ao elenco não lhe parece muito solista para pouco ritmista? Ou, mais popularmente, muito cacique e pouco índio?

Aos que supõem que este blog  faz oposição a Nobre e que esteja em campanha constante contra Mattos,  e que exige a saída imediata de Marcelo Oliveira ou de quem quer que seja, folgo em informá-los que, não!

Isto, porém, não nos retira o direito ou, ainda melhor, o dever de fiscalizar e cobrar o que tem sido feito de errado no futebol profissional do Verdão! 

Em relação a Nobre estupendo administrador e presidente, malgrado os erros naturais decorrentes de sua pouca vivência na matéria, apenas censuro as suas leniência, conivência e convivência com os tantos erros de cálculo e de estabelecimento de prioridades nas contratações do futebol profissional.

A começar pelo exagerado número de jogadores, inadmissível, que o Palmeiras tem sob contrato, muitos dos quais, a exemplo do ano passado, receberão salários mas sequer entrarão em campo ou serão utilizados. Sobretudo em função do conservadorismo exagerado de MO.

Em um plantel desequilibrado com muitos jogadores para certas posições,  muito poucos para outras e sem um único meia-armador, peça chave para a formação de  qualquer grande time de futebol, como elogiar Mattos?

No que respeita, ainda, ao diretor remunerado, ele precisa ser contido pelo presidente em seu ímpeto contratante juvenil, até porque (se ele também não sabe que fique sabendo), elencos exageradamente numerosos além de estéreis são inadministráveis, tanto e quanto inibem o crescimento e a presença dos garotos da base. 

Mateus Sales, por exemplo, já está caminhando a passos largos para o ostracismo em face da presença de jogadores que, mais do que ele, só tem mesmo a idade e a fama. 

Gabriel Jesus teve de sair do banco no último jogo a fim de mostrar seu talento, embora exista a dúvida se, contra o Santos, ele será titular. Eu que, a princípio, apoiei Eric, tenho que admitir que a hora e vez, agora, são de Jesus que fez por merecer em sua última atuação contra o River uruguaio. 

Vou mais além e lhes digo que Lucas pode ser muito experiente, bom caráter e da plena confiança de Marcelo, mas João Pedro, com um bom esquema de cobertura é muito melhor, tanto e quanto seria melhor se  Zé Roberto, o Danilo do Palmeiras, fosse para o banco e só entrasse no time sob certas circunstâncias, sendo substituído por Vitor Luís.

Há que se reconhecer que na composição do elenco deste ano, além dos supra-citados, o Palmeiras tem  no elenco muitos jogadores da base como Thiago Martins, Taylor, Rodrigo e até Nathan, que, por um triz não deixou o Allianz Parque e só ficou em face de o Palmeiras ter optado por não registrar Leandro Almeida o xodó do treinador até cair em desgraça. A mão que afaga é a mesma que apedreja (AA).

Quero afirmar novamente e deixar claro que este blog não está em campanha contra o diretor de futebol remunerado do Verdão nem conclamando a Nobre a demiti-lo, até porque aqui, neste espaço, manifestamos, na virada do ano, a nossa opinião segundo a qual, mais experiente e conhecedor das nuances desse intrincado e controvertido clube ele iria acertar. 

Em relação a Marcelo Oliveira ele continua na marca do pênalti em relação a sua permanência no Verdão e se um empate contra o Santos tem o poder de mantê-lo no cargo, só uma vitória convincente terá o poder de reabilitá-lo junto à torcida, e, ainda assim, apenas em parte. 

Sua flexibilidade (imposta pelas circunstâncias no jogo contra o River) em relação ao sistema de jogo, tanto e quanto o apoiamento público de alguns jogadores importantes (Prass é um deles), podem salvá-lo de uma degola iminente. 

Mas, além da vitória no clássico ele terá de vencer a difícil sequência de dois jogos do Paulistão, contra o XV em Piracicaba, quinta-feira dia 25 de fevereiro e contra a Ferroviária no Allianz, domingo 28 de fevereiro. 

Dia 03 de março, quinta-feira, ocorrerá o jogo que certamente definirá a vida de Marcelo no Verdão. O Palmeiras receberá o perigoso Rosário Central da Argentina em sua Arena, em outro jogo de suma importância e decisivo para as vidas de Marcelo e do Palmeiras.

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 TRIO DE ARBITRAGEM PARA PALMEIRAS X SANTOS

Arbitro: Raphael Claus
Arbitro Assist 1: Emerson Augusto de Carvalho
Arbitro Assist 2: Bruno Salgado Rizo
Quarto Arbitro: Luiz Vanderlei Martinucho