Observatório Alviverde

19/02/2011

JÁ SE PODE VISLUMBRAR UM NOVO PALMEIRAS E, O MAIS IMPORTANTE, UM PALMEIRAS NOVO!

 

Vocês não têm idéia da alegria e do contentamento que envolvem a minha alma palestrina neste momento em que uma ampla calmaria abranda suavemente o ambiente no Palmeiras.

Não, não estou me referindo ao imediatismo dos resultados em campo, maravilhosos, mas ainda insuficientes para satisfazer as nossas paisões e as nossas necessidades.

Meus amigos, eu estou, neste momento, falando de mudanças de atitude e, principalmente, de mentalidade.

Quem rebuscar a história deste OAV, devidamente registrada nos arquivos dos posts e dos comentários, poderá constatar que tudo o que eu  apontei como necessário para que o Palmeiras retomasse o seu caminho de vitórias, está acontecendo.

A começar pelo futebol de resultados, substitundo o velho vício do jogo bonito e vistoso que nunca nos levou a lugar algum.

A passar pela organização de uma comissão técnica de respeito e autoridade, com plenos poderes para ditar as regras disciplinares a todo o elenco, indistintamente, tratando, isonomicamente, craques e jogadores comuns.

A continuar pela formação de um time de força, marcantemente operário, sem preocupações com protagonismos ou estrelismos, mas sempre com o espírito de vencedor.

A volta do bom e barato que marcou época na vida do Palmeiras entre os anos 60(s) e 70(s), quando o Palmeiras, com o velho Tirone, pai do atual presidente, trazia para o clube a fina flor das revelações das equipes do interior.

O Palmeiras, naquela época, também investia em craques consagrados, mas, basicamente, buscava jovens jogadores e fazia uma mesclagem  que trazia grandes frutos dentro de campo.

Nossa primeira academia foi montada com a importação de alguns craques que custaram um bocado de dinheiro como Julinho, Vavá, Djalma Santos, Djalma Dias, Germano, Servílio, o peruano Gallardo e outros.

Em compensação o bom e barato nos deu o maior jogador palmeirense dos tempos modernos, Ademir da Guia, que veio quase de graça do Bangu

Valdir, Chinesinho e Enio Andrade todos do futebol gaúcho não custaram muito, o mesmo acontecendo com os pernambucanos Zequinha, Aldemar e, mais tarde, Gildo e Rinaldo;

O bom e barato que abriu caminho para a formação da primeira academia surgiu com Paulinho, Urias, Tati, Américo, Nardo, e o fabuloso Romeiro, o melhor batedor de faltas das décadas de 50 e 60.

Tudo o que escrevo neste instante estou tirando de minha memória, mas quem se dispuser a pesquisar vai verificar que do bom e barato tiramos jogadores espetaculares entre os quais eu ressalto Dudu, o grande líder de nossa segunda academia e Luiz Pereira, o maior zagueiro brasileiro de sia época..

Aliás, a segunda só tinha jogador do interior: Leão (Comercial de Rib.Preto) Eurico (juvenil do Bota de Ribeirão Preto, Baldochi (do Batatais) Nelson (América de Rio Preto, Zéca (um pouco mais caro do Rio Grande do Sul). Dudu (Ferroviária) Ferrari (Jundiaí) Edu e Leivinha (preço médio, vieram da Portuguesa, César Lemos o Maluco (juvenil do Flamengo) Pio e Ney “baraticíssimos” da Ferroviária.

Por que não falarmos de nossa base e da peneirada péla grande São Paulo, nas quais colhemos Alfredo Mostarda, Toninho Vanusa, De Rosis e o melhor banco de todos os tempos, o inesquecível Fedato.

Meus amigos, eu fico satisfeitíssimo com o que vem ocorrendo hoje no Palmeiras. Pra mim é como o reencontro de um passado vitorioso em um novo caminho pelo qual estamos trilhando sob nova direção.

Outro dia o Mestre dos Magos postou um belíssimo elogio ao novo presidente e sua diretoria.

Eu não só faço coro com o Mestre, como, também, estendo os encômios a Felipão.

Só um profissional de sua têmpera para compreender a situação atual do clube, ajudando a diretoria a equacionar tantos problemas, sobretudo os de caixa baixo e folha de pagmentos hipertrofiada.

Só mesmo Felipão para peitar o sistema vigente no Palmeiras e enfrentar uma torcida cega e raivosa que parece não querer entender que somente a base e o bom e barato, com uma ou outra contratação estratégica mais cara são capazes de solucionar os problemas e habilitar o grupo aos títulos.

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